quinta-feira, 18 de abril de 2024

Spinoza - multidão, Schelling, Heidegger

 

José Paulo 

 

Spinoza fala da tela gramatical do campo simbólico da política a partir do intelectual como fantasia ou objeto externo da história do Ocidente. Há uma autonomia absoluta do campo político em relação ao filósofo-rei? Este não parece ser capaz de governar a <comunidade pública> (Spinoza: 918) em suas diferentes formas de governo.

O filosofo-rei é ersatz de intelectual hegemônico da juventude de Gramsci. Este marxista ocidental abandonou o intelectual hegemônico pelo hegemonikon do estoicismo, pois, este fenômeno articula razão linguística e tela gramatical e o outro é o efeito da razão do logos ocidental.

Na formação do bloco histórico no campo simbólico, o hegemonikón ou eu político advém da tela gramatical narrativa e contempla as coisas [fato e artefato] e os agentes, atores e personagens inclusive da superfície profunda do teatro político:

D’aprés lesquels même les souveraines Puissances devraient administrer les affaires publiques dans le plein respect des príncipes sacrés de moralité, auxquels les particuliers sont dans l’obligation d’obéir. Néanmoins, lorsque ces personnages formé par la pratique s’avisent d’écrire sur un sujet politique, ils le traitent indubitablement beaucoup mieux que les philosophes, puisqu’ils n’enseignent rien qui ne soit applicable”. (Spinoza: 919).    

A relação entre afecções e afetos do campo político do indivíduo ou tela gramatical psíquica e campo simbólico da política é considerado como algo normal na história humana:

‘En d’autres termes, les sentiments par exemple d’amour, de haine, de colère, d’envie, de glorification personnelle [gloria], de joie et peine par sympathie [misericórdia], enfin tout les mouviments de sensibilité n’ont pas été, ici, considéré comme des défauts de la nature humaine. Ils en sont des manifestations caractéristiques, tout comme la chaleur, le Froid, le mauvais temps, la foudre etc., sont des manifestation de la nature de l’atmosphère. Or, si désagréables que soient parfois les évenément physiques, ils n’en sont pas parfois les événement physiques, ils n’en sont pas moins nécessaires et n’en ont pas moins leurs causes rigoureuses, à partir desquelles nous essayons de les comprendre. Mais à les étudier tels qu’ils sont, l’esprit trouve autant de satisfaction, qu’à connaitre ceux dont les sens humains sont agréablement impressionnés”. (Spinoza: 920).

Na tela gramatical da política, a natureza humana não existe como defeitos ou vícios, ou, então, doença. A sensibilidade do homem no campo simbólico político é parte da atmosfera e, assim, o desagradável aparece como acontecimento singular da prática política, ele é do reino do necessário como agente de mudança da natureza da estrutura da forma de governo. A ciência política literária de Spinoza se move pelo princípio do prazer de conhecer ao lidar com fenômenos [que vão da realidade psíquica à realidade política], fenômenos que são da esfera do phatos e não da ética.      

Na democracia representativa, a multidão em insurreição aparece como um fato desagradável, como doença para a política do dominante e sua ciência política. Ela quebra o funcionamento natural da forma de governo. Na ciência política literária, a multidão é o sintoma social da crise política da forma de governo representativo. Assim, é necessário e natural que a democracia imponha certos limites ao agir da multidão pelo aparelho de exceção de Estado/legislação penal? Agindo assim, a classe política trata a multidão como uma <questão de polícia>, como um problema agônico da estrutura de dominação. A classe política não vê a multidão como expressão de afecções e afetos traduzidos da realidade psíquica para a política na rua. Não olha para a multidão como um problema estético/político, isto é, como um fato das relações políticas de articulação de hegemonia. Ora, a multidão pode aparecer como um agente/motor da necessidade de aprofundamento da democratização da forma governo liberal política, por exemplo.   

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A ciência política literária moderno/barroca não tem uma concepção política de vida na qual a multidão aparece como realidade heteróclita, como um dos fenômenos monstruosos da revolução. Spinoza não vê a natureza humana do campo político como um fenômeno da superfície profunda da meia-noite irrevogável, como multidão negra niilista:

“Tout le monde connaît le premier principe de Spinoza: une seule ubstance pour touts les attributs. Mais le trosième, quatrième ou cinquième principe, on le connaît aussi: une seule Nature pour tous les corps, une seule Nature pour tous les individus, une Nature qui est elle même un individu variant d’une infinité de façons”. (Deleuze: 164).

Afinal, o que é a Natureza humana?

A vejo como tela gramatical universal de todas as civilizações e o recurso evolutivo que criou e recriou outras regiões no cérebro para além da região do homem das cavernas. A natureza da tela gramatical do campo político é barroca, ela é uma superfície profunda que vem à luz na consciência histórica da multidão em processo revolucionário. A Tela é  um campo de afetos e de afecções. É logos ou razão linguística?

“Dans les vingt premières propositions du de Libertate  sont exposées les conditions d’une maîtrise de l’affectivité, permettant à l’âme de se libérer en se dominant, en exerçant un certain contrôle sur elle-même. Ce qui caractérise cette démarche, c’est son caractère progressif: suivant une formule particulièrement intéressante qui apparaît dans l’énoncé de la proposition 7, elle suppose <qu’il soit tenu compte du temps> [si ratio temporis habeatur]; ceci signifie que la procédure de libération s’installe au départ dans l’ordre de la durée qui définit, comme nous l’avons déjà indiqué, <l’existence presente>, c’est-à-dire, l’existence vécue au présent, suivant donc la règle imposée par le temps”. (Macherey: 49).

Como traduzir esse <jogos de linguagem> da filosofia política para os <jogos de gramática> da ciência política literária moderno/barroca?

A multidão tem sua gramática imposta pelo tempo da tela gramatical do campo político/estético da atualidade, onde ela adquire existência como agente de transformação da natureza da estrutura do campo político:

“o Uno da multidão não é por isso o Uno do povo. A multidão não converge numa vontade geral, por um motivo muito simples: porque já dispõe de um general intellect. O intelecto público que no pós-fordismo aparece como mero recurso produtivo, pode constituir um diferente ‘princípio constituinte’, pode buscar uma esfera pública não-estatal”. (Virno: 26).

O tempo é associado à cultura política da multidão que pode ser moderno ou pós-moderno:

“O tempo é aquele da cultura política moderna e pós-moderna. Tempo moderno e pós-moderno. A gramática é aquela do tempo como organização, regulação e/ou emancipação dos povos no espaço da cultura política de uma sociedade determinada”. (Bandeira da Silveira. 2022: cap. 3, parte 2).

A multidão pós-moderna é da tela gramatical pós-moderna que a rege pela lógica do simulacro de simulação. (Baudrillard: 177). A guerra civil pós-moderna é aquela da multidão pós-moderna que crê que seus atos são simulações de atos reais e por isso fora do alcance do aparelho de Estado/legislação penal. Um exemplo. No 08 de janeiro de 2023, uma multidão bolsonarista destruiu os prédios dos três poderes em Brasília. A Polícia Militar de Brasília se dividiu entre conter a multidão e, simultaneamente, conduzir a multidão ´para o local de destruição. A multidão não viveu seu ato como real e sim como princípio de prazer na esfera pública do simulacro de simulação. A reação do STF foi aplicar penas severas que a multidão recebeu como injustiça, ela recebeu o princípio de realidade da lei como algo sem sentido, no entanto, acabou para ela sendo vivido como a lei mais real que o próprio real vivido.

A ciência política literária de Spinoza é moderno/barroca. Ela não admite a realidade do simulacro da ciência política literária do Sócrates de Platão. Spinoza é um sujeito de conhecimento, como um efeito da cultura política estética espanhola de Lope de Veja ou Francisco de Quevedo. (Negri: 140). O moderno parece ser uma ponte com o futuro do iluminismo. Kant fez a filosofia da conciliação barroca do iluminismo com a cultura política estética barroca. (Rawls:122).

A propósito. a multidão da nova modernidade não será aquela de um Príncipe negro, como é a multidão pós-moderna voltada para a prática de crime na guerra civil brutalista, inclinada ao grau zero da política:

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“No ‘O Principe', Agátocles Siciliano é o exemplo de um condottiere de sucesso, pois se tornou rei de Siracusa. Ele vinha de origem abjeta e sempre teve uma vida criminosa em sua cidade; ele criou a identidade entre crime política; ele instala um campo político cesarista brutalista italiano como grau zero da política. (Bandeira da Silveira: 2024: cap. 2, parte 2).

A multidão pós-moderna é uma multidão heideggeriana voluntarista, expressão da filosofia do sujeito fenomenológico. (Lukács: 401). A multidão pós-moderna crê em uma liberdade de ação criminosa pilotada por uma fantasia virtual que não é um fato de sentido?

“Com qual sentido apreendemos o fato da liberdade se nós não a vemos, não a ouvimos, não a tocamos não a cheiramos e sentimos o gosto? (Heidegger: 19).

A liberdade não é um fenômeno sensível ou uma questão de gosto. Ela não é um fato estético da tela gramatical do campo simbólico da política. A filosofia do sujeito põe e repõe a liberdade como um ato que só depende da vontade do indivíduo na prática política. assim, ela é a multidão como grau zero da gramática, ela não cria uma esfera pública na rua, ao contrário, ela faz da rua uma esfera privada da política pós-moderna. Lukács fez o retrato do campo das ideologias alemãs do século XIX. Ele diz que Schelling fez a ideologia da restauração como conciliação entre a burguesia e o feudalismo absolutista do Príncipe Federico Guilhermo IV. Schelling fala da multidão que desintegra o Estado prussiano, logo, multidão como um fenômeno criminoso. A multidão não é um agente da transformação da forma de governo. (Lukács: 146). O nosso autor funda o campo ideológico da direita reacionária alemã como conciliação barroca do passado com o presente. (Lukács: 147). O pensamento político de Schelling nos envia para a contrarrevolução alemã permanente? A liberdade da vontade seria a liberdade da conciliação barroca entre o passado e o presente em uma atualidade ideológica reacionária? A multidão como um agente político da ordem ideológica reacionária? O grau zero da revolução alemã moderna?

“A doença propicia aqui, a comparação mais adequada, pois, enquanto desordem instalada na natureza pelo uso equivocado da liberdade, é a verdadeira réplica do mal e do pecado. A doença universal nunca ocorre sem que irrompam as forças veladas do fundamento: ela surge quando o princípio de ira que deveria vigorar como o elo mais profundo entre as forças no silêncio das profundezas se torna ato ou quando o arqueu provocado abandona sua moradia silenciosa no centro para invadir a periferia”. (Schelling: 46).

Schelling não fala de uma multidão moderna como agente de transformação da natureza da estrutura do campo político europeu, como o acontecimento da revolução francesa. Ele fala de uma multidão na superfície profunda da meia-noite da tela gramatical pós-moderna? Multidão como arqueu ou princípio vitalista que rege e mantém o desenvolvimento e a continuidade dos seres vivos da realidade heteróclita. Então, a liberdade da vontade aparece como um fenômeno da doença social? - da tela gramatical nacional e/ou da tela gramatical das relações políticas entre os povos.

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 Na <Caverna> de Platão, o indivíduo é a alegoria da multidão-criança que olha para a tela de imagens na parede. A multidão-narcísica crê que a imagem da parede é semelhante a imagem dela. A tela de imagem é o grau zero da multidão/narcísica, essa sem gramática, habitada por imagem/simulacros de coisa, animal e homem:

“Apré quoi, repris-je, figure-toi, en comparaison avec une situation telle que celle-ci, la condition de notre propre naturel sous ler apport de l aculture ou de l’inculture. Réprésente-toi donc des hommes qui vivent dans une sorte de demeure souterraine en forme de caverne, possédant, tout le long de la caverne, une entrée qui s’ouvre largement du côté du Jour; à l’intérieur de cette demeure ils sont, depuis leur enfance, enchaînés par les jambés et par le cou, en sorte qu’il restent à la même place (b) ne voint que ce qui est en avant d’eux, incapables d’autre parte, en raison de la chaîne qui tient leur tête, de tourner celle-ci circulairement. Quant `la Lumière, elle leur vient d’un feu qui brûle en arrière d’eux, vers le haut et loin. Or, entre ce feu et les prisonniers, imagine le montée d’une Route, en travers de laquelle il faut teb représenter qu’on a élevé un petit mur qui la barre, pareil á la cloison que les montreurs de marionnettes placenta devant les hommes qui manoeuvrent celle-ci et au-dessus de lequelle ils présentent ces marionnettes aux regards du plubic – Je vois dit il – Alors, le long de ce petit mur, vois des hommes qui portent, (c) dépassant le mur, toutes sortes d’objets fabriques, des atatues, (a) ou encore des animaux en pierre, en bois, façonnés en tout sorte de matière; de ceux qui longent en les portant, il y en a, vraisemblablement, qui parlent, il y en a qui se taisent – Tu fais lá, dit-il, une étrange description et tes prisonniers sont étranges!. (Platon: 1101-1102).

 

“Narcíso, filho da ninfa Lisíope e de Céfiso [...] tendo desposado a ninfa Eco, por isso foi punido pela deusa Nemesis. O adivinho Tirésias predissera a seus pais que ele viveria enquanto não visse sua própria imagem. [...] Narcíso parou à margem de uma fonte, em cujas águas percebeu sua imagem. Apaixonou-se por sua semelhança, e não se cansando de contemplar o rosto na água cristalina, consumiu-se de amor à beira da fonte. (Mitologia: 132).   

Narciso é a realidade virtual da multidão na tela mitológica de imagens a sua semelhança. Afinal, o que é a mitologia?

 “Alors que l’intelligence décompose les sens, le mythe le composse. C’est pourquoi il ne saurait être compris d’aprés une supposée valeur explicative: le mythe n’est pas une Science des primitifs mais un moyen de compréhnsion immédiate du reel. L’opposé du sym-bolique, c’est, proprement, le dia-bolique”. (Godin: 732).

 A soberania popular nasce como uma multidão moderna, multidão-maioria com gramática da cultura política, jurídica, estética nacional. Como multidão pós-moderna, a soberania popular é o grau zero da cultura política estética em uma relação imediata e brutalista com o real, único modo de relação estética, assim para ela, com a realidade. Ela é a realidade mitológica diabólica da superfície profunda da meia-noite sem luz do luar do campo político: do Brasil profundo (Bandeira da Silveira; 2021) ou do Ocidente profundo.

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Platão proibiu que a cultura política grega falasse do mal ou fizesse a ciência política do mal. A fabricação de um Estado ditatorial policial pós-moderno tem como agente histórico a metafísica do mal? ou ainda pior a ciência política do mal?

Heidegger diz:

“Se menciono o mal na nova determinação, formulada primeiro na forma assertiva, , da essência da liberdade humana <como faculdade para o bem e para o mal>. O mal é, segundo isto, uma possível decisão do ‘Ser’- livre, um modo de ‘Ser’-livre do homem. Porém o ‘Ser’ é, segundo o conceito formal e dentro da tradição da exegese idealista do Ser, na qual também Schelling mantem a pesar de toda sua posição, a determinação fundamental do ‘Ser’ em si do ente em geral. A possibilidade interna do mal só pode, por isto, ser esclarecida se se retrocede a interrogação: o que é próprio da determinação de um ente que subsiste por si mesmo”. (Heidegger: 130).

Primeiro o mal é o ente da tela gramatical narrativa dos fenômenos políticos oriundos da superfície profunda do campo político europeu. É o Estado nacional socialista como revolução alemã? O mal é o ente da tela gramatical além da época pós-moderna como plurivocidade de fenômeno que cria e recria o Estado tirânico policial pós-moderno?

Heidegger:

“’Ser’ não é entendido aqui no sentido de ‘essência’ de uma coisa, mas no sentido que falamos de um ‘ser vivente’, ao que se alude é ao ente que subsiste em cada caso por si mesmo como um todo. Em cada ente desse tipo há que distinguir seu ‘fundamento’ e sua existência. Isso significa que o ente tem que ser entendido como existente e como legislador de fundamento. ‘Fundamento’ quer dizer sempre para Schelling: lugar, princípio, suporte; assim pois, não significa ‘fundamento’ no sentido de ratio, ao qual se opõe o conceito de ‘consequência’, enquanto o ‘ratio’ indica porque uma proposição é válida ou não. ‘Fundamento’ é para Schelling precisamente o não-racional; porém por outra parte temos que cuidarmos de lançar esse fundamento no pântano primitivo do chamado irracional. (Heidegger: 131).

Sobre Jesus e o mal:

“Em seguida, chamando para junto de si a multidão, disse: ’escuta  e entende! Não é o que entra na boca que torna o homem mal, mas o que sai da boca, isso sim o torna impuro’”.

“não entendes que tudo o que entra pela boca vai para o ventre e daí para a fossa? Mas o que sai da boca procede do coração e é isso que faz o homem mal, impuro. Com efeito, é do coração que precedem o mal: assassinos [...]”. (Bíblia. Mateus; 1867-68).

O coração é alegoria das afecções do mal e fantasias [homem assassínio] no campo político da superfície profunda da meia-noite sem luz de luar do indivíduo. O agente da metafísica do mal é falado por Jesus como um fenômeno a ser evitado na história da civilização cristã. O cristão não deve ser suporte da metafisica do mal secular que sai da boca do homem.

Bem! O que sai da boca do homem é a fala como gramática do Estado, como cesarismo romano ou como cesarismo do Estado tirânico policial pós-moderno; o cristão não deve dar esse fundamento, ou  como não racional, ou como um efeito do pântano da cena primitiva do mitológico diabólico. Assim, nos afastamos da <razão lógica>, pois, o mal é um fenômeno da razão linguística, de uma tela gramatical de plurivocidade de fenômeno: político, cultural, econômico, ideológico etc.

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O fundamento ou fundação da tela gramatical metafísica pressupõe a existência de uma forma de governo cesarista/tirânica:

‘Assim, pois, um Deus é devir! Certamente. Se Deus é o ente mais ente que o próprio ente, tem que haver nele o futuro mais difícil e maior; e esse devir tem que ter a mais extrema amplitude entre seu <de onde>e seu <aonde>. Ao mesmo tempo é verdade que esse de onde, assim como o aonde, só pode ser em Deus e enquanto Deus mesmo: Ser! Porém para conceber esse Ser já não é suficiente a determinação do ente no sentido da presença de uma coisa presente. Por isso existência é entendida de antemão como <sair fora de si>, patentizarse e, se tornar novamente patente, advir a si mesmo e, por virtude de acaecer . ‘Ser’ consigo próprio, e ser desse modo em si e para si próprio. Deus como existência, isto é, o Deus existente é esse Deus histórico em si mesmo”. (Heidegger: 134).

A fundação da tela gramatical do uno é um acontecimento histórico da natureza da estrutura do campo político cesarista regido por uma tela gramatical metafísica:

“É a natureza em Deus, um ser certamente inseparável dele, porém, contudo, diverso”. (Heidegger: 134).                 

A natureza da estrutura do campo político cesarista é inseparável da tela metafísica e, ao mesmo tempo diverso dela.

BANDEIRA DA SILVEIRA, José Paulo. Brasil Profundo. EUA: amazon, 2021

BANDEIRA DA SILVEIRA, José Paulo. Gramática do general intelect. EUA: amazon, 2022

 BANDEIRA DA SILVEIRA, José Paulo. Além da época posmoderna. EUA: amazon, 2022

BAUDRILLARD, Jean. Simulacres et simulation. Paris: Galilée, 1981

BIBLIA de Jerusalém. Mateus. SP: Paulinas, 1980  

MITOLOGIA grega e romana. Commelin, P. RJ: Ediouro, sem data

DELEUZE, Gilles. Spinoza. Philosophie pratique. Paris: Minuit, 1970

GODIN, Christian. La totalité. Volume 1. De l’imaginaire au symbolique. Paris: Champ Vallon, 1998

HEIDEGGER, Martin. Schelling. La libertad humana. Venezuela: Monte Avila, 1985

LUKACS, Georg. Assalto à razão. Barcelona: Grijalbo, 1967

MACHEREY, Pierre. Introduction à l’Ethique de Spinoza. Paris: PUF, 1994

NEGRI, Antonio. L’anomalie Sauvage. Puissance et pouvoir che Spinoza. Paris: PUF, 1982

PALTON. Oeuvres completes. V. 1. La République. Paris: Gallimard, 1950

RAWLS, John. História da filosofia moral. SP: Martins Fontes, 2005

SCHELLING, F. W. A essência da liberdade humana. Petrópolis: Vozes, 1991

SPINOZA. OEUVRES COMPLÈTES. Traité de l’autorité politique. Paris: Gallimard, 1954

VIRNO Paolo. Gramática da multidão. SP: Annablume, 2013

   

 

                                        

 

 

 

     

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