sexta-feira, 28 de outubro de 2016

MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA LACANIANO (PCL)

PCL (28/10/2016)

Há uma semblância no comando da tela agramatical negra do capital que propaga o sentido ideológico negro de que capitalismo mundial não está vivendo a sua crise global mais catastrófica desde o século XXI.

A ideia de capitalismo de Lenin como uma cadeia de elos mais forte, forte, fraco, mais fraco de territórios nacionais, entrou em desuso com a teoria da rede na década de 1990 e o capitalismo neoliberal do globalismo. O conjunto de redes do globalismo se constituem em territórios nacionais e território orbital (a Indústria Cultural de Adorno ampliada como sociedade do espetáculo digital).

Elo é elemento de ligação, de entrelaçamento ou de união. Assim, pode ser os nós da rede. Nós mais fortes, fortes, mais fraco, o elo/nó mais fraco. Se o elo nacional mais fraco se rompe, se desfaz, o efeito pode não ser a crise leninista do elo mais fraco que significa a introdução da gramática de sentido da crise global catastrófica.

No entanto, o elo mais fraco gramatical rompido em um país como o Brasil não é a mesma coisa que o rompimento em pequenos países capitalistas.

O próprio FMI já sabe que o Brasil é o elo mais fraco gramatical mais poderoso da cadeia capitalista mundial. O FMI está contra a política do governo Temer de dissolver o Estado brasileiro nacional e seus elos estaduais e municipais. Ele está contra baseado em uma visão intuitiva conjuntural econômica de sua sociedade de corte simbólica (de economistas, cientistas políticos e jornalistas) mundial.  

O governo Temer está acelerando a crise global do Brasil. Ele é a força e o poder políticos que está movendo contradições econômicas, deslocando antagonismos políticos para um ponto de condensação ou fusão gramatical. Trata-se da implosão da língua política nacional.

O Estado brasileiro integral da tela agramatical homo logicus está condenado ao fracasso na solução da crise. A política representativa não chegará a 2018.

Um outro Estado integral heteróclito negro se entrelaçou com suas redes de poder e narrativa sem narrativa negras ao Estado brasileiro oficial. Este, hoje, é apenas a semblância (aparência) de um Estado liberal democrático 1988. A semblância significa que há forças na superfície da aparência política liberal democrática que ainda lutam para sustentar o Estado 1988. Mas nota-se que elas chagaram ao seu limite lógico!   

Nessa crise de autodissolução teológica do Estado lógico nacional oficial, já não se sabe o quanto o governo Temer (que personifica o poder nacional ideológico em toda a sua brutalidade neoliberal negra) se encontra sob o comando do Estado negro da Okhrana criada, constitucionalmente, por FHC, em 1999. Há mais, ainda...

Frente a esta situação insustentável, o PCPT e a Nova Gazeta Renana (grupos do Facebook) estão laçando o PCL (Partido Comunista Lacaniano).


José Paulo Bandeira   (primeiro membro)               

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

FREUD BURGUÊS VERSUS LACAN MARXISTA?

José Paulo Bandeira 

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Estou desenvolvendo o trabalho sobre o campo lacaniano/marxista. Trata-se da psicanálise lacaniana marxista. Do que ela difere do freudismo?

O campo do freudismo se articula pela filosofia modernista do homo clausus. O indivíduo da metafísica do individualismo se suporta no enunciado – o indivíduo é o ser no real, pois, o real é onde se forma o ser. Para o psicanalista do freudismo só o indivíduo é real seja como neurótico, ou psicótico, ou perverso. Trata-se da percepção sensível (contanto que passe pelo ouvir ou ver) freudiana da sociedade burguesa freudiana. Tal sociedade se supõe herdeira da sociedade liberal burguesa do século XX. Nessa sociedade freudiana, a política é o comando da vida privada sobre a vida pública como na sociedade liberal burguesa? OU a economia capitalista no comando da política?

Antigamente, costumava-se saber algo sobre a fórmula leninista da política comunista como a política no comando da economia, a vida pública no comando gramatical da vida privada.

Já mostrei que há dois grandes períodos no pensamento político de Lacan ou discurso de Lacan. O segundo período pega os Seminários 16, 17, 18, 19 e 20. Trata-se do período em que Lacan funda, conscientemente como expressão de um desejo sexual comunista, um campo lacaniano marxista (Marx e Lenin) em oposição ao campo freudiano liberal. Este gerou a sociedade freudiana burguesa do americanismo em expansão até à China, na atualidade.       

Se metabolizado pelas massas simbólicas, em primeiro lugar, o campo lacaniano pode articular uma sociedade comunista lacaniana. Como toda a psicanálise (escolas freudianas e escolas lacanianas do campo freudiano) faz parte da sociedade freudiana burguesa, ela exclui a ideia de que há um Lacan do marxismo ocidental. A psicanálise em geral foge do Lacan comunista como o diabo foge da cruz. 

Cruz credo!

Um efeito encantador, ainda desconhecido, do Lacan marxista, encontra-se No Seminário XX. Neste, Lacan articula a política em uma transdialética materialista com o místico.

A política universal é articulação da prática pela metabolização das massas simbólicas sujeito grau zero comunista pelo gozo homo Phalicus.  Tal gozo é o gozo do homem castrado pela função de castração do Pai. A castração é o recalque de aura sacra fames (desejo sexual sem limite pela acumulação do ouro/dinheiro/riqueza material) que permite ao homo phalicus gozar COM  parte do corpo da mulher. (O gozo faz pendant com a gramática do amor). Tal gozo phalicus articula a sociedade liberal burguesa com sua moral política de separação entre o privado e o público, contanto que a sociedade civil seja o palco da história: a economia capitalista no comando da política burguesa. Trata-se da fórmula do Marx: o Estado liberal é o comitê da burguesia. 

Percebam que a gramática de desejo sexual da língua política universal aura sacra fames está banida da vida política.

Depois da II Guerra Mundial, uma revolução burguesa freudiana assaltou a vida política americana. Trata-se do trans-sujeito do americanismo. Essa revolução freudiana é a revolução da mulher. Ela é uma cultura revolucionária freudiana mulher que invade a sociedade do homem americano, com homens se alinhando no campo mulher, não-todo. O multiculturalismo é o seu efeito manifesto mais visível na sociedade do homem, ou territorial nacional, ou territorial orbital.

A revolução mulher é articulada, em uma tela gramatical não-toda, por um gozo suplementar ao gozo homo phalicus. Não se trata de gozo complementar, pois, isso significa cair de volta no todo fálico. O gozo da mulher é não-todo, não-tudo, mas ela vai com tudo como cultura revolucionária da mulher na sociedade do homo phalicus - sociedade do homem.

A mulher quer castrar o homem. Ela quer ocupar a função do Pai?  

O gozo não-todo é o modo de homens e mulheres se alinharem no lado mulher, lado não-tudo. Este gozo é o gozar da mulher com o olhar sobre ela do Outro, de Deus, é o gozo místico de Santa Tereza que pode ser observado em Roma na estátua de Bernine. A mulher atual goza com o olho do Deus, ou com o olho do americanismo do Diabo alemão industrial, isto é, o trans-sujeito do americanismo observando-a, principalmente na tela eletrônica negra. Secularização do gozo místico de Santa Tereza!  
Nenhuma mulher deixa de ser Santa Tereza de Benini por gozar com o olho do Diabo sobre si. Talvez seja deliciosamente sublime negro!

O gozo místico articula a sociedade do homem como invasão do não-todo, como gozo mulher suplementar à política. Tal gozo remexe a gramática da língua política em geral. Não se trata da economia capitalista no comando da política, nem da política leninista no comando da economia. Não se trata da esfera privada dominando a esfera pública, vice-versa. Trata-se da teologia faccional secular do gozo místico de Santa Tereza. Teologia da revolução burguesa freudiana onde mulher significa, na linguagem popular francesa, a Burguesa.

Vivemos uma era onde a teologia gramatical mística come pelas beiradas a política fálica da gramática da sociedade do homem. Isto é melhor ou é pior do que o passado liberal burguês?  

O gozo da mulher é o gozo para além do falo. Há o gozo dela, na medida em que a mulher não ex-siste como totalidade fálica, mas como causa ausente althusseriana da história da sociedade do homem. Assim, ela é excluída da gramática da physis das coisas políticas realizada em palavras. A política se faz com palavras (invenção grega da antiguidade), a mulher está excluída da gramática da physis da língua política. Mulheres fálicas se apoderam de tal gramática.

A causa ausente do território político nacional é a causa primeira de toda a crise brasileira. Dilma Rousseff era uma presidente fálica? Ou ela era gozo místico secular de Santa Tereza articulando lateralmente a política nacional? Ela gozava com o olho do Diabo do americanismo, ao observá-la. E aí... chegamos ao ponto atual da nossa miserável e infeliz política territorial nacional.              

          
    


domingo, 23 de outubro de 2016

DA TEOLOGIA CRISTÃ À TEOLOGIA GRAMATICAL DA POLÍTICA


1. Aristóteles chama de "teólogos" os criadores dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que narraram os feitos dos deuses e heróis, suas origens, suas virtudes e também seus vícios e erros), e de "teologia" o estudo metafísico do ente em seu ser (considerando a metafísica ou "filosofia primeira", a mais elevada de todas as pseudociências)

Começo com essa lenda digital supracitada.

Teólogos criadores dos mitos remetem para a gênese da narrativa poiética grega da antiguidade. Trata-se do primeiro trans-sujeito narrativo ocidental. Assim, o teólogo/poiético é o sujeito que cria o trans-sujeito. Não é o sujeito homem que cria o trans-sujeito narrativo, mas o sujeito/poeta individual (Hesíodo, Homero). Isto está de acordo com a ideia exposta no livro de Aristóteles La Métaphysique. Tomo I, p. 6, Editora Librairie  Philosophique J. Vrin.

2. Teologia é o estudo metafísico do ente em seu ser (considerando a metafísica ou "filosofia primeira", a mais elevada de todas as pseudociências).

Na página 1, temos a frase: “La Philosophie première (ou Métaphysique) étant la science des premières causes sera la science de Dieu lui-même”.

3. A incorporação do termo "teologia" pelo cristianismo teve lugar na Idade Média, entre os séculos IV e V, com o significado de conhecimento e saber cristão acerca de Deus”. Trata-se da teologia em si medieval como tela gramatical teológica cristã do ser encantado, encantadoramente divino. E se teologia em si cristã medieval resvalar daí para se tornar a forma da tela  gramatical teológica  do território trans-subjetivo de qualquer fenômeno encantado?

4. Aristóteles digital. “Objeto próprio da teologia é o primeiro motor imóvel, ato puro, o pensamento do pensamento, isto é, Deus. Deus, o real puro, é aquilo que move sem ser movido; a matéria, o possível puro, é aquilo que é movido, sem se mover a si mesmo”.

No Tomo 2, página 496, Aristóteles define potência racional como a capacidade de poder mover racionalmente algo. Aristóteles também pode estar pensando na democracia direta grega como poder racional de mover a política na direção da ética politeia: viver bem, agir bem. Tal poder racional político faz pendant com λóγος [logos].

Heidegger mostrou que não se trata do homo logicus. Pensei, então, com λóγος [logos] fazendo pendant com o homo gramaticalis. Isto nos remete para a gramática como estrutura primordial de sentido da língua. A potência racional de mover algo faz pendant com a língua como real gramatical puro. O real como poder de mover a matéria não ex-siste fora da língua.  

A matéria, o possível puro, é aquilo que é movido, sem se mover a si mesmo. Marx mostrou que a mercadoria é physis e metaphysis. Ela é, respectivamente, matéria que é movida pela sociedade de mercadorias (sociedade de consumo produtivo ou improdutivo), sem se mover a si mesmo; e é matéria como poder de mover o planeta. Trata-se da gramática metafísica do fetichismo da mercadoria na fórmula a mercadoria tem vida própria para articular a política como metafísica capitalista: a sociedade capitalista é para todos!

Santo Agostinho definiu a existência de Deus como matéria metafísica. Trata-se de teologia gramatical política cristã eclética. O Deus do ecletismo cristão é homólogo à mercadoria/matéria metafísica de Marx com o narrativa trans-subjetiva.   

Encarnação (do latim in carnare, "fazer-se carne") é um conceito religioso presente no cristianismo. O Novo Testamento fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se homem, pois nele Jesus é descrito como vindo em carne. O Verbo é a língua de Deus como narrativa cristã.

Cristo é o fazer-se carne da Língua cristã. Jesus Cristo é o sujeito-individual que ao transformar a Língua de Deus em carne torna-se o trans-sujeito cristão. (Não é o sujeito homem que cria o trans-sujeito narrativo, mas o sujeito/poeta individual (Hesíodo, Homero). Isso está de acordo com a ideia exposta no La Métaphysique. Tomo I, p. 6, Editora Librairie  Philosophique J. Vrin).

Cristo é a condição de possibilidade individual de existência do trans-sujeito narrativo cristão, ou seja, a narrativa que atende pelo nome O Novo Testamento. Neste sentido, há e não há ruptura entre a metafísica cristã e a aristotélica. A metafísica cristã é um efeito da transdialética gramatical do trans-sujeito cristão sobre o sujeito cristão, vice-versa!

Como Weber poderia ter pensado, o homo ideologicus (falso homo teologicus) cristão articula-se como SEITA e o homo gramaticalis/teológico como Igreja. A ideologia teológica articula a ´tela política agramatical faccional, e a tela gramatical política/teológica articula o partido político nacional. Ao contrário do cristão, o judeu não se articula como Igreja.  

A tela gramatical teológica (Igreja  partido político nacional) é movida por uma narrativa nacional ou trans-sujeito nacional análogo ao trans-sujeito cristão/Igreja. A tela agramatical teológica é a política como agramaticalidade faccional ou política articulada pelo homo ideologicus da teologia de seita. Nesta política, o sujeito político torna-se vontade de potência niilista de aniquilação da política/Igreja nacional.  O sujeito político é abduzido pelo desejo sexual niilista de destruição do mundo nacional.           

Hoje, o sujeito político niilista é o sujeito/ator hobbesiano da sociedade dos ricos associados agindo na tela agramatical homo teologicus mundial. A agramaticalidade de seita da sociedade dos ricos associados não faz pendant com a gramaticalidade cristã do capital mundial. Os ricos é um ator hobbesiano heteróclito cujo agir político teologicus nada tem a ver com o funcionamento do capital ou da sociedade capitalista como trans-sujeito cristão.

A agramaticalidade da sobrevivência, a qualquer custo, da sociedade dos ricos é capaz de pôr o cristo/capital mundial na cruz novamente em cada território objetivo/subjetivo nacional.

O antagonismo teologicus sociedade dos ricos associados versus capital mundial é o enigma fatal para o capital mundial como articulação de matéria metafísica (gramática fetichista da mercadoria) e matéria da physis do capital (desenvolvimento das forças produtivas técnico/científicas).

Não é a sociedade dos ricos associados o ator hobbesiano do desenvolvimento da physis do capital, e sim uma classe média simbólica mundial agindo como ator hobbesiano científico no espaço contínuo território nacional/território mundial.

Hoje o espetáculo da autodissolução da classe média simbólica nos territórios nacionais significa a inscrição da agramaticalidade do desmoronamento de sentido gramatical cristão do capital mundial na sociedade capitalista mundial!   


A capacidade de aprendizado no campo de poder mundial gramatical pertence ao ser gramatical (ator hobbesiano, multidão hobbesiana), que além de possuir memória gramatical cultural poiética econômica territorial, é provido da percepção sensível do sentído do ouvir, ou seja, percepção sensível auditiva da língua/trans-sujeito gramatical narrativo cristão. 

A sociedade dos ricos associados é um ser de uma tela agramatical negra do campo de poder mundial. O Estado agramatical negro integral mundial faz pendant com tal sociedade como efeito do trans-sujeito Diabo alemão industrial do americanismo. Eles articulam o planeta como narrativa negra de uma lingua industrial, ou  seja, narrativa sem narrativa.  Trata-se do inglês industrial da teologia heteróclita negra do americanismo.       

Para o território nacional e a sociedade capitalista em geral The time is out of joint.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

SMN – da sociedade matilha negra (um conto do novo grotesco alemão mundial)


José Paulo Bandeira

Indivíduos que não me conhecem e partilham das minhas relações pessoais creem que eu sou uma pessoa indefesa, que pode ser afligida, perseguida, maltratada, suporte de sofrimento da máquina do Diabo. Esses indivíduos são os cães e as cadelas negros (máquina do Diabo). Creio que você já sabe o sentido desses significantes reais. Eles estão em sua vida há muito tempo! Eles apareceram como as criaturas negras da revolução demoncrática!

Tenho observado que a comunidade psicanalítica acolhe como pacientes cães e cadelas negros. Na presença deles, em alguns minutos os reconheço. Você me disse que existem psicanalistas psicopatas. Tal psicanalista psicopata não é um simples psicopata, é uma máquina de guerra psicológica cientifica psicopata. De fato, mais exatamente é um cão negro ou uma cadela negra psi.

O significante real sociedade matilha negra é um fenômeno real que liga o mundo-da-vida à política e ao mundo científico (Universidade...) visível e ao mundo invisível da Okhrana. Ele é um efeito do TRANS-SUJEITO DIABO esquizo mundial (homo ideologicus).

Tal sociedade existe ou em repouso (estado potencial) ou funcionado ativamente em rede fractal. As redes da sociedade de matilha negra ligam as 4 realidades supracitadas. Agora vamos ao que interessa a mim.  

A minha vida mudou em 2003.  Por que tal data? Nesse tempo, me tornei objeto sexual perverso de um fractal de sociedade matilha negra. Já relatei inúmeros episódios sobre tal acontecimento conjuntural biográfico, entre eles: bomba no meu carro; perseguição aberta na rua, na universidade e roubo dos meus livros (invasão constante de minha casa).

A minha narrativa na clínica alçou você ao campo de poder matilha negra que me persegue. Você é uma força, não é uma força menor ou subestimável, subsumível nesse campo. Comigo na tua clínica (que é uma expressão do Instituto de Psicanálise, a sociedade matilha negra, de certo modo, invadiu seu consultório e o próprio Instituto. 

A SMN sempre teve seus cães e cadelas negros psi (psiquiatra, psicólogo...). Um comitê negro psi (que, provavelmente, cuidada do meu caso na Okhrana sabia da minha psicose. Então, eles bolaram uma estratégia para fazer a lógica do significante psicose sair do estado latente (invisível para mim) para o estado manifesto visível como o SURTO.

A SMN foi o poder racional (Aristóteles) que moveu o OBJETO lógica do significante psicose, em mim, com o objetivo de invadir minha vida de homem comum, ou seja, normalmente vivendo na semblância da sociedade dos significantes neurótica da NARRATIVA DO HOMO CLAUSUS LOGICUS.

Minha cura me devolveu minha vida cotidiana (sem a dependência do terrível remédio da Industria psiquiátrica farmacêutica mundial; nos EUA, o remédio está proibido) devido à mudança no equilíbrio de força entre a lógica do significante psicose (em mim como campo de poder homo clausus logicus) e A TEORIA POLÍTICA DO TRANS-SUJEITO DIABO (já sobejamente estabelecida nacionalmente e internacionalmente) do campo da ciência gramatical do REAL.

A SMN é um efeito do Diabo ao qual combato com todas as minhas faculdades (memória, inteligência gramatical e lógica, disciplina, vontade de potência, e afetos) e minha vontade de potência gramatical de vida saudável.


                                                                    II
No momento, estou investigando a extensão desse fractal do Diabo que me tem como objeto-escravo sexual de sua perversão. Como já disse a você, a SMN em tela tem alguns cães negros nesse edifício Rosemary's Baby. Sempre teve redes fractais da Stasi (ramo da Okhrana alemã tupiniquim: A Stasi (forma curta de Ministerium für Staatssicherheit, "Ministério para a Segurança do Estado") era a principal organização de polícia secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA).) na universidade.

Quando comecei a análise com o Psicanalista em Ipanema/Copacabana (onde ficava seu consultório e Instituto), Logikine ia comigo, pois, não conseguia me mover sozinho na rua. Ela gostava de comer bolo com café em um restaurante na rua mais movimentada paralela à rua do consultório. Tomávamos café no balcão que dava para a rua.

Um dia, Logikine evaporou-se no chão ao mesmo tempo que uma equipe de extração (termo dos seriados americanos sobre a Okhrana) me cercou, e o chefe (o mais velho, macho alfa) disse que ia me sequestra e acabar logo com isso. A ação se passa, convenientemente, sem testemunha. O que me impressionou foi a máquina do Diabo de extração ser branca – cães negros louros, talvez, sulistas, bem-vestidos, educados, determinados, com rostos levemente agressivos e calmos, mas sem gestual violento, como era de se esperar.

Já te relatei tal fato, mas parece que você o considera um fato delirante da lógica do significante homo clausus logicus ZÉ.  O impasse na CLÍNICA É TOTAL. Ou eu sou o eterno psicótico homo clausus logicus, ou há mais coisas entre o céu e a terra jamais percebidas, imaginadas pela vã psicanálise do campo freudiano.

Como não sou pequeno-burguês carioca, levo a vida e a minha vida a SÉRIO!

Como podes ter absoluta certeza que a sociedade matilha negra não invadiu o teu consultório e a teu Instituto, seguindo o meu rastro e, inclusive, se antecipando a minha ida à terapia com o psicanalista/psiquiatra meu amigo da década de 1980? Como uma aluna da universidade da minha época de luta clandestina foi para no seu consultório (ela é claramente uma psicótica realmente existente que procura me afetar imaginariamente) e tem mais...

É possível ler esse texto ou como uma descrição da minha biografia no real ou com o trans-romance que estou escrevendo e que carregava comigo o tempo todo, inclusive, na minha pasta com a qual eu ia ao seu consultório. O romance estava em um fichário cheio, não cabia mais nada nele. Então, houve um roubo volumoso das folhas do pobre FICHÁRIO.

Estou publicando agora sobre Tocqueville e Nietzsche. A SMN roubou um livro do Tocqueville e outro da minha coleção em francês do Nietzsche, que eu estava citando. Isso explica todo o roubo de cerca de 80 livros ao longo de mais de uma década. A SMN quer bloquear meu trabalho de pensar o mundo. Como não conseguiu seu intento maior, agora fica me fustigando, me atacando na minha matéria metafísica, talvez, para me provocar um outro SURTO.

A vontade de potência agramatical da máquina do Diabo alemão é ou não é parar o desenvolvimento do meu pensamento político sobre o Diabo?   

Ah, estou enviando este texto em vão. Pois tudo leva a crer que você e teus amigos não acreditam no Diabo e no cão e na cadela negros! Vocês creem que o mundo é feito de significante e sujeito (neurótico, psicótico e perversus). Talvez, alguns acreditem em psicopata. 

                                                                  FIM         


       


    

      

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

ELA É CARIOCA ou Xantipa?



Ela é carioca (Tom Jobim) 

Ela é carioca, ela é carioca
Basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar

Eu vejo na cor dos seus olhos
As noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz, vejo o mesmo céu
Vejo o mesmo mar

Ela é meu amor, só me vê a mim
A mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar
A paz que sonhei

Só sei que sou louco por ela
E pra mim ela é linda demais
E além do mais
Ela é carioca, ela é carioca

Só sei que sou louco por ela
E pra mim ela é linda demais
E além do mais
Ela é carioca, ela é carioca

Na década de 1950, o Rio foi o palco do nascimento da bossa nova com João Gilberto (baiano) e Tom Jobim (carioca). Eles exportaram-na para a América. E na década de 1960 fizeram parte do acontecimento que fez da música popular a tela agramatical musical industrial do americanismo heideggeriano.

Tom e João e o outros bossanovistas cariocas quase ficaram ricos, famosos e se tornaram celebridades do campo de poder hobbesiano mundial. Se transformaram em atores/celebridades hobbesianos fazendo parelha com Elvis Presley, Beatles e Rollin Stones. A Garota de Ipanema é uma das 4 músicas mais gravadas (em vários idiomas) e tocada no planeta.
                                                       
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela, menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa                                                
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

A carioca é inscrita na galeria de personagens (mulher) da história ficcional universal. O leitor verá que não estou exagerando. A carioca passa a ex-existir na tela poiética musical industrial negra mundial como o avesso da mulher cadela negra do Fédon (Xantipa) e da cadela negra Catarina do The taming of the shrew  (Megera domada, em português”).

A tela agramatical musical industrial negra faz pendant com o Estado agramatical negro e a sociedade agramatical matilha negra: sociedade do cão negro e da cadela negra (máquina de guerra negra do Diabo). Tais fenômenos são o efeito do trans-sujeito do americanismo mundial, finalmente, vindo à luz na teoria política gramatical do Diabo alemão romântico.

É o dia da execução de Sócrates, e nesse dia somos levados à presença de Xantipa: “Entramos, pois, e encontramos junto a Sócrates, que acabava de ser desagrilhoado, Xantipa (tua a conheces!), que segurava o filho mais novo, sentada ao lado do marido. Assim que ela nos viu, choveram maldições e palavrórios como só as mulheres sabem proferir: ‘Vê, Sócrates, esta é a última vez que conversam contigo os teus amigos, e tu com eles! Sócrates lançou um olhar na direção de Críton: ‘Críton, disse faze com que a conduzam para casa!’ E, enquanto era levada pela gente de Críton, ela se debatia e gritava”. (Platão: 66).

Shakespeare transformou a cadela negra metafísica universal Xantipa da antiguidade filosófica em Catarina, a  cadela negra wit da Comédia inglesa da sociedade de corte tardia. No seu The taming of the shrew, o dramaturgo/poeta inglês criou uma Banda de Moebius literária. No lado direito, encontra-se Catarina, que possui um gênio terrível; no lado avesso está a angelical Bianca, irmã de Catarina, possuidora de uma índole mansa e cordata, sexualmente angelical.

A caracterização da cadela negra kath (a cadela negra Xantipa da modernidade) é clara e distinta: 

Gre. [Aside] To cart her rather : she’ too rough for me. –
There, there, Hortensio, will you any wife?
Kath. [To BAP.] I pray you, sir, is it your will
To make a stale of me amongst these mates?
Hor. Mates, maid! how mean you that? no mates for you,
Unless you were of gentler, milder mould.
 Kath. I’ faith, sir, you shall never need to fear:
I wis, it is not half way to her hear;
But, if it were, doubt not her care should be
To comb your noddle  with a three-legg’d stool,
And paint your face, and use you like a fool.
Hor. From all such devils, good Lord, deliver us?
Gre. And me too, good Lord? (Shakespeare: 242)

Xantipa é um efeito do trans-sujeito sério da metafísica da politeia da antiguidade. Catarina é um efeito do trans-sujeito witz shakesperiano que faz pendant com o trans-sujeito freudiano: “ayant à enseigner la théorie de l’inconscient à de médicins, analystes ou analysés, Lacan leur donne, dans la rhétorique de sa parole, l’équivalent mimé du langage de l’inconscient, qui est, comme  chacun sait, en son essence  ultime, ˂ witz >, calembour, métaphore, ratée ou réussie: l’equivalent de l’expérience vécue dans leur pratique qu’elle soit d’analyste ou d’analysé”. (Althusser: 20).

Althusser vê a mulher freudiana tradicional na história sem sujeito, ao reler Lacan com Freud, como não-todo, parte do todo, facção assujeitada ao todo SIR (Simbólico/Imaginário/Real). Tal todo estabelece a relação sexual de gênero como universal na história da espécie humana com formações ideológicas em um SIR fálico. (Althusser: 26-27). É tal fato que leva à fórmula lacaniana - a relação sexual não ex-siste?

No SIR fálico, a mulher jamais tem o direito ao falo, a não ser que este seja a criança-falo da Mãe, ou homem-falo (esposo) da esposa. Trata-se da sociedade patriarcal ocidental universal europeia da década de 1960. Althusser estava completamente cego, ele só via a semblância mulher: “Ora, a mulher nada é mais que aparência”. (Baudrillard. 1991: 15).    

Budrillard tem mais uma coisa a dizer sobre a mulher, a mulher parisiense dele:
“A mulher “tradicional” não era nem recalcada, nem proibida de gozar; ela estava inteiramente dentro de seu estatuto, de nenhum modo vencida, de nenhum modo passiva, sonhando forçosamente com sua futura ‘liberação’. São as boas almas que retrospectivamente veem a mulher de todos os tempos alienada e depois liberada no seu desejo. E existe um profundo desprezo nessa visão, o mesmo que em relação às massas ditas ‘alienadas’ que supostamente nunca foram capazes de ser outra coisa que gado mistificado”. (Baudrillad. 1991: 25).       

Após a II Guerra Mundial, a América é o território objetivo/subjetivo da revolução demoncrática, ou revolução das máquinas de guerra negras do Diabo RSI. A América é também o espetáculo da revolução da mulher americana, passagem da mulher não-todo SIR para a mulher RSI. O efeito do pendant de tais acontecimentos é a Banda de Moebius RSI (lado direito) e SIR (lado avesso).

A publicidade industrial do belo do americanismo precisou do corpo da mulher para conquistar, através do capital corporativo eletrônico (televisão), o sujeito mulher (mulheres) para a sociedade de consumo capitalista para todos: “Desta maneira, a abundância e o consumo, não de bens materiais, dos produtos e dos serviços, mas a imagem consumida do consumo é que constitui a nova mitologia tribal – a moral da modernidade”. (Baudrillard. 1981: 241).

A tela agramatical  industrial negra sociedade de consumo fez do corpo belo da mulher (modelo, atriz, cantora) a imagem/mercadoria de um espetáculo de consumo sexual perversus estético eletrônico da sociedade matilha negra. que faz pendant com o Estado agramatical negro mumdial!  

Esses são outros tantos problemas reais abertos, que constituem, desde agora, outros tantos campos de investigação. Não é impossível que, em um futuro próximo, a lógica do significante lacaniano se transforme na gramática metafísica freudiana.

A revolução contrafreudiana negra da mulher produziu um efeito no campo lacaniano: a passagem do domínio - na historial Banda de Moebius do século XXI - do SIR para o RSI. A mulher deixou seu lugar tradicional de não-todo e se transmutou no gozo do real que articula a totalidade mundial RSI. O gozo do real mulher é a mulher como vontade de potência agramatical negra!

Tal leitura é a revolução lacaniana do próprio campo lacaniano!

Meninos, eu vi!

Assim, a Xantipa do século XXI não é a Kath witz, a Xantipa domada (pelo homem-fálico/ da sociedade de corte inglesa), e conduzida, com um sopro enérgico encantando e encantador, como uma formiguinha-trocadilho, do lado direito da máquina do Diabo (cadela negra) ao lado avesso da Banda (o sujeito mulher angelical como efeito do trans-sujeito shakespeariano Deus), onde se encontra a própria irmã angelical de Catarina: Bianca.

No final da peça, Catarina Bianca = sujeito mulher, mulheres angelicais, esposas mansas, dóceis, cordatas da sociedade patriarcal SIR europeia da era das grandes navegações e da descoberta da América, acontecimento necessário para se chegar à revolução demoncrática do americanismo fazendo parelha com a revolução mundial contrafreudiana Xantipa!    

O “drama” cômico freudiano inglês não é mais útil para refletir a história da mulher no século XXI, a não ser para comparar as épocas. A Xantipa do nosso século está determinada a desfechar um golpe de Estado negro, agramatical, no homem. Ela não se contenta com a condenação de Sócrates à morte pelo Estado negro politeia.  A palavra de ordem e combate é: o homem é um estuprador/Sócrates e seus amigos filósofos legitimam o estupro real da mulher!

A sociedade gramatical do homem da antiguidade deve desaparecer!

Não se trata, portanto, da revolução Garota de Ipanema, pois, pois!       

ALTHUSSER, Louis. Positions. Freud e Lacan. Paris: Editions Sociales, 1976
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa/SP: Livraria Martins Fontes, 1981
BAUDRILLARD, Jean. Da sedução. Campinas: Papirus, 1991  
PLATÃO. Fédon. Pensadores. SP: Abril Cultural, 1972
SHAKESPEARE, William. The Complete Illustrated Works. London: Chancellor Press, 1993     





     

                   
         
   

    

sábado, 8 de outubro de 2016

NIETZSCHE - COMO FAMÍLIAS RICAS CARIOCA/PAULISTA CONTROLAM O BRASIL

"A conscienciosidade nas coisas pequenas  o autocontrole do homem religioso foram uma escola preparatória para o caráter científico. Antes de tudo, a mentalidade de tomar problemas a sério, abstraídos do fato de como afetarão alguém pessoalmente... (Nietzsche)                                                          
                                                                                      I

Minha narrativa começa na automontagem do trans-sujeito esquizo industrial moderno – modo de produção especificamente capitalista (Marx). O capital moderno é a máquina de guerra econômica da tela agramatical industrial laica. No entanto, o trans-sujeito esquizo agramatical industrial moderno é um campo de poder mundial aberto à gramática de sentido metafísica da revolução do trans-sujeito comunista moderno europeu. A Comuna de Paris (1871) foi um efeito da gramática de sentido metafísica comunista europeia.  

No século XX, o capital moderno é uma automontagem de uma máquina de guerra RSI sagrada do americanismo, ou seja, RSIs (Real/Simbólico/Imaginário/sagrado) do trans-sujeito esquizo agramatical industrial mundial do americanismo (Heidegger). Trata-se do trans-sujeito esquizo agramatical industrial articulado ao desejo sexual agramatical perversus militum industrial (violência industrializada) do americanismo e seu objeto de desejo - a tela agramatical cultural industrial perversus militum. Trata-se da revolução demoncrática agramatical industrial mundial à qual pertence o século XXI.  

Esse acontecimento, originalmente, ocorreu após a II Guerra Mundial:
“Nenhuma classe dominante fixa, baseada na vida agrária e florescendo na glória militar, poderia deter na América o impulso histórico do comércio e da indústria, ou subordinar a si a elite capitalista – como os capitalistas se subordinaram, por exemplo, na Alemanha e no Japão. Nem poderia semelhante classe, em parte algum do mundo, conter os capitalistas dos Estados Unidos, quando a violência industrializada passou a decidir a história. Basta ver a sorte da Alemanha e do Japão nas duas guerras mundiais do século XX - e também a da própria Grã-Bretanha e sua classe dominante modelar, quando Nova York tornou-se a capital econômica inevitável, e Washington a capital política do mundo capitalista ocidental”. (Mills: 22).

A profecia de C. Wright Mills revela para o homem comum que a revolução demoncrática agramatical narrativa industrial do americanismo é a SPAULTUNG da narrativa dialética da tela agramatical metafísica sociedade de classes do mundo europeu.              

A revolução ou é vontade de potência gramatical ou vontade de potência agramatical. 

O Livro Vermelho de Mao Tse Tung é a Bíblia marxista chinesa. A bíblia é uma narrativa preparada para ser metabolizado pelas massas. Ela serve à montagem gramatical de uma máquina de guerra sagrada: a multidão revolucionária chinesa. A Bíblia marxista vermelha serviu ao propósito da metabolização da dialética chinesa vermelha pela multidão (estudantil e operária), que foi o ator hobbesiano da REVOLUÇÃO CULTURAL chinesa.

A narrativa gramatical faz pendant com a língua filosófica alemã:
“No entanto, é o momento ateniense que faz a língua alemã em seu ponto mais acentuado em nosso século, dizer que há ruptura, decisiva e quase absoluta, entre a linguagem da filosofia e a sequência narrativa – entre Platão e Tucídides. O mesmo discurso – vamos nomeá-lo: heideggeriano – inverterá mais tarde essa ordem de precedência. Com Nietzsche dos fragmentos póstumos, ele apresentará Tucídides como aquele que o “curou de Platão” para pensar a história. Essa inversão aconteceu no momento culminante de uma história que é a nossa história. Quando um império efêmero e sangrento vem devastar o espaço europeu e conduzir a ciência para esta ação que transforma o átomo em pedaços. A inversão heideggeriana que coloca Tucídides “acima de” Platão é do ano de 1940. Continua nas anotações nas quais se sublinha que o verbo mais central da filosofia grega, legein, significa antes de qualquer outro sentido, em Homero, “contar e relacionar”. (Faye: 18)  

O trans-sujeito esquizo industrial mundial de hoje é narrativo agramatical.        

O livro A vontade de poder ("Der Wille zur Macht") é a Bíblia Negra da metafísica. Ele é a narrativa agramatical metafísica de Nietzsche. “Durante a sua última década produtiva, a de 1880, Friedrich Nietzsche acumulou uma enorme quantidade de anotações que serviriam de base para um livro abrangente, mas que só vieram à luz postumamente. O agravamento de seu estado de saúde impediu que o projeto chegasse ao fim. Elizabeth Förster-Nietzsche, sua irmã, e Peter Gast, seu dileto amigo, organizaram esse acervo e o publicaram em duas edições. A versão mais completa, tal como aparece na décima terceira edição da Kröner, serviu de base para esta primeira edição brasileira de "A vontade de poder", tal como explicam Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes na nota sobre a tradução”.
 
A Bíblia Negra nietzschiana serviu ao propósito da metabolização pela multidão alemã da revolução demoncrática fascista. A revolução demoncrática alemã se diferencia da revolução demoncrática do americanismo em um ponto. A alemã se articula como trans-sujeito Diabo em uma tela agramatical metafísica sagrada. O americanismo é a revolução demoncrática em uma tela agramatical sem metafísica, mas sagrada. Ele é a Banda de Moebius revolução democrática agramatical (direito) e revolução demoncrática (no avesso) em uma agramática de sentido sem metafísica e como destruição da revolução demoncrática agramatical metafísica alemã.
                                                                          
                                                                           II

A condição de possibilidade da revolução demoncrática do americanismo foi a destruição da revolução demoncrática alemã na II Guerra Mundial. A tela agramatical lógica do americanismo (homo logicus ametafísico) é uma automontagem do trans-sujeito Diabo ametafísico mundial que fez o mal ao criar o campo de poder hobbesiano mundial sem metafísica e, ao mesmo tempo, fez o bem ao articular a semblância do mundo através do axioma sagrado econômico logicus – o capital mundial é para todos.        

Como reler hoje o A Democracia na América (Tocqueville) e o Da revolução (Hannah Arendt)? A atualização desses livros no século XXI só é possível de ser realizada pelo método científico gramática de sentido metafísica transdialética do mundo. Este método é a CIÊNCIA DO REAL, finalmente, como suprassunção de um fenômeno cultural político econômico intelectual universal ocidental:

“I A VONTADE DE PODER COMO CONHECIMENTO
              [a) Método de investigação]
                                      466
O que distingue o nosso século XIX não é a vitória da ciência, mas sim a vitória do método científico sobre a ciência.
                                     467
História do método científico, entendida por Auguste Comte quase como filosofia.
                                    468
Os grandes metodológicos; Aristóteles, Bacon, Descarte, Auguste Comte.
                                    469
As compreensões mais valiosas são achadas mais tardiamente: mas as compreensões mais valiosas são os métodos.
Todos os métodos, todas as pressuposições de nossa ciência de agora tiveram contra si, durante milênios, o mais profundo desprezo: por causa deles, foi-se excluído do trato com homens de bem – era-se considerado “inimigo de Deus”, desprezador dos supremos ideais, “possesso”.
Tivemos todo o páthos da humanidade contra nós – nosso conceito do que deve ser a “verdade”, do que deve ser o serviço da verdade, nossa objetividade, nosso método, nosso jeito calmo, prudente, desconfiado, era completamente desprezível... No fundo, foi um gosto estético o que tolheu a humanidade pelo tempo mais dilatado: ela acreditou no efeito pitoresco da verdade e exigiu, daquele que conhecia, que atuasse fortemente sobre a fantasia”. (Nietzsche: 255).

A gramática de sentido metafísica do mundo é o método científico que age sobre a fantasia do mundo, sobre a semblância do mundo do século XXI do trans-sujeito do americanismo, que tem como centro tático o homo logicus.

Para agir sobre o homo logicus ametafísico se faz necessário a autodissolução do homo metafísico de Platão:
“Não há ‘espírito”, nem razão, nem pensar, nem consciência, nem alma, nem vontade, nem verdade: tudo isso é ficção inútil. Não se trata de “sujeito e objeto”, mas sim de uma determinada espécie animal que medra somente sob uma certa correção relativa, antes de tudo sob a regularidade de suas percepções (de modo que ela possa capitalizar experiência) ...
O conhecimento trabalha como instrumento do poder. Assim, torna-se claro que ele cresce com cada aumento de poder... ” (Nietzsche: 259).

Tal determinada espécie animal articula o mundo como plurivocidade (gramatical/agramatical) da máquina de guerra. O “conhecimento” da máquina de guerra de pensamento agramatical trabalha como instrumento do campo de poder hobbesiano mundial do americanismo, que tem como ator hobbesiano tático central a máquina do Diabo.

O trans-sujeito americanismo cria o mal e faz o bem com os avanços da física e da química, de cientistas não americanos. “A Real Academia de Ciências da Suécia concedeu nesta quarta-feira o prêmio Nobel de Química ao francês Jean-Pierra Sauvage, ao britânico Fraser Stoddart e ao holandês Bernard Feringa por ‘desenharem e produzirem máquinas moleculares’. Os pesquisadores desenvolveram moléculas com movimentos controláveis, que podem realizar tarefas quando recebem energia. O trabalho dos três ‘demonstra como a miniaturização da tecnologia pode levar a uma revolução’, segundo afirmou a Academia em um comunicado. ‘Os premiados com o Nobel de Química de 2016 miniaturizaram máquinas e levaram a química a uma nova dimensão”.

A química criou a menor máquina quântica do Diabo na narrativa do campo de poder agramatical hobbesiano.
“A Academia Real Sueca de Ciências anunciou nesta terça-feira (4) que os pesquisadores David J. Thouless, F. Duncan M. Haldane e J. Michael Kosterlitz ganharam o Prêmio Nobel de Física de 2016, sendo que a láurea foi dividida em duas ‘metades’, sendo que Haldane e Kosterlitz dividiram uma delas.

De acordo com a organização sueca, o prêmio foi dividido em duas partes: David J. Thouless, da Universidade de Washington, ficou com uma; e F. Duncan M. Haldane e J. Michael Kosterlitz, das universidades de Princeton e Brown, respectivamente, dividiram a outra. O motivo do prêmio foram as descobertas sobre as fases de transição da matéria”.

Trata-se de uma revolução na narrativa da física industrial do trans-sujeito esquizo industrial mundial do americanismo que faz pendant como o campo de poder agramatical hobbesiano industrial mundial. A física das fases da transição da matéria é uma descoberta da máquina de pensamento agramatical industrial narrativa do Diabo. 

Na segunda década do século XXI, o “conhecimento” que se expande ou é o da narrativa da física e da narrativa química agramaticais da máquina do Diabo (do trans-sujeito narrativo mundial do americanismo), ou, então, a contranarrativa gramatical da física da máquina de guerra gramatical narrativa estelar (gramática de sentido metafísico transdialético do real):
                                                   “470
Profunda aversão (sexual) a descansar de uma vez por todas em qualquer consideração de conjunto sobre o mundo; encanto das maneiras de pensar opostas; não deixar que nos tirem o atrativo do caráter enigmático” (Nietzsche: 256).    
                                                      
                                                                  III

Este pequeno ensaio gramatical metafísico historial tem como objeto de desejo gramatical a gramatica de sentido dos ricos associados agramaticais que controlam país. Ele pode servir como uma técnica científica gramatical para pensar o controle do planeta o por uma dúzia de famílias do campo de poder mundial da sociedade dos ricos associados que faz pendant com a tela agramatical cultural política econômica intelectual nos territórios subjetivo/objetivo nacionais. Nessa tela, reina a máquina do Diabo.

No Brasil, a sociedade dos ricosassociados agramatical carioca/paulista domina o país. Ela é a causa da inexistência, entre nós, de um espaço público procedural. Todo capital público que o Estado brasileiro investiu na classe média pública universitária deveria produzir o efeito da revolução cultural ianniana na cultura, que criasse uma tela gramatical científica/cultural nacional em um espaço público procedural. Um espaço (de debate e confronto de ideias) livre da ação do poder ideológico (poder repressivo simbólico/imaginário sem limite)

Como a sociedade agramatical dos ricos associados carioca/paulista interrompeu e desviou tal revolução cultural a seu favor? Qualquer pessoa (não abduzida agramaticalmente pela sociedade em tela) será capaz de metabolizar minha narrativa gramatical metafísica.

Como tal sociedade dos ricos se apropriou da revolução gramatical ianniana na cultura:
“Ao pôr em causa o mando das classes dominantes, os arranjos dos blocos de poder, as formas de produção e apropriação econômicas, ou a organização do Estado, as revoluções põem em causa também as ideias, princípios, doutrinas, categorias predominantes na ocasião. Tanto as revoluções de cunho burguês e populares, ou ainda, as de base operária-camponesa, todas têm sido ocasiões de crise, retrocesso, recriação ou explosão cultural. Não são apenas as correntes de pensamento político que se questionam. Também os movimentos artístico, científicos e filosóficos se inserem, em alguma escala, nas rupturas históricas envolvidas nas revoluções. Há casos em que ocorre a descoberta e recriação da história do país, das realizações do povo, da inventiva de camponeses e operários”. (Ianni. 1983: 125).

O campo de poder mundial do iannismo é o da tela gramatical de sentido marxista/paulista. As classes/atores hobbesiano desse campo são a burguesia, o operariado, o camponês. Mas no essencial, Ianni fala da necessidade da criação da tela gramatical científica/cultural dialética revolucionária com os atores (cientista, artista, filósofo, político revolucionário). A revolução cultural política econômica intelectual do iannismo aconteceu no Brasil com o bolivariano.

Ciência, arte/estética, filosofia, política habitaram a tela gramatical bolivariana até ela, por um infeliz/fatal processo de transubstanciação, se transformar em uma tela agramatical do Diabo do romantismo alemão:
“Mefistófeles
Sou parcela do Além,
Força que cria o mal e faz o bem! ” (Goethe: 59).

“Sou parcela do Além”/”Força cria o mal e faz o bem! ” trans-sujeito esquizo industrial mundial sagrado. O trans-sujeito Diabo é da ordem do sagrado, do reencantamento do mundo.

“Força que cria o mal”. O Diabo criou um campo de poder nacional brasileiro agramatical industrial pela transubstanciação do partido político em máquina/partido do Diabo. Na era do bolivariano, PMDB, PSDB, PT, DEM se tornam máquina do Diabo. Não satisfeito, O Diabo articulou o bloco político formal B.B.B. (bala, boi, bíblia). Assim o Diabo invadiu o espaço territorial do trans-sujeito político e o transformou em um habitat da máquina industrial do Diabo. Como os sujeitos ex-sistem aí, é um acontecimento do espaço infinito gramatical ou agramatical da tela política real.O sujeito é o efeito do Trans-sujeito na plurivocidade semiótica do real.

A agramática de sentido da máquina do Diabo é aquela da tela agramatical de sentido político criminoso. Poderia mostrar a força de realidade gramatical de tal ideia recorrendo a Hegel.

Hoje, o Capítulo V. Dos PARTIDOS POLÍTICOS. § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização para militar aparece a céu aberto como uma profecia na Constituição 1988. Os constituintes tiveram uma visão fantasmagórica da invasão do Diabo no futuro da política nacional?                                       

§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização para militar significa a transformação do partido político em máquina/partido do Diabo. Para a Constituição 1988, isso é a definição clara de crime político hegeliano. Mas o STF jamais leu a § 4º desse modo. E a comunidade jurídica é secular subjetivamente, e, portanto, não crê, na ex-sistência do Diabo alemão romântico.

Ela que fez sua formação incluindo o pós-doutorado na Alemanha.

O trans-sujeito Diabo criou o mal ao articular o campo de poder hobbesiano heteróclito após a II Guerra Mundial. A multidão da soberania popular não era mais aquela multidão gramatical soberana da revolução democrática, ao contrário, trata-se da multidão da soberania popular agramatical da revolução demoncrática.

Entre os atores hobbesiano desse campo demoncrático de poder mundial, encontrava-se a máquina do Diabo. A cadela do Diabo apareceu na forma da classe média mulher agramatical que foi empoderada no controle da máquina do Diabo Tela agramatical do jornalismo industrial eletrônico mundial.

O capital mundial se tornou uma máquina RSIs do Diabo. Assim, todo o campo de poder hobbesiano mundial agramatical se transmutou em um campo de reencantamento do mudo. A própria sociedade dos ricos associados heteróclita se transformou em um ator hobbesiano agramatical sagrado do trans-sujeito Diabo mundial do americanismo.  

O Diabo criou outro mal. Trata-se da tela agramatical patologicamente narcísica mundial CORRUPÇÃO. O Diabo começou a conduzir todos os atores hobbesiano agramatical (econômico, político, cultural) para a tela agramtical corrupção mundial.

No Brasil, há a multidão de políticos profissionais que se transformou em máquina do Diabo aura sacra fames: desejo sexual perversus narcísico intemperante. Outros atores hobbesianos também foram atraídos por esse actrator da physis agramatical política do Diabo. Em algum momento da Era do bolivariano, a revolução ianniana (se a pensarmos como uma revolução da classe média gramatical/operária gramatical) caiu no buraco negro RSIs (Real/Simbólico/Imaginário/sagrado) do trans-sujeito Diabo e retornou como máquina do Diabo.

O desejo sexual perversus aura sacra fames fez a passagem da política moderna brasileira (originalmente Hegel/Gramsci do campo da dialética hegeliana sociedade civil gramatical versus Estado gramatical = Estado gramatical integral) para a transdialética agramatical de uma Banda e Moebius, tendo no direito o Estado gramatical integral e no avesso o Estado agramatical integral. O trans-sujeito esquizo industrial mundial Diabo desceu até o território da plurivocidade da semiótica gramatical e agramatical (não-científica e científica).               

                                                                             IV  
 
O livro Caio Prado Júnior: uma biografia política é um efeito de vários fenômenos. Seu motor subjetivo é a interseção do desejo sexual narcísico de Bernardo Pericá de fazer retornar à era de ouro subjetiva sua antiga família colonial (bovarista em seu aristocratismo lusitana) Prado que aportou ao Brasil no século XVIII. No Brasil, ela se tornou uma família escravagista paulista do café.

A vida subjetiva de Bernardo é possuída por fumos desse passado colonial familiar. Dono de uma claudicante formação científica uspiana, Bernardo crê que pode se tornar o intelectual hegemônico na cultural política intelectual nacional por ser de tal família e parente, portanto, de Caio Prado Jr.

Esses fumos narcísicos machadianos só podem se tornar algo sólido, se o processo de condensação dessa matéria se realizar em uma ambiente intensamente caipira-urbano cultural; em um território subjetivo caipira-urbano provinciano do subcapital cultural/científico do engenho de cana-de-açúcar do Vale do Paraíba do café.

O livro de Bernardo é um artefato intelectual do Vale do Paraíba das fazendas de café escravagistas.

Seu autor é aquele filho da fazenda que não serve para administrar e não tem vocação para padre. Então ele se torna um intelectual diletante universitário, algo menos do que o filho bacharel da fazenda do café. Leitor isso não é um delírio imaginativo sartreano - como se pode verificar lendo meu comentário à vida intelectual de Pericá (Prado) condensada no próprio livro em tela. 

O artefato simbólico de Bernardo no mercado de livros seria relegado à crítica roedora dos ratos intelectuais paulistas familiares, se não existe o jornalismo industrial eletrônico. Me faço entender.

Tomei conhecimento do livro em tela agramatical industrial eletrônica no programa jornalístico da GloboNews - Mário Sérgio Conty.

Esse canal de televisão considera tal programa o de mais alto nível intelectual de toda o nosso mundo eletrônico. Considera Conty como a mais alta autoridade intelectual do jornalismo industrial eletrônico. Depois da leitura do livro passei a considerar Mário Sérgio como a tempestade perfeita do idiotismo jornalístico bovarista eletrônico industrial mundial.

Mário Sérgio levou Pericá para ele se anunciar como o novo intelectual hegemônico da cultura nacional. Então Pericá disse que Caio Prado é o maior intelectual marxista que já existiu entre nós, o mais notável historiador brasileiro. É verdade que a ciência social da USP se estabeleceu como espaço público procedural lendo Caio Prado e debatendo seu discurso historial marxista.

O historiador que faz a história epistemológica política oficial uspiana é categórico, é a voz imperativo do surpereu da USP de uma era pré-diluviana: “Note-se, nesse passo, que nem Caio Prado Júnior [possivelmente o historiador mais significativo do Brasil] ”. (Mota: 23) 

Só o trans-sujeito caipira-urbano e provinciano paulista pode sustentar esse falso status intelectual de CPJ. De fato, a vontade de poder agramatical uspiana de desfechar um golpe de Estado científico, na cultura científica nacional, tem força de realidade explicativa, inegavelmente!  

Se o leitor considera importante a cultura científica historiográfica entre nós, então, paciente leitor, leia os fantásticos historiadores que fazem de Caio Prado Jr. um anão intelectual da nossa historiografia. São os livros – O D. João VI no Brasil e o livro O Império brasileiro (Oliveira Lima); De Octávio Tarquínio de Souza, leia Três golpes de Estado, Diogo Antônio Feijó e a Vida de D. Pedro I, a melhor biografia do imperador, desse imperador criador do trans-sujeito luso-brasileiro, que atravessou o século XX e invadiu o século XXI.

Tarquínio faz a melhor historiografia na articulação da história do Brasil como fenômeno também estético; se interrogue leitor, se CPJ seria capaz de escrever o livro O que se deve ler para conhecer o Brasil, de Nelson Werneck Sodré (N.W.S.). Se ele era capaz de fazer a interpretação brilhante, magistral do Panorama do Segundo Império, de N.W. S. Perto desses historiadores supracitados, CPJ é um professor do jardim-de-infância da historiografia mundial. 

A afirmação de Carlos Guilherme Mota sobre o grande Caio Prado não se sustenta em qualquer tribunal epistêmico político econômico verdadeiramente sério, nem em qualquer vilarejo intelectual que respeite as regras civilizadas do espaço público procedural. Mas no Brasil, o golpe de Estado literário pombalino luso/brasileiro é a regra para assaltar o campo de poder simbólico.

Hoje, o jornalismo agramatical industrial eletrônico é o imoral ator heteróclito hobbesiano do golpe Estado científico/literário. Esse amoral ator crê que pode dizer o que é a alta cultura intelectual no Brasil (e no mundo), em poucos minutos. O jornalista agramatical industrial eletrônico não gosta de livros, não é um leitor, é um analfabeto funcional da língua portuguesa agramatical industrial. O jornalismo industrial criou a língua portuguesa agramatical industrial. A língua portuguesa industrial de uma tela agramatical industrial semiótica.

O jornalismo agramatical industrial é o sujeito grau zero ciência!   

Sem o jornalismo industrial eletronicamente analfabeto, o fenômeno intelectual hegemônico Bernardo Pericá inex-siste.    

Caio Prado não era professor da USP, mas participou de todas as bancas de doutorado da escola de sociologia paulista. Na página 244, Bernardo diz que o presidente general Costa e Silva assinou o decreto que “aposentou” vários professores da USP, entre eles, encontrava-se CPJ. Depois, o general mandou republicar o ato de aposentadoria compulsória, pois, CPJ não era professor da USP.

Tal fato atesta que o passo em falso intelectual hegemônico paulista era a prática do golpe de Estado literário, usando uma violência simbólica sem limite do bloco intelectual universitário paulista. Hoje, Mário Sergio Conty e seu amigo Bernardo e a Editora BoiTempo planejam uma comédia histórica de um ridículo golpe de Estado literário/jornalista eletrônico industrial.

A terceira variável que cria a condição de possibilidade de tal golpe é a autodissolução do fenômeno bolivariano “hegemonia petista”. O bolivariano é o herdeiro do golpe de Estado marxista da escola de sociologia paulista. Os livros Dependência e desenvolvimento na América Latina (FHC/1973), O colapso do populismo no Brasil (Ianni/1975) e O populismo na política brasileira (Weffort/1980) tiveram como alvo tático a destruição simbólica de Nelson Werneck Sodré. Mas tal golpe se realiza em uma tela agramatical científica/cultural.

Tais armas de guerra simbólica letrada associaram o PCB ao populismo de Getúlio e Goulart; elas provaram que aliança PCB/populismo foi a causa principal do golpe de Estado militar de 1964. Sustentavam que tanto o PCB quanto o populismo (Brizola) tinham entrado em um processo de autodissolução.

O leitor pode concluir sozinho a articulação da sociologia política paulista com o PT. Weffort foi o amigo da USP de Lula, criador do PT e 1°Secretário Geral do Partidos dos Trabalhadores. Weffort fez a teoria do combate sem trégua, e até o fim, ao sindicalismo corporativo populista e, é dele ainda, a ideia de destruição do Estado corporativo populista. Tal teoria marxista se transformou na ideologia política oficial do PT. Trata-se de uma ideia da escola de sociologia paulista dialética organizada por seu cientista político heterodoxo liberal/marxista.

As lutas da classe média universitária estatal contra o Estado militar teve um efeito óbvio nos departamentos de história da universidade pública. O marxismo se tornou a arma ideológica política da revolução da classe média que destruiu o Estado militar. A luta se fazia também contra o populismo brizolista e contra o discurso do PCB, que acabou sendo a luta do bolivariano contra Nelson W. Sodré. Assim, o marxismo paulista derrotou o marxismo do ISEB carioca de N.W.S. E CPJ foi alavancado à posição de maior historiador, existente entre nós. Esse conjunto de fatos provam que a tela marxista brasileira é agramatical? Nela, a barbárie domina a civilização?                                           
Descobri na própria carne qual é a gramática de sentido paulista universitária da pauliceia (sociólogo, cientista político, filósofo político) na televisão (GloboNews/TV Cultura). Para o professor paulista, no amor e na guerra das ideias vale tudo.

Em 2013, enviei a primeira versão do original do livro Física da história do Brasil contemporâneo por e-mail para a Editora BoiTempo. A Editora me disse que ia submeter o livro aos professores paulistas do conselho editorial. Nunca mais ouvir falar da jovem editora.

Meu livro trata do período que vai do final do governo Figueiredo até o início do governo Itamar Franco. Tem toda uma parte considerável sobre Collor e o impeachment. Em 2015, saiu o livro paulista sobre o impeachment de Collor. Ele passou a fazer parte da minha bibliografia de um curso regular de Brasil junto com meu livro supracitado. Os alunos leram os dois e concluíram que o livro do sociólogo paulista é um plágio do meu Física

Ele não fazia referência a mim, não me pôs na bibliografia e usava os fatos jornalísticos brutos que eu pescara na investigação (na VEJA, por exemplo), e os transformara em significantes técnicos literários: artefatos científicos historiais. Comecei a dizer na internet, que o livro, de tamanho sucesso, era um plágio brilhante. O sociólogo havia se transformado no especialista, en crise política caótica (do governo Collor à atual crise), na autoridade científica máxima da GloboNews e do Jornal das 21:00, da TV Cultura

O jornalista agramatical industrial bacharel em ciência política sabia que se tratava de um plagiador. Então, a frequência do sociólogo plagiador no programa aumentou. No início, achei que se tratava do velho mau-caratismo do jornalismo mundial. Aos poucos, metabolizei que era a técnica do golpe de Estado científico universitário em conluio com a GloboNews.

Vi que a tal técnica era a técnica de um golpe de Estado agramatical industrial. A rede do golpe científico começava na Editora Boitempo, se articulava com o professor paulista e acabava na GloboNews. Tal rede acreditou que eu jamais iria poder fazer nada contra ela. Mas o golpe virou um escândalo na universidade pública carioca e também foi exposto no Facebook e no meu blog José Paulo Bandeira.

Minha investigação sobre a GloboNews pusera tal canal de televisão em alerta máximo. Isso levou ao recente golpe de Estado científico/cultural, envolvendo o PCB/USP/GloboNews. No programa de Mário Sérgio Conty, Bernardo atacou os intelectuais demolidores das personalidades do mundo político, jornalístico e universitário paulista. É um conjunto que inclui a mim, o PCPT e o meu blog. Inclusive me tornei especialista em fazer crítica científica à programação da GloboNews.

No campo das letras, a Editora Companhia das Letras substitui a BoiTempo, e o romancista toma o lugar do professor/cientista no programa GloboNews Literatura apresentado por um romancista do jornalismo industrial eletrônico que, apesar da medíocre obra literária, já levou o Prêmio Jabuti (A União Brasileira de Escritores (UBE) acaba de anunciar que o historiador e autor da BoiTempo Luiz Bernardo Pericás é o vencedor do Troféu Juca Pato de ....).  Os jornalistas (escritores bissextos) da GloboNews têm fama de ser useiro e vezeiro em almoçar e jantar o Jabuti. Assim, concluímos que o Jabuti faz parte das redes intelectuais da tela agramatical cultural/industrial paulista/carioca (que já estiveram sob controle do PCB) do golpe de Estado literário/eletrônico industrial.

Coincidentemente, Bernardo Periricá levou o prêmio Jabuti 2004, com um livro publicado pela Editora Companhia das Letras de uma família rica de rentistas da sociedade dos ricos associados carioca agramatical, que, também, financia a revista Piaui. Tal revista faz pendant com o jornalismo agramatical industrial da GloboNews.

O leitor pode ver que os fatos estão enredados em redes científica universitária paulista, editora industrial, jornalismo industrial eletrônica e, de quebra, no jornal industrial de papel. Tais redes são a causa da inexistência do espaço público procedural, entre nós.  De fato, como o espaço procedural público estranho é uma semblância natural na tela agramatical industrial eletrônica/lógica do simulacro de simulação, então, entre nós, a cultura política econômica intelectual é uma comédia histórica vulgar.       

Caro leitor, não estou fazendo uma crítica moralista, mas apenas mostrando que um LIVRO não é apenas um livro de recreação ou do ESCLARECIMENTO. O Livro é um artefato do campo RSI (Real/Simbólico/Imaginário). Ele é a arma técnica letrada (arma simbólica/imaginária), que as famílias da sociedade dos ricos associados usam para a articulação hegemônica delas na realidade dos fatos. Trata-se da invasão do real pela máquina do Diabo, entre nós!   
                                                                          
                                                                            V

A narrativa da tela agramatical ciência historial brasileira é um efeito subjetivo comunitário do trans-sujeito esquizo agramatical industrial do americanismo. Tal ciência quer sustentar uma narrativa agramatical nacional como um espaço descontínuo em relação à superfície do campo de poder hobbesiano agramatical industrial mundial da revolução demoncrática.

Ela faz isso tentando foracluir a física gramatical, ou seja, a ciência (gramatical metafísica) do real.

Trata-se de um agir da máquina do Diabo no campo científico/cultural brasileiro.

Tal ciência golpista cria e recria uma narrativa delirante (ficcional) sobre um campo de poder brasileiro com autonomia absoluta em relação ao campo de poder hobbesiano mundial.

Para a ciência brasileira da máquina do Diabo, o campo de poder nacional é habitado pelos seguintes atores principais: político corrupto combatido pela Lava-Jato fazendo pendant com a GloboNews.

A agramática lógica de sentido é a do homo logicus ametafísico. Nesta tela agramatical política, uma Força-Tarefa, guiada por uma moral política jurídica tenta salvar o sistema político democrático em aliança com o jornalismo democrático do Grupo Globo e afins. Assim tais atores seriam semelhantes aos atores da revolução democrática moderna do século XIX.

Se for mostrado que a interpretação acima da política brasileira é aquela percepção sensível agramatical industrial da máquina do Diabo no território trans-subjetivo nacional, uma outra gramática de sentido metafísica transdialética pode combater a máquina do Diabo ideológica e desenvolver a percepção sensível artesanal digitalis da política brasileira - a ser metabolizada pelos LEITORES.

Os atores hobbesianos nacionais são também atores hobbesianos do campo de poder hobbesiano industrial agramatical  mundial. A superfície nacional não é descontínua em relação à superfície mundial. Trata-se de um espaço contínuo.             

Os atores hobbesianos nacionais no proscênio da tela agramatical política brasileiro são: a) a sociedade dos ricos associados agramatical industrial, agindo através do dispositivo negro foucaultiano cultural agramatical industrial; b) a classe média negra agramatical cultura/industrial (trabalho simbólico assalariado industrial,  ou trabalho intelectual na linguagem antiga), que trabalha para a rede mundial do dispositivo negro de poder foucaultiano da sociedade negra dos ricos associados industrial (o jornalismo negro agramatical industrial é a tela agramatical política industrial através da qual 12 famílias da sociedade dos ricos associados hobbesiana industrial dominam o planeta, usando a articulação negra agramatical hegemônica industrial do mundo).

C) um fenômeno político conhecido na linguagem agramatical política industrial como multiculturalismo. Trata-se do fenômeno que acabou articulando a máquina do Diabo partido democrata. Tal máquina do Diabo política do americanismo tomou o poder americano, com Obama. E agora disputa o poder americano novamente com a cadela negra do Diabo Hillary em choque eleitoral com o cão negro Donald. São duas máquinas do Diabo do trans-sujeito esquizo agramatical industrial do americanismo mundial.

A cadela do Diabo americana é oriunda da classe média negra público/privada agramatical cultural/industrial mulher do americanismo. Ela faz a articulação negra hegemônica da MULHER no campo de poder negro hobbesiano industrial mundial. O campo de poder industrial mulher encontra-se em um choque permanente entre o gramatical e agramatical negro!

O cinema americano (e a televisão) desenvolve um conhecimento que tem como objeto de desejo negro a tela agramatical cultural/industrial negra da máquina do Diabo. Vou dar um único exemplo.

Highlander (no Brasil: O Guerreiro Imortal e em Portugal: Duelo Imortal), filme realizado pelo diretor Russell Mulcahy, estreou nas salas de cinema em 1986. No Brasil, se leu que se tratava de uma metáfora do campo de poder mundial agramatical negro da máquina de guerra industrial. Se leu que se tratava da máquina do Diabo.

O que o brasileiro não metabolizou foi o princípio negro agramatical industrial de sentido (da luta entre as máquinas negras/guerreiros para cortar a cabeça uns dos outros), que regula o campo de poder negro agramatical hobbesiano industrial: “Só pode haver um”!
               

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