sexta-feira, 28 de outubro de 2016

MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA LACANIANO (PCL)

PCL (28/10/2016)

Há uma semblância no comando da tela agramatical negra do capital que propaga o sentido ideológico negro de que capitalismo mundial não está vivendo a sua crise global mais catastrófica desde o século XXI.

A ideia de capitalismo de Lenin como uma cadeia de elos mais forte, forte, fraco, mais fraco de territórios nacionais, entrou em desuso com a teoria da rede na década de 1990 e o capitalismo neoliberal do globalismo. O conjunto de redes do globalismo se constituem em territórios nacionais e território orbital (a Indústria Cultural de Adorno ampliada como sociedade do espetáculo digital).

Elo é elemento de ligação, de entrelaçamento ou de união. Assim, pode ser os nós da rede. Nós mais fortes, fortes, mais fraco, o elo/nó mais fraco. Se o elo nacional mais fraco se rompe, se desfaz, o efeito pode não ser a crise leninista do elo mais fraco que significa a introdução da gramática de sentido da crise global catastrófica.

No entanto, o elo mais fraco gramatical rompido em um país como o Brasil não é a mesma coisa que o rompimento em pequenos países capitalistas.

O próprio FMI já sabe que o Brasil é o elo mais fraco gramatical mais poderoso da cadeia capitalista mundial. O FMI está contra a política do governo Temer de dissolver o Estado brasileiro nacional e seus elos estaduais e municipais. Ele está contra baseado em uma visão intuitiva conjuntural econômica de sua sociedade de corte simbólica (de economistas, cientistas políticos e jornalistas) mundial.  

O governo Temer está acelerando a crise global do Brasil. Ele é a força e o poder políticos que está movendo contradições econômicas, deslocando antagonismos políticos para um ponto de condensação ou fusão gramatical. Trata-se da implosão da língua política nacional.

O Estado brasileiro integral da tela agramatical homo logicus está condenado ao fracasso na solução da crise. A política representativa não chegará a 2018.

Um outro Estado integral heteróclito negro se entrelaçou com suas redes de poder e narrativa sem narrativa negras ao Estado brasileiro oficial. Este, hoje, é apenas a semblância (aparência) de um Estado liberal democrático 1988. A semblância significa que há forças na superfície da aparência política liberal democrática que ainda lutam para sustentar o Estado 1988. Mas nota-se que elas chagaram ao seu limite lógico!   

Nessa crise de autodissolução teológica do Estado lógico nacional oficial, já não se sabe o quanto o governo Temer (que personifica o poder nacional ideológico em toda a sua brutalidade neoliberal negra) se encontra sob o comando do Estado negro da Okhrana criada, constitucionalmente, por FHC, em 1999. Há mais, ainda...

Frente a esta situação insustentável, o PCPT e a Nova Gazeta Renana (grupos do Facebook) estão laçando o PCL (Partido Comunista Lacaniano).


José Paulo Bandeira   (primeiro membro)               

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