domingo, 2 de outubro de 2016

CORRUPÇÃO E TELEVISÃO

EDITORIAL  do PCPT (02/10/2016)

Há várias espécies de forças da corrupção da política nacional.
A Lava-Jato tem como alvo tático os "300 picaretas de Lula" e a sociedade dos ricos associados heteróclitos das corporações subcapitalista de empreiteiros.
É preciso usar a gramática transdialética para pensar a televisão.
A televisão que serviu ao Estado militar é um ator hobbesiano perversus militum de uma única família da sociedade dos ricos associados agramaticais carioca. Ela tem o domínio agramatical (domínio lógico) da sociedade de comunicação nacional.
Hoje ela defende a proibição da doação empresarial para a campanha eleitoral por causa da vitória do rico João Dória, em São Paulo.
A estrategista Família Marinho já entendeu que a legislação eleitoral significa a possibilidade real de um candidato rico, um candidato da sociedade dos ricos associada paulista agramatical vencer as eleições presidenciais de 2018. Não é segredo que a ponte simbólica do poder Marinho com São Paulo é feita através da USP e da Folha de São Paulo. A sociedade dos ricos associados é um ator hobbesiano do campo de poder da política mundial!
A televisão do Estado militar é um ator hobbesiano corrupto. Trata-se da corrupção simbólica da política brasileira. Ela é uma corrupção tão material quanto a corrupção do dinheiro na política nacional. Ela corrompe a matéria espiritual da tela gramatical política. Ela transforma a tela gramatical política em tela heteróclita (tela agramatical lógica). Tal fato é uma corrupção tão material quanto a corrupção do dinheiro na política. De fato, seu poder de corrupção é incomparavelmente mais deletério que o poder do dinheiro que articula o agir político dos “300 picaretas de Lula”. Ele é um poder do abecedário do Príncipe de Maquiavel, do Príncipe eletrônico, de Octávio Ianni.
Se a Lava-Jato não tornar a televisão do Estado militar em um alvo tático, seu agir será lido no futuro imediato como um agir que construiu o terreno político objetivo/subjetivo para o assalto ao poder nacional da sociedade dos ricos associados da Família Marinho.
Tal Família viu a possibilidade real de, finalmente, governar diretamente o Estado territorial constitucional. Por isso, ela conquistou a confiança da atual presidente do STF. É uma estratégia marinha lógica com inúmeras táticas marítimas lógicas para a invasão do continente luso/americano (por exemplo, conquistar a confiança das massas eletrônicas sujeito zero gramatical através da manipulação do campo dos afetos sentimentais delas; conquistar a confiança do STF (através da lógica do significante eletrônico agindo sobre o campo dos afetos narcísicos dos juizes) e transformar os juizes um sujeitos heteróclito de uma tela juridica agramaticalmente lógica etc.)
Acompanhe a lógica da brilhante e principal jornalista estrategista da Família Marinho, - a jornalista Cristiana Lôbo. Ela defende com unhas e dentes a legislação eleitoral atual, legislação que, de fato, é a legislação da sociedade política dos ricos associados paulista/carioca. Contudo, o jornalista eletrônico é um ator hobbesiano do mundo da física subatômica.
Quando observada, a subpartícula jornalística muda de posição e altera o destino de seu movimento regular. Trata-se da geopolítica lógica subatômica do Estado heteróclito eletrônico militum perversus.

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