José Paulo Bandeira
O Brasil vive um momento decisivo de sua crise nacional.
Michel Temer é um homem fraco, ele não tem cacife, estofo subjetivo gramatical teológico para chefiar a instalação do CRIMINOSTAT asiático, entre nós.
O criminostat já é a gramática do sistema partidário nacional, da Câmara e do Senado em Brasília. A destruição da Lava-Jato pensada pelo nosso Poltiburo do criminostat é claramente fundada em um instinto puramente animal de autodefesa diante da morte muito próxima do corpo da physis da classe dirigente política que é a classe de uma societas sceleris fascista do século XXI.
A vida política romana contrapunha a societas sceleris à societas generis humani.
Cícero criou o significante hominum inter homines societas: sociedade humana. Por quê? Exercício retórico latino beletrista de Cícero, como quer o juiz do PSDB no STF?
A societas sceleris tem como sujeito gramatical o bando/máquina de guerra (a seita niilista herege) associado ao crime na política. A societas sceleris é a passagem da societas omnium rerum nominum (comunidade de interesse ligada aos nomes das famílias ricas patrícias na partilha do supremo poder romano) para assumere in societatem facinoris. Associar ao seu crime é o sujeito gramatical da Omnium facinorum sibi societas initam cum; então, ter-se associado para todos os crimes como bando fascista teológico - conjunctio, Consociatio, e não uma mera montagem, um simulacro de simulação da política nacional.
O essencial é que tal societatem facinoris é o avesso da hominum inter homines societas, da sociedade humana. Pois a hominum inter homines societas é a sociedade do homo homoni lupus: homem lobo do homem (Plauto/Hobbes). Trata-se da política nacional dominada por máquinas de guerra do Diabo alemão industrial.
A função da tela eletrônica carioca (que domina a política eletrônica nacional) é apresentar o homo homoni lupus como pessoa, isto é, lobo em pele de cordeiro. Sem a tela eletrônica carioca a homo homoni lupus da societatem facinoris fascista do século XXI, se autodissolveria no ar em, precisamente, uma semana. E com o fim dela, o CRIMINOSTAT fascista não teria chão para fazer seus gramaticais exércitos branco e negro tomarem o território da subjetividade territorial nacional.
O juiz do PSDB no STF não consegue ler os textos do Partido Comunista Lacaniano. Pudera, ele sabe alemão fluentemente, mas nunca leu Lacan, pois, é um velho intelectual pré-diluviano, que não viveu a revolução gramatical do discurso do político mundial em narrativa antropológica, linguística ou em narrativa do campo freudiano (Freud cumLacan).
O nosso JUIZ é um ser extemporâneo. Ele é o camponês que não acredita que o homem chegou na Lua, nem que a América foi mexida e remexida pelo avesso e direto por uma REVOLUÇAO FREUDIANA cujo efeito mais maravilhoso foi o surgimento da mulher livre e normal. De qualquer maneira ao admitir tal fato, pois, é um JUIZ do STF, e como tal ele não pode denegar racionalmente a história, ele considera tal fato um ninharia para o extemporâneo discurso do direito que o possui.
E é justamente esse JUIZ que o STF encarregou de representá-lo no debate sobre a transformação do Brasil em CRIMINOSTAT ASIÁTICO, no Senado. Obviamente, tal JUIZ ignora que este fenômeno (Paul Virilo detectou o nascimento do CRIMINOSTAT, na década de 1970) é o centro tático da política mundial do fim da fronteira gramatical physis/metaphysis da sociedade oriental versus sociedade ocidente.
Se o STF confia nesse JUIZ para deter a invasão e a guerra gramatical prática do CRIMINOSTAT ASIÁTICO contra o Estado democrático/liberal 1988, então, a única conclusão gramatical lógica é que o STF não sabe que sabe que um golpe de Estado (sem Temer, o relutante) está em andamento no eixo SP/RJ/Brasília.
O CRIMINOSTAT ASIÁTICO está profundamente contrariado com o Partido Comunista Lacaniano (PCL), pois, o PCL tem rasgado a semblância liberal do PSDB de FHC e Aécio Neves, engenheiros-chefes do pensamento político de fabricação dessa semblância para a tela eletrônica carioca.
No andar do carro-de-boi do engenho de cana-de-açúcar só falta a societatem facinoris produzir um efeito visível sobre a força prática de resistência último à instalação, muito próxima, do
CRIMINOSTAT FASCISTA ASIÁTICO.
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