quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CRIMINOSTAT ASIÁTICO NO BRASIL

José Paulo Bandeira

O Brasil vive um momento decisivo de sua crise nacional.

Michel Temer é um homem fraco, ele não tem cacife, estofo subjetivo gramatical teológico para chefiar a instalação do CRIMINOSTAT asiático, entre nós. 

O criminostat já é a gramática do sistema partidário nacional, da Câmara e do Senado em Brasília. A destruição da Lava-Jato pensada pelo nosso Poltiburo do criminostat é claramente fundada em um instinto puramente animal de autodefesa diante da morte muito próxima do corpo da physis da classe dirigente política que é a classe de uma societas sceleris fascista do século XXI. 

A vida política romana contrapunha a societas sceleris à societas generis humani
Cícero criou o significante hominum inter homines societas: sociedade humana. Por quê?  Exercício retórico latino beletrista de Cícero, como quer o juiz do PSDB no STF?

societas sceleris tem como sujeito gramatical o bando/máquina de guerra (a seita niilista herege) associado ao crime na política. A societas sceleris é a passagem da societas omnium rerum nominum (comunidade de interesse ligada aos nomes das famílias ricas patrícias na partilha do supremo poder romano) para assumere in societatem facinorisAssociar ao seu crime é o sujeito gramatical da Omnium facinorum sibi societas initam cum; então, ter-se associado para todos os crimes como bando fascista teológico -  conjunctio, Consociatio, e não uma mera montagem, um simulacro de simulação da política nacional.

O essencial é que tal societatem facinoris é o avesso da hominum inter homines societas, da sociedade humana. Pois a hominum inter homines societas é a sociedade do homo homoni lupushomem lobo do homem (Plauto/Hobbes). Trata-se da política nacional dominada por máquinas de guerra do Diabo alemão industrial. 

A função da tela eletrônica carioca (que domina a política eletrônica nacional) é apresentar o homo homoni lupus como pessoa, isto é, lobo em pele de cordeiro. Sem a tela eletrônica carioca a homo homoni lupus da societatem facinoris fascista do século XXI, se autodissolveria no ar em, precisamente, uma semana. E com o fim dela, o CRIMINOSTAT fascista não teria chão para fazer seus gramaticais exércitos branco e negro tomarem o território da subjetividade territorial nacional.   

O juiz do PSDB no STF não consegue ler os textos do Partido Comunista Lacaniano. Pudera, ele sabe alemão fluentemente, mas nunca leu Lacan, pois, é um velho intelectual pré-diluviano, que não viveu a revolução gramatical do discurso do político mundial em narrativa antropológica, linguística ou em narrativa do campo freudiano (Freud cumLacan). 

O nosso JUIZ  é um ser extemporâneo. Ele é o camponês que não acredita que o homem chegou na Lua, nem que a América foi mexida e remexida pelo avesso e direto por uma REVOLUÇAO FREUDIANA cujo efeito mais maravilhoso foi o surgimento da mulher livre e normal. De qualquer maneira ao admitir tal fato, pois, é um JUIZ do STF, e como tal ele não pode denegar racionalmente a história, ele considera tal fato um ninharia para o extemporâneo discurso do direito que o possui. 

E é justamente esse JUIZ que o STF encarregou de representá-lo no debate sobre a transformação do Brasil em CRIMINOSTAT ASIÁTICO, no Senado. Obviamente, tal JUIZ ignora que este fenômeno (Paul Virilo detectou o nascimento do CRIMINOSTAT, na década de 1970) é o centro tático da política mundial do fim da fronteira gramatical physis/metaphysis da sociedade oriental versus sociedade ocidente. 

Se o STF confia nesse JUIZ para deter a invasão e a guerra gramatical prática do CRIMINOSTAT ASIÁTICO contra o Estado democrático/liberal 1988, então, a única conclusão gramatical lógica é que o STF não sabe que sabe que um golpe de Estado (sem Temer, o relutante) está em andamento no eixo SP/RJ/Brasília.    

O CRIMINOSTAT ASIÁTICO está profundamente contrariado com o Partido Comunista Lacaniano (PCL), pois, o PCL tem rasgado a semblância liberal do PSDB de FHC e Aécio Neves, engenheiros-chefes do pensamento político de fabricação dessa semblância para a tela eletrônica carioca.  

No andar do carro-de-boi do engenho de cana-de-açúcar só falta a  societatem facinoris produzir um efeito visível sobre a força prática de resistência último à instalação, muito próxima, do 
CRIMINOSTAT FASCISTA ASIÁTICO.  

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