quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A FAVOR DE MARIO VARGAS LLOSA


José Paulo Bandeira
                                                                   I
Um jornalista qualquer industrial Marcelo Lins maquiavélico negro Fairfax [que estudou gramática portuguesa no sertão euclidiano/cunha de Pernambuco (onde aprendeu a fazer tocaia sgrammaticatura eletrônica), - que narra a si próprio em gramática grega eletrônica a serviço da Corporação burguesa Fairfax Grupo Globo] resolveu pôr o nosso inocente liberal peruano exilado na Espanha (todo liberal que faz pendant com o liberalismo do século XVII deve ser preservado contra a invasão de sua subjetividade sacrossanta gramatical por Fairfax) Mario Vargas Llosa [o maior romancista vivo das Américas, o mais simplório caipira da ciência política peruana, sujeito gramatical de um bovarismo político witz universal] no transromance da política mundial da física gramatical gramsciano. 

Lins é apenas criança humana abduzida em criança-planta espiã a serviço do exército negro asiático do Imperium Criminostat Fairfax.   

O ato de escrever de um escritor (romancista, poeta, ensaísta, jornalista etc.) é uma prática linguística (consistindo em uma gramática em narração de redes neurônicas linguísticas) constituída por inúmeros atos gramaticais táticos.

Ao contrário, Mario Llosa imagina que se trata de uma prática do infeliz hipernarcísico homo clausus gramatical da modernidade moderna - Prêmio Nobel? Ele quer ser amigo do gramático ditatorial da Universidade Cândido Mendes, o sr. Evanildo Bechara?   

Há rumores de que foi formada uma força-tarefa Fairfax sob o comando de Evanildo Bechara para pescar vícios e anomalias na linguagem em português da física gramatical gramsciano. Sob orientação técnica gramatical de Bechara, a equipe Fairfax da ditadura do gramatico UCAM busca barbarismo sgrammaticatura, solecismo (o simples erro gramatical) e idiotismo [“ou expressão idiomática, é toda maneira de dizer que, não podendo ser analisada ou estando em choque com os princípios gerais da Gramática, é aceita no falar culto”}.

NO, O idiota, Dostoievski faz pendant entre a Gramática norma culta e o sujeito gramatical psicótico Príncipe Míchkin. O russo gramatical do Príncipe russo é perfeitamente gramatical norma culta. Esse não é o problema de nosso Príncipe infeliz do Czarismo russo. O problema é a fantasia delirante sgrammaticatura que produz o efeito indeterminação – o sujeito gramatical aturdido em ato no seu agir mais comezinho e no seu julgamento moral mais, obviamente, claro e distinto:
“ Mas a essa altura o príncipe se sobressaltou. Adquiriu Rogójin uma arma para determinada finalidade? “Não é um ato vil e criminoso da minha parte fazer uma suposição desta ordem, assim com tão cínica frieza? ”.
E uma onda de pejo se lhe espraiou pela cara. Ficou aterrado. Chegou a parar na rua, ofegando. Várias Lembranças se alternaram na sua memória: a estação ferroviária de Tsárskoie Seló, onde estivera de tarde; a outra estação por onde chegara a Petersburgo, aquela manhã mesmo; a pergunta feita cara a cara por Parfión: ‘Uns olhos? Quais? De quem?; a cruz que ele lhe dera; a benção da velha Rogójin, em cujos cômodos estivera; aquele último abraço, convulso; a renúncia de Rogójin, lá naquela escada... E após tudo isso estar ele, Míchkin, naquela espécie de delírio ambulatorial em busca sabia de quê! ...  Ah! Aquela loja! Aquele objeto exposto naquela vitrine... Quanta vilania!
E apesar de tudo, ainda caminhava agora com um ‘propósito especial’, guiado por uma ‘ideia súbita’! Toda a sua alma ficou dominada pelo desespero e pelo sofrimento. E o príncipe desejou retroceder, voltar para o hotel. Virou, com esse intento; mas um minuto depois refletiu, virou outra vez teimando em prosseguir no rumo de antes”. (Dostoiévski. O idiota. Martin Claret:  255-256)                    
                           
No real onde o seer da escritura se forma, o ato de escrever consiste em ação de um sujeito gramatical hobbesiano em um campo de poder hobbesiano nacional fazendo pendant com o mundial/gramática em narração guerra teológica com a ditadura universal dos gramáticos.
Nem nossos Mário de Andrade e Oswald de Andrade pregaram o anarquismo gramatical como tática sgrammaticatura para enfrentar, na década de 1920, a famosa ditadura do gramatico do Imperium bragantino colinial 1500.   

Para o escritor, escrever é meter-se na camisa de 11 varas da ditadura do gramático. No entanto, há mais coisas gramaticais entre o céu e a terra dos gramáticos do que imaginam a nossa vã ditadura do gramático UCAM.  

Qual deve ser a atitude gramatical normal do jovem escritor?

Primeiro, ele deve estudar a gramática normativa, inevitavelmente demoncrática, visando alterar o equilíbrio de força favorável à ditadura universal do gramático. Tal acontecimento se realiza no caminhar gramatical onde o caminhante escritor terá que enfrentar o exército negro demoncrático da ditadura do gramático normativo.

Não é possível tomar de assalto a cidade-Estado ditatorial gramatical do gramático. Ao contrário, tal guerra gramatical faz pendant como a guerra gramatical poiética do poeta grego Homero. Trata-se, é claro, da Guerra gramatical de Tróia.
Encharcados na lama do empirismo do homo cluses da psicologia [do século XIX] que capturou o próprio Lacan, os nossos intelectuais [da periferia terceiro mundista (súbditos do discurso do maître europeu)} são, de fato, a nossa miséria da filosofia gramatical. Camaradas asiáticos sgrammatictura, pagaremos um preço incalculável pelo súbdito.    

O jovem escritor deve ler o transromance poiético Ilíada como guerra mitológica, e, mutatis mutandis, como a guerra gramatical poiética que funda o Ocidente gramatical no discurso do político do poeta épico.

O discurso do poeta cria a gramática do discurso do político em narração poética e, assim, autoproduz o Ocidente como a primeira tela gramatical em narração teológica épica da história universal.                
                                                                                II     
De Mário Llosa, A Guerra do fim do mundo é o romance peruano sobre a tela gramatical em narrativa sujeito teológico euclidiano/cunha sertão. Claro, é um romance de um exímio escritor de romance da tela gramatical em narração do realismo do discurso do político do escritor em narração realista francesa do século XIX. 

Todo o realismo dos jovens escritores (e um universitário já na terceira idade) brasileiros tem a digitalis Llosa. Por quê? Como isso é possível? É pura magia que se propaga por uma gramática tátil sexual encantada, e encantatória, da sociedade do escritor mundial beletrista? 

Guerra do fim do mundo é o transromance gramatical que consiste em um golpe de Estado gramatical na sociedade do discurso do político do literati brasileiro?

Mario Llosa leu Os Sertões sem penetrar no campo do entendimento hegeliano [conhecimento de das Ding (fato) como manifestação de forças gramaticais ou artefato gramatical (die Sache selbst) ]. Mas ele roçou, é fato, nesse campo do entendimento hegeliano de Euclides da Cunha. Trata-se de um campo de poder hobbesiano/gramática em narrativa teológica da física euclidiana da história universal ocidental.

Mario Llosa não sabe que sabe que o meu Euclides é um físico da máquina de guerra freudiana do sertão da Guerra de Canudos. A física de Euclides transmuta a máquina de guerra freudiana ariana como tal em máquina de guerra euclidiana mestiça como tal. Portanto não se trata mais de uma máquina de guerra freudiana como tal.   Mas da máquina de guerra euclidiana em si e para si mestiça! 

A física teológica euclidiana é uma revolução gramatical na física teológica freudiana. Esta é a causa de Mario Llosa ter perdido seu tempo de escritor parisiense (ou madrileno) com uma investigação extensa e profunda (ele, inclusive, conheceu o sertão de Canudos) sobre o nosso odiado Euclides [sujeito gramatical anátema] excomungado pela Igreja burguesa sgrammaticatura ariana da sociedade dos ricos burgueses carioca e paulista.

Desfechado por um escritor-romancista forasteiro no discurso do político do romancismo nacional, o golpe de Estado gramatical literário é um ato de encantamento da espécie laço gramatical teológico: magia maori marcelmaussiano da dádiva antropológica da sociedade do discurso do político do primitivo.

Lançada sobre nós, tal poderosa magia maori mariollosiana tem a aparência no real (onde o seer se forma como matéria metafísica da physis da política nacional) de uma exigência aos toonga que eles destruam o indivíduo (pessoa, clã, clã, solo nacional) que aceitou a dádiva sem vive-la intencionalmente como dívida a ser retribuída, isto é, paga gramaticalmente por toda a sociedade do discurso do político do literati da sociedade do escritor carioca/paulista.
Não me convidaram para o FRONTEIRAS do PENSAMENTO no Brasil, em 2016. Seja qual for o idiotismo dostoiévskiano desse significante fronteira, convidam Mario Vargas Llosa como o referente supremo do campo literário brasileiro. Llosa o Sumo Sacerdote literati que fez da física teológica de Euclides um simples SÚBDITO.  

Ignoram taticamente que já fiz uma revolução gramatical no significante fronteira ao transmutá-lo em sujeito gramatical fronteira hobbesiano da história universal do campo de poder hobbesiano pós Segunda Guerra até 2016?  DUVIDAM?

Como esse pessoal do Fronteiras faz em relação a verdadeira revolução da fronteira gramatical da física gramatical gramsciano?

Esse pessoal age como o sujeito gramatical avestruz sgrammaticatura que, enfia a cabeça no solo, espera a tempestade de areia física gramsciano se dissipar. Ocultar da Europa ocidental e da América (e do próprio Brasil) a revolução da física gramatical, eis a tática avestruz sgrammaticatura fascista asiática dessa sociedade mundial de intelectual - The Idiot.

O avis struthio é a ave que jamais realiza seu desejo sexual natural de voar. Ela é o anverso do sujeito gramatical borboleta voando.  Avis struthio é a borboleta fixada por um alfinete no quadro negro do KRISIS da alta cultura ocidental. 
Para desfazer o encantamento sgrammaticatura realismo peruano liberal – que Mario llosa lançou sobre nós - só há um caminho?

Qual seria:


Transmutar o transromance Guerra do fim do mundo (um ente gramatical em narração romanceada realista) em sujeito gramatical da física gramatical gramsciano?              

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