Há vinte anos uma antropóloga me pediu par eu escrever um texto sobre Euclides da Cunha e apresentar em um congresso internacional. Ela me mostrou que havia uma sociedade Euclides da Cunha bastante ativa. Eu não havia dado o salto da física matemática lacaniana à física gramatical.
O salto significou o confronto aberto do sujeito gramatical inconsciente matemático/topológico lacaniano com o inconsciente gramatical gramsciano. Ir da matematização fascista alemão do inconsciente lacaniano para a gramaticalização liberal comunista do inconsciente gramsciano.
A física lacaniana é a matematização da matéria metafísica do inconsciente dando continuidade a matematização da physis da sociedade pela física galilaica. Trata-se do discurso do político do físico ariano.
Ao criar a possibilidade da gramaticalização gramsciano da matéria metafísica do inconsciente, surgiu aí o discurso do físico gramatical mestiço. Portanto, trata-se de um confronto entre a física ariana e a física mestiça.
O estudo de Os Sertões foi essencial para a criação da física gramatical mestiça. Descobri nesse livro o físico da máquina de guerra mestiça Euclides da Cunha.
No ano de 2016, os multiculturalistas bolivarianos da sociedade das letras mais a GloboNews e a Festa literária de Paraty elegeram Euclides como o autor central dos debates. Eles usariam a família de Anna de Assis par destruir Euclides acusando-o de ser um estuprador e alguém que usava violência sem limite inclusive real contra a família.
Em um dos textos sobre Euclides mostrei que ele era da espécie psicótico gramatical em contraposição à espécie psicótica SGRAMMATICATURA (falta de gramática ou ˂PAZZO>. Eu provei isso.
Recebi este material:
"UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA FACULDADE DE LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
'A POÉTICA EUCLIDIANA EM OS SERTÕES: DA GUERRA DE CANUDOS ÀS FAVELAS EM GUERRA'.
EDUARDO GUIMARÃES MERÇON”.
AGRADECIMENTOS
A José Paulo Bandeira da Silveira, pelas iluminuras sobre o passado e o futuro. ”
O texto de Merçon me usa para destruir Euclides como um miserável psicótico. É como se a minha leitura fosse uma leitura acadêmica da universidade privada e de uma bibliografia vasta de Os Sertões.
A tática de Merçon é dizer que minha interpretação de Os Sertões nada tem de novo. Minha interpretação é uma medíocre leitura universitária de um sistema universitário em uma decorrada final.
Eu não sabia que Merçon estava possuído por um oceano de tanta aversão sexual a minha pessoa pública, ao criador da FÍSICA GRAMATICAL.
Merçon tem uma boa formação em ciência, pois, é um engenheiro brilhante da Petrobrás. Um chefe importante nessa corporação capitalista mundial do petróleo.
Merçon sabe que não fiz uma leitura acadêmica de Euclides. Sabe que foi o olho gramatical da psicanálise gramatical gramsciano que escreveu sobre Os Sertões.
Eu converso com ele há muito tempo sobre tal problema. Ele me disse que ia à Canudos para escrever um livro de poesia sobre a máquina de guerra mestiça euclidiana. Ele leu meu texto sobre a física de Euclides ser uma máquina de guerra mestiça em uma guerra com as máquinas de guerra arianas da sociedade das letras Rio/SP.
Merçon acompanhou a tentativa de destruição de Euclides pelo bolivarianismo multiculturalista e a GloboNews. Ele sabe que eu consegui evitar tal acontecimento.
O meu texto foi citado, propositadamente, como sujeito gramatical autor Silveira. Ele sabe que como autor gramatical sou JOSÉ PAULO BANDEIRA. O efeito desse nome Silveira sobre os leitores que me conhecem só pode ser confusão, pois, serão levados a acreditar que, ou o Silveira plagiou JPBandeira, ou Bandeira é um reles ladrão de ideais universitárias. Meu Deus!
Eis o meu texto citado:
“Ainda segundo Silveira (2016), há um componente psicótico na poética da guerra euclidiana que se confunde com a vida biográfica do escritor:
O campo euclidiano de cultura política intelectual é também um campo psicótico. Biograficamente, Euclides lutou contra a estrutura psicótica que agia no sentido de tomar sua subjetividade e se apossar do campo transsubjetivo euclidiano. O leitor pode observar isso nos escritos e em alguns episódios da vida de nosso escritor (SILVEIRA, opus cit., p.2).
Silveira refere-se à trágica e violenta morte de Euclides em 1909, assassinado num confronto a tiros que travou contra o amante de sua mulher, Ana Emília Ribeiro da Cunha, passagem da vida biográfica do autor que é apresentada com riqueza de detalhes e perspectivas pela Professora Walnice Galvão (2009, p.134-143). O amante, Dilermando Assis, era à época um cadete do Exército, portanto militar como Euclides, contudo bem mais jovem. A este respeito, Silveira levanta instigante questionamento:
Euclides cedeu à violência sem limite e se transformou no quê? Ele se transformou na máquina de guerra republicana totalitária terrorista (que desintegrou Canudos), ou se transformou na contramáquina de guerra mestiça de Canudos com sua violência racionalmente legítima tanto no campo da afetividade como no da superfície do animus? (SILVEIRA, opus cit., p. 3).
Para tratar desse questionamento, voltemos ao autor de A Nossa Vendeia, ao Euclides republicano que se depara com o sertão para acompanhar a campanha de Canudos. Em outro detalhe que nos chega por meio da pesquisa de Galvão (2000, p. 17), observa-se que, em uma das primeiras correspondências dessa campanha, o Euclides jornalista assim descrevia, com certo escárnio, a péssima aparência em que encontrou seus antigos colegas ao chegar a Monte Santo:
Apeei-me imediatamente e achei-me entre amigos companheiros, de há muito ausentes. Que diferença extraordinária em todos! Domingos Leite, um belo tipo de flaneur, folgasão nos bons tempos da Escola, um devoto elegante da Rua do Ouvidor - abraçou-me e não o conheci. Vi um homem estranho, de barba inculta, e crescida, rosto pálido e tostado. Voz áspera, vestindo bombachas enormes, coberto de largo chapéu desabado. Está aqui desde a expedição Moreira Cesar, na faina perigosa e tremenda da engenharia militar (...). Como se muda nestas paragens!”
Este Euclides da Cunha da detestável Walnice Galvão bolivariana da USP é o sujeito gramatical Euclides de Maçon.
Merçon inverteu completamente o sentido da minha tela gramatical em narração teológica euclidiana. Esta era para defender Euclides. Ao contrário, Merçon apresenta Euclides como um sujeito psicótico SGRAMMATICATURA e, além disso, perfeito mau caráter. Um psicótico cum falta de gramática como os miseráveis, perdidos para sempre psicóticos do hospício da psiquiátrica Nilse da Silveira.
Na teologia da psicanálise gramsciano, gramática significa Deus. SGRAMMATICATURA significa DIABO. Euclides seria uma máquina psicótica do Diabo! Merçon está careca de saber, matemáticamente, os sentidos teológicos gramática e SGRAMMATICATURA!
Creio que este era o tipo de ataque que os bolivarianos gostariam de ter feito a Euclides, em Paraty.
Pará destruí-lo, e expor o discurso do político euclidiano mestiço aos pedaços nauseabundos na praça pública da sociedade das letras ariana Rio/SP.
Como meu ensaio foi usado, não posso deixar tal ataque em branco. Preciso responder com um ataque mestiço!
Cortei toda e qualquer tipo de relação pública ou pessoal com Marçon!
Nenhum comentário:
Postar um comentário