domingo, 21 de maio de 2017

BRASIL - ELEIÇÕES DIRETAS-JÁ 2017

CONJUNTURA 2017MAIO

SITUAÇÃOPOLÍTICA do MPCPEO do C

José Paulo


Falo da situação política de maio de 2017 na condição do observador que testemunha os fatos políticos como artefatos elaborados pela cultura da política como imagens-fatos jornalísticos, de pessoas, das instituições e de seus efeitos em representantes, das massas...
Me parece que o Ancien Régime e suas lutas envelopadas: em tradições, lembranças, esperanças; na memória inalterada dos dias gloriosos das paixões pela febre do ouro público (desejo sexual aura sacra fames), pela fantasia lacaniana renitente de que aquele regime (do modo de produção da cultura da política econômica oligárquica do coronel urbano-rural [MPCPEO do C}) jamais acabaria; que seus velhos conceitos e ideais seriam suficientes para manter o domínio-articulação da hegemonia do Velho
Regime do coronel do bolivariano. Enfim, parece que o Velho Regime não crê que deixou de existir como vida intencional da cultura da política nacional (se o leitor permitir que eu me expresse com essa moderna e antiga linguagem agradável aos olhos e suave ao coração).
O Velho Regime chegou ao fim com a as Confissões de um Açougueiro rico do Centro-Oeste. No final desse baile perfumado pela fumaça da churrascada na fazenda do clã Batista,
O suposto sócio secreto governamental originário da FRIBOI (fumo de churrasco machadiano da corporação internacional JBS do clã Batista) é o segredo mais bem guardado do Velho Regime do MPCPEO do C de 1988.
Depois das Confissões para a máquina de guerra freudiana Procuradoria Geral da “República” cum STF, a persistência do Velho Regime é pura aparência de semblância da realidade da sociedade política “republicana”. Trata-se de uma estrutura envolta em nebulosidade e fumos machadianos de assis.
As Confissões do Batista transformaram em pó o pouco de algo justo conquistado – no simulacro de política de Estado- pelo professor e advogado Michel Temer. Mas pouparam o ministro da economia Henrique Meirelles, velho quadro militante da banca oligárquica rentista internacional e empregado da JBS por mais de quatro anos de qualquer forma de corrupção na relação econômica da JBS com o Estado brasileiro.
Por quê?
Henrique é o elo gramatical de ligação do MPCPEO do C com o capital fictício mundial. Portanto, foi preparado pelo politburo do bloco formal cultural da política para ser (não o novo presidente eleito para a vaga de Temer, assim é que me parece) o GRANDE ELEITOR do novo presidente eleito indiretamente pelo Congresso que é uma correia de transmissão do MPCPEO do C articulado à hegemonia internacional abstrata do dinheiro da oligarquia financeira mundial (= capital fictício).
Eis o segredo da farsa da política atual que a ideologia gramatical dominante da cultura da política da sociedade do espetáculo tem que (através de cabriolas e malabarismos discursivos) ocultar da percepção das massas nacionais sujeito gramatical grau zero partidos do MPCPEO do C do qual faz parte a esquerda oficial através da esquerda parlamentar do Estado federal de Brasília. Pois, o MPCPEO do C é uma elaboração refinada pela era do bolivariano lulista que pagou como o ouro do tesouro nacional a conservação do poder federal (por quase duas décadas) do Estado de Brasília para a banca do RENTISTA MUNDIAL.
Há dois caminhos para o Brasil hoje: a) continuar sob o domínio do fantasma do passado MPCPEO do C pela eleição indireta do fantoche da banca rentista mundial, ou: b) convocar eleições diretas gerais a nível federal.
A gramática da lógica do caso b é muito simples. O presidente da “república” é parte de um governo do qual faz parte as maiorias da Câmara e do Senado. Então, tem que ser eleito um novo governo para o Estado ‘nacional’ de Brasília.
Entre as primeiras medidas do novo governo deve se encontrar a transformação da polis do Rio em segunda capital da Primeira República real da história da política brasileira pós-monarquia. A transferência do poder federal judiciário e Brasília é um fato que deve constar do PROGRAMA MÍNIMO da Primeira República, pois, até agora a república tem sido um simulacro de simulação de República federativa.

CONFISSÕES

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