José Paulo
A ciência política heideggeriana fala de Deus como tela
gramatical metafísica. St Agostinho é mais preciso. Ele diz que a <palavra
de Deus> é a tela gramatical celestial que cria o mundo, as coisas etc.:
“É verdade que primeiro se narra que foi feita a luz pela
palavra de Deus. Entre ela e a escuridão, Deus fez separação e à luz chamou de
dia eàs escuridão, noite. Mas de que luz se trata e de que movimento
alternativo? sejam quais forem a tarde e a manhã feitas, é certo que nos
escapam aos sentidos e, não podendo entendê-lo tal qual é, deve, sem a menor
vacilação – ser crido. Trata-se de luz corpóreo, colocada longe de nossos olhos
– nas partes superiores do mundo – luz que mais tarde acendeu o sol, ou pelo
nome de luz está significada a Cidade Santa nos santos anjos e nos espíritos
bem-aventurados, da qual diz o apóstolo: “Aquela Jerusalém de cima, nossa mãe
eterna nos céus, e noutro lugar. Todos vós sois filhos de luz e filhos do dia;
não somos da noite nem da escuridão”. (St Agostinho: 30).
A ciência política
literária de Agostinho fala da luz do campo político/estético tendo como fonte
de energia celestial [realidade virtual] a gramática de Deus, gramática
celestial do Bem. O campo político tem sua superfície profunda na escuridão da
meia-noite sem luz de luar, onde a palavra de deus não alcança? Nessas regiões da escuridão não se encontram
santos ou anjos e seres humanos bem-aventurados. O que há nelas?
“A interpretação seria que a ciência da criatura, em
comparação com a ciência do Criador, de certo modo entardece e de igual maneira
amanhece e se faz manhã, quando se endereça ao louvor e amor do Criador. E não
declina de noite, quando por causa da criatura não abandona o Criador”. (St
Agostinho: 30).
A ciência política da antiguidade secular tem que fazer
pendant com a ciência política celestial da <Letras Sagrada>.
Um campo político simbólico cristão tem uma tela gramatical
celestial que rege a superfície superficial desse campo ou dia e tarde. Mas ela
não alcança a superfície profunda da escuridão da meia-noite:
“Ademais, ao enumerar os dias, a Escritura não interpôs
nenhuma só vez a palavra noite. Em nenhuma passagem diz: Foi feita a noite,
mas: <Fez-se tarde e manhã, dia primeiro>. A mesma coisa no segundo dia e
nos demais. O conhecimento da criatura em si mesma é, portanto, mais
descolorido que seu conhecimento na Sabedoria de Deus, como na arte que foi
feita. Justamente por isso é possível dizer-se, com maior propriedade, tarde,
em lugar de noite, tarde que, como já dissemos, quando se refere ao louvor e
amor do Criador, passa ser manhã”. St Agostinho: 30).
O conhecimento da criatura fez a luz artificial, a luz
elétrica. Tal fenômeno físico altera a concepção do campo simbólico político?
Há luz elétrica na superfície profunda do campo simbólico político, porém
continua não havendo a luz da tela gramatical celestial. O que existe nessa
falta de tela metafísica religiosa? Há os fenômenos da realidade heteróclita.
Às classes baixas economicamente é reservado esse lugar do heteróclito? O
aparelho de Estado/legislação penal trata os fenômenos moleculares do heteróclito?
Este é o inferno na Terra? Tal lugar é o real? Ou o reino da necessidade rege a
superfície da escuridão do heteróclito?
Para o ateu, o texto de Agostinho se parece como uma
mitologia cristã. Com efeito, a mitologia cristã é aquela que põe e repõe o
diabólico em oposição ao simbólico. (Godin:732).
A monarquia hegeliana, é o significante que emerge do real no
campo simbólico (Zizek: 42-43), já o heteróclito é o significante que emerge do
real no campo diabólico. O heteróclito é fato bruto, fato sem gramática, daí
não adquirir o estatuto de fenômeno, já a monarquia é fato com gramática. No
campo diabólico, os fatos em si da realidade heteróclita podem se insurgir
contra a sua condição heteróclita e fabricar, espontaneamente, forma de governo
tirânico, relações políticas que já não são a política. O sol lunar não existe
na escuridão da meia-noite, existe o sol negro que não é uma fonte de luz,
pois, a fonte do sol negro não é a tela gramatical simbólica celestial, e sim a
tela mitológica diabólica. A relação do campo do indivíduo com o campo
diabólico se faz por um conhecimento imediato e intuitivo que não constitui um
senso comum. Sendo um fenômeno da desintegração espiritual/gramatical de classe
social, as “classes” populares pobres existem como o lumpesinato negro [a luz
celestial não a ilumina]. Não é uma escolha de vida. O lumpesinato negro é o
grande agente de produção das relações tirânicas que tem no aparelho de Estado
sem legislação penal aquilo que vem do real da sociedade constitucionalizada.
A concepção política de vida do lumpesinato negro (Marx: 372)
pode ser o agente de produção da forma de governo bonapartista [o cesarismo
moderno europeu]. A estética do Príncipe do lumpesinato negro é a bufonaria. A
Igreja católica parece não saber como tratar com o lumpesinato, mas o
evangelismo fundamentalista criou uma técnica religiosa especialmente para a superfície
profunda da escuridão do campo diabólico.
A forma lógica de logos vulgar do cesarismo é aquela
associada á guerra civil generalizada e permanente.
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Em geral, é dificultoso resolver o botar a instituição no
campo simbólico político. Agostinho resolve tal problema de modo claro e
elegantemente:
“Que no sétimo dia Deus tenha descansado de todas as suas
obras e o tenha santificado não deve de modo algum ser entendido vulgarmente,
como se Deus se houvesse fatigado, trabalhando. Ele – que disse e foram feitas
– com palavra inteligível e eterna, não sonora e temporal. O descanso de Deus
significa o descanso daqueles que descansam em Deus, como a alegria da casa
significa a alegria da casa significa a alegria dos que se alegram em casa,
embora os faça estar alegres não a casa, mas outra coisa qualquer”. (St
Agostinho: 31).
A palavra de Deus não se cria o mundo través de signo
[palavra sonora e temporal]. A instituição ou <casa> funciona pelo
princípio de realidade [coação não-violenta] e o princípio de prazer celestial
[o manjar ou gosto celestial] é doado aqueles bem-aventurados que descansam na
tela gramatical celestial ao lado de anjos, arcanjos e santos. No campo
simbólico/político, a instituição não gera felicidade e a alegria na instituição,
o estar alegre do sujeito, é uma felicidade que emerge do campo molecular político
do indivíduo. Daí haver alegria na forma
lógica de governo cesarista.
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Dante caminha no inferno como homem, criatura viva, na
realidade da mitologia ocidental. Na porta do inferno há uma alegoria do campo
diabólico:
Lasciate ogne speranza, voi ch’intrate”. (Dante: 37).
Om campo simbólico tem várias entradas para os vivos
conhecerem o inferno: ideia/signo, imagem/alegoria/fantasia. Dante fala d
alegoria como a entrada para a narrativa do campo diabólico:
“Aqui o próprio Dante autor do poema interrompe a história e
adverte aos leitores sobre o sentido alegórico de seu relato”. (Dante:73).
A Medusa é a alegoria da mitologia da antiguidade capaz de
transformar em pedra o corpo vivo de
Dante. (Dante: 78).
A fantasia/tirano
encontra-se no sétimo círculo:
La divina giustizia di qua punge
quell’ Attila che fu flagelo in terra,
E Pirro e Sesto; e in eterno munge
Le lagrame, che col bolor diserra,
A Rinier da Corneto, a Rinier Pazzo,
Che fecero a le strade tanta guerra”. (Dante: 95-96).
A pólemos é a stásis [revolta, sublevação, insurreição,
guerra civil] (Schmitt: 55; Derrida: 110-111)) são coisas das relações infrapolíticas
da forma de governo tirania do inferno. As afecções moleculares do indivíduo
pilotadas pela fantasia da violência:
“Ma ficca li occhi, ché s’approccia
la riviera del sangue, in la qual bolle
qual che per violenza in altrui noccia”. (Dante: 93).
É uma crença ou fantasia milenarista de que a morte por
violência da guerra faz com que a alma do corpo negro seja prisioneira na terra
eternamente.
A preocupação em saber se o fenômeno só é na superfície
superficial iluminada [e não é na superfície profunda da escuridão], me leva a
tela gramatical hegeliana:
“Le phénomène est ce que la chose est en si, ou as vérité.
Mais cette existence seulement posée, réfléchie dans l’être-outre [...]”.
(Hegel: 156).
O que é o ser-outro no qual se reflete e se posta a verdade
da existência da coisa como fenômeno?
“Le phénomène est par conséquent d’abor l’essence dans son existence;
l’essence est immédiatement presente en elle. Qu’elle ne soit pas comme
[exitence] immédiate, mais l’existence réfléchie, ceci constitue le moment de
l’essence en elle; ou l’existence comme existence essentielle est phénoméne”.
(Hegel: 178).
A existência como existência essencial é fenômeno. A
existência refletida no ser-outro que é o conceito dialético ou existência
essencial. A existência essencial é a gramática dialética do fenômeno. Eu e
outro, fenômeno na superfície do que aparece, da gramática que aparece como
existência fenomenal.
Qual é o fenômeno e a essência [ou gramática] do fenômeno no
texto abaixo?
“Quanto mais se a beleza da própria casa os moradores! E mais
se não apenas se chama alegre pela figura de retórica que pelo continente
significa o conteúdo, como quando se diz: os teatros aplaudem, os prados mugem,
quando naqueles os homens é que aplaudem e nestes os bois mugem, mas também
pela figura que significa o efeito pela causa, como se diz rosto alegre aquele
que significa alegria de quem, ao vê-lo, se alegrará. Está muito conforme com a
autoridade profética, que narra o repouso de Deus, dizer que por ele se
significa o descanso daqueles que descansam nele e Ele faz descansar”. (St
Agostinho: 31).
Deus é a existência essencial do fenômeno que
repousa como gramática na tela gramatical. Se o belo da instituição alegra os
agentes, o campo político é estético pela alegria de quem ao vê-lo, se
alegrará. A felicidade no campo simbólico político encontra-se no repouso da
gramática institucional na tela gramatical. Se fosse um <não para de não
funcionar, o tempo alegre do campo político seria desprovido de estética, pois,
aí o gosto político se encontra no repouso da gramática. O sujeito político
seria apenas um efeito da gramática e não é assim, pois há a liberdade do agir do
sujeito:
“As <gramáticas normativas> escritas tendem a abranger
todo um território nacional e todo o <volume linguístico> a fim de criar
um conformismo linguístico nacional unitário que, outrossim, põe e repõe em um
plano mais elevado o <individualismo> expressivo, já que cria um
esqueleto mais robusto e homogêneo para a razão linguística nacional, da qual,
cada indivíduo é o efeito e o intérprete”. (Gramsci:
A razão linguística é uma estrutura de dominação nacional
sujeita à crítica no campo político do indivíduo, este como intérprete e
analista da ciência política literária da estrutura de dominação nacional.
(Gramsci: 2343). A crítica dos fenômenos só é inteligível como crítica da
gramática que rege esses fenômenos - em uma região do campo simbólico político.
Os fenômenos são entes dos jogos de gramática da existência essencial de
fenômeno.
A crítica da estrutura de dominação é o caminho aberto para a
desintegração da natureza da estrutura da forma de governo cesarista no campo
simbólico político democrático/constitucional do moderno do além da época
pós-moderna. (Bandeira da Silveira; 2024);
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Em Marx, a forma ideológica é ilusão socialmente necessária.
(Eagleton: 13). A política é um a forma ideológica. (Marx: 136). Em Freud, a
política é o futuro de uma ilusão (Freud, ela é a fantasia do futuro. Na Idade
Média, St Toma de Aquino talvez seja o primeiro a criar uma ideologia política
sobre forma de governo monárquico. Ele vê a política como futuro naturalista de
uma ilusão freudiana. A ilusão se encontra em uma região do cérebro. A
monarquia se legitima por ser um fenômeno vinculado ao cérebro, isto é, a
natureza do homem:
“Se a natureza do homem exige que ele viva em uma sociedade
plural [heterogênea], é necessário que haja nos homens algo pelo
qual se governe a maioria. Pois, ao existir muitos homens e preocupar-se cada
um [com o que está de acordo com seu interesse], seu beneficia, a multidão se
dispersaria em diversos núcleos a não ser que houvesse o um nela que cuidasse
do bem da sociedade, como o corpo do homem ou de qualquer animal se
desvaneceria se não houvesse uma força comum que o faça buscar o bem comum de
todos”. (Tomás: 7).
Tomás criou o direito moderno e a lei moderna como fantasia
do futuro. (Bastit: 1990). A discussão de Tomás se concentra na distinção entre
tirania e monarquia. Já a preocupação de Guilherme de Ockham é com a cultura
política, estética, jurídica religiosa papista
Tomás:
“Se ocorre uma forma de regime suportado por uma persona, que
busca no governo seu próprio interesse e não bem da sociedade submetida a ele,
tal político é chamado de tirano, nome derivado da palavra força, porque
oprime, com a violência, e não governa com a justiça; por isso também os
antigos chamavam tiranos a alguns poderosos”. (Tomás: 9).
A tela gramatical tomasiana já tem o Estado como dominação e
hegemonia, como em Gramsci? A violência requer um aparelho de Estado repressivo
que se funciona só pela violência aparece como uma instituição da tirania. Se a
justiça for acrescentada ao aparelho temos, assim, um aparelho de
Estado/legislação penal. A legislação penal é um fenômeno, ao mesmo tempo, da
dominação e da hegemonia: dominação/hegemônica. O aparelho de estado/legislação
penal é parte da gramática da busca do Bem Comum, isto é, da sociedade como
unidade de uma formação social nacional.
A propósito. O capitalismo subdesenvolvido faz o bem para as
classes médias e reserva o inferno de Dante para as classes populares pobres.
A tela gramatical governa o campo das ideologias e
gramáticas:
“A gramática historial é articulação de gramática da
economia, campo de podres/saberes e campo de sujeitos. A gramática é como uma
Constituição, pois, é um discurso prestes a se atualizar na realidade realmente
existente de uma formação social. (Agamben: 29-30). A gramática da economia se
atualiza como articulação da hegemonia no campo dos sujeitos. O campo de
poderes articula-se como dominação (Foucault: 32) – técnicas de sujeição
polimorfas no campo dos sujeitos com força de lei ou força de realidade”. (Bandeira
da Silveira. 2019: 143).
A tela gramatical tomasiana opera também com o campo das
gramáticas medieval rumo a época moderna. A época moderna é um efeito
molecular, parcial, do cérebro de St Tomás de Aquino:
“A intenção de qualquer e todo governante deve dirigir-se a
ele se encarregar de governar para a salvação. Porque compete ao capitão do
navio conduzir a nave ao porto de refúgio, conservando a nave intacta contra os
perigos do oceano. Pois, o bem e a salvação da sociedade é conservar sua
unidade, isso se chama paz, desaparecida la cual desaparece asimismo la
utilidad de la vida social, e incluso la mayoría que disiente se vuelve una
carga para sí mesma. Luego esto es a lo que ha de tender sobre todo el dirigente
de la sociedad , a procurar a unidade en la paz”. (Tomás: 13).
O aprofundamento do capitalismo subdesenvolvido se expressa
no campo político como guerra civil generalizada e permanente a partir do
Brasil profundo. (Bandeira da Silveira; 2021. Aí se põe e repõe a interpretação
da crítica da forma de governo cesarista/tirânica.
Deleuze e Guattari falam do general intellect como fenômeno
do cérebro. (Deleuze: 309). Aristóteles fala do laço social como fenômeno da
natureza humana, ou melhor, do cérebro. Para Aristoteles, ´há uma região do bem
no cérebro. (Arsitoteles: 675). A família é um laço social natural, uma
gramática natural do cérebro. Nela, há governante/governado como fenômeno de
uma região do cérebro humano, e de alguns animais. (Aristoteles: 677). O laço
social político é algo exterior ao
cérebro do campo do indivíduo. A forma de governo democrático constitucional ou
forma política já é a fronteira entre natureza e cultura ou civilização da
antiguidade. (Aristoteles: 678, 676). Todavia a forma de governo da tirania ou
cesarismo é um fenômeno da natureza humana, como muitos pensadores
esclareceram. Na linguagem hegeliana, a tirania é uma forma sem mediação e na
gramática de Hannah Arendt é um fato sem aparências de semblância. Na ciência
política literária dos jogos de gramática, a tirania é uma forma sem tela
gramatical em um campo infrapolítico.
Donald Trump quer criar uma tirania americana como forma
infrapolítica que se encontra em uma r4egião do cérebro dele. A discussão da
cultura política, econômica, estética, jurídica coimo um fato natural
encontra-se em Guilherme de Ockham?
Ockham diz:
“A Providência divina costuma operar o bem a partir das obras
más dos homens’. (Ockham: 45). Nietzsche fala de uma dialética do Bem derivando
do mal. (Nietzsche: 22). A telo gramatical mitológica religiosa contém a
faculdade de operar o bem a partir de prática política do mal. A cultura
política papista tirânica da Idade Média sofreu a crítica de sua estrutura de
dominação a partir da liberdade humana do cristão:
“Por isso, pela lei evangélica não só o cristão, não se torna
servo do papa, como também o papa não pode, pela plenitude de seu poder, onerar
todo e qualquer cristão contra a vontade deste., sem culpa e sem causa, com
cerimonias cultuais de tanto peso como o foram as da velha lei. E se o tentar
fazer, tal fato não tem valor jurídico e, no direito divino, é nulo”. (Ockham:
50).
A Igreja não poderia ser uma instituição política como
estrutura de dominação na qual a liberdade humana do cristão é grau zero, isto
é, o cristão parece como efeito automático do cérebro do papa: cristão natural.
O cristão já é uma descoberta e invenção da civilização de Jesus.
Ora:
“Nestes textos e em outros inúmeros encontrados na Sagrada
Escritura, as palavras genéricas não devem ser compreendidas de modo genérico,
sem qualquer exceção”. (Ockham: 70).
O papa é a gramática absoluta como representante de Deus na
terra. Porém, essa generalidade tem exceção. A liberdade humana do cristão é
uma exceção ao sujeito cristão como efeito da gramática tirânica/cesarista do
cérebro do Um, do papado;
“As palavras de Jesus: <tudo o que ligares> etc. não
devem ser entendidas genericamente, sem exceção. As palavras genéricas nem
sempre devem ser entendidas genericamente”. (Ockham: 69).
Na crítica demolidora de Ockham à tirania do papado, a
exceção não confirma regra, ou seja, a gramática infrapolítica do cérebro do
papa.
ARISTOTELES. Obras. Madrid: Aguilar, 1982
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DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Inferno. SP: Editora 34,
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DELEUZE E GUATTARI. O Anti-Édipo. SP: Editora 34, 2010
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