sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PSICANÁLISE BURGUESA E PSICANÁLISE BOLIVARIANA NEGRA

PSICANÁLISE BURGUESA E PSICANÁLISE BOLIVARIANA NEGRA

 (04/11/2016)

Os psicanalistas brasileiros são profissionais universitários de alta classe média preocupados com o exercício da clínica freudiana? Eles se dividem em bandos políticos dissimulados, seguindo esta ou aquela ideologia freudiana, ou lacaniana, ou outras ainda. Mas eles têm uma coisa em comum. Trata-se da visão de mundo burguesa da psicanálise, ou freudiana, ou do Lacan burguês da lógica do significante. Esta lógica do significante é a panaceia burguesa lacaniana, isto é, pau para toda obra de cura e explicação do homo clausus burguês.

A psicanálise burguesa foi criada por Freud e seus apóstolos que fundaram a Igreja burguesa de psicanálise da sociedade burguesa de mercado. Até O Seminário 16, Lacan foi um psicanalista rebelde/rejeitado, mas, assim mesmo, pertencente à tal Igreja burguesa. 

Com o maio de 1968 parisiense, Lacan se inclinou para a articulação da psicanálise marxista. Neste tempo, Jacques Alain-Miller era um jovem professor maoísta niilista pequeno burguês retratado no filme de Godard “A Chinesa”. Alain-Miller casou com Judith, a filha de Lacan com Sylvia Bataille (ex-mulher de Bataille). Não é um segredo que Lacan se viu perdidamente apaixonado por Miller, e deu sua filha em casamento para Jacques Alain.  

Pertencente ao Partido em filosofia maoísta e professora na Vincennes, em Paris, o radicalismo de Judith Lacan foi usado como uma razão para o seu departamento de filosofia ser decertified. Isso ocorreu depois que ela entregou crédito de curso a alguém que ela conheceu em um ônibus, e, posteriormente, declarou publicamente, em uma entrevista de rádio, que a universidade era uma instituição burguesa (capitalista), e que ela faria tudo o que estivesse ao seu alcance para sabotá-la, fazê-la funcionar tão mal quanto fosse possível. Depois disso, ela foi excluída da vida universitária. 

Jacques e Judith herdaram os direitos sobre Os Seminários de Lacan. A publicação dos Seminários consistiu em uma tática Miller para evitar que a sociedade burguesa (cliente dos psicanalistas parisienses) tomasse conhecimento do Lacan comunista a partir do Seminário 16. Hoje, o casal Lacan é integrante do Partido político de Sarkozy.

 “Nicolas Sarkozy de nome completo Nicolas Paul Stéphane Sarközy de Nagy-Bocsa (Paris, 28 de janeiro de 1955), é um advogado e político francês, que serviu como 23º presidente da França entre 2007 e 2012. Foi também, juntamente com o bispo de Urgel, o co-príncipe de Andorra.

Antes de se tornar presidente, foi líder da União por um Movimento Popular (UMP). Durante a presidência de Jacques Chirac, foi Ministro do Interior nos primeiros dois governos de Jean-Pierre Raffarin (de maio de 2002 a março de 2004), e depois foi nomeado Ministro das Finanças no último governo de Raffarin (março de 2004 a maio de 2005), e novamente Ministro do Interior no governo de Dominique de Villepin (2005-2007).     

O Partido cristão Sarkozy é o creme de la creme da tradição cristão conservadora republicana francesa. O giro de 180° do casal Miller é apenas um fato que mostra a profunda e intensa decadência da psicanálise burguesa lacaniana, e, o furo catastrófico no real do seer da política republicana francesa.   

Zizek é um filósofo negro stalinista como mostra, sobejamente, seu livro sobre Hegel “Menos que nada. Hegel e a sombra do materialismo histórico”, publicado pela Editora Boitempo. Esta Editora é a Editora oficiosa do comunismo negro bolivariano no Brasil. 

Zizek publicava creca de 10 livros por ano no Brasil. Tratava-se de uma máquina de guerra ideológica lacaniana do marxismo negro, isto é, stalinista. Zizek é o rhetor percipio da psicanálise negra/stalinista/bolivariana. Teve como tutor na Sorbone o professor em filosofia maoísta inautêntica e inconsistente Jacques Alain-Miller.

Na época da deposição de Dilma Rousseff, 400 importantes psicanalistas de todo o país lançaram uma carta de apoio incondicional a sra Rosseff. Trata-se da “Carta da psicanalise do bolivariano brasileiro”. Um documento que mostra toda a ignorância da comunidade psicanalítica brasileira em relação ao que é POLÍTICA.  

Durante muitos anos frequentei a clínica de um Psicanalista lacaniano. Quando comecei em 2003, ele não era praticante da psicanálise bolivariana. O meu choque com o poder nacional bolivariano teve início em 2003. Depois, o Psicanalista virou bolivariano. Quando tive certeza que o Psicanalista havia passado a integrar as redes neurônicas da psicanálise bolivariana (psicanálise comunista stalinista/negra), procurei no Rio uma alternativa, e, infelizmente, toda a comunidade psicanalítica já se tornara partes das redes de poder nacional Projeto Hegemonia Petista.

Então permaneci no mesmo lugar da clínica, onde eu começara a fazer ‘análise lacaniana”. Após criar a psicanálise lacaniana marxista e o PCL (Partido Comunista Lacaniano), percebi que não poderia mais frequentar a clínica bolivariana em ruína, pois, o poder bolivariano c’est fini. O fim desse poder significou jogar a criança psicanalise fora da bacia junto com a água suja = poder bolivariano stalinista. 

A clínica bolivariana era uma clínica stalinista-zizekiana/burguesa. (O stalinismo é apenas o marxismo burguês negro da tradição do socialismo realmente existente da URSS). Ela é a clínica da lógica do significante lacaniano. Trata-se de uma invenção que significa a reforma burguesa lacaniana neobarroca da gramática em narrativa da língua alemã do Freud burguês liberal. Este Freud foi substituído pelo Partido em filosofia burguês lacaniano em psicologia. 

Para o bolivarianismo psicanalítico negro. Agora, Inês é morta!          
             

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