15/11/2016
De José Paulo Bandeira
Um discurso que tem a visão de si próprio como um ente novo nas regiões do ente língua política mundial depende para sua continuidade de uma resposta positivamente engajada do leitor, ao qual ele pretende alcançar. Sem a mínima metabolização do discurso novo, não faz sentido continuar na sua poiética produtiva.
No Brasil, Machado de Assis inventou um discurso transliterário, um discuro literário geopolítico (geopolítica é o ente/autor que desenha as fonteiras do ser das regiões do ente mundial), lido por 5 leitores, ou seja, metabolizado até o fim por 5 leitores brasileiros.
Se fosse metabolizado pelas massas simbólicas brasileiras, que intermediariam a metabolização do discurso pelas massas populares, o discurso machadiano significaria a mais alegre, divertida, ironica socrática e deslumbrante revolução na subjetividade territorial brasileira. Tal discurso machadiano, de fato, criaria uma subjetiviadade territorial brasileira (NACIONAL), até hoje, inexistente.
Machado criou uma instituição, a Academia Brasileira de Letras (Príncipe em filosofia machadiana) com a esperança (que se revelou uma autoliusão cruel) dela ser a vanguarda leninista de sua revolução gramatical mestiça. Revolução em língua portuguesa narrativa nacional. Meu pobre rhetor percipio machado rejeitado (Nietzsche). Mas ele foi feliz vivendo no bairro carioca Laranjeira, mais, especificamente, na Rua das Laranjeiras, com sua esposa portuguesa - que o adorava!
O discurso machadiano é um discurso miscigenado, visando transformar o Brasil em um país dotado de uma tela teológica geopolitica mestiça. Euclides da Cunha, Mário de Andrade, Oswald de Andrade não entenderam o discurso em filosofia metiça machadiano? Gilberto Freyre não machadianizou-se?
A ABL jamais deixou de ser uma instituição literária da modernidade, voltada para a premiação e promoção dos literatos tupiniquim (percebem o real valor desse nosso significante tribal tupiniquim)? . Ela dava acesso as editores importantes do país, revistas e jornais da sociedade burguesa dos ricos associados RIO/SÃO PAULO.
De fato, a ABl se transformou no avesso do Príncipe em filosofia machadiana. Ela é somente um aparelho de dominação literária (carcomido pelo tempo tranliterário) oligárquico como comitê literário senil da burguesia da sociedade dos ricos associados.
Há na ABL fantásticos romancistas, em verdade possuídos por um mau humor de cão que chupa manga, como a premiadíssima Nélida Pinon. Ela sofre do mal machadiano, e sabe do que se trata! Seu livro A República dos Sonhos (eu comecei a escrever sobre ele, mas parei quando descobri que Nélida era da ABL) é uma continuação política, por outros meios culturais políticos econômicos, do Príncipe em filosofia machadiana.
Ela vai à televisão de seus amigos e mostra todo o seu sofrimento com esta situação cruel para um autor consagrado internacionalmente, onde seu livro jamais será metabolizado pelas massas simbólicas em processo revolucionário nacional. Pobre Nélida rhetor percipio rejeitado!
Vocês acreditam que depois de tudo que fiz de interpretação dos livros em lingua portuguesa, jamais recebi um único convite para debater com a ABL ou com a comunidade das belasletras brasileiras., inclusive da UFRJ, onde fui professor, por décadas. Pobre JPB!
II
Durante a semana passada publiquei nesse blog o texto http://politicajosepaulobandeira.blogspot.com.br/2016/11/fisica-historial-lacaniana-livro.html. É uma divulgação do meu livro FÍSICA HISTORIAL LACANIANA, publicado na amazon.br.
Resolvi fazer isso para saber se o mundo digital acolhe meus livros, pois a função de todo esse trabalho no blog visa se materializar em livros digitais, para os leitores poderem estudar meu discurso.
Já sei que os frequentadores brasileiros de meu blog josé paulo bandeira não compram meus livros.
Agora estava querendo saber se os americanos também fazem parte desse conjunto digitalis- não compro livros digitais.
Em uma semana cerca de 340 pessoas leram o http://politicajosepaulobandeira.blogspot.com.br/2016/11/fisica-historial-lacaniana-livro.html, que, repito, é a divulgação do meu livro FÍSICA HISTORIAL LACANIANA.
a amazon. br que publica meus livros não faz a menor ideia do significado científico/filosófico/ político do meu discurso. Ou será que faz e o problema é justamente este? Tal fato não é importante!
Consultei o mapa de venda da semana e deu ZERO UNIDADES VENDIDAS.
Consultei, agora, a amazon para saber se isso está correto. Tenho dois livros quase prontos, e se isso for a minha realidade na amazon, deixarei de publicar nesta editora de igual modo que fiz na Saraiva digital.
Se essa for a realidade:
Voltarei a publicar em editora de papel, somente.
Pouco a pouco encerrarei minha atividade na internet. Ainda tenho contas a ajustar com certos entes no Brasil.
Desde o início, eu sabia que a linguagem científica/filosófica/política que inventei não seria metabolizada pelos leitores brasileiros sem resistência.
O que eu não esperava é que os americanos em lingua portuguesa também não percebessem o significado político do meu discurso teológico geopolítico.
Só a realidade pode dizer para um autor que ele não deve dar socos em parede de aço.
Assim, o leitor não deve se surpreender com a diminuição do ritmo da publicação do blog em tela.
Com efeito, minha publicação vai ser, pouco a pouco, dirigida para o meu blog Partido Comunista Lacaniano dedicado ao combate (KEMPF) da psicanálise burguesa de Freud e do Lacan burguês.
Agradeço aos leitores que frequentaram meu blog jose paulo bandeira até agora, Espero que ele tenha sido útil em algo!
PS: A ausência de comentários aos meus textos publicados no blog é lido pelos adversários do meu pensamento publicado no mundo digital como desprestígio e, no final, como desinteresse real pela CIÊCIA DO REAL que produzo.
Infelizmente, isso pode ser a verdade!
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