domingo, 3 de julho de 2016

O CAPITAL MILITAR MUNDIAL E OS EUA HOJE


Na vida das nações, os EUA já é uma nação cultural política econômica mundial do século XXI?
Após a II Guerra Mundial, os EUA se tornaram o centro tático do desenvolvimento do capital militar mundial (complexo industrial militar + Okhrana – CIA, FBI etc.). O antagonismo cultural político capitalismo versus socialismo russo fez da indústria militar nuclear o motor da cultura política econômica mundial. Mesmo assim, Mao criou aquele axioma comunista da revolução chinesa contra o domínio do planeta pelo capital militar mundial: “Os EUA é um tigre de papel”.

O modelo de texto da física geopolítica é “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”. Economista-herói psdebista, Pedro Malan do Plano Real de FHC nunca leu este livro de Marx, e, portanto, não sabe que se trata de um gênero literário eclético que articulou uma narrativa literária técnica da política francesa como romance/ensaio científico cultural político. Trata-se do romance do grotesco da cultura política francesa do século XIX. Luís é a máquina psicopática grotesca que se tornou uma memória cultural política do futuro (fantasma do futuro) da cultura política econômica mundial - chegando com Donald Trump à segunda década século XXI.

Acacianamente, Malan crê que Hillary Clinton é a melhor candidata para vencer as eleições de 2016 contra Donald. Como Malan com sua extraordinária inteligência econômica não sabe nada sobre física geopolítica, ele tem a percepção sensível da política americana pela semblância Donald neofascista americano versus Hillary defensora do multiculturalismo bolivariano, pois, agora, os latinos americanos podem decidir a eleição nos EUA. Até pouco tempo atrás era assim que eu interpretava a eleição americana em tela eletrônica do capital corporativo eletrônico mundial com sua narrativa eletrônica ocupando o lugar hegemônico do bloco-no-poder mundial. Hoje, olho para a eleição com outros olhos. Com os olhos do menino de Belém do Pará.

A narrativa hegemônica do bloco-no-poder é aquela narrativa da tela gramatical militar do capital militar mundial cujo centro hegemônico tático é os EUA. Assim, o antagonismo cultural político econômico principal da política mundial é: OS EUA DO CAPITAL MILITAR MUNDIAL É UM TIGRE DE PAPEL. Surpresa! Esse é um axioma cultural político do insuportável Donald Trump. Ele já disse que diminuir a presença física econômica e o poder simbólico na política mundial do capital militar é uma questão de honra para o homo homini lupus burguês americano.   

Obama disse a mesma coisa na campanha que o levou a presidência da República americana. Governando, ele se tornou a personificação presidencial do capital militar com sua guerra terrorista feita por drones militares, assassinando mulheres, velhos, crianças e homens civis inocentes. E Hillary não é a candidata-personificação do capital militar mundial?

Como ministra da política externa americana de Obama, Hillary foi uma máquina de guerra psicopática do capital militar mundial. Agora, como máquina psicopática bolivariana multiculturalista militarista, ou melhor como personificação da oligarquia ("oligarkhía" do grego ολιγαρχία, literalmente, "governo de poucos") militarista mundial da mulher, ela enfrenta a máquina psicopática bonapartista, grotesca, Donald Trump. Donald quer criar uma Ordem Mundial sem o capital militar?

A máquina grotesca Trump está possuída por um desejo (bovarismo subjetivista) que o leva a crer que pode dominar o poder simbólico do capital militar mundial. Donald é maoísta sem saber que o sabe, pois, para ele o capital militar mundial é, imaginariamente, um tigre de papel.       

O capital mundial militar significa ditadura militar mundial. Nos EUA e Europa, significa ditadura militar mundial com semblância séria democrática. O terrorismo do ISIS é a máquina psicopática islâmica que se estabelece como inimigo transdialético cultural político econômico do capital militar ocidental, russo e chinês. Neste enunciado encontra-se a razão da narrativa militar do capital militar ocidental ser hegemônica ao constituir um bloco-no-poder mundial com hegemonia cultural política econômica sobre povos, nações e Estados-nação do planeta.

A eleição americana é realizada em um momento da crise do capitalismo mundial. Não se trata de uma crise do real da economia, nem da economia real como gostaria que fosse a ciência econômica burguesa de Pedro Malan e seus sincopatas intelectuais do PSDB. Trata-se de uma crise da cultura política econômica mundial. Pedro Malan acredita que faço, com esta ideia, romance econômico sem fazer verdadeira narrativa romanesca, na trilha narrativa latino-americana esfuziante do universal barroco argentino Borges.

Russos e chineses já estão discutindo a crise do capitalismo neoliberal mundial. A China já fala em um retorno ao marxismo asiático como caminho para a construção do império-nação chinês do século XXI. A China comunista não se confunde com o lugar do Estado-nação na cultura política econômica do século XXI. A discussão chinesa atual é se a crise do capitalismo mundial significará uma crise imediata, e irrevogável, da DITADURA MILITAR MUNDIAL do capital militar ocidental. Porém, os chineses e russos sabem que o capital militar não é um atractor fantasma do futuro.

A Ordem Mundial do capital mundial militar teria sido possuída pela lógica do desmoronamento da dialética de Adorno, ou pela lógica da autodissolução trans-subjetiva (transdialética) da forma política econômica cultural política objetiva CAPITAL MILITAR MUNDIAL?
Qual o lugar que a eleição americana pode ter nessa conjuntura cultural política econômica mundial?        
    



     

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