“Tais circunstâncias derrubam a
tese defendida por muitos de que o Brasil está longe do terrorismo extremista,
baseados em falsas premissas de que o país não está envolvido em operações
bélicas no Oriente Médio, Norte da África e em países asiáticos e que somos
pacíficos", defende Woloszyn. "O cenário atual no Brasil é de
pró-terrorismo cujas medidas profiláticas não dependem somente dos órgãos estatais,
mas, fundamentalmente, do envolvimento da sociedade em geral em um trabalho
conjunto para coleta de informações. ”
“Esse trabalho conjunto já vem
sendo feito há meses em parceria com órgãos de inteligência estrangeira, sobre
tudo com os norte-americanos, franceses, ingleses e israelense. Eles ofereceram
treinamento aos agentes brasileiros e o compartilhamento de informações. A
população também foi treinada. O Ministério da Defesa, a Abin, a Polícia
Federal e a Secretaria Extraordinária para a Segurança de Grandes Eventos
promovem, desde fevereiro, cursos para que voluntários, taxistas,
recepcionistas de hotel ou funcionários do transporte público aprendam a
identificar possíveis ameaças e como lidar com elas ” (El Pais).
Há uma luta surda, e no escuro,
no governo Temer (e no PMDB) sobre um provável ataque terrorista na Olimpíada?
A ABIN bolivariana quer envolver o Governo Temer com as redes técnicas de
dominação e de poder do capital militar mundial?
Pela primeira vez, as redes
técnicas de poder (hegemonia e dominação) do capital militar mundial aparecem,
com todas as letras, no jornalismo publicado no Brasil. O capital militar
mundial é constituído pelo complexo industrial militar mundial + a Okhrana (sistema de
informação, contrainformação, desinformação e terrorismo, que tem seu centro
tático mundial nos EUA e seu principal aparelho terrorista na CIA).
O capital militar mundial é a
fonte da narrativa hegemônica da guerra da cultura política econômica internacional
planetária. Ele faz pendant com o homo informacionalis. O capital corporativo
eletrônico mundial é a rede técnica de poder que cria e recria (e faz circular)
a hegemonia do capital militar mundial nas nações. O estado de natureza
hobbesiano (estado de guerra permanente) no planeta é uma fonte de riqueza, de
dominação e narrativa hegemônica do capital militar mundial.
O jornalismo mundial (incluindo o
Chinês comunista) é parte das redes de poder hegemônico do capital mundial que
tem como centros táticos os EUA, Inglaterra, União Europeia, Rússia e China. Porém,
há um antagonismo cultural político entre o capital militar mundial ocidental e o
Chinês, que pode se intensificar com a crise do modelo capitalista chinês. Um
jornalismo chinês em língua inglesa pode se tornar importante para a conjuntura
mundial que se avizinha.
O capital militar ocupa o lugar hegemônico
no bloco-no-poder mundial através de sua narrativa hegemônica sobre o estado de
guerra Ocidente versus Islã (Estado Islâmico ou ISIS). A narrativa deste capital é, ao mesmo tempo,
ficcional e real. Ela é real, pois, o terrorismo do ISIS é uma realidade dos
fatos. Ela é ficcional porque o ISIS assume atos terroristas não praticados por
ele, praticados pela Okhrana. A cultura política econômica do capital militar
necessita do desenvolvimento da transdialética Estado Ocidental versus
terrorismo islâmico. Este inimigo é minimamente real, mas, ficcionalmente,
criado, em uma escala ampliada, pelos atentados da Okhrana, principalmente, na
Europa e na Turquia.
O capital militar usa os países como
parte de em um vasto cenário artificial de guerra terrorista, condensado,
atualmente, na Turquia. A estratégia do capital militar é sustentar, através do
estado de natureza hobbesiano no planeta, a Ditadura Militar do capital como
fenômeno, por excelência, do século XXI. Na Europa e nos EUA, tal ditadura
ex-iste com semblância democrática como cultura política do sério. No Oriente
Médio, tal semblância democrática é da cultura política do witz mundial. Há uma
crise mundial cultural política econômica do capitalismo mundial em progressão
aritmética, no momento, em passo de tartaruga.
A Olimpíada no Rio é um teatro de
operações para a indústria do terrorismo do capital militar mundial ocidental.
A hegemonia do capital militar aparece através da narrativa dele que tem como
fonte estatal a ABIN bolivariana, que quer derrubar o governo Temer. Através
dessa agência de espionagem estatal bolivariana brasileira, o governo Temer é
envolvido nos circuitos diabólicos do poder de dominação do capital militar
mundial.
O capital militar prepara
cenários para ditar as cartas da agenda do jornalismo ocidental, definir o
curso da eleição presidencial americana de 2016, ou de promoção de golpes de
Estado para instalação da Ditadura militar do capital (o capital mundial está vivendo uma crise
global) na periferia cultural política do capitalismo ocidental.
Tudo parece indicar que o
jornalismo do Grupo Globo, a maioria dos jornais de papel brasileiros, revistas
e semanários foram capturados pela narrativa militarista do capital militar
ocidental. Assim, só um milagre pode evitar atentados terroristas no Rio da
Olímpiada. Se o sistema de informação e inteligência brasileiro está sendo
treinado pela Okhrana, então, ele foi integrado às redes técnicas de poder do
capital militar ocidental.
O leitor deve observar que mesmo
a esquerda alternativa (universidade nômade, deleuzianos, zizekianos) nada
falam no mundo digital sobre o capital militar mundial e sua investida tática
no território brasileiro agora, mesmo diante do perigo real e imediato. Tal
esquerda também foi capturada pela narrativa militarista do capital militar
mundial. Ela é parte da trans-subjetivação narrativa do poder hegemônico do
capital militar. Por quê?
Porque falta a ela a nova teoria
do capital militar mundial que suprassumiu a velha crítica da economia política
do capital somente civil. O surto narcísico permanente de tal esquerda a impede
de metabolizar a física geopolítica do capital mundial. Por isso leitor, você
não vê o físico José Paulo Bandeira integrado ao espaço procedural público do
debate da nova esquerda, e também, do jornalismo brasileiro, europeu e
americano.
A física geopolítica hobbesiana
já publicou livros sobre o novo campo de poder mundial. O jornalismo do Nova
Gazeta Renana Digital vem publicando textos (baseados em fatos cotidianos)
sobre a Nova Ordem Mundial Digitalis. O blog José Paulo Bandeira tem mais de
100 textos sobre a realidade dos fatos mundiais. E, no entanto, me aposento na
universidade estatal ministrando um curso sobre DITADURA MILITAR MUNDIAL para
dois alunos. Isso é o efeito da trans-subjetivação da narrativa hegemônica do capital militar mundial nas
massas intelectuais (classe simbólica) brasileiras.
Moro no Rio e espero que um
milagre aconteça. Que a Olimpíada carioca não seja o teatro dramático de uma
tempestade perfeita terrorista mundial. O atentado terrorista do Rio Centro promovido
pelo serviço de informação do Exército brasileiro na década de 1980 não é
apenas um fantasma terrorista do passado no nosso presente de 2016. VERGONHA
NACIONAL.
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