domingo, 10 de julho de 2016

A GLOBALIZAÇÃO É O SÉCULO XXI LACANIANO?



Obama - Precisamos investir mais em educação, aptidões e formação profissional, que ajudam a reduzir as desigualdades e a fazer com que as pessoas prosperem em uma economia globalizada.
Para o presidente americano, a globalização é a economia globalizada? Trata-se de uma visão economicista da história mundial contemporânea? Se a globalização é um fenômeno econômico, ela é o real na cultura política econômica mundial. Como Obama é o magister ludi da política mundial, não há porque destituí-lo desta posição.
O brasileiro Octávio Ianni criou o significante globalismo como o par que faltava ao significante globalização. O significante não é uma substância, pois ele se articula (se define) na relação significante com outro significante. O que é o significante globalização?
O globalismo significa reprodução ampliada planetária do capital mundial. Trata-se da reprodução especificamente econômica da globalização? A reprodução ampliada do capital não se reduz a um fenômeno econômico. Ela é reprodução cultural política econômica mundial. A trans-subjetivação do capital mundial pelas massas mundiais é um fenômeno essencial na reprodução ampliada planetária. Isso é a globalização.
O Brexit foi um choque traumático para o capital mundial. Por quê? Trata-se de um choque econômico (choque real) ou de um choque cultural político econômico? O Brexit abalou a totalidade capitalista mundial como RSIcp (Real/Simbólico/Imaginário/cultural política)? Como? Abalroou o capital mundial pois a União Europeia acabou por se tornar a vanguarda da globalização ocidental? Ou será que abalroou porque a União Europeia é o fenômeno mais avançado do globalismo?
O Brexit não significa que o Estado-nação precisa ter um lugar na cultura política econômica mundial? Uma nova totalidade mundial RSIcp não está mostrando sua cabeça? A totalidade capitalista globalização é aquela totalidade sem contradição econômica pelo “suprassumir” econômico (aufheben) do Estado-nação? Para Obama, a nação serve à globalização. Ela faz pendant econômico com a globalização instituindo o fim da dialética globalização versus Estado-nação.
[. Eu penso com a Europa a nação na transdialética sexual mestiça trans-subjetiva das massas democráticas mundiais do globalismo. Pensar na nação mestiça e no Estado-nação mestiço. Foucault mostrou que o Estado-nação do século XX é ariano]     
Obama - Espero e prevejo que o próximo Governo espanhol terá esse mesmo empenho em uma relação sólida com os Estados Unidos e a Europa. Precisamos que a Espanha continue contribuindo para a campanha contra o ISIS, os esforços antiterroristas para prevenir atentados e os esforços da OTAN para fortalecer nossa posição de defesa e dissuasão. Precisamos de uma economia espanhola que cresça, que ajude a sustentar as relações comerciais, o crescimento na UE e o espírito empreendedor, para que a globalização crie postos de trabalho e oportunidades para todo mundo, não só para uns poucos no topo. Precisamos da cooperação da Espanha para enfrentar os desafios internacionais, desde os migrantes desesperados que cruzam o Mediterrâneo até a mudança climática. Tenho confiança de que, qualquer que seja o próximo Governo, a Espanha continuará sendo um aliado sólido.
Obama pensa a passagem para um RSIcp transnacional? A globalização é o caminho para a economia efetivamente transnacional como o fim das relações econômicas internacionais? Isso não é um passo à frente para metabolizar a trans-subjetivação ampliada planetária ariana do capital mundial militar? Trata-se da aversão sexual a linha de força trans-subjetiva sexual mestiça mundial!  
Obama - Apesar de o voto pelo Brexit ter criado, de fato, certa incerteza, é importante recordar que algumas coisas não vão mudar, como os laços indestrutíveis dos Estados Unidos com a Europa, que incluem uma profunda amizade e a sólida aliança entre os Estados Unidos e a Espanha. A relação entre nós existe há séculos. Estamos unidos por vínculos familiares e culturais, incluindo milhões de norte-americanos que celebram sua herança hispânica. A Espanha é um sólido aliado na OTAN, somos muito agradecidos por todas as décadas de acolhida às nossas Forças Armadas e importantes parceiros comerciais. Por isso, os Estados Unidos têm o firme compromisso de manter nossa relação com uma Espanha forte e unida.
A OTAN não é uma instituição sexualmente ariana do capital militar mundial? A propósito, a globalização deixou de ser um fenômeno econômico e se tornou um fenômeno da cultura política econômica mundial. A OTAN é um artefato cultural político econômico da reprodução ampliada planetária do capital militar mundial. Obama parece defender a totalidade capitalista como RSIcp Ordem Planetária do Capital Mundial Militar. A lógica de sentido gramatical de tal Ordem (globalização e globalismo) ex-siste em função de problemas políticos (cultural político econômico) transnacionais, ou melhor, mundiais:
Obama -  Espero e prevejo que o próximo Governo espanhol terá esse mesmo empenho em uma relação sólida com os Estados Unidos e a Europa. Precisamos que a Espanha continue contribuindo para a campanha contra o ISIS, os esforços antiterroristas para prevenir atentados e os esforços da OTAN para fortalecer nossa posição de defesa e dissuasão.
Segundo Obama, o terrorismo faz pendant com problemas mundial (transnacionais):
Obama -  Diferentemente das ameaças tradicionais, como as guerras entre as grandes potências, os perigos mais agudos de hoje são transnacionais, como vemos no norte da África e no Oriente Médio. A guerra civil na Síria causou centenas de milhares de mortos, criou uma catástrofe humanitária, enviou ondas de migrantes e refugiados à Europa e permitiu que o ISIS [Estado Islâmico] tomasse o controle de uma faixa de território no coração do Oriente Médio. As desordens e os conflitos no Magreb empurraram para a fuga muitos homens, mulheres e crianças desesperados, buscando a segurança da Europa. De seus bastiões na Síria e no Iraque, o ISIS dirigiu ou inspirou atentados —alguns cometidos por militantes locais— em muitos países, nos Estados Unidos e em outros membros da OTAN.   
A passagem da globalização cultural política econômica de Obama para o globalismo como nova totalidade RSIcp encontra-se na relação entre a globalização do capital mundial e o globalismo da União Europeia. Pois, tal globalismo é um fato sexual cultural político econômico: mestiçagem mundial.
A União Europeia significa um RSIcp como antagonismo cultural político econômico de equilíbrio entre a globalização e o globalismo? Significa uma linha de força RSIcp mestiça de trans-subjetivação das massas mundiais ancilares da trans-subjetivação ariana? O axioma do globalismo europeu é: “misturar sexualmente os povos”. O capital não tem pátria, ou a pátria do capital mundial é a cultura política econômica ariana? Portanto, a Europa continental instaura uma transdialética sexual mundial pelo antagonismo de equilíbrio sexual entre o capital mundial ariano e uma trans-subjetivação mestiça das massas democráticas mundiais. Assim, a Europa aparece como o mais importante elo mais fraco da RSIcp globalização, e, por consequência, como o elo mais forte da RSIcp como globalismo sexual mestiço.
A Europa é a transdialética sexual mestiça que o Brexit quer evitar por uma aversão sexual à mestiçagem mundial. O Brexit é a luta do inconsciente nietzschiano ariano contra o inconsciente mestiço lacaniano (alingua) que emergiu na União Europeia.
O século XXI não é a produção do globalismo como contemporaneidade lacaniana?            

    

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