Obama - Precisamos investir mais
em educação, aptidões e formação profissional, que ajudam a reduzir as
desigualdades e a fazer com que as pessoas prosperem em uma economia
globalizada.
Para o presidente americano, a
globalização é a economia globalizada? Trata-se de uma visão economicista da
história mundial contemporânea? Se a globalização é um fenômeno econômico, ela
é o real na cultura política econômica mundial. Como Obama é o magister ludi da
política mundial, não há porque destituí-lo desta posição.
O brasileiro Octávio Ianni criou
o significante globalismo como o par que faltava ao significante globalização.
O significante não é uma substância, pois ele se articula (se define) na
relação significante com outro significante. O que é o significante
globalização?
O globalismo significa reprodução
ampliada planetária do capital mundial. Trata-se da reprodução especificamente
econômica da globalização? A reprodução ampliada do capital não se reduz a um
fenômeno econômico. Ela é reprodução cultural política econômica mundial. A
trans-subjetivação do capital mundial pelas massas mundiais é um fenômeno
essencial na reprodução ampliada planetária. Isso é a globalização.
O Brexit foi um choque traumático
para o capital mundial. Por quê? Trata-se de um choque econômico (choque real)
ou de um choque cultural político econômico? O Brexit abalou a totalidade
capitalista mundial como RSIcp (Real/Simbólico/Imaginário/cultural política)?
Como? Abalroou o capital mundial pois a União Europeia acabou por se tornar a
vanguarda da globalização ocidental? Ou será que abalroou porque a União
Europeia é o fenômeno mais avançado do globalismo?
O Brexit não significa que o
Estado-nação precisa ter um lugar na cultura política econômica mundial? Uma
nova totalidade mundial RSIcp não está mostrando sua cabeça? A totalidade capitalista
globalização é aquela totalidade sem contradição econômica pelo “suprassumir”
econômico (aufheben) do Estado-nação?
Para Obama, a nação serve à globalização. Ela faz pendant econômico com a
globalização instituindo o fim da dialética globalização versus Estado-nação.
[. Eu penso com a Europa a nação na
transdialética sexual mestiça trans-subjetiva das massas democráticas mundiais do
globalismo. Pensar na nação mestiça e no Estado-nação mestiço. Foucault mostrou
que o Estado-nação do século XX é ariano]
Obama - Espero e prevejo que o
próximo Governo espanhol terá esse mesmo empenho em uma relação sólida com os
Estados Unidos e a Europa. Precisamos que a Espanha continue contribuindo para
a campanha contra o ISIS, os esforços antiterroristas para prevenir atentados e
os esforços da OTAN para fortalecer nossa posição de defesa e dissuasão.
Precisamos de uma economia espanhola que cresça, que ajude a sustentar as
relações comerciais, o crescimento na UE e o espírito empreendedor, para que a
globalização crie postos de trabalho e oportunidades para todo mundo, não só
para uns poucos no topo. Precisamos da cooperação da Espanha para enfrentar os
desafios internacionais, desde os migrantes desesperados que cruzam o
Mediterrâneo até a mudança climática. Tenho confiança de que, qualquer que seja
o próximo Governo, a Espanha continuará sendo um aliado sólido.
Obama pensa a passagem para um
RSIcp transnacional? A globalização é o caminho para a economia efetivamente
transnacional como o fim das relações econômicas internacionais? Isso não é um
passo à frente para metabolizar a trans-subjetivação ampliada planetária ariana do capital mundial militar?
Trata-se da aversão sexual a linha de força trans-subjetiva sexual mestiça mundial!
Obama - Apesar de o voto pelo
Brexit ter criado, de fato, certa incerteza, é importante recordar que algumas
coisas não vão mudar, como os laços indestrutíveis dos Estados Unidos com a
Europa, que incluem uma profunda amizade e a sólida aliança entre os Estados
Unidos e a Espanha. A relação entre nós existe há séculos. Estamos unidos por
vínculos familiares e culturais, incluindo milhões de norte-americanos que
celebram sua herança hispânica. A Espanha é um sólido aliado na OTAN, somos
muito agradecidos por todas as décadas de acolhida às nossas Forças Armadas e
importantes parceiros comerciais. Por isso, os Estados Unidos têm o firme
compromisso de manter nossa relação com uma Espanha forte e unida.
A OTAN não é uma instituição sexualmente ariana
do capital militar mundial? A propósito, a globalização deixou de ser um
fenômeno econômico e se tornou um fenômeno da cultura política econômica mundial.
A OTAN é um artefato cultural político econômico da reprodução ampliada planetária
do capital militar mundial. Obama parece defender a totalidade capitalista como
RSIcp Ordem Planetária do Capital Mundial Militar. A lógica de sentido
gramatical de tal Ordem (globalização e globalismo) ex-siste em função de
problemas políticos (cultural político econômico) transnacionais, ou melhor,
mundiais:
Obama - Espero e prevejo que o próximo Governo
espanhol terá esse mesmo empenho em uma relação sólida com os Estados Unidos e
a Europa. Precisamos que a Espanha continue contribuindo para a campanha contra
o ISIS, os esforços antiterroristas para prevenir atentados e os esforços da
OTAN para fortalecer nossa posição de defesa e dissuasão.
Segundo Obama, o terrorismo faz
pendant com problemas mundial (transnacionais):
Obama - Diferentemente das ameaças tradicionais, como
as guerras entre as grandes potências, os perigos mais agudos de hoje são
transnacionais, como vemos no norte da África e no Oriente Médio. A guerra
civil na Síria causou centenas de milhares de mortos, criou uma catástrofe
humanitária, enviou ondas de migrantes e refugiados à Europa e permitiu que o
ISIS [Estado Islâmico] tomasse o controle de uma faixa de território no coração
do Oriente Médio. As desordens e os conflitos no Magreb empurraram para a fuga
muitos homens, mulheres e crianças desesperados, buscando a segurança da
Europa. De seus bastiões na Síria e no Iraque, o ISIS dirigiu ou inspirou
atentados —alguns cometidos por militantes locais— em muitos países, nos
Estados Unidos e em outros membros da OTAN.
A passagem da globalização
cultural política econômica de Obama para o globalismo como nova totalidade
RSIcp encontra-se na relação entre a globalização do capital mundial e o
globalismo da União Europeia. Pois, tal globalismo é um fato sexual cultural
político econômico: mestiçagem mundial.
A União Europeia significa um
RSIcp como antagonismo cultural político econômico de equilíbrio entre a globalização
e o globalismo? Significa uma linha de força RSIcp mestiça de
trans-subjetivação das massas mundiais ancilares da trans-subjetivação ariana?
O axioma do globalismo europeu é: “misturar sexualmente os povos”. O capital
não tem pátria, ou a pátria do capital mundial é a cultura política econômica ariana?
Portanto, a Europa continental instaura uma transdialética sexual mundial pelo antagonismo
de equilíbrio sexual entre o capital mundial ariano e uma trans-subjetivação
mestiça das massas democráticas mundiais. Assim, a Europa aparece como o mais
importante elo mais fraco da RSIcp globalização, e, por consequência, como o
elo mais forte da RSIcp como globalismo sexual mestiço.
A Europa é a transdialética
sexual mestiça que o Brexit quer evitar por uma aversão sexual à mestiçagem
mundial. O Brexit é a luta do inconsciente nietzschiano ariano contra o inconsciente
mestiço lacaniano (alingua) que emergiu na União Europeia.
O século XXI não é a produção do globalismo
como contemporaneidade lacaniana?
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