sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

PARLAMENTARISMO USA


José Paulo


Quando é impossível distinguir os fatos e suas aparências pode-se escrever sobre a política com simplicidade periférica. Nos EUA, negro (Obama) pode ser presidente da república e mulher (Clinton) não pode.

Mulheres americanas deveriam votar em mulheres; ao contrário, quando se trata da presidência da república se constituem em uma força eleitoral majoritária, em uma vontade política geral a favor do homem.

A eleição de Hillary Clinton significava a normalidade da continuidade da política americana com um segundo rasgo na gramática presidencialista USA. O primeiro rasgo foi a eleição do negro de Harvard Obama que se saiu maravilhosamente nos oito anos de governo. Hillary tinha todas as virtús para governar para ao Bem Comum da nação branca, incluído aí mulher, negro, LGBT.

Uma maioria majoritária no Colégio Eleitoral escolheu Donald Trump para ser o presidente. Parece que os americanos ainda não se deram conta de qual significante gramatical foi gerado com Trump presidente da América.

Como no continental presidencialismo Brasil brasileiro 2019, o significante gerado por Trump é o “colapso do presidencialismo” (CP). A mulher foracluida do poder presidencialista é o signo lunar do colapso do presidencialismo. Resta ao americano normal uivar para a lua?

Outro signo perturbador do CP é o muro que Trump quer construir na fronteira com o México. O presidencialismo americano tira sua força de ondas migratórias altamente benéficas à vida americana. Os USA sempre acolheram força de trabalho manual e intelectual de diversos continentes. Aí, o presidencialismo faz e refaz sua face democrática, capitalista e humanitária. O significante colapso do presidencialismo desfaz o supracitado.

O colapso do presidencialismo faz uma política externa contra o bom senso da normalidade da vida das relações internacionais. Trump é e não é o agente da política externa estrambótica; ele é na maior parte do tempo, e atos, um efeito, doidivana, da cadeia de significantes colapso do presidencialismo.  

Os americanos não conseguem vislumbrar uma política americana normal no futuro imediato. Trump insisti em se reeleger e deixar atrás de si um legado trumpista.  Donald pegou uma maré favorável de apogeu econômica como evolução dois governos anteriores. No entanto, o capitalismo americano não é mais a sede principal do capitalismo corporativo mundial. A força de trabalho científica necessita de asiáticos e a vanguarda técnica do cybercapitalismo se muda de mala e cuia para o eldorado asiático. A universidade americana contém uma volumosa população de asiáticos.

O colapso do presidencialismo americano é um fenômeno historial da quebra de mundo (spaltung) do presidencialismo USA. Este se tornou uma força autocrática, um poder tutelar tirânico como previu Tocqueville no seu livro inigualável “A democracia na América”.

O significante em tela é uma reunião de forças presidencialistas antidemocrática em um tempo de aprofundamento da democracia americana. O aprofundamento é a lógica do sentido da candidatura de Hillary jogada para as calendas gregas.

O significante de mau agouro supracitado se tornou uma reunião de forças incapazes de retomar o caminho prodigioso do capitalismo americano que se tornou dominante na segunda metade do século XX. O colapso do presidencialismo é uma reunião de forças que bloqueiam o desenvolvimento do capitalismo corporativo mundial em sua etapa cyber na América. Ele significa a decadência inelutável da vida capitalista americana e Ocidental.

A vida americana poderia aprofundar a democracia substituindo o presidencialismo patológico em parlamentarismo a americana. O colapso em tela é um fenômeno patológico que, como toda doença que se apodera de um corpo são, se oporá a política como a reunião das forças da vida contra a morte.

O parlamentarismo americano deslumbraria e encantaria as nações ocidentais (e teria o respeito do Oriente); é um fenômeno como força prática de multidões com potência para inverter a linha de força gramatical da decadência política, cultural e econômica ocidental.

O parlamentarismo americano anuncia um novo tempo, o tempo da supremacia do significante gramatical no lugar da supremacia da imagem. Novos campos de saberes surgirão e pilotarão um debate sobre a redefinição do capitalismo ocidental liberto do domínio do tempo do Banco.  

Ainda é cedo amor para a América ensarilha as armas da crítica do domínio universal da Ásia sobre o planeta. Já avançamos tanto nos direitos das minorias, do tempo da mulher como supremacia e hegemonia política mundial, e agora, vem este retrocesso milenar oriental.

    

     



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