José Paulo
Quando é impossível distinguir os
fatos e suas aparências pode-se escrever sobre a política com simplicidade
periférica. Nos EUA, negro (Obama) pode ser presidente da república e mulher
(Clinton) não pode.
Mulheres americanas deveriam
votar em mulheres; ao contrário, quando se trata da presidência da república se
constituem em uma força eleitoral majoritária, em uma vontade política geral a
favor do homem.
A eleição de Hillary Clinton
significava a normalidade da continuidade da política americana com um segundo
rasgo na gramática presidencialista USA. O primeiro rasgo foi a eleição do
negro de Harvard Obama que se saiu maravilhosamente nos oito anos de governo. Hillary
tinha todas as virtús para governar para ao Bem Comum da nação branca, incluído
aí mulher, negro, LGBT.
Uma maioria majoritária no
Colégio Eleitoral escolheu Donald Trump para ser o presidente. Parece que os
americanos ainda não se deram conta de qual significante gramatical foi gerado
com Trump presidente da América.
Como no continental presidencialismo
Brasil brasileiro 2019, o significante gerado por Trump é o “colapso do
presidencialismo” (CP). A mulher foracluida do poder presidencialista é o signo
lunar do colapso do presidencialismo. Resta ao americano normal uivar para a
lua?
Outro signo perturbador do CP é o
muro que Trump quer construir na fronteira com o México. O presidencialismo americano
tira sua força de ondas migratórias altamente benéficas à vida americana. Os USA
sempre acolheram força de trabalho manual e intelectual de diversos
continentes. Aí, o presidencialismo faz e refaz sua face democrática, capitalista
e humanitária. O significante colapso do presidencialismo desfaz o supracitado.
O colapso do presidencialismo faz
uma política externa contra o bom senso da normalidade da vida das relações
internacionais. Trump é e não é o agente da política externa estrambótica; ele
é na maior parte do tempo, e atos, um efeito, doidivana, da cadeia de
significantes colapso do presidencialismo.
Os americanos não conseguem
vislumbrar uma política americana normal no futuro imediato. Trump insisti em
se reeleger e deixar atrás de si um legado trumpista. Donald pegou uma maré favorável de apogeu
econômica como evolução dois governos anteriores. No entanto, o capitalismo americano
não é mais a sede principal do capitalismo corporativo mundial. A força de
trabalho científica necessita de asiáticos e a vanguarda técnica do cybercapitalismo
se muda de mala e cuia para o eldorado asiático. A universidade americana contém
uma volumosa população de asiáticos.
O colapso do presidencialismo americano
é um fenômeno historial da quebra de mundo (spaltung) do presidencialismo USA. Este
se tornou uma força autocrática, um poder tutelar tirânico como previu
Tocqueville no seu livro inigualável “A democracia na América”.
O significante em tela é uma
reunião de forças presidencialistas antidemocrática em um tempo de
aprofundamento da democracia americana. O aprofundamento é a lógica do sentido
da candidatura de Hillary jogada para as calendas gregas.
O significante de mau agouro
supracitado se tornou uma reunião de forças incapazes de retomar o caminho
prodigioso do capitalismo americano que se tornou dominante na segunda metade
do século XX. O colapso do presidencialismo é uma reunião de forças que
bloqueiam o desenvolvimento do capitalismo corporativo mundial em sua etapa
cyber na América. Ele significa a decadência inelutável da vida capitalista
americana e Ocidental.
A vida americana poderia
aprofundar a democracia substituindo o presidencialismo patológico em parlamentarismo
a americana. O colapso em tela é um fenômeno patológico que, como toda doença
que se apodera de um corpo são, se oporá a política como a reunião das forças
da vida contra a morte.
O parlamentarismo americano
deslumbraria e encantaria as nações ocidentais (e teria o respeito do Oriente);
é um fenômeno como força prática de multidões com potência para inverter a linha
de força gramatical da decadência política, cultural e econômica ocidental.
O parlamentarismo americano anuncia
um novo tempo, o tempo da supremacia do significante gramatical no lugar da
supremacia da imagem. Novos campos de saberes surgirão e pilotarão um debate
sobre a redefinição do capitalismo ocidental liberto do domínio do tempo do Banco.
Ainda é cedo amor para a América
ensarilha as armas da crítica do domínio universal da Ásia sobre o planeta. Já avançamos
tanto nos direitos das minorias, do tempo da mulher como supremacia e hegemonia
política mundial, e agora, vem este retrocesso milenar oriental.
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