José Paulo
Deus contra
a ciência; esta é o pecado original; Deus se aborrece com os anjos e cria o
homem; o homem se aborrece e Deus cria os animais, que os homens dominam em vez
de se divertir com eles; Deus cria a fêmea, a serpente de todo o mal no mundo;
O homem cria a causalidade e Deus procura bloquear o uso dela; a ciência se
desenvolve contra Deus, contra o domínio da tela metafísica religiosa sobre o
homem; Então, Deus descobre e inventa a guerra entre os povos para dividi-los e
não deixar que eles desenvolvam a ciência como gramática de sentido do bem
comum da espécie humana. (Nietzsche. 1974: 64,65.66).
Contra todas
as invenções de Deus, o homem procura a emancipação do jugo sacerdotal. O
princípio da causalidade das coisas do mundo acaba por dar um fim na soberania
da tela gramatical metafísica religiosa, que aparece como um campo de
ideologias da superstição acausal no mundo da antiguidade. No mundo da
modernidade, a causalidade fabrica e regula a prática política e o capital
industrial como experiência de causa e efeito? A cultura moderna crê nisso como
um fato da vida em geral:
“Le sens
commun se nourrit ainsi de la causalité et il serait entierement désorienté
dans umn monde sans cause où tout serait surprise et événement”. (Malherbe:6).
O capital moderno é o reino da anarquia, das
crises econômicas regulares; A prática política liberal vê nascer a anarquia
com a luta de classes e a soberania do sufrágio universal. A ordem burguesa
liberal cede para a ordem democrática representativa na qual governante e
governado, representante e representado, dominante e dominado vivem a ilusão de
uma causalidade que faz o laço social entre eles. O senso comum causal obedece
à ordem liberal e é desintegrado pela causalidade anárquica democrática e do
capital. Na contemporaneidade, a globalização liberal desintegrou o que restava
de causalidade democrática, desintegrou a ordem o senso comum e do bom senso
das massas. A causalidade passa a existir pela regularidade de seus efeitos na
prática política e no capital feudal/IA (inteligência artificial como relações
técnicas de produção. A causalidade por seus efeitos faz da prática política e
do capital um fenômeno da causa ausente. (Eco;1971).
2
Os modernos
fazem da causalidade de Aristóteles um fenômeno retórico? O debate sobre a causalidade como agente da
mudança de estado do mundo põe e repõe o problema da mudança da prática
política da forma de governo?
“Les
Sophistes s’étaient précipités sur la dificulte qu’il y a à penser un tel
passage du non-être (de la privation) à l’être et inversement, pour embarrasser
ceux qui cherchent la vérité, c’est-à-dire ceux qui cherchent à découvrir les
causes capables de rendre raison des choses. Et Mégariques, ces disciples de
Socrate prompt á la critique, tenaient que, quand se produit un changement, la
chose considérée qui change (ou le monde) passe par un saut brutal et
inexplicable d’une état á un autre. La réponse d’Aristote est que, le mot étant
pris au sens littéral, la chose se transforme, change de forme. Sous l’action
de la cause, la forme qu’elle n’avait pas auparavant, elle la possède
désormais”. (Malherbe:12
A mudança é
a prática política adquirir uma outra forma; o colapso da forma original da
prática política, para o sofista, resulta em anarquia no domínio das formas do
ser; Aristóteles considera que a prática política muda de forma sem anarquia.
Por quê?
“Ce qui
suppose d’une part que la chose démeure emn quelque manière, même quand elle se
transforme, que le changèment se fasse sur le fond d’une permanence ou
s’attache à un invariant qui dure; d’autre part que la chose, au moment même où
elle est privée de la forme ou de la propriétéqui lui advient par l’effet
causal, peut devenir ou acquérir cette forme, que elle est en puissance cette
properiété qu’elle acquiert et qu’elle possèdere ensuit en acte. (Malherbe:
12-13).
Potência e
ato definem a prática política que é a invariante na mudança da forma de
governo? Em potentia, encontram-se as formas que fazem a passagem em ato para
as novas formas. Ora. Não há colapso da prática política da forma de governo;
esta só existe como sistema e não como em um estado de anarquia? Se faz
necessário ver a mudança da prática política de uma forma de governo (há várias
formas de democracia em potentia e ato) e a desintegração da democracia e
substituição desta pela tirania; a própria mudança interna da prática política
da forma da democracia gera o efeito da anarquia transitório; já a forma de
governo tirânico faz do sistema subpolítico um estado de anarquia eterno, pois,
é uma subprática política sem gramática de sentido, sem tela gramatical
narrativa:
O grau zero
da causalidade política é possível:
“Si l’être
des choses n’avait pas de durée dans le devinir, tout changerait en tout, et
aucune cause ne serait assignable (...).
O ser da
prática política evita que a anarquia eterna impeça o estabelecimento de uma
forma em substituição a outra na prática política da democracia?
3
B unge:
“Além disso,
o mesmo que Kant depois dele, Locke sustentou que o princípio causal é ‘um
verdadeiro princípio da razão’: uma proposição com conteúdo fático, porém não
estabelecida com ajuda dos sentidos externos”. (Bunge: 17).
A proposição
fática não tem a ver com o mundo da sensibilidade e sim com o mundo da
gramática de sentido causal. A causalidade como princípio da razão põe o
problema da lógica da prática política. A prática política fática [natural] é
estruturada e funciona pelo princípio da identidade da lógica clássica ou não?
Newton da
Costa:
“Desde
Heráclito, passando por Hegel, Marx e Lenin, e, em nossos dias, Por
Wittgenstein, tem havido filósofos admitindo que a contradição pode ser aceita
em teorias e contextos racionais que expressam conhecimentos legítimos”.
(Newton da Costa. 2008: 170).
A prática
política de democracia trumpista é paraconsistente. Trump diz que acabará com
as guerras ridículas e ele fará a guerra séria invadindo países indefesos. Qual
a gramática de sentido lógico aí? Somente haverá soberania territorial para os
países capazes de sustentá-la com as armas do Esta\do territorial. A grande
potência deterá o monopólio da gramática de sentido lógico da soberania
territorial do capital feudal/IA.
A história
dos países continuará sendo a história da formação territorial na dialética
virtual/territorial. Assim, é necessário trabalhar com o passado dos países
para pensar a gramática de sentido lógico deles. Falo do Brasil:
“Portanto,
vê-se claramente – nem todos veem, convenho nisso – o que se indica pelo
símbolo <´pai> e de filho>; a palavra <filho> exprime a
penetração no afeto da transfiguração geral de todas as coisas (a bem-
aventurança), a palavra <pai> esse mesmo sentimento, o afeto da
eternidade e do cumprimento”. (Nietzche. 1974:48).
No Brasil
Colonial, a gramática barroca cristã/aristotélica de Padre Antônio Vieira foi
criada; ela vem do passado até a nossa atualidade:
“Desenganando
o Pródigo, e cansado de servir ao mundo com o pago que ele costuma dar, o que
disse dentro de si, depois que tornou em si, foi: <Surgam, et ibo ad
Patrem meum: ‘Tempo é já de me levantar
da miséria. Em que estou caído, quero-me ir para meu Pai. ‘Para meu Pai’.
Toma-lhe a palavra da boca São Pedro Crisólogo, e argui contra ele assim:
<Ad Patrem meum? Que spe? Qua fudicia? Qua confidentia? A teu Pai, dizes,
filho ingrato, descomedido, perdido? A teu Pai, dizes, a quem quiseste herdar
antes da morte? A tu Pai, a quem deixaste, e de quem fugistes, como se fora
inimigo? A teu Pai, a quem afrontastes com tantas vilezas tão indignas da
nobreza teu nascimento?’ <Qua spe>: como esperas que te há de reconhecer?
<Qua fiducia>: ‘Como crês que te há de admitir?’ <Qua confidentia>:
‘Como confias que te não há de lançar de si?’. (Vieira: 72-73).
António
Vieira está a falar da gramática de sentido lógico da prática política
luso-barroca. O significante <filho> remete para a prática fática da
classe política e o <pai> é à riqueza do Estado fiscal. A relação entre os significantes obedece a
lógica paraconsistente do mais-gozar, isto é, gozar da mais-valia fiscal,
pública, do Estado lacaniano. (Bandeira da Silveira. 2022: cap. 12, 16). A
prática política da democracia feudal/barroca do dominante monopoliza o direito
ao mais gozar no dominante; a prática política da outra democracia barroca faz
do mais-gozar um fato do dominado. No Brasil, metade do Orçamento é juros a ser
apropriado pelo Banco; é a democracia para o mais-gozar do Banco, o dominante
filho pródigo; o Estado é o Pai do Banco:
“<Ea qua
Pater est, responde o Santo. A esperança com que isto espera, a fé com que isto
crê, a confiança com que isto confia, não é outra, snão o ser Pai: <Ea qua Pater est>. É Pai? Pois ainda que o
Pródigo não traga semelhança do que dantes era, há-o de reconhecer; é Pai? Pois
ainda que seja indigno de entrar em sua casa, há-o de recolher; é Pai? Pois
ainda que tenha faltado às obrigações do nascimento, e do sangue, há-o de meter
nas entranhas? É Pai? Pois ainda que tenha deixado de ser filho, ele não há de
deixar de ser Pai: <Ego perdidi quod erat filii, tu quod Patris est, non
amisisti>. E uma causa tão contingente, tão improvável, tão desesperada,
quem a há de vencer? ‘Um advogado’ (diz Crisólogo) ‘não estranho nem de fora,
senão tão natural, e tão de dentro, que o mesmo Pai tem no peito’: <Apud
Patrem non intercedit extraneus: intus est in Patres pectore ipse, qui
intervernit, et exorat affectus”. (Vieira: 73).
O advogado é
a estrutura de dominação retórica do afeto no campo das ideologias do
dominante:
“É um
Advogado mudo, mas mais eloquente que Túlio, nem Demóstenes; um Advogado , que sem falar, ora; que sem
arrazoar, persuade; que sem alegar, convence; que sem rogar, convence; que sem
interceder consegue; que sem rogar, manda; que sem julgar, sentenceia, e sempre
absolve. E quem é, ou como se chama este Advogado? Amor de Pai: <intus,
intus est in Patris pectore, ipse qui intervenit, et exorat affectus>.
(Vieira: 73).
A gramática
de sentido lógica da prática política do `Pai/Estado lacaniano é uma
causalidade dos efeitos da retórica barroca colonial na atualidade:
“Pois se
todas estas razões tinha o Pai pra lhe negar o que pedia, porque lhe fez a
vontade em tudo? Porque era Pai, diz o mesmo Santo; < Patris est non
negare>. O amor não sabe negar. E porque o amor de Pai é o maior amor, nem
soube, nem pôde, nem teve coração para negar ao filho que pediu. E como ele
tinha experimentado no amor do Pai que não bastaram tantas razões, para lhe
negar o que então pedira, por isso também agora teve confiança que não seriam
necessárias razões para lhe conceder o que esperava. Quem tendo razões para
negar não negou; para não negar, e conceder, não há mister razões. Como se
dissera o moço, já sisudo, e entendido: ‘Muita razão tem meu Pai para me não
admitir em sua casa, muita razão tem para me não ver, nem consentir em sua
presença, muita razão tem para não me conhecer, antes para me negar de filho:
razão pelas minhas ingratidões, razão pelas minhas loucuras, razão pelas minhas
vilezas, razão pelas minhas intemperanças; mas sobre todas estas razões está a
razão de Pai. Contra esta razão não há razão. E esta é a que me anima. Esta a
que me dá confiança’: <ibo, ibo, ad Patrem meum”. (Vieira: 74).
4
A gramática
de sentido lógico da prática política, guardando a devida consistência, pode
ser comparável ao conceito de causalidade?
“On pourrait
résumer la thése de de la façon suivante: on ne peut connaître sans penser;
penser n’est pas imaginer, c’est juger, et dans la connaissance scientifique
l’on juge toujous selon uma règle; la règle ne peut être tirée de l’expérience
; il faut donc en dériver le caractere d´terminant de la forme même de concepts
purs a priori (en l’occurence, le concepte de causalité). (Malherbe:41).
Como a
causalidade, a gramática de sentido lógico permite um juízo sobre a prática
política, mas qual juízo? O juízo de
valor é do campo da ideologia e assim é descartado; o juízo de fato é um juízo
gramatical, juízo da tela gramatical narrativa da prática política:
“Kant
reverse l’argument: la necessite qui caractérise ler apport de la cause et de
l’effet est la condition de la détermination de l’ordre de succession,
c’est-à-dire de la appréhension empireque de l’évément. Ainsi est établie la
validité du principe de causalité, puisqu’il est la condition de possibilité de
l’expérience effective du changement”. (Idem: 47).
A gramática
de sentido lógico é a condição de possibilidade da experiência efetiva da
mudança na prática política; o contrário disso, é anarquia posta na prática
política; a gramática de sentido lógico do passado é condição de possibilidade
da experiência efetiva da mudança na prática política da atualidade; não há
mudança do presente sem mudança do passado:
Sous la
règle de la causalit5é, l’objet, c’est d’une façon générale la succession
déterminée des phénomènes, c’est-à-dire le temps lui-même, en tant que l’ordre
de ses moments est déterminé nécessairement, l’antecedent produisant le
conséquent”; (Idem: 48).
Na gramática de sentido a lógica é a do
passado como causa ausente; ela existe por seus efeitos na atualidade da
prática política; a gramática de sentido do barroco de Vieira é uma lógica que
existe como causa ausente, existe por seus efeitos na prática política da
atualidade; a lógica do Pai barroco é ausente e existe somente por seus efeitos
no filho pródigo.
O problema
maior é se desembaraçar da lógica da causalidade metafísica clássica.
5
Popper deu
um passo à frente de Kant ao pensar o princpio da causalidade na prática
política:
“Cada ação,
porém, pressupõe um conjunto de expectativas, isto é, de teorias a respeito do
mundo. Que teoria escolherá o homem de ação? Existe algo que seja uma escolha
racional?
“Isto nos
conduz aos problemas pragmáticos da indução:
Pr1 – em que
teoria confiaremos, para ação prática, de um ponto de vista racional?
Pr2 – Que
teoria preferiremos para a ação prática, de um ponto de vista racional?”.
(Popper: 31).
O homem da
prática política (incluindo o eleitor) escolhe não entre teorias, mas a partir
da plurivocidade de gramática em concorrência:
“Minha
resposta a Pr1 é: de um ponto de vista racional, não podemos <confiar> em
teoria alguma, pois nunca se mostrou, nem se pode mostrar, que qualquer teoria
é verdadeira.
“Minha
resposta a Pr2: podemos preferir, todavia, como base da ação, a teoria mais bem
testada.”. (Popper: 31-32).
A gramática
de sentido não é vista como lógica verdadeira na prática política territorial
ou virtual. A lógica da democracia feudal do dominante é mais verdadeira que a
lógica da democracia do dominado? A democracia do dominante é o Estado
lacaniano do mais-gozar para alguns. A democracia do dominado é o Estado
lacaniano para todos:
“Em outras
palavras, não há “confiança absoluta”; desde, porém, que tenhamos de escolher,
será ‘racional’ escolher a teoria mais bem testada. Será ‘racional’ no sentido
mais óbvio que conheço dessa palavra: a teoria mais bem testada é aquela que, à
luz dessa discussão crítica, parece ser a melhor até agora, e não conheço coisa
mais ‘racional’ do que uma discussão crítica bem conduzida”. (Popper: 32).
A gramática
de sentido lógico da democracia do dominante existe nos EUA, Europa, América
Latina, Canadá, Japão, Coréia do Sul e Índia. A gramática de sentido lógico da
democracia do dominado existe na China. Há um teste de verificação lógica e
prático para ver qual gramática se sustenta na história mundial. Ora, a hegemonia do modelo
nacional-territorial define algo: A China inventou o modelo mais acabado do
mercantilismo/liberal [mercantilismo com globalização econômica]. Hoje, Donald
Trump parece ter chegado à conclusão de que o modelo de Estado mercantilista
territorial/virtual é o mais testado e, portanto, o mais lógico em gramática de
sentido conjuntural.
6
Há uma
mudança estrutural na ideologia política americana quanto a relação da prática
política com a religião. A democracia trumpista é uma ruptura com o passado da
democracia jeffersoniana? O passado causal da prática política parece ter sido
abolido:
“De novo
Jefferson dá o tom quando se recusa a ir tão longe. Ele pensava como suficiente
privatizar a religião, vê-la como irrelevante para a ordem social, mas
relevante para, e possivelmente essencial para, a perfeição individual. Os
cidadãos de uma democracia jeffersoniana podem ser tão religiosos ou
irreligiosos quanto quiserem, por tanto tempo quanto puderem permanecer sem se
tornar <fanáticos>. Isto é, eles precisam abandonar ou modificar opiniões
sobre questões de importância derradeira, opiniões que podem ter dado até aqui
sentido e sustentação às suas vidas, se essas opiniões encerram ações públicas
que não podem ser justificadas para a maior parte de seus companheiros
cidadãos”. (Rorty:235).
Rorty cita
Rawls sobre a mudança na prática política:
“visto que a
justiça enquanto equanimidade é pretendida como uma concepção política da
justiça para uma sociedade democrática, tenta-se esboçá-la a partir unicamente
de ideias intuitivas básicas embebidas nas instituições políticas de uma
sociedade democrática e nas tradições publicas de sua interpretação. A justiça
enquanto equanimidade é em parte uma concepção política porque começa no
interior de uma certa tradição política. Nós esperamos que essa concepção
política de justiça possa ser ao menos suportada pelo que nós podemos chamar
‘consenso justaposto’, ou seja, por um consenso que inclua todas as doutrinas
filosóficas e religiosas antagônicas apropriadas para persistir e obter adesões
em uma sociedade democrática mais ou menos justa. (Rorty: 240-241).
A democracia
trumpista se baseia nessa ideologia supracitada? Rawls fala da democracia
americana da segunda metade do século XX articulada pela gramática de sentido
lógico do bem comum fazendo pendant com a justiça. (Rawls: 296):
“Suponhamos,
então, que o desejo e agir de forma justa é diferente de um desejo final como o
de evitar a dor, a tristeza ou a apatia, nem é um desejo de realizar o
interesse inclusivo. A teoria da justiça fornece outras descrições do que
deseja o senso de justiça e devemos usá-las para mostrar que uma pessoa,
segundo a teoria do bem, irá, de fato, confirmar que esse sentimento regula seu
plano de vida”. (Rawls: 412-413).
A democracia
trumpista põe e repõe o problema da justiça e do bem? O Bem é enriquecer os
americanos, um bem para todos e não para uma minoria; Trump vê no mercantilismo
a via para chegar a esses bem. todavia, o bem é desconectado da gramática da
justiça. Se entendermos como justiça do aparelho de Estado de uma democracia
constitucional; na democracia trumpista, o Congresso faz leis tirânicas tendo
como objeto o imigrante. Essa democracia deporta brasileiros imigrantes ilegais
com algemas nas mãos e correntes de ferro nos pés. Essa é a imagem visual do
aparelho tirânico trumpista de um Estado mercantilista do novo
americanismo.
BANDEIRA DA
SILVEIRA, José Paulo. Barroco, tela gramatical, textos. EUA: amazon, 2022
BUNGE,
Mario. Causalidad. El principio de causalidade en la ciência moderna. Buenos
Aires: EUDEBA, 1972
ECO,
Humberto. A estrutura ausente. SP: Perspectiva, 1971
MALHERBE,
Michel. Qu’est-ce que la causalité. Hume e Kant. Paris: J. Vrin, 1994
NEWTON DA
COSTA. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. SP: Hucitec, 2008
NIETZSCHE. L”Antéchist.
Paris: Gallimard, 1974
POPPER, Sir
Karl R. Conhecimento objetivo. SP: USP, 1975
RAWLS, John.
Uma teoria da just5iça. Brasília: UNB, 1981
RORTY,
Richard. Objetivismo, relativismo e verdade. Escritos filosóficos. V. 1. RJ:
Relume Dumará, 1997
VIEIRA,
Padre António. Sermões do Rosário. Maria Rosa Mística 1. SP: Loyola, 2015
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