quarta-feira, 29 de junho de 2016

CARTA ABERTA AO GOVERNO OBAMA

CARTA ABERTA AO GOVERNO OBAMA
As primeiras ações de terrorismo urbano na década de 1960 no Brasil do Estado militar foram praticadas por uma célula (equipe) da CIA. A estratégia era induzir os grupos de esquerda a mergulharem no terrorismo urbano. Infelizmente, a ação da CIA teve êxito. A CIA participou da destruição do governo democrático de Salvador Allende. A Agência foi abertamente um aparelho de Estado terrorista durante os longos anos da era BUSH do século XXI.
A percepção sensível jornalística de que a eleição americana para a presidência é um fenômeno cultural político mundial é um fato impossível de ser vivido intencionalmente pelos jornalistas do mundo inteiro. É um truísmo que a tela gramatical jornalística (em especial a tela eletrônica) governa a trans-subjetividade das massas nos países com política liberal representativa. Os jornalistas são os sofistas (sem a retórica e a oratória) do século XXI. Portanto, é normal que a CIA (Okhrana mundial) queira governar o planeta através do controle da pauta jornalística.
A CIA não usa o Estado Islâmico como o inimigo público número 1 do Ocidente do mesmo modo que usou Pablo Escobar nas décadas de 1980 e 1990? Atos terroristas da CIA não podem ser assumidos pelo ISIS?
A CIA não quer construir um cenário mundial no qual o terrorismo seja a principal pauta da eleição americana?
Moro no Rio de Janeiro e estou preocupado com a CIA usar a Olimpíada como cenário terrorista para definir a pauta jornalística americana e uma linha de força cultural política para definir o vitorioso na eleição americana. A minha preocupação maior é: o governo Obama tem o controle da CIA?
Considero que atentado(s) terrorista(s) na Olimpíada do Rio será uma ação da CIA (da Okhrana Mundial). A CIA é um aparelho político terrorista associado ao poder político/simbólico/econômico do complexo industrial militar mundial (americano). Portanto, cabe ao governo americano democrata garantir que a CIA não agirá no Rio da Olimpíada. Infelizmente, o COI é uma instituição muito covarde para expor tal risco. E os governos não podem fazê-lo, pois isso significaria uma crise internacional. Esta é a razão para a feitura da carta aberta da Gazeta Renana ao governo Obama.


A ARTE DE GOVERNAR O PLANETA
Até os gregos da antiguidade criarem a politeia, governar se confundia com poder despótico, governo despótico: repressão. A politeia é o solo da criação do poder simbólico como arte de governar pelas palavras. Isso só foi possível graças a ex-sistência da língua grega dos poetas, dos físicos, dos filósofos e dos sofistas. Trata-se de um poder simbólico não coercitivo? A melhor filosofia gastou muito papel nessa discussão interminável.
A política precisa da trans-subjetivação pelas massas sujeito grau zero ditatorial do discurso político. Este precisa da língua normativa (culta) como meio de expressão comunicativo. A politeia ex-siste pela trans-subjetivação da ética da felicidade: “viver bem, agir bem”. A politeia é a polis dos homens livres e normais. A politeia era o autogoverno dos homens livres e normais da civilização grega em um antagonismo cultural político com a barbárie Persa.
O império Persa possui uma burocracia quase racional, um exército burocrático, uma cultura política burocrática, arquitetura suntuosa, costumes refinados em uma sociedade de corte. Por que então era um império bárbaro. Por que se tratava de um governo despótico articulado ao discurso da servidão voluntária. Não havia homens livres e normais, e sim homens ancilares voluntariamente. 
O homem persa não era livre nem normal. Aristóteles diz que eles eram sexualmente bestiais (faziam sexo com animais), não obedeciam à lei do incesto e possuíam uma série de desejos que, hoje, sabemos serem desejos psicopáticos: desejo de assassinar o próximo, por exemplo, a flor da pele. A cultura política grega era um modo de trans-subjetivação livre e normal, modo de trans-subjetivação pessoal, para pessoas com desejos temperantes. . 
A cultura política persa bárbara era um modo de trans-subjetivação psicopático. Tratava-se de uma cultura política psicopática. O reino da barbárie é o reino das máquinas de guerra psicopáticas. Tal cultura persa tinha uma cultura política estética desenvolvida e, talvez, ombreasse com a cultura racional grega em algumas atividades expressivas sublimatórias. Só um físico geopolítico hobbesiano especialista em antiguidade ocidental/oriental pode vir a resolver, definitivamente, o problema civilização versus barbárie da antiguidade. Por que isso é importante hoje?
Vivemos em uma época sob domínio dos homens livres e normais que governam o Ocidente ao menos? O governo despótico bárbaro é, inquestionavelmente, o governo da máquina de guerra psicopática. Trata-se do governo despótico que faz pendant com o estado de natureza hobbesiano. A guerra é um fenômeno que faz parte da reprodução ampliada da cultura política econômica psicopática. 
Um instituto econômico em Londres já tem 10 edições de uma lista dos 30 países mais pacíficos do planeta. A paz e o estado de natureza hobbesiano já são valores econômicos na reprodução ampliada do capital mundial. Não se trata mais de economia como tal (economia real), mas da economia como cultura política econômica, ou da paz, ou da guerra. Como o capital (que é uma máquina de guerra psicopática econômica [o capital nunca teve como axioma evitar a guerra entre nações – pólemos]) vai conviver com a stasi (estado de guerra civil planetário nas nações) transformada em pólemos. 
Na sua reprodução ampliada planetária, o capital civil faz pendant com o capital militar do complexo industrial militar mundial americano, europeu, russo e chinês. De fato, o capital militar é um poder despótico bárbaro que subssume o poder simbólico do capital civil? Por que isso é um fenômeno invisível na tela gramatical eletrônica do capital corporativo mundial ou eletrônico ou digital? 
Vivemos em politeia (um mundo civilizado) ou em um império persa despótico bárbaro mundial militar? Somos homens livres e normais ou homens ancilares do discurso da servidão voluntária militar mundial?
XERXES

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