“O mercado é uma máquina de guerra de uma
atividade econômica imersa na lógica fática econômica. A imersão significa gozo
absoluto do real, como no filme “O Lobo de Wall Street”. Então Meirelles é um
lobo econômico? Ele é o homo homini lupus freudiano (Idem: 133). O motor dos
atos políticos de Meireles é o instinto de morte, a realização da satisfação do
instinto de morte tendo como objeto as massas sujeito zero burguês. Enfim,
Henrique é uma máquina de guerra psicótica definida como homo homini
lupus.
A destruição do Estado Nacional é
o delírio psicótico das máquinas psicóticas em tela, ou melhor, em tela
eletrônica! ”
Michel Temer confessou que é um
analfabeto em economia. Portanto, assinará um cheque não preenchido para “o
lobo de Will Street” comandar a economia. Meirelles é dono de banco. Meirelles
é ou não é uma máquina de guerra psicótica cujo delírio é a destruição do
Estado Nacional e da nação? Para o leitor sentir o perigo que corre a nação,
recorro a Jung e ao psiquiatra Quentin Debray.
Da psiquiatria alemão de
Kraepelin (1904) e K. Scheneider (1923) parece ter surgido a ideia da
personalidade psicopática. A psiquiatria trabalha com o homo clausus, ela está
(ou estava) preocupada em classificar indivíduos com problema graves
psiquiátricos. Nos EUA, isso está associado ao capital. Uma indústria farmacêutica
inarredável é um poder médico psiquiátrico que articula o mundo-da-vida ao
redor do planeta.
Estudos psiquiátricos como o de
Quentin (“O psicopata”) podem ser inúteis ou não para se pensar a
“personalidade psicopática” no mundo da economia ou da política. A cultura
política americana tem o psicopata como um significante muito real na vida
americana. Esse fato é o meu ponto de partida.
Quentin permite que se pense o
psicopata como um tipo psiquiátrico cultural político. Há um gozo psicopático
cultural político associando negócios, transgressão à lei como modo de obter
prazer intenso. Tal gozo precisa ter como objeto um objeto exterior a ser
destruído. O grande psicopata é algo semelhante à máquina de guerra psicótica
que usa violência sem limite real ou simbólica para destruir o objeto externo.
Tal objeto pode ser povos, nações ou massas humanas e animais ou florestas.
Logo, o psicopata pode ser formas de capital ou o capitalista como
personificação do capital.
Trata-se do capital como forma
trans-subjetiva e o capitalista como condensação subjetiva da
trans-subjetividade psicopática do capital. Exemplo? A “rainha da motosserra” é
uma personificação do capital psicopático de commodities. Isso é muito palpável
e familiar!
Meirelles é uma pessoa afável, agradável,
lábil, com um autocontrole admirável, bom pai de família e patrão sem problemas
trabalhistas. Logo, ele é o avesso da rainha da motosserra? Então, ele não é o
capitalista que personifica o psicopático capital financeiro? Este é, por
excelência, um transgressor da primeira lei cultural política dos humanos para
o governo das máquinas de guerra psicóticas (psicopatas): não assassinar as
massas humanas, animais, povos, nações e florestas.
Primeiro, a Paideia (educação
cultural política) de Meirelles foi realizada na escola da oligarquia
financeira mundial. Esta é a forma sociológica, talvez, mais psicopática de
capital que domina o planeta. A história da trans-subjetividade de Meirelles é
psicopática. Ela entre em contradição com sua biografia subjetiva supracitada
acima? Esta doa aquela semblância de um Meirelles neuroticamente normal que faz
o laço social necessário para que o psicopata Henrique posso governar o país em
situações excepcionais (Debray: 24).
Vejamos as “ideias” psicopáticas
henriquianas. Primeiro, ele exigiu de Temer o anúncio da demissão em massa do
funcionalismo público no estilo Collor de Mello. O confisco das contas dos
correntistas nos primeiros dias do governo Collor foi o acting out psicopático
collorido. Este ato marcou profundamente a trans-subjetividade, inclusive, das
massas colloridas, que abandonaram Fernando na hora de agonia do impeachment. A
personalidade psicopática de Fernando desfez o laço social de Collor com a
classe política que o degolou em um julgamento sumário brevíssimo ditatorial! Tal
julgamento fez do regime 1988 veredas para uma trans-subjetivação ditatorial
das massas sujeito zero psicopata.
A ideia basal de Henrique é a
destruição do Estado Nacional, das massas nacionais e da Nação brasileira. Uma
ideia da Ordem Mundial da tela eletrônica do capital corporativo mundial
eletrônico fazendo pendant com o domínio do capital fictício transnacional
sobre o planeta. Tais máquinas de guerra psicóticas usaram uma violência real e
simbólica nessa démarche que durou várias décadas.
A desterritorialização da
trans-subjetividade nacional alcançou seu apogeu com a filosofia política
econômica pós-modernista e o projeto atual de União Europeia. Hoje, percebemos
o quanto o impressionante e inefável pensamento político pós-modernista era uma
filosofia política econômica que fazia pendant com a Ordem da tela eletrônica
Mundial.
Em uma conjuntura cultural
política da Ordem Mundial Digital, Henrique quer destruir a nação que é a base
da construção de um Estado Nacional no século XXI, reterritorializado. Querem
deixar a simulação dessa reterritorialização (semblância nacional) para os
fascistas eletrônicos usarem contra o capital corporativo mundial digital?
Henrique quer destruir o sistema
educacional e o sistema de saúde e mais as massas da terceira idade. Estas são
a memória trans-subjetiva das experiências de construção da nação que se
condensaram na Constituição 1988. Elas são fundamentais na reterritorialização
da Nação.
Henrique quer estabelecer como
exemplar a demissão dos funcionários públicos nacionais para os estados tomarem
isso como paradigma. Logo, trata-se, com efeito, da demissão em massa dos
funcionários em todos as capitais do Brasil. O Grupo Globo chama isso de tornar
o Estado mais eficiente, como disse Roberto D’Ávila na GloboNews. Roberto é um
total analfabeto em filosofia política econômica da era mundial digital.
Henrique quer estabelecer o modo
de produção capitalista flexível. Assim, os patrões poderão pôr a fábrica para
funcionar livre da legislação social que protege os trabalhadores desde a
década e 1930. Isso é uma ideia psicopática neoliberal da década de 1980.
Quanto ao Estado brasileiro ele
quer torná-lo modelo para o planeta. O Estado deve ser operado quase
completamente pelo trabalho voluntário. Ao lado disso, os cargos comissionados
da partidocracia devem ser, no aparelho de Estado, generosamente remunerados.
Para isso, é preciso ampliar o alcance da Desvinculação das Receitas da União
em relação aos serviços públicos que servem às massas de um projeto nacional
1988.
Como um governo impopular (8% de
aprovação popular) e ilegítimo nas suas ideias psicopáticas vai governar em um
ambiente convulsionado e na perspectiva de renovação da classe política nas
cidades em 2016? O Grupo Globo insiste na estratégia collorida da única bala de
prata para matar o tigre da crise econômica. A pergunta que não quer calar é: por
que Michel Temer sustenta o ditador psicopata Henrique no comando do pais? Por
que ele é o herói-ditador do Grupo Globo e um queridinho de Lula e do mercado?
Sim! Mas tem mais uma coisa!
“Em 1981, Temer filiou-se ao Partido do
Movimento Democrático Brasileiro. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco
Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984,
quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. Em 1986, candidatou-se a
deputado federal constituinte, mas obteve a suplência. Temer acabou tornando-se
deputado no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte, e defendeu a
legalização do aborto e o presidencialismo e posicionou-se contrário a temas
como a pena de morte, a estabilidade no
emprego e a reforma agrária. Em 1990, concorreu a deputado federal, mas
novamente atingiu a suplência. Durante o governo de Fleury Filho, voltou a
comandar a Procuradoria-Geral do Estado, e, poucos dias após o Massacre do
Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública”
A biografia trans-subjetiva de
Temer é a da gestão política e administrativa das máquinas
de guerra lumpesinais
psicopáticas como Secretário de Segurança. Sua semblância subjetiva pode ser
lida aqui: “Em 1970, Temer foi empossado procurador do Estado de São Paulo. Em
1978, tornou-se procurador-chefe da Empresa Municipal de Urbanização de São
Paulo. No mesmo período em que era servidor público, trabalhou no escritório de
advocacia de seu irmão. Mais tarde, abriu um novo escritório com outros três
advogados. Em 1982, publicou o best-seller “Elementos de Direito Constitucional”.
Ele também publicou outros quatro livros relacionados às áreas jurídica e
política. Posteriormente, escreveu Anônima Intimidade, um livro de poemas e
ficção escrito durante suas viagens entre São Paulo e Brasília”. A semblância
humana poética se desfez com o Temer máquina de guerra política que derruba sua
presidente da “república”.
A história universal é a história
do governo do homem pelas máquinas de guerra freudianas, nietzschianas,
barrocas. Porém destruir um povo, uma nação, um Estado Nacional, as massas
nacionais é um crime cultural político inqualificável. Neste diapasão, o
governo das máquinas de guerra não serve mais aos homens, mulheres e crianças!
Quanto tempo irá durar a ditadura
psicopática Henrique/Temer?
O psicanalista Jung tem uma
teoria da semblância que vem muito a calhar:
“ Pois, sobretudo, o que
interessa é fazer impressão. Um provérbio americano diz que na América têm
êxito duas espécies de homens: os que realmente são capazes e os que conhecem
todos os bluffs. Isto é, a aparência
tem, por vezes, tanto êxito quanto a verdadeira eficiência. Essa característica
do extrovertido apoia-se, de preferência, no aparente. O introvertido quer impor-se
e desse modo deita a perder o seu
próprio trabalho. Reunamos Prometeu (introvertido) e Epitemeu (extrovertido)
numa só personalidade, e o resultado será um Epitemeu humano por fora (semblância)
e Prometeu por dentro, de maneira que ambas as tendências se hostilizarão
mutuamente, de um modo constante, procurando cada uma delas conquistar o eu em
definitivo” (Jung: 211).
Leitor, Temer/Henrique é esse
fenômeno Prometeu/Epitemeu, se isso significar que Prometeu faz a gestão da
máquina de guerra psicopática Rei/ditador/herói Epitemeu!
DEBRAY, Quentin. O psicopata. RJ:
Zahar Editores, 1982
JUNG, C. G.. Tipos psicológicos.
RJ: Zahar Editores, 1974
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