segunda-feira, 9 de maio de 2016

A DITADURA PSICOPÁTICA TEMER/HENRIQUE MEIRELLES


 “O mercado é uma máquina de guerra de uma atividade econômica imersa na lógica fática econômica. A imersão significa gozo absoluto do real, como no filme “O Lobo de Wall Street”. Então Meirelles é um lobo econômico? Ele é o homo homini lupus freudiano (Idem: 133). O motor dos atos políticos de Meireles é o instinto de morte, a realização da satisfação do instinto de morte tendo como objeto as massas sujeito zero burguês. Enfim, Henrique é uma máquina de guerra psicótica definida como homo homini lupus. 
A destruição do Estado Nacional é o delírio psicótico das máquinas psicóticas em tela, ou melhor, em tela eletrônica! ”
Michel Temer confessou que é um analfabeto em economia. Portanto, assinará um cheque não preenchido para “o lobo de Will Street” comandar a economia. Meirelles é dono de banco. Meirelles é ou não é uma máquina de guerra psicótica cujo delírio é a destruição do Estado Nacional e da nação? Para o leitor sentir o perigo que corre a nação, recorro a Jung e ao psiquiatra Quentin Debray.
Da psiquiatria alemão de Kraepelin (1904) e K. Scheneider (1923) parece ter surgido a ideia da personalidade psicopática. A psiquiatria trabalha com o homo clausus, ela está (ou estava) preocupada em classificar indivíduos com problema graves psiquiátricos. Nos EUA, isso está associado ao capital. Uma indústria farmacêutica inarredável é um poder médico psiquiátrico que articula o mundo-da-vida ao redor do planeta.
Estudos psiquiátricos como o de Quentin (“O psicopata”) podem ser inúteis ou não para se pensar a “personalidade psicopática” no mundo da economia ou da política. A cultura política americana tem o psicopata como um significante muito real na vida americana. Esse fato é o meu ponto de partida.
Quentin permite que se pense o psicopata como um tipo psiquiátrico cultural político. Há um gozo psicopático cultural político associando negócios, transgressão à lei como modo de obter prazer intenso. Tal gozo precisa ter como objeto um objeto exterior a ser destruído. O grande psicopata é algo semelhante à máquina de guerra psicótica que usa violência sem limite real ou simbólica para destruir o objeto externo. Tal objeto pode ser povos, nações ou massas humanas e animais ou florestas. Logo, o psicopata pode ser formas de capital ou o capitalista como personificação do capital.
Trata-se do capital como forma trans-subjetiva e o capitalista como condensação subjetiva da trans-subjetividade psicopática do capital. Exemplo? A “rainha da motosserra” é uma personificação do capital psicopático de commodities. Isso é muito palpável e familiar!
Meirelles é uma pessoa afável, agradável, lábil, com um autocontrole admirável, bom pai de família e patrão sem problemas trabalhistas. Logo, ele é o avesso da rainha da motosserra? Então, ele não é o capitalista que personifica o psicopático capital financeiro? Este é, por excelência, um transgressor da primeira lei cultural política dos humanos para o governo das máquinas de guerra psicóticas (psicopatas): não assassinar as massas humanas, animais, povos, nações e florestas.    
Primeiro, a Paideia (educação cultural política) de Meirelles foi realizada na escola da oligarquia financeira mundial. Esta é a forma sociológica, talvez, mais psicopática de capital que domina o planeta. A história da trans-subjetividade de Meirelles é psicopática. Ela entre em contradição com sua biografia subjetiva supracitada acima? Esta doa aquela semblância de um Meirelles neuroticamente normal que faz o laço social necessário para que o psicopata Henrique posso governar o país em situações excepcionais (Debray: 24).  
Vejamos as “ideias” psicopáticas henriquianas. Primeiro, ele exigiu de Temer o anúncio da demissão em massa do funcionalismo público no estilo Collor de Mello. O confisco das contas dos correntistas nos primeiros dias do governo Collor foi o acting out psicopático collorido. Este ato marcou profundamente a trans-subjetividade, inclusive, das massas colloridas, que abandonaram Fernando na hora de agonia do impeachment. A personalidade psicopática de Fernando desfez o laço social de Collor com a classe política que o degolou em um julgamento sumário brevíssimo ditatorial! Tal julgamento fez do regime 1988 veredas para uma trans-subjetivação ditatorial das massas sujeito zero psicopata. 
A ideia basal de Henrique é a destruição do Estado Nacional, das massas nacionais e da Nação brasileira. Uma ideia da Ordem Mundial da tela eletrônica do capital corporativo mundial eletrônico fazendo pendant com o domínio do capital fictício transnacional sobre o planeta. Tais máquinas de guerra psicóticas usaram uma violência real e simbólica nessa démarche que durou várias décadas.
A desterritorialização da trans-subjetividade nacional alcançou seu apogeu com a filosofia política econômica pós-modernista e o projeto atual de União Europeia. Hoje, percebemos o quanto o impressionante e inefável pensamento político pós-modernista era uma filosofia política econômica que fazia pendant com a Ordem da tela eletrônica Mundial.
Em uma conjuntura cultural política da Ordem Mundial Digital, Henrique quer destruir a nação que é a base da construção de um Estado Nacional no século XXI, reterritorializado. Querem deixar a simulação dessa reterritorialização (semblância nacional) para os fascistas eletrônicos usarem contra o capital corporativo mundial digital?    
Henrique quer destruir o sistema educacional e o sistema de saúde e mais as massas da terceira idade. Estas são a memória trans-subjetiva das experiências de construção da nação que se condensaram na Constituição 1988. Elas são fundamentais na reterritorialização da Nação.
Henrique quer estabelecer como exemplar a demissão dos funcionários públicos nacionais para os estados tomarem isso como paradigma. Logo, trata-se, com efeito, da demissão em massa dos funcionários em todos as capitais do Brasil. O Grupo Globo chama isso de tornar o Estado mais eficiente, como disse Roberto D’Ávila na GloboNews. Roberto é um total analfabeto em filosofia política econômica da era mundial digital.  
Henrique quer estabelecer o modo de produção capitalista flexível. Assim, os patrões poderão pôr a fábrica para funcionar livre da legislação social que protege os trabalhadores desde a década e 1930. Isso é uma ideia psicopática neoliberal da década de 1980.
Quanto ao Estado brasileiro ele quer torná-lo modelo para o planeta. O Estado deve ser operado quase completamente pelo trabalho voluntário. Ao lado disso, os cargos comissionados da partidocracia devem ser, no aparelho de Estado, generosamente remunerados. Para isso, é preciso ampliar o alcance da Desvinculação das Receitas da União em relação aos serviços públicos que servem às massas de um projeto nacional 1988.
Como um governo impopular (8% de aprovação popular) e ilegítimo nas suas ideias psicopáticas vai governar em um ambiente convulsionado e na perspectiva de renovação da classe política nas cidades em 2016? O Grupo Globo insiste na estratégia collorida da única bala de prata para matar o tigre da crise econômica. A pergunta que não quer calar é: por que Michel Temer sustenta o ditador psicopata Henrique no comando do pais? Por que ele é o herói-ditador do Grupo Globo e um queridinho de Lula e do mercado? Sim! Mas tem mais uma coisa!
 “Em 1981, Temer filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984, quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. Em 1986, candidatou-se a deputado federal constituinte, mas obteve a suplência. Temer acabou tornando-se deputado no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte, e defendeu a legalização do aborto e o presidencialismo e posicionou-se contrário a temas como a pena de morte, a estabilidade no emprego e a reforma agrária. Em 1990, concorreu a deputado federal, mas novamente atingiu a suplência. Durante o governo de Fleury Filho, voltou a comandar a Procuradoria-Geral do Estado, e, poucos dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública”
A biografia trans-subjetiva de Temer é a da gestão política e administrativa das máquinas
de guerra lumpesinais psicopáticas como Secretário de Segurança. Sua semblância subjetiva pode ser lida aqui: “Em 1970, Temer foi empossado procurador do Estado de São Paulo. Em 1978, tornou-se procurador-chefe da Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo. No mesmo período em que era servidor público, trabalhou no escritório de advocacia de seu irmão. Mais tarde, abriu um novo escritório com outros três advogados. Em 1982, publicou o best-seller “Elementos de Direito Constitucional”. Ele também publicou outros quatro livros relacionados às áreas jurídica e política. Posteriormente, escreveu Anônima Intimidade, um livro de poemas e ficção escrito durante suas viagens entre São Paulo e Brasília”. A semblância humana poética se desfez com o Temer máquina de guerra política que derruba sua presidente da “república”.
A história universal é a história do governo do homem pelas máquinas de guerra freudianas, nietzschianas, barrocas. Porém destruir um povo, uma nação, um Estado Nacional, as massas nacionais é um crime cultural político inqualificável. Neste diapasão, o governo das máquinas de guerra não serve mais aos homens, mulheres e crianças!
Quanto tempo irá durar a ditadura psicopática Henrique/Temer?
O psicanalista Jung tem uma teoria da semblância que vem muito a calhar:
“ Pois, sobretudo, o que interessa é fazer impressão. Um provérbio americano diz que na América têm êxito duas espécies de homens: os que realmente são capazes e os que conhecem todos os bluffs. Isto é, a aparência tem, por vezes, tanto êxito quanto a verdadeira eficiência. Essa característica do extrovertido apoia-se, de preferência, no aparente. O introvertido quer impor-se e desse modo deita a perder o seu próprio trabalho. Reunamos Prometeu (introvertido) e Epitemeu (extrovertido) numa só personalidade, e o resultado será um Epitemeu humano por fora (semblância) e Prometeu por dentro, de maneira que ambas as tendências se hostilizarão mutuamente, de um modo constante, procurando cada uma delas conquistar o eu em definitivo” (Jung: 211).
Leitor, Temer/Henrique é esse fenômeno Prometeu/Epitemeu, se isso significar que Prometeu faz a gestão da máquina de guerra psicopática Rei/ditador/herói Epitemeu!                                                                   
DEBRAY, Quentin. O psicopata. RJ: Zahar Editores, 1982
JUNG, C. G.. Tipos psicológicos. RJ: Zahar Editores, 1974 
                     
    
                      
                       


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