domingo, 12 de novembro de 2017

DO GRAMÁTICO DO CAPITALISMO

José Paulo

DA QUEDA DE WILLIAM WAACK

Na televisão e na internet, a cultura de massa faz uma leitura capitalista (economicismo para a linguagem universitária ou marxista) do mundo. A leitura capitalista não metaboliza os fenômenos da cultura geopolítica que reparte o mundo em uma variedade de espécies de sistema representativo e regimes despóticos.

SE desprendendo da leitura capitalista, um programa da TV Globo (Globo News Painel de William Waack) se tornou uma escola de explicação e interpretação da política brasileira e internacional, tratando com a diferença entre sistema representativo e regime despótico. William José Waack é um jornalista, professor e ex-handebolista brasileiro. Waack é formado em jornalismo pela Universidade de São Paulo e em ciência política, sociologia e comunicação na Universidade de Mainz em 1974, na Alemanha.

“A emissora GloboNews não exibirá o programa GloboNews painel, comandado por William Waack, neste sábado (11/11/2017). O cancelamento temporário é mais uma consequência do vazamento do vídeo em que o jornalista aparece fazendo um comentário racista durante a cobertura da eleição de Donald Trump, em 2016. Até o momento, a filial da Globo na TV paga ainda não decidiu se haverá substituição do apresentador ou cancelamento definitivo da atração”. Este trecho supracitado é obviamente um efeito do jornalismo marrom -  fazendo um ataque puxa-saco ou pago a William Waack. 

A acusação de racismo é um efeito autocrático tardio do multiculturalismo bolivariano, nas Redes Sociais autocráticas, ao qual está ligado uma boa parte das jovens jornalista (e também velhas e velhos raposas jornalísticas) da Globo, e que tem como representante o programa Globo News em Pauta, de Sérgio Aguiar, que manipula com desfaçatez e ódio as redes sociais do lugar de fala multiculturalista.

O Globo News Painel (GNP) atravessou todo o período de domínio do lugar de fala multiculturalista bolivariano sem se dobrar a tal cultura política de massa grau zero em termos de inteligência social e virtude política como exemplo para as massas de espectadores (Kant).

O GNP se transformou ao longo dos anos de diálogo e confronto com as massas simbólicas do espaço público procedural em uma real escola de educação gramatical (social, cultural e política) da sociedade letrada brasileira. Não se pode ter tudo, infelizmente!

W.W organizou a base do GNP com antigos intelectuais universitários como Bolivar Lamounier e Francisco Weffort, brilhantes juristas doutores universitários, ex-integrantes do STF, tarimbados analistas de consultorias nacionais e estrangeiras, jornalistas consagrados em política, jovens cientistas políticos capazes de transformar a linguagem universitária em algo palatável para a televisão etc. O GNP de W.W. tinha como público professores universitários e não-universitários, políticos (de Brasília, dos estados e municípios), toda uma massa simbólica voltada para a interpretação do nosso discurso do político.

É inegável a importância cultural gramatical do GNP de William Waack como intervenção interpretativa semanal na leitura que os políticos faziam de sua prática em Brasília.

A acusação de racismo a W.W. foi retirada de uma gravação espúria de 2016. Ela estava guardada como álibi para derrubar o extraordinário trabalho de   William Waack na corporação subcapitalista TV Globo. Está claro que a Globo News (sede do lugar de fala do multiculturalismo bolivariano) aproveitou a oportunidade para, ou acabar como GNP, ou transformá-lo em algo pueril (completamente desfigurado em sua essência) sem efeito de sentido de realidade gramatical sobre as massas simbólicas. Seria mais honroso, simplesmente, encerrar o GNP!  

A QUEDA de William Waack é o signo de uma transformação invisível para o público. Trata-se de um ponto de inflexão! A entrada em cena do discurso do ministro da justiça abriu as comportas para a sociedade dos espectadores tomar consciência do domínio do kriminostat no Rio –domínio da sociedade lumpesinal das ilegalidades dos de cima em junção com os de baixo, público e privado. Como a linha editorial de William Waack é antagônica em influência ao kriminostat, o garrote vil do grupo do Estado negro na TV Globo já estava apertando o pescoço frágil, pois, intelectual, desse grande intelectual da cultura gramatical política de massa.

A conjuntura política eleitoral de 2018 é aquela das grandes forças (política, cultural e econômica) que se conjugam e desejam o gramático do capitalismo como tal. Está claro que a TV Globo não é uma força da cultura de massa capitalista. Ela é uma força do gramático do subcapitalismo brasileiro, um capitalismo substituto do capitalismo tout court. Está ficando translúcido que o subcapitalismo em geral tem como Estado o kriminostat.

Desgraçadamente, William Waack estava em um lugar de fala antagônica em influência ao subcapitalismo e seu Estado kriminostat. A TV Globo e suas redes sociais autocráticas querem transformar a QUEDA de William Waack em um fato prosaico, ligando-o ao discurso racialista brasileiro. A TV Globo só encontrou um único meio de se livrar (MAQUIAVELICAMENTE) de William Waack. Racializando o discurso do político da televisão com a ajuda das redes sociais autocráticas lugar de fala multiculturalista tardiamente bolivariano.

Observem que todo programa da Globo News sobre Cuba (fonte gramatical do multiculturalismo do bolivariano) tem uma visão altamente positiva da Ilha. A TV Globo jamais trata da diferença entre o sistema representativo e o regime despótico caribenho fidelista. É como se vivêssemos em uma Ilha da fantasia tele eletrônica caribenha fidelista do lugar de fala despótico.

Há um programa de Jorge Mautner em Cuba (da era Dilma Rousseff) altamente elucidativo sobre o desejo despótico multiculturalista da jornalista da Globo News. Aproveitem para assistir tal programa em tela e se distrair um pouco com o Mautner despótico da revolução de Fidel Castro.              
  

   

   

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