segunda-feira, 3 de julho de 2017

FRAGMENTOS DO CONTEMPORÂNEO


José Paulo

FRAGMENTOS DIGITALIS

Os deputados e senadores põe e repõe o problema da modernidade despedaçada em fragmentos: vida, nação, consumo e produção?
Eles se apegam ao fragmento crescimento da produção da cidade gramatical São Paulo burguesa como reducionismo da modernidade brasileira a este fragmento-SUJEITO. Daí advém a ideia do MERCADO COMO SUJEITO CENTRAL TÁTICO DA PERCEPÇÃO DA VIDA ECONÔMICA BRASILEIRA.
O mercado não vai à televisão explicar nada sobre a necessidade da reforma trabalhista? um fragmento dele é a formação letrada e guerreira dos economistas universitários que explica a necessidade de reunificação do mundo da produção com o mundo do consumo, da vida com a nação. Hoje, ele existe como meia dúzia de pobres criaturas intelectuais eletrônicas virtuais.
Quem é o mercado? massas (humanas?) contraditórias do campo simbólico mundial financeiro fragmentadas como elemento da modernidade despedaçada. A unidade esdrúxula (enganadora e falsa consciência) da produção e do consumo subdito burguês como solução para a crise do país
Tem seus propagandistas diaristas na televisão. Quem são eles? Os jornalistas econômicos de todas as praças da sociedade de comunicação consumista de imagens e palavras despossuídas de efeito de sentido de 
realidade.

                                                                                 II


A ERA DE PAZ da política representativa moderna esgotou seus recursos em todo o planeta? Lido com as Américas.
O Marquês de Sade inventou o Sujeito universal da modernidade revolução republicana permanente da República francesa. A idea era que sem a revolução permanente o Ancien Régime retornaria e faria um fantasma do sentido revolucionário da República.
Hoje, a CRISE DA AMÉRICA significa que (para evitar um Ancien Régime inédito nos Estados Unidos) o caminho é Sade; a revolução permanente republicana do republicanismo americano.

O Brasil não fez sua revolução republicana, foi uma paródia de republicanismo e mais ainda uma caricatura baixo cômica de República revolucionária como a francesa ou a americana.
Então, entre nós, o caminho é fazer uma revolução republicana que já traga consigo o pensamento do brilhante intelectual público republicano Marquês de Sade.
Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade foi um aristocrata francês e escritor libertino. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava na Prisão da Bastilha, encarcerado diversas vezes, inclusive por Napoleão Bonaparte.


                                                                      III
Os filósofos e os cientistas sociais ocidentais da década de 1990 desistiram de pensar a política de hoje - COMO POLÍTICA MODERNA - com as categorias e estruturas de pensamento como Sujeito universal e ATOR.
O sujeito universal era o SISTEMA CAPITALISTA moderno. O ator político era a subjetivação do sujeito como agir baseado na lógica da situação e da reprodução da sociedade: cálculo, previsão, situação sob controle da ordem política moderna capitalista. Os Estados Unidos eram o exemplo perfeito deste modelo em tela.
Usando a internet Obama mudou o modelo supracitado? Se for assim, a TÉCNICA INDUSTRIALIS DIGITALIS alterou o modelo da era eletrônica fazendo pendant com a era de gutenberg.
Donald Trump é uma continuação de Obama de um jeito mais extremo, mais radical.
O Sujeito não é mais o Sistema capitalista moderno? O ator político não é mais a subjetivação do Sujeito de outrora?
O Sujeito é a TÉCNICA INDUSTRIALIS DIGITALIS e o ATOR é a liberdade de criação no território deste Sujeito. Donald Trump é o exemplo perfeito dessa mudança ciclópica. O ator não é mais subjetivação do SUJEITO técnico? Este é as forças produtivas técnicas como território da subjetivação como criação da política pelo ATOR DIGITALIS.
No Brasil, o ator se tornou criação da política sob efeito multiplicador das forças produtivas da técnica digitalis financeira ou rentista. O Brasil parece não repetir as transformações da América. Ele faz seu próprio modelo. Este ator político da cidade do Estado nacional de Brasília desconhece, e desconsidera, que é um efeito de uma espécie de CRIAÇÃO POLÍTICA (liberdade de criar a política) descontrolada, mais para anárquico-capitalista.
Com efeito, como Sujeito da política, o velho sistema funcionalista vaza água por mil orifícios. A previsão, o cálculo o agir baseado na reprodução da ordem política se desmancha - no céu da boca - como os doces portugueses com cobertura de açúcar do século XIX.
O problema para o Brasil e para os EUA é o mesmo!
Onde a política da liberdade de criação da política do ator- Trump, Temer, xy ou z - levará esta nau da impolítica da técnica digitalis?

                                                                        IV

O homem não existe mais. Que atores tomaram o lugar do homem na tela da televisão?

                                                                        V

O tour de force da sociologia do pós-modernismo para fazer desaparecer o inconsciente freudiano reprimiu o consciente, e a consciência, no inconsciente do discurso do político do sociólogo pós-modernista.
Agora, não se sabe nada sobre a existência até da espécie humana e seu aparelho psíquico constituído pelo ego, id e superego; consciente e inconsciente.
Freud diz: O critério consciente ou inconsciente é insatisfatório,. Porém: "esse critério é, em última instância, o nosso único farol nas trevas da PSICOLOGIA PROFUNDA'.
Com Freud, a espécie humana (aparelho psíquico humano) tomou o lugar do homem do humanismo do RENASCIMENTO (renascimento moderno do homem da cultura grega e romana da antiguidade).
O livro Da sedução, de Jean Baudrillard, é o Evangelho da sociologia do simulacro gramatical de cultura pós-modernista.


                                                                         VI
A cultura ocidental se diluiu com o fim da ideia de homem como soberania do sujeito como liberdade de criação. Este sujeito foi explorado na estética até a última gota de seu sangue. Hoje, a estética não se sustenta mais como SUJEITO da liberdade de criação salvadora do HOMEM.
Sem o HOMEM COMO SUJEITO o que é exatamente o mundo do século XXI?

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