quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

"Antônio e Cleópatra" - cesarismo e mundo

 

José Paulo 

O campo político cesarista é associado ao nome de Júlio César. O cesarismo faz assurgir a grande ratazana perversa da história mundial; é um campo hiperbólico de gosto (Bloom: 682), isto é, da estética do discurso político do perverso. Júlio César é um efeito do campo cesarista do perverso hiperbólico?  Júlio é um homem doente, fraco em seu corpo real> isto não quer dizer nada para uma Roma dramática que o toma como um deus cheio de vida, exuberantemente nietzschiano? 

Cássio salva Júlio desmaiado de se afogar no Tibre. E mais ainda:

Cássio. - “e o homem se tornou agora um deus e Cássio não passa de um miserável criatura que deve inclinar-se humildemente, quando César se digna fazer-lhe uma ligeira saudação! Quando esteve na Espanha, teve febres e quando o acesso o acometia, notei como ele tremia. É verdade, esse deus tremia! A cor lhe fugira dos lábios covardes e os mesmos olhos, cujo domínio atemorizava o mundo, tinham perdido o brilho. Eu o ouvi gemer, sim, e essa mesma língua que ordena aos romanos que o observam e escrevam em livros os discursos que pronuncia, ai! Gritava: ‘Daime alguma coisa para beber. Titínio’!’. Do mesmo modo que uma menina doente. Pelos deuses! Não posso compreender como um homem de constituição tão fraca possa ter em suas mãos o frêmito do mundo majestoso e sozinho carregar a palma! (clamores. Fanfarras)”. (Shakespeare. “Júlio...”: 423).

Em qual filosofia encontra a gramática de sentido do mundo cesarista?

Gramsci fala do cesarismo progressivo e regressivo. César e napoleão Bonaparte são progressivo e Bismark e Napoleão III regressivo (Gramsci. V. 3: 1619). O regressivo é o sentido imaginário:

“No cristianismo, nem a moral nem a religião se acham em contato com um ponto sequer da realidade. Só causas imaginárias [<Deus>, <alma> , <eu. <espirito>, <o livre arbítrio> - ou também o <não livre>]; são efeitos imaginários [<pecado> <salvação> , <graça>, < castigo>, <perdão dos pecados>. Uma relação entre seres imaginários [<Deus>, <espíritos>, <almas>; uma ciência natural imaginária [antropocêntrica; uma falta absoluta de conceito das causas naturais]; uma psicologia imaginária [só erros próprios, interpretações de sentimentos agradáveis, por exemplo dos estados do nervus sympathicus com o auxílio da linguagem figurada da idiossincrasia religiosa-moral, - <arrependimento>, <remorso> < tentação do diabo>, <a presença de Deus>; uma teologia imaginária [o reino de Deus>; <o juízo final>, <a vida eterna>]. Este mundo de ficções puras distingue-se, com muita desvantagem para ele, do mundo dos sonhos, em que este reflete a realidade, ao passo que o outro não faz mais do que falseá-la, desprezá-la e negá-la”. (Nietzche. 1974:26).

Não sentido imaginário a percepção do campo cesarista vem do sentido imaginário como progressivo e regressivo. Porém, na gramática de sentido progressivo é homem político e regressivo ratazana perversa.       

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A suspeita de que o grande homem quer desintegrar a forma de governo republicana e pôr no lugar a ditadura do Um é o sentido imaginário <ovo da serpente>:

“Bruto. – O mesmo pode acontecer com César. Logo, antes que ele assim faça, precisamos agir para que isso não aconteça. E como os motivos de queixa que temos contra ele não oferecem cor plausível, visto de quem se trata, vamos dar-lhe esta forma, dizendo que se for aumentado o que já é, surgirão estas e aquelas tiranias; e assim deve ser considerado como o ovo da serpente que, incubado, poderia tornar-se perigoso, como todos os de sua espécie. Logo, é preciso que o matemos ainda na casca”. (Shakespeare. Júlio...: 431)

Cícero é uma personagem do “Júlio César”. Para ele a ratazana perversa política não existe, portanto, Júlio não é uma ratazana perversa de desintegração da República, pois ele é o maître do sentido imaginário do campo político romano:

“V. Com efeito, não devemos ouvir os subterfúgios que empregam os que pretendem gozar facilmente de uma vida ociosa, embora digam que acarreta miséria e perigo auxiliar a República., rodeada de pessoas incapazes de realizar o bem, com as quais a comparação ´humilhante, em cujo combate há risco, principalmente diante da multidão revoltada, pelo que não é prudente toma as rédeas quando não se podem conter os ímpetos desordenados do populacho, nem é generoso expor-se, na luta com adversários impuros; a injúrias ou ultrajes que a sensatez não tolera: como se os homens de grande virtude, animosos e dotados de espírito vigoroso, pudessem ambicionar o poder com o objetivo mais legítimo que o de sacudir o jugo dos maus, evitando que estes despedacem a República, que um dia os homens honestos poderiam desejar, mas então inutilmente, erguer de suas ruínas”. (Cícero: 148-149).

O sentido imaginário tem na retórica de Cícero um modelo eterno de discurso político que alcança a nossa atualidade como ersatz da imagem do homem político em geral.    

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A gramática de sentido do cesarismo faz um contraponto com a gramática de sentido do cristianismo:

“O que é bom? – tudo quanto aumenta no homem o sentimento de poder, a vontade para o poder, o próprio poder”.

“O que é mau? – Tudo quanto procede da fraqueza”.

O que é felicidade? – O sentimento com que o poder se engrandece, - com que se vence uma resistência. “

‘Não contentamento, senão mais poder,; não paz antes de tudo, senão guerra; não virtude, senão valor, virtude (no estilo do renascimento); virtú, virtude desprovida de impostura”.

“Pereçam os fracos e os fracassados: primeiro princípio do nosso amor ao homem. E até cumpre ajuda-los a desaparecer”.

“O que é mais nocivo do que qualquer vício? A piedade da acção com os fracassados e com os fracos: - o cristianismo”. (Nietzsche. 1916: 14-15).

A ratazana perversa é a política do mais-gozar, mais poder; o homem político é o ersatz do homem cristão:

A filosofia do hiperbólico é a gramática de sentido da ratazana perversa: “Olhemo-nos frente a frente. Somos hiperbóreos, e sabemos muito bem como vivemos separadamente” (Nietzsche. 1916: 13) do homem comum e do homem político dois fenômenos do homem cristão:

“Não se diz < o nada> põe-se em seu lugar <o mais além> ou antes <Deus> ou <a vida verdadeira> ou antes o nirvana, a salvação, a bem aventurança... Esta inocente retórica, originária do reino da idiossincrasia religioso-moral, parecer4á depois muito menos inocente, se se compreender que tendência se embuça neste caso na capa de palavras sublimes; a tendência inimiga da vida. Schopenhauer era inimigo da vida, por isso a piedade converteu-se para ele em uma virtude...Sabe-se que Aristóteles via na piedade um estado enfermiço e perigoso, que se fazia bem em remediar de vez em quando por meio de um purgante, e considerava a tragédia como purga. Para proteger o instinto da vida, seria necessário com efeito procurar um meio de dar um golpe a uma acumulação de piedade como representa o caso Schopenhauer (e desgraçadamente também o de toda a nossa décadence literária e artística, desse S. Petesburgo a Paris, de Tolstoi a Wagner), além de fazer arrebentar ...Nada é tão doente, no meio de nosso modernismo doentio, como a piedade cristã. Sermos médico, sermos implacável neste caso, dirigirmos o escalpelo, isto não cabe, esta é a nossa espécie de amor ao homem, por ela nós somos filósofos, nós os hiperbóreos”. (Nietzsche. 2016: 19).  

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A peça “Antônio e Cleópatra” é sobre o campo político cesarista. As   personagens principais são os significantes universais desse campo. De início, Antônio e Cleópatra são o homem político carismático, a fêmea política carismática; eles habitam a dimensão da mitologia do real?

“Mesmo se a história assim o permitisse, como assimilaríamos a noção de Antônio e Cleópatra como imperador e imperatriz, primeiro do Oriente, mais tarde do ‘mundo’? Se assim fosse, não haveria peça, e Shakespeare exulta com as oportunidades que lhe são oferecidas p0elos protagonistas, titânicos, exuberantes, cheios de vida, indiferentes às consequências d seu glamour”. (Bloom: 684).

Se o casal fosse o significante mestre do campo político cesarista não haveria peça. O significante mestre é Otávio César, a grande besta (Shakespeare. “Antônio...’:  da política romana, isto é, a ratazana perversa sublime/soberana do cesarismo:

‘Cleópatra. – Mas vamos escutá-las, Antônio. Quem sabe se Fúlvia não está irritada? Ou quem sabe se o quase imberbe César não vos envia ordens soberanas: ’Fazei isto ou aquilo; apodera-te desse reino, liberta aquele. Obedece a nossas ordens ou terás de arrepender-te’”. (idem: 796).    

A fêmea política é cínica verdadeira:

Enobarbo.- As demais mulheres saciam os apetites a que dão pasto, ela, porém quanto mais a fome satisfaz, mais a desperta, pois infunde nas mais vis coisas tal atrativo que os santos sacerdotes  a abençoam no momento de suas devassidões”. (idem: 814-815).

Cleópatra não é o amor cortes de Antônio; ela é o fetiche perverso, ela traz Antônio para o campo das paixões do grande homem político perverso; o casal é o significante da comunidade psíquica do significante do perverso Oriente/Ocidente:

“Antônio. – Que se apresente. Preciso partir estes poderosos laços egípcios, para que esta paixão extravagante não me perca”.

[...]

Antônio. – Partindo, ela me fez um bem; esta mão, que a repelia, gostaria de reconquistá-la...É preciso romper com esta rainha fascinadora. Dez mil calamidades, mais do que os males que conheço, estão sendo incubados por minha indolência”. (Idem; 800).    

: Antônio não sente dor física? Ele é um falso perverso? Antônio não chora a morte de sua esposa romana Fúlvia. Verdadeira perversa do teatro mundo, Cleópatra fica perplexa:

Cleópatra. – Oh! falsíssimo amor! Onde estão os vasos sagrados que devíeis encher com as lágrimas da vossa dor? Estou vendo agora, pela morte de Fúlvia, como será recebido a minha”. (Idem: 803).

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A relação entre comunidade psíquica de significante perverso e o mundo cesarista remete para modos de ser psíquicos:

‘Enobarbo. – Elogiarei qualquer homem que me elogia, embora não possa ser negado o que fiz na terra.

Menas. – Nem o que eu fiz no mar.

Enobarbo. – Para vossa própria segurança podeis negar alguma coisa, estou certo. Fostes um grande ladrão no mar.

Menas.- E vós da terra. (Shakespeare. (“Antônio...”: 822).

Enobarbo e Menas são os pequenos homens políticos falsos cínicos, pois, desconsideram máscaras ideológicas na definição do cinismo.

Enobarbo. – Renego semelhante serviço em terr. Apertai minha mão, Menas. Se nossos olhos tivessem autoridade, prenderiam aqui dois ladrões que se abraçam.

Menas. – Os rostos de todos os homens são sinceros, sejam o que forem suas mãos.

Enobarbo. – Porém a mulher bela nunca tem o rosto sincero.

Menas. – Sem querer ser maledicente, elas roubam corações. (idem: 822).

A fêmea bela não é sincera, não deixa transparecer sentidos no rosto. Ela é a verdadeira perversa na qual o rosto é o mundo como teatro de comédia. 

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Marco Antônio, Octávio César e Lépido são os triúnviros proprietários militares do mundo. Lépido é um significante interessante pois ele ´o pequeno grande homem político comum em uma posição de poder soberano:

“Segundo Servidor. – Lépido já está muito vermelho.

Primeiro Servidor. – Fizeram que ele bebesse todos os restos das garrafas.

Segundo Servidor. – Assim que a discussão piora, grita logo: ’Basta!’, Reconcilia-os com suas exortações, enquanto ele se reconcilia com a bebida.  

Primeiro Servidor. -  Mas uma guerra ainda se levanta entre ele e sua prudência.

Segundo Servidor. – Ora, aí está o que é ter o nome metido na sociedade dos grandes homens. Preferiria ter uma vara que me prestasse algum serviço, a uma partazana que não conseguisse levantar.

Primeiro Servidor. – Ser convidado para as altas esferas, e não ser visato nela mover-se, seria o mesmo que ter buracos no lugar onde deveriam estar os olhos, o que é um lamentável desastre para as faces”. (Idem: 823).

O que é Pompeu? Uma máquina de guerra romana? Ele poderia ser uma grande ratazana perversa militar capaz de se tornar o senhor do campo cesarista?  Ele se encontra com os triúnviros:

Menas. – Vou repetir. Quereis ser senhor de todo o universo?   

[...]

Pompeu.- De que maneira?

Menas. – Esses três pilares do mundo, esses competidores, estão em vosso navio. Deixai-me cortar o cabo e, quando estivermos em alto mar, saltemos em cima deles e o mundo vos pertencerá.

Pompeu. – Ah! Devias ter feito isto e não falado. De minha parte, seria uma vilania; da tua, teria sido um bom serviço. Deves saber que não é meu interesse que serve de guia à minha honra, porém a honra serve de guia ao meu interesse. Arrepende-te por haver deixado tua língua atraiçoar-te a intenção. Se essa coisa tivesse sido feita sem que eu soubesse, achá-la-ia bem-feita quando soubesse, porém, agora, devo condená-la. Desiste e vamos beber”. (Shakespeare. ‘Antônio...”: 824-825).   

Pompeu vive sob aparências de semblância Ele é o grande homem político ideológico que vê no cinismo do amigo um instrumento secreto para ele se tornar o senhor do universo, sem que o mundo saiba que ele não é um homem honrado, que ele é um grande patife romano maquiavélico.    

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Amigo de Sexto Pompeu, Menas queria transformar Pompeu na grande ratazana perversa do cesarismo. Pompeu pertenceria a comunidade psíquica do significante ratazana cesarista. O princípio de prazer da festa assinala a diferença entre Pompeu e César:

“Pompeu. - Esta festa ainda não é igual a uma de Alexandria.

Antônio. – Começa a assemelhar-se. Toquemos nossas taças. À saúde de César.

César. – Poderia perfeitamente passar sem ela. É um trabalho monstruoso. Quanto mais lavo meu cérebro, tanto mais ele se turva”. (Idem: 825).

Pompeu seria uma ratazana perversa grotesca do princípio de prazer e César aparece como a ratazana perversa sublime pelo princípio do mais-gozar, do cesarismo, como excedente do Estado, que rege a mais-valia pública, fiscal, do Estado lacaniano romano. (Bandeira da Silveira. 2022: cap. 16). 

César. – Já basta, não é? Boa noite, Pompeu. Permiti que Bom irmão, permiti que vos leve. Esta frivolidade causa vergonha a nossas graves preocupações. Amáveis senhores, separemo-nos. Estais vendo como nossas faces estão incendiadas? O vigoroso Eno barbo é mais fraco do que o vinho e minha própria língua se embaraça naquilo que fala. Esta mascarada selvagem quase transformou todos nós em seres grotescos. Que necessidade temos de mais palavras?”. (Shakespeare; “Antônio...”: 826).    

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O sonho de Cleópatra com Antônio morto abre as comportas da gramática de sentido da comunidade psíquica de significante cesarista sublime Ocidente/Oriente, Roma/Alexandria:

“Cleópatra. – Suas pernas abarcavam o oceano. Seu braço, levantado, servia de cimeira para o mundo. Dirigindo-se aos amigos, sua voz era harmoniosa como a música das esferas, mas quando queria dominar e fazer tremer o globo, era como o estrondo do trovão. Quanto à generosidade, não conhecia o inverno: era um perpétuo outono, sempre mais fértil à medida que era mais colhido. Seus deleites pareciam os do delfim, mostrando o dorso acima do elemento em que vive. Em sua comitiva, iam reis portadores de diademas e de coroas. Reinos e ilhas caíam de seus bolsos como moedas de prata”. (Shakespeare. “Antônio...”: 864).

Com Antônio morto, a peça se desenvolve a partir do agir estratégico (Mccarthy:333) de Cleópatra contra César. Cesar quer fazer a entrada triunfal em Roma com Cleópatra como súdita do império romano Ocidente/Oriente. Cleópatra quer simular, dissimular, mentir, enganar César (Bloom: 694). Cleópatra tem a retórica histriônica, hiperbólica da grande fêmea verdadeiramente perversa em vida. (Bloom: 692,696). Com o suicídio triunfal de Cleópatra o cesarismo deixaria de ser a gramática de sentido do modo de ser psíquico Roma/Alexandria. O Estado lacaniano cesarista deixa de ser a obra de arte que seria com Antônio:

“Cleópatra. – Porém, se existiu ou7 possa ter existido algum dia semelhante pessoa, esse homem está além do que possam imaginar os sonhos. Falta à natureza matéria para competir, em formas estranhas, com a imaginação. Entretanto, imaginar que um Antônio era uma obra-prima em que a natureza superava a imaginação, reduz a nada as criações do pensamento”. (Shakespeare. “Antônio...”: 864).  

A imagem da crueldade de César se estabelece na relação da resistência do mundo ao poder cesarista dele:

“César. – Ficai sabendo, Cleópatra, que estamos muito mais dispostos a desculpar vossas faltas do que as castigá-las. Se vós conformardes com nossas intenções, que são quanto a vós das mais benévolas, encontrareis neste caminho um benefício; porém, se tratais, continuando a conduta de Antônio, de fazer que me acusem de crueldade, vós mesma vos privareis de minha benevolência e estregareis vossos filhos à ruína, de que vós preservarei se vos apoiardes em mim. Despeço-me de vós”. (Shakespeare. “Antônio...”: 865).

A real ratazana perversa é relação social do indivíduo soberano cesarista com o mundo. O cesarismo é o significante mestre que cria e recria a história mundial Oriente e Ocidente.  

 

 

BANDEIRA DA SILVEIRA, José Paulo. Barroco, tela gramatical, ensaios. EUA: amazon, 2022

BLOOM, Harold. Shakespeare. A invenção do humano. RJ: Objetiva, 2001

BOURDIEU, Pierre. Les régles de l’art. Paris: Seuil, 1992

BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. SP: Companhia das Letras, 1996

CASSIN, Barbara. Ensaios sofísticos. SP: Siciliano, 1990

CÍCERO, Marco Túlio. Da República. Os Pensadores. SP: Abril Cultural, 1973

GRAMSCI, António. Quaderni del Carcere. v. 3. Torino: Einaudi, 1977

MAcCARTHY, Thomas. La teoría de Jurgen Habermas. Madrid: Tecnos, 1992

NIETZSCHE. O ANTI-CRISTO. Lisboa: Guimarães, 1916

NIETZSCHE. L”Antéchrist. Suive de Ecce Hommo. Paris: Gallimard, 1974

ROSSET, Clément. L1ainti-natureza. Paris: PUF, 1973

ROSSET, Clément. O princípio de crueldade. RJ: Rocco, 1989

ROSSET, Clément. A antinatureza. RJ: Espaço e Tempo, 1989

SHAKESPEARE, William. Obra Completa. V. 1. Júlio César e Antônio e Cleópatra. RJ: Nova Aguilar, 1988  

SKINNER, Quentin. Razão e retórica na filosofia de Hobbes. SP: Unesp, 1999

SLOTERDIJKI, Peter. Crítica de la razón cínica. 2 volumes. Madrid: Taurus, 1983

TASCHEN, Benedikt. Arte Contemporânea. 1992

UNTERSTEINER, Mario. Les Sophistes. Tomo 1. Paris: J. Vrin, 1993

ZIZEK, Slavoj. Le plus sublime des hysteriques. Hegel passe.  Paris: Point Hors Ligne, 1988

 

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