Com 3 meses de governo 2019 já se
pode ter uma ideia do bloco no poder em fusão da conjuntura atual. O bloco no
poder provoca um deslocamento da direita brasileira para a extrema-direita. O
presidente da Câmara Federal é um fato desse deslizamento. Ele hoje é um dos nomes
mais visíveis e radicais da extrema-direita arrastando o DEM para esta posição.
Os generais governamentais
arrastaram o Exercito para a posição de extrema-direita. A república de
Curitiba é extrema-direita na comunidade jurídica. Os empresários se deixam
conduzir pela extrema-direita oficial. O Banco é a base social fática da extrema-direita.
As ruas têm massas messiânicas que aceitam o sacrifício de não terem na prática
aposentadoria e pensão. A ideia de Paulo Guedes e Rodrigo Mais de não reajustar
mais aposentadoria e pensão pela inflação é o fim da Previdência Social do Estado
de direitos da sociedade salarial.
O bloco no poder social e estatal
tem nos mass media sua principal arma
para convencer a população a ir contra seus próprios interesses. O jogo
sinistro dos mass media encena uma
defesa das instituições da saúde,
universidade pública, escola secular pública e ao mesmo tempo difundem ideias e
impressões da necessidade de destruição do Estado de direitos da sociedade salarial.
Paulo Guedes é o homem no governo de ligação gramatical e sentimental com os mass media.
Ainda não se sabe qual a posição
dos governadores em relação ao bloco no poder de extrema-direita. Há governadores
que são herdeiros de uma economia administrativa desastrosa. Estes governadores
são forças naturais para compor o bloco no poder em tela. Há governadores que
não enfrentam uma calamidade econômica, mas podem remar a favor da corrente
extrema-direita.
O governador é a posição tática
mais importante para a luta de massas contra a Reforma da Previdência do
banqueiro do segundo time da banca internacional Paulo Guedes. O governador
comanda a máquina repressiva que pode usar de violência real maciça contra as
massas em sua luta contra este atentado terrorista de Estado chamado
cinicamente de Nova Reforma da Previdência. O governador de São Paulo é um cristão-novo da
extrema direita arrastando o PSDB para posição.
O bloco no poder bolsonarista/Guedes
tem por objetivo estratégico a desmontagem da burocracia moderna estatal. Trata-se
de um bloco extrativista neocolonial e neolusitano. O império patrimonialista
lusitano colonial é o passado que se atualiza como lógica de forças na política
arcaica da extrema-direita. Esta tem por objetivo o enriquecimento das famílias
e clãs da sociedade do rico ariano carioca e paulista, Duas famílias cariocas encontram-se
no comando da política arcaica que vai transferir a renda dos velhos, doentes e
remediados para o rico: RobertoMarinho e Bolsonaro.
O bloco no poder da
extrema-direita se fortaleceu com a viagem de Bolsonaro aos EUA. As mídias que
são contra Donald Trump no Brasil passaram a falar bem do presidente dos EUA. Elas
viram na viagem a confirmação da certeza de que estavam certas em eleger Bolsonaro
e seu queridinho Paulo Guedes.
A Reforma da Previdência tipo Paulo
Guedes é um atestado de morte e desespero para as massas na velhice. De dificuldades
impensáveis para a classe media pública e quiça privada. Deixar morrer, deixar
sofrer as massas são os axiomas da arqueopolítica de Paulo Guedes.
A política da extrema-direita no
poder central e local é uma política terrorista de Estado. Ela diz que o país
está quebrado (Rodrigo Maia) e que o crescimento do país depende da destruição
do Estado brasileiro realmente existente.
As lutas de massas podem
estabelecer uma dialética com o bloco no poder parando o desenvolvimento da
face neofascista desse bloco no poder de extrema-direita. Líderes de massas
podem surgir dessas lutas e vocalizar para a sociedade de comunicação de massa
o fracasso da arqueopolitica da extrema direita antes dessa devastar o país
irrevogavelmente.
As lutas de massas podem começar pela
bandeira da renúncia do presidente da república. Golpear o bloco no poder em
tela na cabeça pode ser um bom começo. Trata-se de mudar o equilíbrio de força
no Congresso inclinado a embarcar de mala e cuia na aventura catastrófica da extrema-direita. Trata-se de quebrar o
encantamento messiânico ideológico (de Jair Messias Bolsonaro) sobre os
militares e juízes, e policiais.
As lutas de massas farão a
própria teoria da soberania popular de um tempo pós-Bolsonaro/Guedes.
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