terça-feira, 19 de março de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA E LUTA DE MASSAS




Com 3 meses de governo 2019 já se pode ter uma ideia do bloco no poder em fusão da conjuntura atual. O bloco no poder provoca um deslocamento da direita brasileira para a extrema-direita. O presidente da Câmara Federal é um fato desse deslizamento. Ele hoje é um dos nomes mais visíveis e radicais da extrema-direita arrastando o DEM para esta posição.

Os generais governamentais arrastaram o Exercito para a posição de extrema-direita. A república de Curitiba é extrema-direita na comunidade jurídica. Os empresários se deixam conduzir pela extrema-direita oficial. O Banco é a base social fática da extrema-direita. As ruas têm massas messiânicas que aceitam o sacrifício de não terem na prática aposentadoria e pensão. A ideia de Paulo Guedes e Rodrigo Mais de não reajustar mais aposentadoria e pensão pela inflação é o fim da Previdência Social do Estado de direitos da sociedade salarial.   

O bloco no poder social e estatal tem nos mass media sua principal arma para convencer a população a ir contra seus próprios interesses. O jogo sinistro dos mass media encena uma defesa das instituições da  saúde, universidade pública, escola secular pública e ao mesmo tempo difundem ideias e impressões da necessidade de destruição do Estado de direitos da sociedade salarial. Paulo Guedes é o homem no governo de ligação gramatical e sentimental com os mass media.

Ainda não se sabe qual a posição dos governadores em relação ao bloco no poder de extrema-direita. Há governadores que são herdeiros de uma economia administrativa desastrosa. Estes governadores são forças naturais para compor o bloco no poder em tela. Há governadores que não enfrentam uma calamidade econômica, mas podem remar a favor da corrente extrema-direita.

O governador é a posição tática mais importante para a luta de massas contra a Reforma da Previdência do banqueiro do segundo time da banca internacional Paulo Guedes. O governador comanda a máquina repressiva que pode usar de violência real maciça contra as massas em sua luta contra este atentado terrorista de Estado chamado cinicamente de Nova Reforma da Previdência.  O governador de São Paulo é um cristão-novo da extrema direita arrastando o PSDB para posição.

O bloco no poder bolsonarista/Guedes tem por objetivo estratégico a desmontagem da burocracia moderna estatal. Trata-se de um bloco extrativista neocolonial e neolusitano. O império patrimonialista lusitano colonial é o passado que se atualiza como lógica de forças na política arcaica da extrema-direita. Esta tem por objetivo o enriquecimento das famílias e clãs da sociedade do rico ariano carioca e paulista, Duas famílias cariocas encontram-se no comando da política arcaica que vai transferir a renda dos velhos, doentes e remediados para o rico: RobertoMarinho e Bolsonaro.

O bloco no poder da extrema-direita se fortaleceu com a viagem de Bolsonaro aos EUA. As mídias que são contra Donald Trump no Brasil passaram a falar bem do presidente dos EUA. Elas viram na viagem a confirmação da certeza de que estavam certas em eleger Bolsonaro e seu queridinho Paulo Guedes.

A Reforma da Previdência tipo Paulo Guedes é um atestado de morte e desespero para as massas na velhice. De dificuldades impensáveis para a classe media pública e quiça privada. Deixar morrer, deixar sofrer as massas são os axiomas da arqueopolítica de Paulo Guedes.

A política da extrema-direita no poder central e local é uma política terrorista de Estado. Ela diz que o país está quebrado (Rodrigo Maia) e que o crescimento do país depende da destruição do Estado brasileiro realmente existente.

As lutas de massas podem estabelecer uma dialética com o bloco no poder parando o desenvolvimento da face neofascista desse bloco no poder de extrema-direita. Líderes de massas podem surgir dessas lutas e vocalizar para a sociedade de comunicação de massa o fracasso da arqueopolitica da extrema direita antes dessa devastar o país irrevogavelmente.

As lutas de massas podem começar pela bandeira da renúncia do presidente da república. Golpear o bloco no poder em tela na cabeça pode ser um bom começo. Trata-se de mudar o equilíbrio de força no Congresso inclinado a embarcar de mala e cuia na aventura catastrófica  da extrema-direita. Trata-se de quebrar o encantamento messiânico ideológico (de Jair Messias Bolsonaro) sobre os militares e juízes, e policiais.  

As lutas de massas farão a própria teoria da soberania popular de um tempo pós-Bolsonaro/Guedes.              

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