sábado, 25 de fevereiro de 2017

SOCIOLOGIA E PSICANÁLISE

 José Paulo Bandeira

Um dizer de Isabel Guimarães de ontem me levou a publicar esse texto como rascunho. 

DITO DE ISABEL - Isidoro é teu SENHOR!

1)     

Qualquer leitor interessado no labirinto barroco do saber de Lacan, em determinado momento de sua investigação chegará a conclusão que o resgate da antiguidade grega em Lacan tem como sujeito de saber real Aristóteles. Trata-se do Aristóteles como formulador do que Hegel designou como discurso do senhor da politeia: o modo de produção especificamente escravagista.
Articulador manifesto da economia escravagista grega, sem a qual não haveria a politeia dos senhores da polis, o discurso do senhor é o avesso do discurso do político do analisante.  
O analisante é o sujeito Lacaniano. É o rhetor percipio capaz de encerrar o domínio absoluto do discurso do senhor na história universal do Ocidente, pois, o discurso do capitalista, é o discurso do senhor moderno (novos escritos, S. 16, S.17). Citar S17:

                                                 DO ANALISANTE
Lacan diz que só há UM SUJEITO ANALISANTE - o próprio Lacan por escrito:
“Isto, antes de comentar que o discurso analítico patodiza isso na contramão, o que é concebível, se lhe sucede encerrar o real em seu circuito.
Pois é nele que o analista deve ser, antes de mais nada, o analisado, se, como sabemos, é justamente por essa ordem que se traça sua carreira. O analisante – embora deva apenas a mim ser designado dessa maneira (mas que rastilho de pólvora se equipara ao sucesso dessa ativação!) -, o analisante é exatamente aquilo com que o cerviço (ó, sala dos plantonistas!), o pescoço que se curva, deveria endireitar-se”. (Lacan. 2003: 463).
Lacan diz que o único sujeito de saber real do campo freudiano é ele Lacan. E Freud? Uma simples inspiração:
“O discurso psicanalítico inspira-se no dizer e Freud...” (Idem: 460).
Freud diz algo sobre o real, mas seu dizer não constitui um sistema de discurso do político do Freud. A falta de discurso do político é o efeito de Freud não ser o senhor da constituição do campo freudiano. Lacan é o sujeito suposto saber realizado como prática da política lacaniana: saber real psicanalítico. Com efeito, a psicanálise começa com Lacan, não com Freud.  
A relação entre o discurso lacaniano e a política é dita assim:
“ 535
Lacan significa o golpe de Estado cultural lacaniano em Freud. O objetivo é Lacan ocupar o lugar de Príncipe gramsciano na cultura e na política ocidental. O Príncipe gramsciano é a articulação da hegemonia da política mundial, pois, o centro gramatical em narração teológica da política planetária continua no Ocidente.  
O centro ideológico leninista da política mundial se apagou com a autodissolução da ideia do sujeito (prática leninista) toda luta política de classe é luta ideológica.
Há a passagem do sujeito Lenin para o sujeito Sargento Paulo é esse dito: toda luta de classe social é luta gramatical; não há classe social ideológica, e sim classe sociológica gramatical.  
A sociologia gramatical articula o laço gramatical sociológico fazendo pendant com a psicanálise gramatica.
A sociologia de Lacan é lógica. Ela articula o home logicus lacaniano em mais um golpe de Estado lacaniano na lógica aristotélica. No lugar da lógica da categoria aristotélica, Lacan criou a lógica do significante. A lógica do significante lacaniano é que o sujeito é um efeito do significante.  
Zizek, o mais autorizado tradutor narrator do  significante de Lacan diz: p 42.
O $1 é um seer (Heidegger) do real, um “dejeto contingente” (cocô, fezes). O $1 surge associado ao objeto a, objeto de desejo lacaniano infantil, do bebê (sinto muito de ter trabalhar com essas ideias lacanianas). O bebê lacaniano é aquele enfant irracional, que como o cachorro vira-lata de rua, deseja sexualmente e como prazerosamente a sua própria merda.  
O Significante-mestre sem significado (pois comer merda não significa absolutamente nada, não se articula como sentido, pois é non sense puro, é a materialidade pura imbecil do real. Cocô contingente como o monarca imbecil hegeliano, uma pontinha de sombra alógica, arbitrária, determinada pela lógica não-racional da hereditariedade. Este ser de falta de luz é a “irracionalidade” é efetividade, presença a atualização do Estado como totalidade racional:  Estado moderno hegeliano alemão: Estado racional, ser-aí.
O $1 lacaniano sem significado é um ser do real que, em sua materialidade imbecil, articula o Estado racional moderno ser-aí. Impressionante, não acham?    
A política como tal moderna  faz pendant com o Estado racional moderno ser-aí. Ela é um efeito oblíquo ? do $1 mediado pelo Estado. Deslumbrante?
$1 ´e o Senhor imbecil dejeto do real. Se ele é indispensável na politica, pois funciona como legitimação simbólica sem sujeito suposto saber. O monarca não significa nada que seja associado as habilitações efetivas ou saber (Zizek: 43 ). Deve-se localizar a função do Senhor em um ponto rejeitado (dejeto irracional) do Todo racional para que pouco importe para a política o monarca seja um asno.    Está claro?
Se a autoridade do monarca é performativa e impessoalização do Príncipe (Maquiavel), a burocracia é autoridade fundamentada na qualidade efetiva  das pessoas = funcionário ou burocrata. O rei é definido por sua origem real, por um dado biológico hereditário familial
O burocrata é definido por sua capacidade intelectual, habilidade em lidar com problemas da lógica dos fatos que afetam o Estado moderno alemão (sujeito de saber burocrático real). O rei é aquele vazio de saber e habilidade. Por isso San-juste disse:
“p 42-423.

Rei deposto, rei posto? A burocracia é o novo Príncipe gramsciano?
O partido comunista é uma burocracia revolucionária? (Gramsci:).
O $ Burocracia de Marx é, ainda, o $1 lacaniano cocô do real? Como força prática revolucionária, ela não é um efeito de um discurso de invasão racional do real irracional? Ela não é um dejeto do real irracional que afeta a política moderna racional. Ela é um significante hospede do espaço simbólico racional que afeta racionalmente a política moderna e seu Estado moderno. Então, ela não é  o $1 lacaniano merda do real. O que é então?
Ela é um $g em narrativa teológica jesuítica que faz do Estado moderno uma brocracia jesuítica, e do burocrata um teológico jesuíta secular da republica dos padres. Citar Marx.
Excelente! brilhante! A psicanálise lacaniana só tem a ver como homo clausus como produção da aparência da semblância do real lacaniano como ideologia do individualismo moderno, seguindo Freud.
                                                 A POLÍTICA HEGELIANA. P 283. 725. 724
724 citar.  A leitura lacaniana de Hegel realizada por Zizek é uma violação do sujeito gramatical moderno Hegel. Trata-se de uma leitura marxista-leninista (stalinista nazista) no âmbito do discurso do político do Lacan analisante nazista da política como tal.
Preciso citar um trecho longo de Hegel para provar o meu dito:
724.

O monarca hegeliano liberal, gramaticalizado pela Constituição moderna liberal é o avesso do monarca lacaniano( merda real do real) do nazista stalinista Zizek.
Cito Hegel 725.
                                                                           A STÁSIS FAMILIAL
Este meu texto é o resultado da stásis familial que desejo que seja incluída como mais uma das formas estruturais de invasão do real da realidade da sociedade ocidental da sociologia gramatical da política ocidental de Platão . Derrida p. 110.
A conclusão da minha stásis é a separação conflituosa (com passagem ao ato de minha perceira legal) na qual estou mergulhado,> infelizmente, minha stásis se desdobrou em um choque fatal com a Escola lacanian nazista do Leblón, dirigida por meu antigo Senhor psiquiatra Isidoro Eduardo e sua consorte psicanalista Maria Maia.
Saí da prática clínica de Isidoro por confrontar o nazismo lacaniano homo logicus com a gramática freudiana, que me conduziu a criação da psicanálise gramatical gramsciano.
Como se trata de   um confronto com o psicanalista, o leitor pode atribuir a uma contratransferência. Digo que não é o caso. Conversei inúmeras vezes com Isidoro sobre o caminho gramatical freudiano como a parte do Freud liberal ao velho estilo judeu.

Eis o caminho irrevogável nazista  lacaniano de Isidoro e da escola lacaniana nazista do Leblon , em dito escrito do próprio Eduardo Isidoro sobre a relação da psicanálise com a cultura:

" O fantasma, em específico, o fantasma sadeano, constitui-se no principal interesse de Lacan - ao contrário de Freud, que elabora o conceito a partir de sua prática psicanalítica - para a elaboração do texto hoje estudado, assim como a operação ética kantiana, como contraponto e suplemento. 
Lacan vai operar sobre a literatura (aliás como faz também com o sintoma onde toma Joyce como paradigma, nos dois casos produzindo suas lógicas universais) em oposição a Freud e seus casos clínicos (produzindo a gramática e a frase particular ou singular como  Uma criança é espancada [seis pacientes] e a n'As fantasias histéricas da bissexualidade) para esclarecer o estatuto do fantasma ( Isidoro Eduardo Americano do Brasil. Escola Brasileira de Psicanálise Movimento Freudiano { = escola lacaniana nazista  do Leblon}. Curso Axial Lacan. 2013. 1 (09/04/2013. Segundo Encontro Kant com Sade). 

Estas são os dois caminhos de uma luta mortal para a política do século XXI: NAZISMO HOMO LOGICUS LACANIANO OU O NOVO LIBERALISMO DA física gramatical theologica rationabilis materiarius estética historial.         


Lacan destruiu o liberalismo da Ilustração de Kant e, também, o ancestral liberalismo do NARRATOR DO Velho testamento. Em troca articulou uma teologia secular jesuítica verdadeiramente nazista para a soberania do único Sujeito analisante da psicanálise. Trata-se de Jacques Lacan  a encarnação lalangue de Inácio de Loyola e de sua république prêtre psicanalítica parisiense fantasia lacaniana do futuro para o século XXI.            

Como não chegamos a um acordo, abandonei a terapia. Através de uma discussão, uma pessoa da minha intimidade me disse que seria chamado a testemunhar sobre meu comportamento em casa.  Testemunhar sobre o comportamento compulsoriamente só pode ser coisa da Santa Inquisição Psiquiátrica burocrática do estado do Rio de Janeiro  

Só pode ser em um tribunal psiquiátrico ligado à polícia secreta do governo do Pezão a qual tenho gramaticalizado como o dejeto do real lacaniano Zizek nas sublevações dos policiais  militares, normalmente, avessos a quebra da disciplina  militar.   

   


                                                                             




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