quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O INCONSCIENTE DO RICHE COMERCIANTE DE DINHEIRO JOÃO

José Paulo Bndeira

  

O inconsciente do RICO (riche) burguês João Moreira Salles faz laço gramatical com a cultura brasileira nas alturas através das linhas editorias de literatura e ciências sociais da mais famosa Editora do país: Companhia das Letras.

Esse laço gramatical do bolivariano foi planejado para ser de longa duração na memória gramatical ideológica nacional. Com o fim do poder burguês do bolivariano, o laço gramatical é o corpo escritural ersatz de gramática em narração grau zero da cultura da política real nacional – como ideologia oca. 

Como João é parte da sociedade do burguês riche carioca ariano da velha tradição intelectual aristocrática de formação em alta cultura estudando nos Estados Unidos ou Paris, a sociologia do Sargento Paulo vai gramaticalizar seu inconsciente de riche burguês comerciante de dinheiro (braço armado financeiro do bolivariano) docemente, gaia cientificamente.

                                                                             I

Lacan escreveu sobre o sujeito gramatical teológico racional: La richesse, proprieté du riche.

É um debate com o discurso do político do economista burguês:

A economia burguesa tout court diz a Lacan que: c’est l’instituition de cet autre champ énergétique, qui nécessiterait d’autre strutures que celles de la physique, et qui est le champ de la jouissance. (Lacan. 1991: 93). (Trata-se da instituição de um outro campo energético, necessariamente, com outras estruturas distintas das estruturas da física, e que se define como campo do gozo).       

 “GOZO - Quando o termo é empregado por analistas, não se deve entendê-lo em sua acepção usual, ainda que nem por isso esteja dissociado dela. Com efeito, comumente o termo "gozar" remete ao gozo sexual e, a esse título, deixa entender que parcialmente tem uma ligação com o prazer. Mas, simultaneamente, o gozo está além do prazer. Aliás, Lacan indicou que o prazer era uma maneira de se proteger do gozo. Da mesma forma que Freud indicava que havia um "além do princípio do prazer". Assim, beber um vinho de qualidade pode ser qualificado de prazer, mas o alcoolismo transporta o sujeito para um gozo do qual ele seria, sobretudo, o escravo. Por extensão, a palavra pode ser utilizada para designar o próprio funcionamento de um sujeito enquanto aquele que repete infatigavelmente tal ou qual comportamento sem de modo nenhum saber o que o obriga a assim permanecer - como um rio - no leito desse gozo”. (http://lacan.orgfree.com/lacan/vocabulario.htm).

O campo do gozo seria o campo lacaniano, mas Lacan sabia que seu tempo biológico não permitiria tal acontecimento magnífico para o estágio da cultura das altas letras europeia do século XXI.

A fantasia lacaniana do futuro irrealizável não deixa de pôr estacas gramaticais teológicas racionais, pois, ela diz:
  On ouvre le livre du nommé Smith, La Richesse des nations, et il n’est pas le seul, ils sont tous là à casser la tête, Malthus, Ricardo et les autres – la richesse des nations, qu’ est-ce que c’est? On est là à essayer de définir la valeur d’usage, ça doit bien compter, la valeur d’echange – ce n’est pas Marx qui a inventé tout ça. Or, il est extraordinaire que, depuis qu’il a des économistes, personne, pour le coup, n’ait – même un instant, je ne dis pas pour s’y arrêter – fait cette remarque que la richesse, c’est la propriété du riche. Tout comme la psychanalise, je l’ai dit un jour, c’est fait par le psychanalyste, c’est sa principale caractéristique, il faut partir du psychana- lyste. Pourquoi, à propôs de la richesse, ne pas partir du riche?     

                                                                              II

Nas Obras Completas de Marx, o livro mais apavorante, terrificante, para o riche burguês comerciante de dinheiro - ilustrado como João – é o Teorias de la plusvalia. Nesse livro Marx diz:
“Si prescindimos de la confusión del trabajo con la fuerza de trabajo, hay que reconecer que Ricardo determina exactamente el salario medio o el valor del trabajo. En efecto, nos dice que éste no se determina ni por el dinero ni por los medios de vida que recebe el obrero, sino por el tiempo de trabajo que cuesta  producirlos, por la cantidad de trabajo materializada en los  medios de vida del obrero. Es lo que él llama salario real”. (Marx. 1974: 295).

Sobre o Evangelho de economia política do riche burguês ocidental, Marx desfaz ao laço gramatical científico do discurso do político do SgRicardo (Sujeito gramatical Ricardo):
“Pero no se detiene a examinar nunca, ni siqueira  las conece, las diferencias relativas a la composición orgânica que se acusan dentro del proceso de producción propriamente dicho. De ahí su confusión del valor con el precio de producción; de ahí tambíen su equivocada teoría da la renta del suelo y sus leyes falsas en torno a las causas del alza o la baja de la cueta de ganancia, etc. (Marx. 1974: 280).

O economista universitário burguês diz que a crítica de Marx a Ricardo foi desmoralizada - e rechaçada irreversivelmente - por outros economistas matemáticos universitários. Trata-se de um debate no qual Marx aparece fazendo ideologia científica como tal.

No O capital, Marx diz:
"Le physicien, pour se rendre compte des procédés de la nature, ou bien étudie les phénomènes lorsqu’ils se présentent sous la forme la plus accusée, et la moins obscurcie par des influences perturbatrices, ou bien il expérimente dans des conditions qui assurent autant que possible la régularité de leur marche. J’étudie dans cet ouvrage le mode de production capitaliste et les rapports de production et d’echange qui lui correspondent”. (Marx. v. 1. 1977: 12).

Os insistentes ataques da formação ideológica leninista 1917 ao economicismo de Marx tinham como alvo a física de nosso AUTOR.  Em Marx, a física da economia política da sociedade capitalista se choca com o discurso do político do ideólogo burguês cientificista. Ela revela que a ciência da economia política de Ricardo (e toda a matematização do inconsciente do economista burguês riche) é a aparência ideológica da semblância do discurso da economia política.

A ideologia científica de Ricardo significa falta do sujeito gramatical physicien no espaço da língua real economia política.  Então, entendemos, hoje, todo o debate e diálogo na língua real da economia política como a luta gramatical entre o burguês cultural ideólogo economista versus o physicien Marx.
                                                           III

Nesse retorno a Marx, não é nada estranho ao dizer ao burguês riche economista - De te fabula narratur:
“ Il ne s’agit point ici du développement plus ou moins complet des antagonismes sociaux qu’engendrent les lois naturelles de  la production capitaliste, mais de ces lois elles-mêmes, des tendences qui se manifesten et se réalisent avec une nécessité de fer. Le pays le plus développé industriellement ne fait que montrer à ceux qui le suivent sur l’échelle indistrielle l’image de leur propre avenir”. (Marx. v 1. 1977: 12).

Marx diz que o capitalista burguês é a personificação do capital industrial. Ele é o sujeito burguês como efeito do capital: $gcapital-industrial, ou seja, do capital real industrial. João Moreira Salles não é o efeito do $gci.

João é o efeito do capital fictício ($cf), ou melhor, do capital virtual irreal, inconsistente no real, $cf que não consiste no real do seer da realidade dos fatos, em qualquer sociedade nacional do planeta ou na sociedade orbital.
“ Gains et pertes par suíte des flutuations de prix de ces titres, ainsi que leur centralistion entre les mains de rois de chemins de fer, etc. – serons – ainsi le veut la nature de choses – de plus en plus le résultat de la spéculation, qui apparaît au lieu et place du travail comme le mode originel d’acquérir du capital et qui remplace aussi la violence directe. Cette espèce de richesse financière imaginaire ne constitue pas seleument une parti for importante de la fortune des particuliers: c’est aussi, nous l’avons vu, une portion notable du capital du banquier”. (MARX. v. 3. 1977: 441).

Marx não duvida que o burguês banqueiro é um parasita, um comerciante de dinheiro, um Sujeito ersatz gramatical (Segcm) da sociedade capitalista mundial fazendo pendant com as redes financeiras nacionais parasitárias dos povos e nações:
“É evidente que a massa de capital-dinheiro, que os comerciantes de dinheiro (banqueiros) manipulam, é o capital-dinheiro que está na circulação, dos capitalistas comerciantes e industriais, e que as operações que realizam são apenas as operações desses capitalistas a que servem de intermediários.
Também é claro que seu lucro é apenas dedução da mais-valia, pois, só lidam com valores já realizado, mesmo quando realizados apenas na forma de crédito”. (Marx. 1985: 371).

Na era do bolivariano (PT + Lula = Dilma Rousseff), João Moreira Salles era o homem do bolivariano que fazia a ligação da sociedade do bolivariano com a sociedade do burguês comerciante de dinheiro. Tal sociedade dos banqueiros paulistas encontra-se, hoje, no grã-comando do governo do PODERCRACIA do Estado nacional de Brasília: Presidência, Congresso e STF (mais a força prática bürokratisch do juiz de Curitiba cum ligação gramatical latente com o magister ludi   bürokratisch da sociedade do espetáculo nacional do Grupo Globo,

A capital da sociedade do espetáculo eletrônico é o Grupo Globo. Sendo a força prática bürokratisch vanguarda militar virtual eletrônica do jornalismo do Grupo Globo, a GloboNews tem uma ligação orgânica econômica sgrammaticatura e, também, ligação fática bürokratisch das redes de poder culturais com a política virtual com a fração da burguesia brasileira comerciante de dinheiro parasitário.  

A medíocre jornalista Cristina Aragão (não tenho nada pessoal contra tão boa pessoa Cristina) é a Editora de Cultura do Grupo Globo. Por que santos?

Por que Cristina Aragão é o elo de poder bürokratisch que liga A GloboNews a João Moreira Salles. Aragão é o homem forte bolivariano de João na hierarquia super verticalizada do CHECASTRISMO BÜROKRATIEMAFIOSANAZISTADEHAVANA. (https://politicajosepaulobandeira.blogspot.com.br/2017/02/checastrismo-burokratie-mafiosa-nazista.html).
                                                                          IV
Enquanto João Moreira for o magister ludi   bürokratisch da sociedade do espetáculo nacional do Grupo Globo, Lula e o PT fazem o cálculo tático eleitoral corretíssimo (de que se houver eleição para presidente do Regime 1988, daqui até 2018) de que não tem poder do nosso SERTÃO de Rosa, sobre a terra, capaz de evitar um novo assalto exitoso do Partido dos Trabalhadores ao poder federal do Estado nacional de Brasília.

Lacan- “Or, il est extraordinaire que, depuis qu’il a des économistes, personne, pour le coup, n’ait – même un instant, je ne dis pas pour s’y arrêter – fait cette remarque que la richesse, c’est la propriété du riche. Tout comme la psychanalise, je l’ai dit un jour, c’est fait par le psychanalyste, c’est sa principale caractéristique, il faut partir du psychana- lyste. Pourquoi, à propôs de la richesse, ne pas partir du riche?”.

A riqueza nacional é a riqueza do RICO. Logo, deve-se partir do nosso riche nacional - que parasita a todos - para interpretar a política real da sociedade de classes gramatical em uma crise econômica desesperada e desesperadora para as massas gramatica lizáveis dos pobres em geral e para as massas simbólicas da classe média carioca... no cotidiano de ambas no mundo-da-vida.

Porém, não se trata de partir da categoria genérica particular de RICO. E sim partir do rico singular, ou seja, do riche comerciante de dinheiro bolivariano João. Ele é o Sg magister ludi   bürokratisch da sociedade do espetáculo nacional do Grupo Globo, TV Cultura, TV Bandeirante, Jornal o Estado de São Paulo, revista Veja etc.  

A segunda parte da gramaticalização do inconsciente do comerciante de dinheiro João Moreira - pelo físico gramatical Sargento Paulo – está no estaleiro da nave de guerra gramatical estelar da física em narração teológica racional materialista.       

LACAN, Jacques. Le Séminaire. Livre XVII. L’envers de la psychanaliyse. Paris: Seuil, 1991
MARX, Carlos. Teorias de la plusvalia. Theorien über den Meihrwert.  v. 1. Madrid: Alberto Corazon Editor, 1974
MARX, Karl. Le capital. Livre premier. Texte Intégral. Paris: Editions Sociales, 1977
MARX, Karl. Le capital. Livre Troisième. Texte Intégral. Paris: Editions Sociales, 1977
MARX, Karl. O capital. Crítica da economia política. Livro 3. O Processo global de produção capitalista. Volume V. SP:  DIFEL, 1985
  

                     
  


Nenhum comentário:

Postar um comentário