José Paulo Bndeira
O inconsciente do RICO (riche) burguês João Moreira Salles faz
laço gramatical com a cultura brasileira nas alturas através das linhas
editorias de literatura e ciências sociais da mais famosa Editora do país: Companhia das Letras.
Esse laço gramatical do
bolivariano foi planejado para ser de longa duração na memória gramatical
ideológica nacional. Com o fim do poder burguês do bolivariano, o laço gramatical
é o corpo escritural ersatz de gramática em narração grau zero da cultura da
política real nacional – como ideologia oca.
Como João é parte da sociedade do
burguês riche carioca ariano da velha
tradição intelectual aristocrática de formação em alta cultura estudando nos
Estados Unidos ou Paris, a sociologia do Sargento Paulo vai gramaticalizar seu
inconsciente de riche burguês comerciante
de dinheiro (braço armado financeiro do bolivariano) docemente, gaia
cientificamente.
I
Lacan escreveu sobre o sujeito
gramatical teológico racional: La
richesse, proprieté du riche.
É um debate com o discurso do
político do economista burguês:
A economia burguesa tout court
diz a Lacan que: c’est l’instituition de cet autre champ énergétique, qui nécessiterait
d’autre strutures que celles de la physique, et qui est le champ de la
jouissance. (Lacan. 1991: 93). (Trata-se da instituição de um outro campo
energético, necessariamente, com outras estruturas distintas das estruturas da
física, e que se define como campo do gozo).
“GOZO - Quando o termo é empregado por
analistas, não se deve entendê-lo em sua acepção usual, ainda que nem por isso
esteja dissociado dela. Com efeito, comumente o termo "gozar" remete
ao gozo sexual e, a esse título, deixa entender que parcialmente tem uma
ligação com o prazer. Mas, simultaneamente, o gozo está além do prazer. Aliás,
Lacan indicou que o prazer era uma maneira de se proteger do gozo. Da mesma
forma que Freud indicava que havia um "além do princípio do prazer".
Assim, beber um vinho de qualidade pode ser qualificado de prazer, mas o
alcoolismo transporta o sujeito para um gozo do qual ele seria, sobretudo, o
escravo. Por extensão, a palavra pode ser utilizada para designar o próprio
funcionamento de um sujeito enquanto aquele que repete infatigavelmente tal ou
qual comportamento sem de modo nenhum saber o que o obriga a assim permanecer -
como um rio - no leito desse gozo”. (http://lacan.orgfree.com/lacan/vocabulario.htm).
O campo do gozo seria o campo
lacaniano, mas Lacan sabia que seu tempo biológico não permitiria tal
acontecimento magnífico para o estágio da cultura das altas letras europeia do
século XXI.
A fantasia lacaniana do futuro
irrealizável não deixa de pôr estacas gramaticais teológicas racionais, pois,
ela diz:
On
ouvre le livre du nommé Smith, La
Richesse des nations, et il n’est pas le seul, ils sont tous là à casser la
tête, Malthus, Ricardo et les autres – la richesse des nations, qu’ est-ce que
c’est? On est là à essayer de définir la valeur d’usage, ça doit bien compter,
la valeur d’echange – ce n’est pas Marx qui a inventé tout ça. Or, il est
extraordinaire que, depuis qu’il a des économistes, personne, pour le coup,
n’ait – même un instant, je ne dis pas pour s’y arrêter – fait cette remarque
que la richesse, c’est la propriété du riche. Tout comme la psychanalise, je
l’ai dit un jour, c’est fait par le psychanalyste, c’est sa principale
caractéristique, il faut partir du psychana- lyste. Pourquoi, à propôs de la
richesse, ne pas partir du riche?
II
Nas Obras Completas de Marx, o
livro mais apavorante, terrificante, para o riche burguês comerciante de
dinheiro - ilustrado como João – é o Teorias
de la plusvalia. Nesse livro Marx diz:
“Si prescindimos de la confusión
del trabajo con la fuerza de trabajo, hay que reconecer que Ricardo determina exactamente
el salario medio o el valor del trabajo. En efecto, nos dice que éste no se
determina ni por el dinero ni por los medios de vida que recebe el obrero, sino
por el tiempo de trabajo que cuesta
producirlos, por la cantidad de trabajo materializada en los medios de vida del obrero. Es lo que él llama
salario real”. (Marx. 1974: 295).
Sobre o Evangelho de economia
política do riche burguês ocidental, Marx desfaz ao laço gramatical científico
do discurso do político do SgRicardo (Sujeito gramatical Ricardo):
“Pero no se detiene a examinar
nunca, ni siqueira las conece, las
diferencias relativas a la composición orgânica que se acusan dentro del
proceso de producción propriamente dicho. De ahí su confusión del valor con el
precio de producción; de ahí tambíen su equivocada teoría da la renta del suelo
y sus leyes falsas en torno a las causas del alza o la baja de la cueta de
ganancia, etc. (Marx. 1974: 280).
O economista universitário burguês diz
que a crítica de Marx a Ricardo foi desmoralizada - e rechaçada
irreversivelmente - por outros economistas matemáticos universitários. Trata-se
de um debate no qual Marx aparece fazendo ideologia científica como tal.
No O capital, Marx diz:
"Le physicien, pour se rendre
compte des procédés de la nature, ou bien étudie les phénomènes lorsqu’ils se
présentent sous la forme la plus accusée, et la moins obscurcie par des
influences perturbatrices, ou bien il expérimente dans des conditions qui
assurent autant que possible la régularité de leur marche. J’étudie dans cet
ouvrage le mode de production capitaliste
et les rapports de production et
d’echange qui lui correspondent”. (Marx. v. 1. 1977: 12).
Os insistentes ataques da formação ideológica
leninista 1917 ao economicismo de Marx tinham como alvo a física de nosso
AUTOR. Em Marx, a física da economia
política da sociedade capitalista se choca com o discurso do político do
ideólogo burguês cientificista. Ela revela que a ciência da economia política
de Ricardo (e toda a matematização do inconsciente do economista burguês riche) é a aparência ideológica da
semblância do discurso da economia política.
A ideologia científica de Ricardo
significa falta do sujeito gramatical physicien
no espaço da língua real economia
política. Então, entendemos, hoje,
todo o debate e diálogo na língua real da economia política como a luta
gramatical entre o burguês cultural ideólogo economista versus o physicien Marx.
III
Nesse retorno a Marx, não é nada
estranho ao dizer ao burguês riche economista - De te fabula narratur:
“ Il ne s’agit point ici du
développement plus ou moins complet des antagonismes sociaux qu’engendrent les
lois naturelles de la production
capitaliste, mais de ces lois elles-mêmes,
des tendences qui se manifesten et se
réalisent avec une nécessité de fer. Le pays le plus développé industriellement
ne fait que montrer à ceux qui le suivent sur l’échelle indistrielle l’image de
leur propre avenir”. (Marx. v 1. 1977: 12).
Marx diz que o capitalista burguês
é a personificação do capital industrial. Ele é o sujeito burguês como efeito
do capital: $gcapital-industrial, ou seja, do capital real industrial. João Moreira
Salles não é o efeito do $gci.
João é o efeito do capital
fictício ($cf), ou melhor, do capital virtual irreal, inconsistente no real, $cf
que não consiste no real do seer da realidade dos fatos, em qualquer sociedade
nacional do planeta ou na sociedade orbital.
“ Gains et pertes par suíte des
flutuations de prix de ces titres, ainsi que leur centralistion entre les mains
de rois de chemins de fer, etc. – serons – ainsi le veut la nature de choses –
de plus en plus le résultat de la spéculation, qui apparaît au lieu et place du
travail comme le mode originel d’acquérir du capital et qui remplace aussi la
violence directe. Cette espèce de richesse financière imaginaire ne constitue
pas seleument une parti for importante de la fortune des particuliers: c’est
aussi, nous l’avons vu, une portion notable du capital du banquier”. (MARX. v.
3. 1977: 441).
Marx não duvida que o burguês banqueiro
é um parasita, um comerciante de dinheiro,
um Sujeito ersatz gramatical (Segcm)
da sociedade capitalista mundial fazendo pendant com as redes financeiras
nacionais parasitárias dos povos e nações:
“É evidente que a massa de
capital-dinheiro, que os comerciantes de dinheiro (banqueiros) manipulam, é o
capital-dinheiro que está na circulação, dos capitalistas comerciantes e
industriais, e que as operações que realizam são apenas as operações desses capitalistas
a que servem de intermediários.
Também é claro que seu lucro é
apenas dedução da mais-valia, pois, só lidam com valores já realizado, mesmo
quando realizados apenas na forma de crédito”. (Marx. 1985: 371).
Na era do bolivariano (PT + Lula
= Dilma Rousseff), João Moreira Salles era o homem do bolivariano que fazia a
ligação da sociedade do bolivariano com a sociedade do burguês comerciante de dinheiro.
Tal sociedade dos banqueiros paulistas encontra-se, hoje, no grã-comando do
governo do PODERCRACIA do Estado nacional de Brasília: Presidência, Congresso e
STF (mais a força prática bürokratisch
do juiz de Curitiba cum ligação gramatical latente com o magister ludi bürokratisch
da sociedade do espetáculo nacional do Grupo Globo,
A capital da sociedade do espetáculo
eletrônico é o Grupo Globo. Sendo a força prática bürokratisch vanguarda militar virtual eletrônica do jornalismo do
Grupo Globo, a GloboNews tem uma ligação orgânica econômica sgrammaticatura e, também, ligação fática
bürokratisch das redes de poder
culturais com a política virtual com a fração da burguesia brasileira
comerciante de dinheiro parasitário.
A medíocre jornalista Cristina Aragão (não
tenho nada pessoal contra tão boa pessoa Cristina) é a Editora de Cultura do
Grupo Globo. Por que santos?
Por que Cristina Aragão é o elo
de poder bürokratisch que liga A
GloboNews a João Moreira Salles. Aragão é o homem
forte bolivariano de João na hierarquia super verticalizada do CHECASTRISMO BÜROKRATIEMAFIOSANAZISTADEHAVANA. (https://politicajosepaulobandeira.blogspot.com.br/2017/02/checastrismo-burokratie-mafiosa-nazista.html).
IV
Enquanto João Moreira for o magister ludi bürokratisch
da sociedade do espetáculo nacional do Grupo Globo, Lula e o PT fazem o cálculo
tático eleitoral corretíssimo (de que se houver eleição para presidente do Regime
1988, daqui até 2018) de que não tem poder do nosso SERTÃO de Rosa, sobre a
terra, capaz de evitar um novo assalto exitoso do Partido dos Trabalhadores ao
poder federal do Estado nacional de Brasília.
Lacan- “Or, il est extraordinaire
que, depuis qu’il a des économistes, personne, pour le coup, n’ait – même un
instant, je ne dis pas pour s’y arrêter – fait cette remarque que la richesse,
c’est la propriété du riche. Tout comme la psychanalise, je l’ai dit un jour,
c’est fait par le psychanalyste, c’est sa principale caractéristique, il faut partir
du psychana- lyste. Pourquoi, à propôs de la richesse, ne pas partir du riche?”.
A riqueza nacional é a riqueza do
RICO. Logo, deve-se partir do nosso riche
nacional - que parasita a todos - para interpretar a política real da sociedade
de classes gramatical em uma crise econômica desesperada e desesperadora para
as massas gramatica lizáveis dos pobres em geral e para as massas simbólicas da
classe média carioca... no cotidiano de ambas no mundo-da-vida.
Porém, não se trata de partir da
categoria genérica particular de RICO. E sim partir do rico singular, ou seja,
do riche comerciante de dinheiro
bolivariano João. Ele é o Sg magister
ludi bürokratisch da sociedade do
espetáculo nacional do Grupo Globo, TV Cultura, TV Bandeirante, Jornal o Estado
de São Paulo, revista Veja etc.
A segunda parte da gramaticalização
do inconsciente do comerciante de
dinheiro João Moreira - pelo físico gramatical Sargento Paulo – está no
estaleiro da nave de guerra gramatical estelar da física em narração teológica
racional materialista.
LACAN, Jacques. Le Séminaire.
Livre XVII. L’envers de la psychanaliyse. Paris: Seuil, 1991
MARX, Carlos. Teorias de la
plusvalia. Theorien über den Meihrwert. v.
1. Madrid: Alberto Corazon Editor, 1974
MARX, Karl. Le capital. Livre
premier. Texte Intégral. Paris: Editions Sociales, 1977
MARX, Karl. Le capital. Livre
Troisième. Texte Intégral. Paris: Editions Sociales, 1977
MARX, Karl. O capital. Crítica da
economia política. Livro 3. O Processo global de produção capitalista. Volume V.
SP: DIFEL, 1985
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