JPBandeira
I
Cantigas de "Chapeuzinho
Vermelho"
Braguinha
(Chapeuzinho)
Pela estrada fora eu vou bem
sozinha
Levar esses doces para a
vovozinha
Ela mora longe e o caminho é
deserto
E o lobo mau passeia aqui por
perto
Mas à tardinha, ao sol poente
Junto à mamãezinha dormirei
contente
LOBO MAU
João Gilberto
Era uma vez um lobo mau
Que resolveu jantar alguém
Estava sem vintém
Mas arriscou e logo se estrepou
Um chapeuzinho de maiô
Ouviu buzina e não parou
Mas lobo mau insiste
E faz cara de triste
Mas chapeuzinho ouviu
Os conselhos da vovó
Dizer que não pra lobo
Que com lobo não sai só
Lobo canta, pede promete
Tudo até amor
E diz que fraco de lobo
É ver um chapeuzinho de maiô
Mas chapeuzinho percebeu
Que o lobo se derreteu
Pra ver você que lobo
Também faz papel de bobo
Só posso lhe dizer, chapeuzinho
agora traz
O lobo na coleira que não janta
Nunca mais, lobo bobo, uh!
II
Com Braguinha, a chapeuzinho
escolhe o colo da mãe, não o sexo homo
homini lupus.
Na Bossa Nova, o sujeito
gramatical literário Lolita de Nabakov é considerado legítimo, normal, e, portanto,
parte do mundo literário musical sob comando militar do desejo sexual aura sacra fames (febre de ouro sexual
do homo homoni lupus). João Gilberto
é a nossa gramaticalidade teológica de um Marquês de Sade equatorial.
A captura da Bossa Nova para a
instalação da Tela gramatical em narração sem narração musical CRIMINOSTA é uma
obra da CIA, pois, estava claro que a bossa nova era um artefato poético sexual
criminostat. Aí, a CIA enviou seu mais
notável artista espião-mafioso, Frank Sintra, para transformar o
ingênuo-caipira do Jardim BotânicoTom Jobim em um espião-mafioso-Fairfax. Canalhas mafiosos!
A família real, simbólica e
gramatical teológica de Tom não devem pagar por mais uma maldade criminostat
Fairfax. O efeito dessa invasão criminostat na cultura brasileira foi a
subtração de uma linha de força poética capaz de tecer uma tela gramatical
teológica musical do Primeiro Estado, entre nós. O leitor pode ver/ouvir, com
imparcialidade, que a bossa nova se choca com a linha de força da música ideologicis do velho comunismo
brasileiro ou do tropicalismo.
Ao contrário do tropicalismo homo ideologicis do bolivariano, a bossa
nova estabelece o homo theologica como fundamento de uma gramática
cultural musical antiburocrática da classe média simbólica J.K., cultura
musical fazendo pendant com a cultura do mundo-da-vida urbano das grandes
cidades.
Na nossa atual atualidade, há um
contraponto simpático, inocente, pleno de boas intenções, saído do real da
nossa realidade musical industrial eletrônica fazendo pendant com uma gramática
cultural da rua. Trata-se do choque salutar, fraterno, entre a música
gramatical teológica da família Pepeu Gomes e a gramática homo ideologicis da família do comunismo tradicional brasileiro:
Martinho da Vila.
À cultura nacional popular da
nossa classe simbólica foi dado essa graça de um começo pela sintetização
gramatical teológica musical da família Pepeu com a abertura da família Martinho,
na era pós-ideologicis, para a era theologica. Chega de comunismo e
bolivarianismo na nossa música!
Ou vocês produtores sub-burgueses no comando
burocrático do mundo da nossa música serão novamente tão estúpidos e estragarão
tudo mais uma vez?
Claro que a técnica burocrática
industrial digitalis da vida musical
pode alterar em 180° a conjuntura gramatical musical nacional popular da classe
simbólica.
III
Retirei as informações do jornal
o Estado de São Paulo (o mais importante jornal do país), pois, minha
intervenção no CASO POLICIAL-POLÍTICO TEORI Z. provocou a reação da CIA de
Palermo que me acusa de fazer uso da técnica inventada pelo mundo intelectual
americano, a técnica literária teoria da
conspiração. De fato, a CIA alugou intelectuais para montarem tal técnica
para dizer que tudo que se escreve nos Estados Unidos sobre o mundo da
espionagem é pura delírio psicótico en
masse.
A CIA estabeleceu e assim resguardou
o objectum popperiano (Popper: 46) espião
como monopólio do uso cultural do objectum
espião hobbesiano da comunidade de inteligência americana e mundial para as
grandes CORPORAÇÕES CAPITALISTA DO CINEMA E DA TELEVISÃO.
Assim, o burguês cultural hobbesiano
americano possui o monopólio do saber consciente sobre a vida do SEGUNDO ESTADO
(a cultura da burocracia Segundo Estado) cujo conceito é: Imperator CRIMINOSTAT despótico asiático industrial.
O capital burocrático industrial
cultural não quer que o fenômeno Segundo Estado se manifeste como fato e
artefato na consciência histórica como um pensar com memória gramatical em
narrativa cultural teológica hermenêutica. Hans-Georg Gadamer começou a
fabricar este conceito na década de 1950 (Gadamer: 9-15).
A filosofia de Gadamer é uma
resposta à filosofia da cultura da burocracia Criminostat europeia que ab-rogou
o conceito de consciência: A forma correta de escrita da palavra é ab-rogar. As
palavras abrogar e abrrogar estão erradas. O verbo ab-rogar se refere ao ato de
fazer cessar a obrigatoriedade de algo, sendo sinônimo de revogar, anular,
abolir, invalidar, rescindir, desfazer, cancelar etc.; indica também o ato de
fazer cair em desuso, ou seja, suprimir, extinguir, eliminar.
A cultura burocrática da
psicanálise do Segundo Estado usou o conceito jurídico ab-rogar para criar o
conceito FORACLUSÃO. Tal conceito significa a operação de um significante
gramatical burocrático cultural que ab-roga significantes gramaticais da
memória gramatical da cultura mundial burocrática.
O trabalho da cultura burocrática
é uma intervenção no real da realidade da política que transforma o
significante ab-rogado em um fato do inconsciente lalangue do discurso do
político do burocrata criminostat do Segundo Estado. Esta é razão para a
sociedade da burocracia do psicanalista brasileira manter um silêncio
gramatical ideológico criminoso no caso Teori Zavascki.
IV
“RIO - O juiz Raffaelle Felice,
da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis (RJ), decretou nesta segunda-feira, 23,
sigilo nas investigações sobre a queda do avião que matou o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e outras quatro pessoas no mar em Paraty
(RJ), na última quinta-feira, 19”. (Estadão: 24/01/2017).
Qual o sentido gramatical na cultura
da nossa política nacional de tal decisão do Juiz federal do balneário Angra
dos Reis, lugar de férias do burguês da sociedade do rico carioca e paulista?
A Foraclusão sgammaticatura é uma invasão do ator hobbesiano cultura burocrata criminostat na cultura mundial como tal e na nossa,
também. O trabalho cultural burocrático criminostat significa subtrair da
superfície da consciência da tela gramatical em narrativa cultural nacional a
manifestação do fenômeno TZ. TZ é a foraclusão da vida da política nacional com
violência real pelo Segundo Estado.
A foraclusão violenta de T.Z.
significa que tal acontecimento
sgrammaticatura negra foi fabricado pela gramática cultural teológica criminostat.
A ideia é transformar em um fato kantiano (coisa-em-si) o desaparecimento de TZ,
fato ao qual qualquer espécie de ciência do real não consiga ter acesso a ele. Pois,
tal fato kantiano passa a habitar o Real do RSI (Real/Simbólico/Imaginário), ou
seja, do TRANS-SUJEITO memória gramatical em narrativa cultural teológica
mundial e também brasileira
Porém, Kant deu o pulo do gato no
real da coisa-em-si ao estabelecer que a leitura kantiana da história universal
não é uma ciência da fantasia ficcional da cultura burocrática do positivismo
cientificista. A cultura do positivismo nasce como um problema fantasmal do
passado que anuncia a cultura burocrática industrial do século XIX.
O filósofo rhetor percipio da
filosofia não tem como matéria-prima de seu trabalho simbólico de gramaticalização
teológico do real apenas a alta cultura do passado e a de sua contemporaneidade.
O verdadeiro filósofo, o rhetor percipio que
estabelece a linha gramatical de força de uma ÉPOCA gramatical cultural defende
os fundamentos de sua época estabelecida a partir do passado, do presente e da
fantasia gramatical cultural anda por vir.
Tal acontecimento faz dele o
SUJEITO GRAMATICAL TEOLÓGICO da época de uma linha gramatical de força
teológica fundada, refundada, fundamentada (ré) fundamentada quantas vezes for
necessário.
Kant não é só o porta-voz
cultural da modernidade-moderna, ele é a CONSCIÊNCIA gramatical teológica da
nossa época, isto é, a CONCIÊNCIA do Estado moderno liberal, hoje reduzido ao
Primeiro Estado sendo canibalizado pelo Segundo Estado: gramática cultura da
burocracia criminostat industrial oriental mundial.
O fato histórico Revolução
francesa não é um objectum da ciência
do positivismo atual do discurso do político da jornalista, e, no entanto, ele
pode ser objectum de uma narrativa
gramatical, pois, tal narrativa é aquela da física gramatical teológica como
gramaticalização do inconsciente ocidental liberal da modernidade-moderna.
Se o fato Revolução francesa não
pode ser explicado, ao contrário, tal fato pode e deve ser interpretado
narrativamente (como artefato cultural), isto é, posto em um processo de
gramaticalização permanente do inconsciente liberal ocidental. Na atual atualidade,
tal fenômeno é a gramaticalização do real do inconsciente do discurso do
político do burocrata criminostat.
Assim, derrotaremos completamente
o CRIMINOSTA no território da plurivocidade do discurso, se houver uma força
prática gramatical da política que o combata no terreno prático da economia da política
mundial.
V
Passemos, então, a condição de
possibilidade de gramaticalização em narrativa cultural teológico do fato T.Z.
lançado no inferno do real do inconsciente matematizado como lalangue de nossa
realidade política fazendo pendant com a cultura da política internacional.
Este é o inconsciente lacaniano
matematizado lalangue. Matematizado significa que ele não pode ser objectum popperiano de uma narração
gramatical teológica liberal. O real de lalangue não para de não se inscrever
no Simbólico da cultura da política internacional; ela é a subtração da
coisa-em-si em sua realização concreta gramatical como cultura gramatical
teológica mundial como tal.
O leitor pode consultar dois
ensaios de Kant sobre o assunto em tela. O primeiro é o texto Resposta à pergunta: Que é “esclarecimento”? (“Aufklärung). O segundo texto é o Sobre a discordância entre a moral e a
política, a propósito da paz perpétua.
A coisa-em-si pode entrar em um
processo de gramaticalização permanente do real da língua e da physis da sociedade em direção à
plurivocidade Sg (significante gramatical) da cultura da política internacional
e/ou mundial.
A relação entre o fato força
prática revolucionária e sua gramática em narrativa cultural teológica (não me
aventura a começar a desenvolver tal problema como sujeito gramatical kantiano historial
aqui) se apresenta em dois sublimes trechos de Kant abaixo:
“Uma revolução poderá talvez
realizar a queda do despotismo pessoal ou da opressão ávida de lucros ou de
domínios, porém, nunca produzirá a verdadeira reforma do modo de pensar. Apenas
novos preconceitos, assim, como os velhos, servirão como cintas para a conduzir
a grande massa destituída de pensamento”. (Kant: 104).
Os significantes gramaticais
cultural velhos e novos, do passado, do presente e da fantasia do futuro
constituem a matéria prima de uma revolução gramatical em narração teológica democrática
da multidão, isto é, da cultura gramatical da rua. Qual o papel da classe
simbólica teológica?
Kant nos põem em direção teológica
liberal ocidental da modernidade-moderna como tal:
“Respondo: o uso público de sua razão deve ser sempre livre e só ele pode
realizar o esclarecimento [˂Aufklärung>} entre os homens. O uso privado
da razão pode muitas vezes ser muito estreitamente limitado, sem, contudo, por
isso impedir notavelmente o progresso do esclarecimento [˂Aufklärung>].
Entendo, contudo sob o nome de uso público de sua própria razão aquele que
qualquer homem, enquanto SÁBIO, faz dela diante do grande público do mundo
letrado”. (Idem: 104).
O mudo da cultura kantiana
gramatical letrada mundial faz pendant com o fenômeno da atual atualidade classe simbólica gramatical teológica,
que vai do burguês, atravessa a classe média e alcança o mundo-da-vida da
multidão popular.
DO SADE COM KANT AO LACAN COM KANT
LALANGUE é o inconsciente do
discurso do político do burocrata lacaniano criminostat. Ao se tornar o mais
magnífico espião parisiense do Segundo Estado, Lacan fez do inconsciente
freudiano uma propriedade do burguês cultural burocrático lacaniano criminostat
cristão. Lacan era um padre jesuíta infiltrado na sociedade laica da classe
simbólica europeia.
No Brasil, a psicanálise
lacaniana do Segundo Estado jamais trabalha com o breve tempo de existência do
Lacan comunista [a última flor do Lácio do marxismo ocidental], antes dele se
tornar o maior espião criminostat da cultura burocrática industrial mundial.
Esta mesma que criou lalangue como a fantasia lacaniana do futuro de um
Imperator criminostat burocrático lacaniano no comando da cultura historial por
mil anos. Trata-se do fantasma do futuro cultural lacaniano Imperator criminostat 3° Reich.
Em Kant, não pescamos o contra-ataque
fulminante à lalangue?
T.Z se tornou o objectum popperiano internacional e/ou mundial? Isto é, o fato
kantiano que foi posto no caminho de nosso agir da física gramatical teológica sobre
o campo de poder gramatical mundial. Campo de poder sob domínio, e comando
militar teológico, da força prática cultura burocrática industrial criminostat
do SEGUNDO ESTADO!
A nossa história atual começa no
campo de batalha entre de um lado Lacan e de outro Deleuze e Guarttari fazendo
pendant com Jaques Derrida. O objectum
é a disputa da articulação da hegemonia na política mundial na qual Lacan havia
se tornado o rhetor percipio jesuítico
hegeliano.
O primeiro ataque ao jesuíta
hegeliano é o livro Masoquismo.
Apresentação de Sacher-Masoch com texto integral de ‘A Vênus das peles’.
Nesse livro, Deleuze discute o conceito de inconsciente freudiano a partir do
instinto de morte fazendo pendente com o discurso do político do sujeito
gramatical masoquismo de Sade. A conclusão é o inconsciente fazendo raiz na
physis da história universal da sociedade do homem.
No artigo L’instance de la lettre dans l’inconsciente ou la raison depuis Freud,
Lacan diz:
“Et comment même un psychanalyste
d’aujourd’hui ne s’y sentirait-il pas venu, à toucher à la parole, quand son
expérience en reçoit son instrument, son
cadre, son matériel et jusqu’au bruit de fond de ses incertitudes?”
Notre titre fait entendre
qu’au-delá de cette parole, c’est tout la struture du langaje que l’expérience
psychanalytique découvre dans l’inconsciente”. (Lacan. 1966: 494-495).
O essencial é o salto gramatical
teológico que Lacan dá do conceito inconsciente
estruturado como uma linguagem em direção ao inconsciente lacaniano como
tal pós-Freud. (Lacan. Encore: 20). Trata-se de lalangue, o inconsciente
estruturado como a linguagem da topologia lacaniana. Tal fato significa a
matematização integral do inconsciente freudiano e a autodissolução do
inconsciente deleuziano.
Lacan faz uso a ideia do em encaminho de Heidegger:
“Estando en camino a lo que se
sustrae, nosostros mismos estamos señalando aquello que se sustrae”. (Heidegger: 14).
Lacan parte do conceito narrativo
gramatical teológico de verdade em Heidegger e o transforma em uma
matematização do inconsciente freudiano. (Lacan. Encore: 83-91, 108, 126). A
verdade do real é a matematização teológica do inconsciente lacaniano ou lalangue ou na tradução brasileira alíngua.
Se o inconsciente lacaniano é o
inconsciente de um discurso (Lacan. S.16: 68), então lalangue é o inconsciente
do discurso do político do burocrata da matematização lacaniana da cultura
burocrática CRIMINOSTA DESPÓTICA, INDUSTRAL, oriental mundial.
O caminho lacaniano ao que se
subtrai significa a assinatura do burocrata asiático Lacan no real do ser da
política do que se subtrai no Ocidente liberal kantiano . O que se subtrai da
gramática da cultura mundial é unidade gramatical teológica teoria/prática da
política mundial ocidental como política de um único Estado nacional liberal kantiano
e democrático em cada território geopolítico nacional.
Se subtrai o conceito ocidental
da fronteira gramatical em narração cultural teológica Ocidente versus Oriente.
Lalangue subtrai e abre a porta para o Segundo Estado fazer a sintetização
maoísta Oriente como abdução alien do Ocidente.
A subtração de um único
Estada-nação liberal encontrou seu conceito na sociologia londrina de Anthony
Giddens. (Giddens: 45). O conceito de Estado da sociologia espiã de Londres
estabelece nossa época como a subtração do monopólio do Estado-Nação na política
mundial e vai até o fim.
Pois, o conceito da política de
Giddens é a guerra prática da política industrial e/ou a guerra gramatical
teológica do Segundo Estado Criminostat, Despótico Asiático contra o Primeiro
Estado liberal da tradição da política representativa democrática do século XX.
Este Segundo Estado é fabricado
industrialmente pela CIA. No Brasil, FHC e o PSDB fabricaram pelo modo de
produção manufatureiro FHC/Giddens Criminostat Manufatural Industrial.
Lalangue ou Alingua é a teologização topológica
matematicamente industrial do inconsciente do discurso do político do burocrata
lacaniano criminostat, industrial, capitalista, despótico, asiático. (Lacan.Encore:
32, 45; 2003: 492).
XIX
O segundo ataque ao jesuíta
hegeliano prisiense encontra-se no livro Diferença
e Repetição (1968), de Deleuze. Na discussão sobre diferença, compulsão e
identidade em um Freud em processo de invasão lacaniana permanente, Deleuze
pesca o peixe heideggeriano do texto Identidade
e Diferença.
Vem à tona a ruptura de Lacan com Heidegger pela adesão de
mala e cuia do jesuíta hegeliano de ideologia teológica metafísica ao
estruturalismo de Claude Levi-Strauss - do Evangelho do estruturalismo francês:
As estruturas elementares do parentesco.
O efeito do ataque filosófico de
Deleuze se dissipa quando Lacan diz em seu Seminário que leu 30 páginas e o
livro Diferença e Repetição era
apenas um plágio inteligente parisiense da psicanálise lacaniana.
Em seguida vem:
O segundo ataque a Lacan veio no Anti-Èdipo. Capitalismo e esquizofrenia.
A ideia básica é que a discussão do
inconsciente precisava ser evadida do campo da psicologia do homo clausus. E deslocada para o campo
do trans-sujeito capitalismo. Tal deslizamento precisava definir que o efeito
principal do trans-sujeito capitalismo sobre o sujeito burguês era a
esquizofrenia: sujeito gramatical burguês esquizo cultural.
O apogeu do sujeito esquizo
cultural era precisamente LACAN.
O ataque mais maravilhoso é o
Evangelho da psicanálise avançada de Deleuze e Guattari contra o Criminostat.
Trata-se do livro Capitalisme et schizophrénie
2. Mille Plateaux (1980).
O Evangelho em tela liga o
Criminostat em uma linha de força gramatical historial universal ao Urstaat
burocrático do Egito e da Mesopotâmia. (Deleuze: 562, 437). Assim, o nosso Criminostat
Burocrático Industrial Despótico Asiático desperta como o Urstaat de Marx.
(Marx: 436; Godelier: 32; Deleuze. 1980: 532).
Deleuze e Guattari admitem que o
Segundo Estado Criminostat só poderia ser a forma política da lúmpen-elite
fazendo pendant com a lumpesinal economia anárco-capitalista:
L’Etat totalitaire n’est pas un
maximum d’Etat, mais bien plutôt, suivant la formule de Virilio, l’Etat minimum de l’anarcho-capitalisme
(cf. Chili)”. (Deleuze. 1980: 578).
DERRIDA E A FÍSICA GRAMATICAL
A associação clara e distinta da
psicanálise lacaniana com o Urstaat burocrático atual de assinatura Deleuze-Virilio
[da segunda metade do século XX até hoje} foi estabelecido por Jacques Derrida.
Derrida fez um ataque gramatical ao RSI
(Real/Simbólico/Imaginário) como configuração da realidade articulada
teologicamente pelo REAL, ou seja, pelo Urstaat fazendo pendant com o monarca
hegeliano (Zizek: 42-43) como o rhetor
percipio hegeliano do real Imperator Criminostat
Burocrático.
Derrida diz que se trata de
ideologia da teologia lacaniana. O $1 - signifian-maître
sem significado - (Zizek:43) é o inconsciente lacaniano lalangue do político do
burocrata industrial Lacan. Trata-se de um inconsciente lalangue gramatical
matematizado topologicamente como liame social, isto é, como sociedade dos
significantes sexual Criminostat (Lacan. S. 16: 268; Encore: 21; 2003: 449).
Derrida diz que a ideia de um $1
significa que há – na história universal - uma única fundação fundamentada, a
saber: a história do Estado Ocidental. Marx e Engels também pensavam assim, mas
Deleuze e Godelier mostraram que se tratava de um equívoco. Marx e Engels
acreditavam que o Estado é fundado no Ocidente da antiguidade greco-romana.
(Godelier: 46-63).
Se a história tem várias
fundações gramaticais e fundamentos teológicos gramaticais, então o $1 é o
inconsciente lanlangue de um discurso do político do burocrata Lacan como
fantasia lacaniana do futuro. O futuro é a matematização topológica da
gramática cultura da política mundial para estabelecer consistência no real da
realidade da atualidade do século XXI de um fenômeno alien/orbital. Trata-se do
estabelecimento de uma cultura burocrática industrial asiática Criminostat que mova
o Segundo Estado na direção da sintetização do Primeiro Estado. O jesuitismo
hegeliano lacaniano sintetizando o liberalismo de Kant.
Weber fez a profecia de uma
cultura burocrática industrial asiática sem CRIMINOSTAT (Weber: 1073,1074).
Weber foi um estudioso da história universal, mas pensou em uma atualização do
Império do Urstaat sintetizado pela cultura liberal racional kantiana da
modernidade-moderna.
Se a história tem vários começos
e fundamentos não se trata mais de interpretar o passado, o presente e o futuro
por um significante-mestre de uma topologia lacaniana do inconsciente da
história universal da física teológica matemática do discurso do político do
burocrata Lacan.
O $1 não é um fenômeno da
história universal. Ele só consiste no real historial universal como efeito da
ideologia teológica matemática da sociedade dos significantes gramaticais do
psi-lacaniano. Como tal $1 não faz laço social, então, ele é pura ficção de uma
sociedade lacaniana na cultura mundial
da atualidade contemporânea. (Lacan.
2003: 478, 475).
Para o inconsciente tocar o real
e não se dissolver ele tem de ser o inconsciente de um discurso do político;
ele não pode ser um simples discurso psicanalítico (Lacan. 2003: 535).
Finalizando, com a deposição, destituição, do
discurso do político do burocrata industrial criminostat asiático Lacan, penso
na substituição da matemática lacaniana do $1 por $g, ou seja, substituição do significante
matemático da topologia lacaniana pelo plurivociadade $g, plurivocidade
significante gramatical na alta cultura mundial da política da classe simbólica
ocidental.
Trata-se do começo da
gramaticalização do inconsciente da modernidade moderna contemporânea pela
intervenção no real da língua da política mundial do discurso do político do
liberal kantiano.
DELEUZE. Masoquismo. Apresentação de Sacher-Masoch. RJ: Taurus,
1983
DELEUZE E GUATTARI. Capitalisme
et schizophrenie 2. Mille plateaux. Paris;
Les Éditions de Miinuit, 1980
GADAMER. El problema de la
consciência histórica. Madrid: Tecnos, 1993
GODELIER. Sobre el modo de
produccion asiatico. Barcelona: Ediciones Martínez Roca, 1969
HEIDEGGER, Martin. ¿Que significa
pensar? Buenos Aires: Editora Nova, 1972
KANT. Textos Seletos. Petrópolis:
Vozes, 1985
LACAN. Écrits. Paris: Seuil, 1966
LACAN. Encore. Paris: Encore. Le
Seminaire. Livre XX. Paris: Seuil, 1975
LACAN. Outros Escritos. RJ: Jorge
Zahar Editor, 2003
LACAN. O Seminário. Livro 16. De
um Outro ao outro. RJ: Zahar, 2018
MARX. Elementos fundamentales
para a crítica de la economía política. (Grundrisse)
1857-1859. España: Siglo XXI, 1971
NABAKOV, Vladimir. Lolita. RJ:
Biblioteca O GLOBO, 2003
POPPER, Sir Karl R. Conhecimento
objetivo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1975
WEBER. Economia y Sociedad.
México: Fondo de Cultura Económica, 1984
ZIZEK. Le plus sublime des
hysteriques. Hegel passe. France: Point Hors Ligne, 1988
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