terça-feira, 24 de janeiro de 2017

PSICANÁLISE LACANIANA JESUÍTICA CRIMINOSTAT




JPBandeira
                                                        I
Cantigas de "Chapeuzinho Vermelho"
Braguinha
(Chapeuzinho)
Pela estrada fora eu vou bem sozinha
Levar esses doces para a vovozinha
Ela mora longe e o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto
Mas à tardinha, ao sol poente
Junto à mamãezinha dormirei contente

LOBO MAU
João Gilberto
Era uma vez um lobo mau
Que resolveu jantar alguém
Estava sem vintém
Mas arriscou e logo se estrepou
Um chapeuzinho de maiô
Ouviu buzina e não parou
Mas lobo mau insiste
E faz cara de triste
Mas chapeuzinho ouviu
Os conselhos da vovó
Dizer que não pra lobo
Que com lobo não sai só
Lobo canta, pede promete
Tudo até amor
E diz que fraco de lobo
É ver um chapeuzinho de maiô
Mas chapeuzinho percebeu
Que o lobo se derreteu
Pra ver você que lobo
Também faz papel de bobo
Só posso lhe dizer, chapeuzinho agora traz
O lobo na coleira que não janta
Nunca mais, lobo bobo, uh!
                                                           II

Com Braguinha, a chapeuzinho escolhe o colo da mãe, não o sexo homo homini lupus.

Na Bossa Nova, o sujeito gramatical literário Lolita de Nabakov é considerado legítimo, normal, e, portanto, parte do mundo literário musical sob comando militar do desejo sexual aura sacra fames (febre de ouro sexual do homo homoni lupus). João Gilberto é a nossa gramaticalidade teológica de um Marquês de Sade equatorial.

A captura da Bossa Nova para a instalação da Tela gramatical em narração sem narração musical CRIMINOSTA é uma obra da CIA, pois, estava claro que a bossa nova era um artefato poético sexual criminostat.  Aí, a CIA enviou seu mais notável artista espião-mafioso, Frank Sintra, para transformar o ingênuo-caipira do Jardim BotânicoTom Jobim em um espião-mafioso-Fairfax. Canalhas mafiosos!

A família real, simbólica e gramatical teológica de Tom não devem pagar por mais uma maldade criminostat Fairfax. O efeito dessa invasão criminostat na cultura brasileira foi a subtração de uma linha de força poética capaz de tecer uma tela gramatical teológica musical do Primeiro Estado, entre nós. O leitor pode ver/ouvir, com imparcialidade, que a bossa nova se choca com a linha de força da música ideologicis do velho comunismo brasileiro ou do tropicalismo.  

Ao contrário do tropicalismo homo ideologicis do bolivariano, a bossa nova estabelece o homo theologica como fundamento de uma gramática cultural musical antiburocrática da classe média simbólica J.K., cultura musical fazendo pendant com a cultura do mundo-da-vida urbano das grandes cidades.  

Na nossa atual atualidade, há um contraponto simpático, inocente, pleno de boas intenções, saído do real da nossa realidade musical industrial eletrônica fazendo pendant com uma gramática cultural da rua. Trata-se do choque salutar, fraterno, entre a música gramatical teológica da família Pepeu Gomes e a gramática homo ideologicis da família do comunismo tradicional brasileiro: Martinho da Vila.

À cultura nacional popular da nossa classe simbólica foi dado essa graça de um começo pela sintetização gramatical teológica musical da família Pepeu com a abertura da família Martinho, na era pós-ideologicis, para a era theologica. Chega de comunismo e bolivarianismo na nossa música!

Ou vocês produtores sub-burgueses no comando burocrático do mundo da nossa música serão novamente tão estúpidos e estragarão tudo mais uma vez?

Claro que a técnica burocrática industrial digitalis da vida musical pode alterar em 180° a conjuntura gramatical musical nacional popular da classe simbólica.                                                                                    
                                                                           III

Retirei as informações do jornal o Estado de São Paulo (o mais importante jornal do país), pois, minha intervenção no CASO POLICIAL-POLÍTICO TEORI Z. provocou a reação da CIA de Palermo que me acusa de fazer uso da técnica inventada pelo mundo intelectual americano, a técnica literária teoria da conspiração. De fato, a CIA alugou intelectuais para montarem tal técnica para dizer que tudo que se escreve nos Estados Unidos sobre o mundo da espionagem é pura delírio psicótico en masse.

A CIA estabeleceu e assim resguardou o objectum popperiano (Popper: 46) espião como monopólio do uso cultural do objectum espião hobbesiano da comunidade de inteligência americana e mundial para as grandes CORPORAÇÕES CAPITALISTA DO CINEMA E DA TELEVISÃO.

Assim, o burguês cultural hobbesiano americano possui o monopólio do saber consciente sobre a vida do SEGUNDO ESTADO (a cultura da burocracia Segundo Estado) cujo conceito é: Imperator CRIMINOSTAT despótico asiático industrial.

O capital burocrático industrial cultural não quer que o fenômeno Segundo Estado se manifeste como fato e artefato na consciência histórica como um pensar com memória gramatical em narrativa cultural teológica hermenêutica. Hans-Georg Gadamer começou a fabricar este conceito na década de 1950 (Gadamer: 9-15).

A filosofia de Gadamer é uma resposta à filosofia da cultura da burocracia Criminostat europeia que ab-rogou o conceito de consciência: A forma correta de escrita da palavra é ab-rogar. As palavras abrogar e abrrogar estão erradas. O verbo ab-rogar se refere ao ato de fazer cessar a obrigatoriedade de algo, sendo sinônimo de revogar, anular, abolir, invalidar, rescindir, desfazer, cancelar etc.; indica também o ato de fazer cair em desuso, ou seja, suprimir, extinguir, eliminar.

A cultura burocrática da psicanálise do Segundo Estado usou o conceito jurídico ab-rogar para criar o conceito FORACLUSÃO. Tal conceito significa a operação de um significante gramatical burocrático cultural que ab-roga significantes gramaticais da memória gramatical da cultura mundial burocrática.

O trabalho da cultura burocrática é uma intervenção no real da realidade da política que transforma o significante ab-rogado em um fato do inconsciente lalangue do discurso do político do burocrata criminostat do Segundo Estado. Esta é razão para a sociedade da burocracia do psicanalista brasileira manter um silêncio gramatical ideológico criminoso no caso Teori Zavascki.
                                                                                    
                                                                                         IV

“RIO - O juiz Raffaelle Felice, da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis (RJ), decretou nesta segunda-feira, 23, sigilo nas investigações sobre a queda do avião que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e outras quatro pessoas no mar em Paraty (RJ), na última quinta-feira, 19”. (Estadão: 24/01/2017).

Qual o sentido gramatical na cultura da nossa política nacional de tal decisão do Juiz federal do balneário Angra dos Reis, lugar de férias do burguês da sociedade do rico carioca e paulista?

 A Foraclusão sgammaticatura é uma invasão do ator hobbesiano cultura burocrata criminostat na cultura mundial como tal e na nossa, também. O trabalho cultural burocrático criminostat significa subtrair da superfície da consciência da tela gramatical em narrativa cultural nacional a manifestação do fenômeno TZ. TZ é a foraclusão da vida da política nacional com violência real pelo Segundo Estado.

A foraclusão violenta de T.Z. significa que tal acontecimento sgrammaticatura negra foi fabricado pela gramática cultural teológica criminostat. A ideia é transformar em um fato kantiano (coisa-em-si) o desaparecimento de TZ, fato ao qual qualquer espécie de ciência do real não consiga ter acesso a ele. Pois, tal fato kantiano passa a habitar o Real do RSI (Real/Simbólico/Imaginário), ou seja, do TRANS-SUJEITO memória gramatical em narrativa cultural teológica mundial e também brasileira     
Porém, Kant deu o pulo do gato no real da coisa-em-si ao estabelecer que a leitura kantiana da história universal não é uma ciência da fantasia ficcional da cultura burocrática do positivismo cientificista. A cultura do positivismo nasce como um problema fantasmal do passado que anuncia a cultura burocrática industrial do século XIX. 

O filósofo rhetor percipio da filosofia não tem como matéria-prima de seu trabalho simbólico de gramaticalização teológico do real apenas a alta cultura do passado e a de sua contemporaneidade. O verdadeiro filósofo, o rhetor percipio que estabelece a linha gramatical de força de uma ÉPOCA gramatical cultural defende os fundamentos de sua época estabelecida a partir do passado, do presente e da fantasia gramatical cultural anda por vir.

Tal acontecimento faz dele o SUJEITO GRAMATICAL TEOLÓGICO da época de uma linha gramatical de força teológica fundada, refundada, fundamentada (ré) fundamentada quantas vezes for necessário. 

Kant não é só o porta-voz cultural da modernidade-moderna, ele é a CONSCIÊNCIA gramatical teológica da nossa época, isto é, a CONCIÊNCIA do Estado moderno liberal, hoje reduzido ao Primeiro Estado sendo canibalizado pelo Segundo Estado: gramática cultura da burocracia criminostat industrial oriental mundial.

O fato histórico Revolução francesa não é um objectum da ciência do positivismo atual do discurso do político da jornalista, e, no entanto, ele pode ser objectum de uma narrativa gramatical, pois, tal narrativa é aquela da física gramatical teológica como gramaticalização do inconsciente ocidental liberal da modernidade-moderna.

Se o fato Revolução francesa não pode ser explicado, ao contrário, tal fato pode e deve ser interpretado narrativamente (como artefato cultural), isto é, posto em um processo de gramaticalização permanente do inconsciente liberal ocidental. Na atual atualidade, tal fenômeno é a gramaticalização do real do inconsciente do discurso do político do burocrata criminostat.

Assim, derrotaremos completamente o CRIMINOSTA no território da plurivocidade do discurso, se houver uma força prática gramatical da política que o combata no terreno prático da economia da política mundial.
                                                                         V

Passemos, então, a condição de possibilidade de gramaticalização em narrativa cultural teológico do fato T.Z. lançado no inferno do real do inconsciente matematizado como lalangue   de nossa realidade política fazendo pendant com a cultura da política internacional.

Este é o inconsciente lacaniano matematizado lalangue. Matematizado significa que ele não pode ser objectum popperiano de uma narração gramatical teológica liberal. O real de lalangue não para de não se inscrever no Simbólico da cultura da política internacional; ela é a subtração da coisa-em-si em sua realização concreta gramatical como cultura gramatical teológica mundial como tal.
                                                                                  
                                                                               VI 

O leitor pode consultar dois ensaios de Kant sobre o assunto em tela. O primeiro é o texto Resposta à pergunta: Que é “esclarecimento”?  (“Aufklärung). O segundo texto é o Sobre a discordância entre a moral e a política, a propósito da paz perpétua.

A coisa-em-si pode entrar em um processo de gramaticalização permanente do real da língua e da physis da sociedade em direção à plurivocidade Sg (significante gramatical) da cultura da política internacional e/ou mundial.

A relação entre o fato força prática revolucionária e sua gramática em narrativa cultural teológica (não me aventura a começar a desenvolver tal problema como sujeito gramatical kantiano historial aqui) se apresenta em dois sublimes trechos de Kant abaixo:
“Uma revolução poderá talvez realizar a queda do despotismo pessoal ou da opressão ávida de lucros ou de domínios, porém, nunca produzirá a verdadeira reforma do modo de pensar. Apenas novos preconceitos, assim, como os velhos, servirão como cintas para a conduzir a grande massa destituída de pensamento”. (Kant: 104).

Os significantes gramaticais cultural velhos e novos, do passado, do presente e da fantasia do futuro constituem a matéria prima de uma revolução gramatical em narração teológica democrática da multidão, isto é, da cultura gramatical da rua. Qual o papel da classe simbólica teológica?

Kant nos põem em direção teológica liberal ocidental da modernidade-moderna como tal:
“Respondo: o uso público de sua razão deve ser sempre livre e só ele pode realizar o esclarecimento [˂Aufklärung>} entre os homens. O uso privado da razão pode muitas vezes ser muito estreitamente limitado, sem, contudo, por isso impedir notavelmente o progresso do esclarecimento [˂Aufklärung>]. Entendo, contudo sob o nome de uso público de sua própria razão aquele que qualquer homem, enquanto SÁBIO, faz dela diante do grande público do mundo letrado”. (Idem: 104).

O mudo da cultura kantiana gramatical letrada mundial faz pendant com o fenômeno da atual atualidade classe simbólica gramatical teológica, que vai do burguês, atravessa a classe média e alcança o mundo-da-vida da multidão popular.   
  
                                                     DO SADE COM KANT AO LACAN COM KANT

LALANGUE é o inconsciente do discurso do político do burocrata lacaniano criminostat. Ao se tornar o mais magnífico espião parisiense do Segundo Estado, Lacan fez do inconsciente freudiano uma propriedade do burguês cultural burocrático lacaniano criminostat cristão. Lacan era um padre jesuíta infiltrado na sociedade laica da classe simbólica europeia.   

No Brasil, a psicanálise lacaniana do Segundo Estado jamais trabalha com o breve tempo de existência do Lacan comunista [a última flor do Lácio do marxismo ocidental], antes dele se tornar o maior espião criminostat da cultura burocrática industrial mundial. Esta mesma que criou lalangue como a fantasia lacaniana do futuro de um Imperator criminostat burocrático lacaniano no comando da cultura historial por mil anos. Trata-se do fantasma do futuro cultural lacaniano Imperator criminostat 3° Reich.

 Em Kant, não pescamos o contra-ataque fulminante à lalangue?
   
 T.Z se tornou o objectum popperiano internacional e/ou mundial? Isto é, o fato kantiano que foi posto no caminho de nosso agir da física gramatical teológica sobre o campo de poder gramatical mundial. Campo de poder sob domínio, e comando militar teológico, da força prática cultura burocrática industrial criminostat do SEGUNDO ESTADO!                 
                                                                                 
                                                                                   VIII 

A nossa história atual começa no campo de batalha entre de um lado Lacan e de outro Deleuze e Guarttari fazendo pendant com Jaques Derrida. O objectum é a disputa da articulação da hegemonia na política mundial na qual Lacan havia se tornado o rhetor percipio jesuítico hegeliano.

O primeiro ataque ao jesuíta hegeliano é o livro Masoquismo. Apresentação de Sacher-Masoch com texto integral de ‘A Vênus das peles’. Nesse livro, Deleuze discute o conceito de inconsciente freudiano a partir do instinto de morte fazendo pendente com o discurso do político do sujeito gramatical masoquismo de Sade. A conclusão é o inconsciente fazendo raiz na physis da história universal da sociedade do homem.

No artigo L’instance de la lettre dans l’inconsciente ou la raison depuis Freud, Lacan diz:
“Et comment même un psychanalyste d’aujourd’hui ne s’y sentirait-il pas venu, à toucher à la parole, quand son expérience en  reçoit son instrument, son cadre, son matériel et jusqu’au bruit de fond de ses incertitudes?”
Notre titre fait entendre qu’au-delá de cette parole, c’est tout la struture du langaje que l’expérience psychanalytique découvre dans l’inconsciente”. (Lacan. 1966: 494-495).

O essencial é o salto gramatical teológico que Lacan dá do conceito inconsciente estruturado como uma linguagem em direção ao inconsciente lacaniano como tal pós-Freud. (Lacan. Encore: 20). Trata-se de lalangue, o inconsciente estruturado como a linguagem da topologia lacaniana. Tal fato significa a matematização integral do inconsciente freudiano e a autodissolução do inconsciente deleuziano.
Lacan faz uso a ideia do em encaminho de Heidegger:
“Estando en camino a lo que se sustrae, nosostros mismos estamos señalando aquello que se  sustrae”. (Heidegger: 14).

Lacan parte do conceito narrativo gramatical teológico de verdade em Heidegger e o transforma em uma matematização do inconsciente freudiano. (Lacan. Encore: 83-91, 108, 126). A verdade do real é a matematização teológica do inconsciente lacaniano ou lalangue ou na tradução brasileira alíngua.
Se o inconsciente lacaniano é o inconsciente de um discurso (Lacan. S.16: 68), então lalangue é o inconsciente do discurso do político do burocrata da matematização lacaniana da cultura burocrática CRIMINOSTA DESPÓTICA, INDUSTRAL, oriental mundial.        

O caminho lacaniano ao que se subtrai significa a assinatura do burocrata asiático Lacan no real do ser da política do que se subtrai no Ocidente liberal kantiano . O que se subtrai da gramática da cultura mundial é unidade gramatical teológica teoria/prática da política mundial ocidental como política de um único Estado nacional liberal kantiano e democrático em cada território geopolítico nacional.

Se subtrai o conceito ocidental da fronteira gramatical em narração cultural teológica Ocidente versus Oriente. Lalangue subtrai e abre a porta para o Segundo Estado fazer a sintetização maoísta Oriente como abdução alien do Ocidente.

A subtração de um único Estada-nação liberal encontrou seu conceito na sociologia londrina de Anthony Giddens. (Giddens: 45). O conceito de Estado da sociologia espiã de Londres estabelece nossa época como a subtração do monopólio do Estado-Nação na política mundial e vai até o fim.

Pois, o conceito da política de Giddens é a guerra prática da política industrial e/ou a guerra gramatical teológica do Segundo Estado Criminostat, Despótico Asiático contra o Primeiro Estado liberal da tradição da política representativa democrática do século XX.

Este Segundo Estado é fabricado industrialmente pela CIA. No Brasil, FHC e o PSDB fabricaram pelo modo de produção manufatureiro FHC/Giddens Criminostat Manufatural Industrial.  

  Lalangue ou Alingua é a teologização topológica matematicamente industrial do inconsciente do discurso do político do burocrata lacaniano criminostat, industrial, capitalista, despótico, asiático. (Lacan.Encore: 32, 45; 2003: 492).    
                                                                XIX

O segundo ataque ao jesuíta hegeliano prisiense encontra-se no livro Diferença e Repetição (1968), de Deleuze. Na discussão sobre diferença, compulsão e identidade em um Freud em processo de invasão lacaniana permanente, Deleuze pesca o peixe heideggeriano do texto Identidade e Diferença

Vem à tona a ruptura de Lacan com Heidegger pela adesão de mala e cuia do jesuíta hegeliano de ideologia teológica metafísica ao estruturalismo de Claude Levi-Strauss - do Evangelho do estruturalismo francês: As estruturas elementares do parentesco.

O efeito do ataque filosófico de Deleuze se dissipa quando Lacan diz em seu Seminário que leu 30 páginas e o livro Diferença e Repetição era apenas um plágio inteligente parisiense da psicanálise lacaniana.

Em seguida vem:       

O segundo ataque a Lacan veio no Anti-Èdipo. Capitalismo e esquizofrenia.  A ideia básica é que a discussão do inconsciente precisava ser evadida do campo da psicologia do homo clausus. E deslocada para o campo do trans-sujeito capitalismo. Tal deslizamento precisava definir que o efeito principal do trans-sujeito capitalismo sobre o sujeito burguês era a esquizofrenia: sujeito gramatical burguês esquizo cultural.

O apogeu do sujeito esquizo cultural era precisamente LACAN.

O ataque mais maravilhoso é o Evangelho da psicanálise avançada de Deleuze e Guattari contra o Criminostat. Trata-se do livro Capitalisme et schizophrénie 2. Mille Plateaux (1980).

O Evangelho em tela liga o Criminostat em uma linha de força gramatical historial universal ao Urstaat burocrático do Egito e da Mesopotâmia. (Deleuze: 562, 437). Assim, o nosso Criminostat Burocrático Industrial Despótico Asiático desperta como o Urstaat de Marx. (Marx: 436; Godelier: 32; Deleuze. 1980: 532).

Deleuze e Guattari admitem que o Segundo Estado Criminostat só poderia ser a forma política da lúmpen-elite fazendo pendant com a lumpesinal economia anárco-capitalista:
L’Etat totalitaire n’est pas un maximum d’Etat, mais bien plutôt, suivant la formule de Virilio, l’Etat minimum de l’anarcho-capitalisme (cf. Chili)”. (Deleuze. 1980: 578).                                     

                                                        DERRIDA E A FÍSICA GRAMATICAL

A associação clara e distinta da psicanálise lacaniana com o Urstaat burocrático atual de assinatura Deleuze-Virilio [da segunda metade do século XX até hoje} foi estabelecido por Jacques Derrida.

 Derrida fez um ataque gramatical ao RSI (Real/Simbólico/Imaginário) como configuração da realidade articulada teologicamente pelo REAL, ou seja, pelo Urstaat fazendo pendant com o monarca hegeliano (Zizek: 42-43) como o rhetor percipio hegeliano do real Imperator Criminostat Burocrático.

Derrida diz que se trata de ideologia da teologia lacaniana. O $1 - signifian-maître sem significado - (Zizek:43) é o inconsciente lacaniano lalangue do político do burocrata industrial Lacan. Trata-se de um inconsciente lalangue gramatical matematizado topologicamente como liame social, isto é, como sociedade dos significantes sexual Criminostat (Lacan. S. 16: 268; Encore: 21; 2003: 449).

Derrida diz que a ideia de um $1 significa que há – na história universal - uma única fundação fundamentada, a saber: a história do Estado Ocidental. Marx e Engels também pensavam assim, mas Deleuze e Godelier mostraram que se tratava de um equívoco. Marx e Engels acreditavam que o Estado é fundado no Ocidente da antiguidade greco-romana. (Godelier: 46-63).

Se a história tem várias fundações gramaticais e fundamentos teológicos gramaticais, então o $1 é o inconsciente lanlangue de um discurso do político do burocrata Lacan como fantasia lacaniana do futuro. O futuro é a matematização topológica da gramática cultura da política mundial para estabelecer consistência no real da realidade da atualidade do século XXI de um fenômeno alien/orbital. Trata-se do estabelecimento de uma cultura burocrática industrial asiática Criminostat que mova o Segundo Estado na direção da sintetização do Primeiro Estado. O jesuitismo hegeliano lacaniano sintetizando o liberalismo de Kant.

Weber fez a profecia de uma cultura burocrática industrial asiática sem CRIMINOSTAT (Weber: 1073,1074). Weber foi um estudioso da história universal, mas pensou em uma atualização do Império do Urstaat sintetizado pela cultura liberal racional kantiana da modernidade-moderna.

Se a história tem vários começos e fundamentos não se trata mais de interpretar o passado, o presente e o futuro por um significante-mestre de uma topologia lacaniana do inconsciente da história universal da física teológica matemática do discurso do político do burocrata Lacan.

O $1 não é um fenômeno da história universal. Ele só consiste no real historial universal como efeito da ideologia teológica matemática da sociedade dos significantes gramaticais do psi-lacaniano. Como tal $1 não faz laço social, então, ele é pura ficção de uma sociedade lacaniana na cultura   mundial da atualidade contemporânea. (Lacan. 2003: 478, 475). 

Para o inconsciente tocar o real e não se dissolver ele tem de ser o inconsciente de um discurso do político; ele não pode ser um simples discurso psicanalítico (Lacan. 2003: 535).

Finalizando, com a deposição, destituição, do discurso do político do burocrata industrial criminostat asiático Lacan, penso na substituição da matemática lacaniana do $1 por $g, ou seja, substituição do significante matemático da topologia lacaniana pelo plurivociadade $g, plurivocidade significante gramatical na alta cultura mundial da política da classe simbólica ocidental.

Trata-se do começo da gramaticalização do inconsciente da modernidade moderna contemporânea pela intervenção no real da língua da política mundial do discurso do político do liberal kantiano.  

DELEUZE. Masoquismo.  Apresentação de Sacher-Masoch. RJ: Taurus, 1983
DELEUZE E GUATTARI. Capitalisme et schizophrenie 2. Mille plateaux. Paris;  Les Éditions de Miinuit, 1980
GADAMER. El problema de la consciência histórica. Madrid: Tecnos, 1993
GODELIER. Sobre el modo de produccion asiatico. Barcelona: Ediciones Martínez Roca, 1969
HEIDEGGER, Martin. ¿Que significa pensar? Buenos Aires: Editora Nova, 1972
KANT. Textos Seletos. Petrópolis: Vozes, 1985
LACAN. Écrits. Paris: Seuil, 1966
LACAN. Encore. Paris: Encore. Le Seminaire. Livre XX. Paris: Seuil, 1975
LACAN. Outros Escritos. RJ: Jorge Zahar Editor, 2003
LACAN. O Seminário. Livro 16. De um Outro ao outro. RJ: Zahar, 2018
MARX. Elementos fundamentales para a crítica de la economía política. (Grundrisse)  1857-1859. España: Siglo XXI, 1971
NABAKOV, Vladimir. Lolita. RJ: Biblioteca O GLOBO, 2003
POPPER, Sir Karl R. Conhecimento objetivo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1975
WEBER. Economia y Sociedad. México: Fondo de Cultura Económica, 1984
ZIZEK. Le plus sublime des hysteriques. Hegel passe. France: Point Hors Ligne, 1988

 

                
                                   







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