POR QUEM OS SINOS CHORAM?
POR QUEM OS SINOS CHORAM?
Na literatura sociológica alemã
clássica, Nobert Elias fez a tela gramatical em
narração freudiana do discurso do político do burguês em processo
civilizador.
Para pensar a Tela em tela, Ele
parte do processo civilizador do território da subjetividade territorial
burguesa nacional. Em um tempo no qual a NAÇÃO está desmoralizada,
desprestigiada, odiada na alma de muito povos nos 4 cantos do planeta o theologus Hegel da física gramatical diz
seu sujeito gramatical que cai como uma revelação no mundo político brasileiro:
“Hic Rhodus, hic salta”. (Hegel:
59).
Marx se confessa, apaixonadamente, hegeliano até no
livro O 18 Brumário de Luís Bonaparte.
(Hoje está claro que Althusser não leu Marx, ou seja, flanou em Marx a
seu bel prazer, leu o sapo barbudo da burguesia com desprezo, ignorando o dito
do próprio Marx). Marx diz:
Até que cria uma situação que
torna impossível qualquer retrocesso e na qual as próprias condições gritam:
“Hic Rhodes, hic salta
Aqui
está Rodes, salta aqui! (Marx: 338).
Hic Rodhes, hic salta é um sujeito gramatical hegeliano de Marx
tirado de uma fábula de Esopo: um fanfarrão, um clown, gabava-se de ter como provar que havia certa feita executado um notável salto em Rodes, tendo
recebido a seguinte resposta: “Para que citra testemunhas se é verdade? Aqui
está Rodes. Salta aqui. A frase gramatical da política da modernidade moderna
é: Mostra agora, neste exato momento, na prática, se és capaz de fazer o que
dizes.
Por que Fernando HENRIQUE Cardoso
se comporta como um clown fabulista de Esopo em conluio com jornalistas da
corporação subcapitalista eletrônica burguesa Grupo Globo - em um programa de
televisão? Sinceramente, não sei!
Ele diz que o país necessita de
uma força prática governamental eletrônica, um monarca constitucional
excepcional que realize o trabalho do sonho de produzir uma ideia salvadora:
conduzir o país para fora dessa tempestade do Cabo da Boa Esperança!
O monarca real é a força prática gramatical com a
ideia, na mão, de constituição política, principalmente, na parte que cabe ao povo em
exercer uma ação para dissipar a tempestade e, finalmente (ele povo) conquistar
um papel na vida pública.
O monarca é a força prática-escritor em luta com os
pensamentos pazzi de outro, - burgus cultus Fairfax da Academia
Brasileira de Letras Fairfax de todos os cândidos da Lei burguesa Rouanet - que aplaudem a
fala de um falso profeta parisiense da complexidade (de um narrador esdruxulo),
no Rio 40°, do fim da vida na terra agora.
És o profeta racional da
complexidade Fairfax: da narrativa sem narrativa Apocalypse Now?
Narrador que diz que não há inimigo. Que nega a
consistência do Imperator Criminostat
Asiático Fairfax. Que nada fala sobre a memória gramatical em narração
invasão da CIA na América Latina e dos rios de sangue que o agir sgrammaticatura dos espiões do Crimonostat Fairfax deixaram para trás,
no passado ainda morno.
O monarca real é a junção gramatical de um governo e de um povo
imersos em um trabalho intelectual destinado a pensar os temas que devoram o
sentido gramatical de realidade da política brasileira e, também, devoram o caminho para
a ultrapassagem esse acontecimento atroz.
O monarca é o rhetor percipio como uma escola de ideia
empenhado no renascimento de uma realidade política qualquer da ORDEM LIBERAL
do século XVII fazendo pendant com a politeia do nosso século.
O monarca não é, ou um sonho
diurno adolescente, ou uma fantasia delirantemente psicótica de um professor na televisão, ou um obscuro objeto de desejo do
discurso do político do TIRANO digitalis. Objeto obscuro de desejo propagado [em uma tradução descritiva apócrifa, vulgar e imbecil do cérebro oco
de neurônios gramaticais inteligentes do jornalista burguês - alguns expatriados comunistas
com Síndrome de Estocolmo marinha - da sociedade do espetáculo eletrônico e de
papel Rio/SP] pela memória gramatical colonial sgrammaticatura da política brasileira das famílias ricas arianas da
sociedade dos significantes burguesa carioca e paulista.
O que o monarca - em sua tristeza
de dá dó - vê?
Ele vê a política burguesa oca em um
nome vazio de República estabelecer a ideia negra na prática da política
nacional de imperii lincentia que
pode cair, logo, em licentia militum
ou, mais adiante, em licentia ponti.
A política pode ser uma cultura
psicológica da história nacional e local, muito apreciada entre nós.
Nela o
essencial da coisa é as intenções interesseiras inconfessáveis dos burgueses
carioca e paulista; o anedotário sobre a classe política corrupta até o último
fio de pentelho; as influências sexuais reciprocas literárias entre os
burgueses ilustrados na atividade da agência de publicidade (lindas plagiadoras
contumazes e desavergonhadas), na comunidade do cinema sem inspiração
financiada por governos aculturais e, claro, na política da ABL sob o comando espiritual do indefectível José Sarney!
Quero dizer algo das redes caipiras
burguesas com uma memória sem vergonha, ou culpa, de sua tradição escravagistas
com semblância ilustrada civilizatória; dizer algo sobre as redes constituídas
por salões modernistas de mários, andrades com fundo musical tropicalista, e
baianas elegantes que vão brincar o último carnaval na tela eletrônica carioca
do Museu do Amanhã - na Praça Mauá de ontem.
Falar das redes burguesas integrais
com comunistas ministros, lulas e serras para cortar o tédio do regular e
compulsivo caminhar para a última festa junina segundo são João. Festa na qual
o povo mais ingênuo – do sertão - participará feliz!
Vivemos em uma época extremamente
rara na qual o velho (FHC, Lula, Temer, Caiado) não quer morrer e o novo foi
soterrado. Uma época rara como raro é o aparecimento do monarca real que vai
doar ao povo uma constituição política para fundar um Estado liberal da modernidade
moderna digitalis.
Só o monarca real furta-cor se
encontra em um lugar único na história da política nacional. Tal lugar lhe
permitirá criar uma constituição de una
sola pieza. Trata-se da constituição de uma outra realidade política com gramática
em narração língua portuguesa da sociedade dos significantes do escritor
realista furta-cor.
Vivemos em uma realidade política
na qual adquirimos o hábito de ver, ouvir e viver a política na qual quase
todos os atos de governo são o resultado de uma série de ações separadas, autônomas,
desconexas e de circunstância contingente. A política governamental é um
improviso nauseabundo, política sem visão de conjunto e sem vestígio de caráter
público.
Vivemos intencionalmente,
governo, burgueses e povo a serviço do conteúdo econômico sgrammaticatura da burguesia capitalista orbital do Imperii Criminostat Asiático Industrial.
O Imperii Asiático Farmacêutico ,por exemplo,
acomodou toda a grande indústria farmacêutica altamente nociva à saúde das
pessoas, em todo o planeta, em um país que nunca soube nada sobre a diferença elementar ocidental entre racional e
irracional. Falo da Índia.
Tal país jamais chegou a ser uma
NAÇÃO MODERNA da modernidade ou ter um Estado gramatical em narrativa autêntica liberal de um
materialismo racional, conceito muito útil de Bachelard do livro Le matérialisme rationnel, de 1972.
A política romana foi um efeito
da cultura do Imperii romanum.
Trata-se da cultura como produção de ideia para a conservação e o
aperfeiçoamento da vida política. Cultura de produção de ideia religiosa, de ideia
de moral objetiva e pública, de ideia da vida política composta de atos dignos
e de alto valor público.
Na vida romana o sujeito
gramatical Hic Rodhes, hic salta não
era motivo de riso witz. Ele
significava a verdade da situação política extrema ou normal:
“El comportamiento simple del
ánimo ingenuo consiste en comportarse con una convicción plenamente confiada en
la verdad públicamente declarada y en construir sobre esta sólida base su modo
de actuar y su puesto sólido en la vida. Contra este comportamiento simple se
alza ya, por ejemplo, la supuesta dificultad de cómo a partir de infinitas opiniones diversas puede distinguirse y
encontrarse lo que en ellas sea lo universalmente reconecido e válido; y esta
perplejidad puede facilmente tomarse por seriedad justa e verdadera respecto de
la cosa. De hecho, sin embargo aquellos que se ufanam con esta perplejidad se
encuentran en la situación de no ver el
bosque a causa de los árboles, y la única perplejidad y dificultad existente es
la que ellos mismos ocasionan, pues esta su perplejidad y dificultad contituye
sobre todo la prueba de que ellos quieren como substancia de lo justo y de lo
ético algo distinto de lo universalmente reconocido y valioso”. (Hegel: 48).
Hegel escreveu sobre um
acontecimento cultural da conjuntura do início do século XIX. Mas sua visão não
cai como uma luva de pelica na face da era do jornalismo industrial carioca e
paulista atual? A responsabilidade desse jornalismo e do comentarista ersatz de
jornalista na deflagração da nossa crise final é incomensurável!
O sujeito gramatical hegeliano real é racional, racional é real é a
ideia do conceito em realização da política ocidental articulada com a razão
gramatical em narrativa permanentemente cultura racional no comando da política
no território da Nação fazendo pendant com o território orbital da política mundial.
A razão moderna no comando da
política burguesa faz pendant como o processo civilizador mundial, de séculos. A vergonha e
a repugnância são sentimentos do campo de afeto do processo civilizador
burguês. Vergonha (de ser corrupto, mentiroso, salafrário, patife na realidade
pública da política) é um fenômeno que liga o sujeito gramatical burguês civilizado - da política nacional - ao
trans-sujeito sociedade dos significantes burguesa ocidental em processo civilizador sem fim!
Elias diz de um modo mais
simples:
“De conformidade com isso, a
ansiedade que denominamos de ‘vergonha’ é profundamente velada à vista dos
outros. Por forte que seja, nunca é expressada em gestos violentos. A vergonha
tira sua coloração específica do fato de que a pessoa que a sente fez ou está
prestes a fazer alguma coisa que a faz entrar em choque com pessoas a quem está
ligada de uma forma ou de outra, e consigo mesma, com o setor de sua
consciência mediante o qual controla a si mesma. O conflito expressado no par
vergonha e medo não é apenas um choque do indivíduo com a opinião social
prevalecente: seu próprio comportamento colocou-o em conflito com a parti de si
mesmo que representa a opinião”. (Elias: 142).
Ora, concluo que o burguês brasileiro
é parcela do aquém desse processo civilizatório ocidental.
A crise brasileira é a total
falta de vergonha e repugnância do burguês privado e/ou público em se auto
responsabilizar pela condução do país para um DESTINO, destino que não estava
programado na tela gramatical em narração da língua portuguesa do discurso do
político do escritor realista.
Por conduzir o país para a
ultrapassagem da fronteira do normal para o patológico (pondo no comando o
discurso do político do pazzo/sgrammaticatura) tutoriado por uma gramática em
narração da língua inglesa industrial, o burguês público e o privado burguês cometeu
o crime mais infame da vida dos povos e da qualquer NAÇÃO: fazer morrer um pais
continental promissor de morte sgrammaticatura
matada!
ELIAS, Norbert. O processo civilizador.
v. 2: Formação do Estado e civilização. RJ: Jorge Zahar, 1993
HEGEL. Dos escritos políticos. México: Universidad Autonoma de Pueblo, 1987.
HEGEL. Fundamentos de la filosofia del derecho. Madrid, Libertarias/Prodhufi, 1993
MARX. Os Pensadores. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. SP: Abril Cultural, 1974
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