sábado, 7 de janeiro de 2017

POR QUEM OS SINOS CHORAM?
                                                                
                                                               POR QUEM OS SINOS CHORAM?

Na literatura sociológica alemã clássica, Nobert Elias fez a tela gramatical em narração freudiana do discurso do político do burguês em processo civilizador.

Para pensar a Tela em tela, Ele parte do processo civilizador do território da subjetividade territorial burguesa nacional. Em um tempo no qual a NAÇÃO está desmoralizada, desprestigiada, odiada na alma de muito povos nos 4 cantos do planeta o theologus Hegel da física gramatical diz seu sujeito gramatical que cai como uma revelação no mundo político brasileiro:
“Hic Rhodus, hic salta”. (Hegel: 59).

Marx se confessa, apaixonadamente, hegeliano até no livro O 18 Brumário de Luís Bonaparte.  (Hoje está claro que Althusser não leu Marx, ou seja, flanou em Marx a seu bel prazer, leu o sapo barbudo da burguesia com desprezo, ignorando o dito do próprio Marx). Marx diz:
Até que cria uma situação que torna impossível qualquer retrocesso e na qual as próprias condições gritam:
Hic Rhodes, hic salta
 Aqui está Rodes, salta aqui! (Marx: 338).

Hic Rodhes, hic salta é um sujeito gramatical hegeliano de Marx tirado de uma fábula de Esopo: um fanfarrão, um clown, gabava-se de ter como provar que havia certa feita executado um notável salto em Rodes, tendo recebido a seguinte resposta: “Para que citra testemunhas se é verdade? Aqui está Rodes. Salta aqui. A frase gramatical da política da modernidade moderna é: Mostra agora, neste exato momento, na prática, se és capaz de fazer o que dizes.

Por que Fernando HENRIQUE Cardoso se comporta como um clown fabulista de Esopo em conluio com jornalistas da corporação subcapitalista eletrônica burguesa Grupo Globo - em um programa de televisão? Sinceramente, não sei!

Ele diz que o país necessita de uma força prática governamental eletrônica, um monarca constitucional excepcional que realize o trabalho do sonho de produzir uma ideia salvadora: conduzir o país para fora dessa tempestade do Cabo da Boa Esperança!                 

O monarca real é a força prática gramatical com a ideia, na mão, de constituição política, principalmente, na parte que cabe ao povo em exercer uma ação para dissipar a tempestade e, finalmente (ele povo) conquistar um papel na vida pública. 

O monarca é a força prática-escritor em luta com os pensamentos pazzi de outro, - burgus cultus Fairfax da Academia Brasileira de Letras Fairfax de todos os cândidos da Lei burguesa Rouanet - que aplaudem a fala de um falso profeta parisiense da complexidade (de um narrador esdruxulo), no Rio 40°, do fim da vida na terra agora.

És o profeta racional da complexidade Fairfax: da narrativa sem narrativa Apocalypse Now
Narrador que diz que não há inimigo. Que nega a consistência do Imperator Criminostat Asiático Fairfax. Que nada fala sobre a memória gramatical em narração invasão da CIA na América Latina e dos rios de sangue que o agir sgrammaticatura dos espiões do Crimonostat Fairfax deixaram para trás, no passado ainda morno.        

O monarca real é a junção gramatical de um governo e de um povo imersos em um trabalho intelectual destinado a pensar os temas que devoram o sentido gramatical de realidade da política brasileira e, também, devoram o caminho para a ultrapassagem esse acontecimento atroz.

O monarca é o rhetor percipio como uma escola de ideia empenhado no renascimento de uma realidade política qualquer da ORDEM LIBERAL do século XVII fazendo pendant com a politeia do nosso século.

O monarca não é, ou um sonho diurno adolescente, ou uma fantasia delirantemente psicótica de um professor na televisão, ou um obscuro objeto de desejo do discurso do político do TIRANO digitalis. Objeto obscuro de desejo propagado [em uma tradução descritiva apócrifa, vulgar e imbecil do cérebro oco de neurônios gramaticais inteligentes do jornalista burguês - alguns expatriados comunistas com Síndrome de Estocolmo marinha - da sociedade do espetáculo eletrônico e de papel Rio/SP] pela memória gramatical colonial sgrammaticatura da política brasileira das famílias ricas arianas da sociedade dos significantes burguesa carioca e paulista. 

O que o monarca - em sua tristeza de dá dó - vê?

Ele vê a  política burguesa oca em um nome vazio de República estabelecer a ideia negra na prática da política nacional de imperii lincentia que pode cair, logo, em licentia militum ou, mais adiante, em licentia   ponti

A política pode ser uma cultura psicológica da história nacional e local, muito apreciada entre nós. 

Nela o essencial da coisa é as intenções interesseiras inconfessáveis dos burgueses carioca e paulista; o anedotário sobre a classe política corrupta até o último fio de pentelho; as influências sexuais reciprocas literárias entre os burgueses ilustrados na atividade da agência de publicidade (lindas plagiadoras contumazes e desavergonhadas), na comunidade do cinema sem inspiração financiada por governos aculturais e, claro, na política da ABL sob o comando espiritual do indefectível José Sarney!   

Quero dizer algo das redes caipiras burguesas com uma memória sem vergonha, ou culpa, de sua tradição escravagistas com semblância ilustrada civilizatória; dizer algo sobre as redes constituídas por salões modernistas de mários, andrades com fundo musical tropicalista, e baianas elegantes que vão brincar o último carnaval na tela eletrônica carioca do Museu do Amanhã - na Praça Mauá de ontem.

Falar das redes burguesas integrais com comunistas ministros, lulas e serras para cortar o tédio do regular e compulsivo caminhar para a última festa junina segundo são João. Festa na qual o povo mais ingênuo – do sertão - participará feliz!

Vivemos em uma época extremamente rara na qual o velho (FHC, Lula, Temer, Caiado) não quer morrer e o novo foi soterrado. Uma época rara como raro é o aparecimento do monarca real que vai doar ao povo uma constituição política para fundar um Estado liberal da modernidade moderna digitalis.

Só o monarca real furta-cor se encontra em um lugar único na história da política nacional. Tal lugar lhe permitirá criar uma constituição de una sola pieza. Trata-se da constituição de uma outra realidade política com gramática em narração língua portuguesa da sociedade dos significantes do escritor realista furta-cor.

Vivemos em uma realidade política na qual adquirimos o hábito de ver, ouvir e viver a política na qual quase todos os atos de governo são o resultado de uma série de ações separadas, autônomas, desconexas e de circunstância contingente. A política governamental é um improviso nauseabundo, política sem visão de conjunto e sem vestígio de caráter público.

Vivemos intencionalmente, governo, burgueses e povo a serviço do conteúdo econômico sgrammaticatura da burguesia capitalista orbital do Imperii Criminostat Asiático Industrial. O Imperii Asiático Farmacêutico ,por exemplo, acomodou toda a grande indústria farmacêutica altamente nociva à saúde das pessoas, em todo o planeta,  em um país que nunca soube nada sobre a diferença elementar ocidental entre racional e irracional. Falo da Índia.

Tal país jamais chegou a ser uma NAÇÃO MODERNA da modernidade ou ter um Estado gramatical em narrativa autêntica liberal de um materialismo racional, conceito muito útil de Bachelard do livro Le matérialisme rationnel, de 1972.

A política romana foi um efeito da cultura do Imperii romanum. Trata-se da cultura como produção de ideia para a conservação e o aperfeiçoamento da vida política. Cultura de produção de ideia religiosa, de ideia de moral objetiva e pública, de ideia da vida política composta de atos dignos e de alto valor público.

Na vida romana o sujeito gramatical Hic Rodhes, hic salta não era motivo de riso witz. Ele significava a verdade da situação política extrema ou normal:
“El comportamiento simple del ánimo ingenuo consiste en comportarse con una convicción plenamente confiada en la verdad públicamente declarada y en construir sobre esta sólida base su modo de actuar y su puesto sólido en la vida. Contra este comportamiento simple se alza ya, por ejemplo, la supuesta dificultad de cómo a partir de infinitas opiniones diversas puede distinguirse y encontrarse lo que en ellas sea lo universalmente reconecido e válido; y esta perplejidad puede facilmente tomarse por seriedad justa e verdadera respecto de la cosa. De hecho, sin embargo aquellos que se ufanam con esta perplejidad se encuentran  en la situación de no ver el bosque a causa de los árboles, y la única perplejidad y dificultad existente es la que ellos mismos ocasionan, pues esta su perplejidad y dificultad contituye sobre todo la prueba de que ellos quieren como substancia de lo justo y de lo ético algo distinto de lo universalmente reconocido y valioso”. (Hegel: 48).

Hegel escreveu sobre um acontecimento cultural da conjuntura do início do século XIX. Mas sua visão não cai como uma luva de pelica na face da era do jornalismo industrial carioca e paulista atual? A responsabilidade desse jornalismo e do comentarista ersatz de jornalista na deflagração da nossa crise final é incomensurável!   

O sujeito gramatical hegeliano real é racional, racional é real é a ideia do conceito em realização da política ocidental articulada com a razão gramatical em narrativa permanentemente cultura racional no comando da política no território da Nação fazendo pendant com o território orbital da política mundial.

A razão moderna no comando da política burguesa faz pendant como o processo civilizador mundial, de séculos. A vergonha e a repugnância são sentimentos do campo de afeto do processo civilizador burguês. Vergonha (de ser corrupto, mentiroso, salafrário, patife na realidade pública da política) é um fenômeno que liga o sujeito gramatical burguês civilizado - da política nacional - ao trans-sujeito sociedade dos significantes burguesa ocidental em processo civilizador sem fim!

Elias diz de um modo mais simples:
“De conformidade com isso, a ansiedade que denominamos de ‘vergonha’ é profundamente velada à vista dos outros. Por forte que seja, nunca é expressada em gestos violentos. A vergonha tira sua coloração específica do fato de que a pessoa que a sente fez ou está prestes a fazer alguma coisa que a faz entrar em choque com pessoas a quem está ligada de uma forma ou de outra, e consigo mesma, com o setor de sua consciência mediante o qual controla a si mesma. O conflito expressado no par vergonha e medo não é apenas um choque do indivíduo com a opinião social prevalecente: seu próprio comportamento colocou-o em conflito com a parti de si mesmo que representa a opinião”. (Elias: 142). 

Ora, concluo que o burguês brasileiro é parcela do aquém desse processo civilizatório ocidental.   
A crise brasileira é a total falta de vergonha e repugnância do burguês privado e/ou público em se auto responsabilizar pela condução do país para um DESTINO, destino que não estava programado na tela gramatical em narração da língua portuguesa do discurso do político do escritor realista.

Por conduzir o país para a ultrapassagem da fronteira do normal para o patológico (pondo no comando o discurso do político do pazzo/sgrammaticatura) tutoriado por uma gramática em narração da língua inglesa industrial, o burguês público e o privado burguês cometeu o crime mais infame da vida dos povos e da qualquer NAÇÃO: fazer morrer um pais continental promissor de morte sgrammaticatura matada!     

ELIAS, Norbert. O processo civilizador. v. 2: Formação do Estado e civilização. RJ: Jorge Zahar, 1993

HEGEL. Dos escritos políticos. México: Universidad Autonoma de Pueblo, 1987.

HEGEL. Fundamentos de la filosofia del derecho. Madrid, Libertarias/Prodhufi, 1993

MARX. Os Pensadores. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. SP: Abril Cultural, 1974 
                    
                  
   
     

      

                                                                                  I


Nenhum comentário:

Postar um comentário