sábado, 9 de janeiro de 2016

MEMÓRIAS SOBRE A OKHRANA

OKHRANA AMERICANA
Manoel gosta de imaginar que o bolivarianismo brasileiro é apenas uma palavra sem referente: pura ficção. Ele ainda não metabolizou que bolivarianismo é um significante com forte sentido/força de realidade, criado na cultura política intelectual americana. Ele não crê que o bolivarianismo de esquerda foi criado, primeiro, por marxistas americanos. Ele também acredita que a Okhrana é igual aos serviços de espionagem de todos os países. Então existiria Okhrana na Coréia do Norte. Isto o tranquiliza sobre o fato da OKhrana não ter como centro real apenas os EUA e sobre o fato das universidades americanas, hoje, não fazerem parte das redes de poder okhranianas. No passado, as grandes universidades americanas trabalharam para a CIA e o Departamento de Estado. Os estudantes estrangeiros de Harvard e Columbia eram recrutados pelos professores/agentes da Okhrana americana. Desde a década de 1950, os EUA deixaram de ser aquele país fofo e belo (eticamente) do livro “A Democracia na América”, de Tocqueville. Tratava-se de um paraíso natural da política!
A primeira ação terrorista urbana no Brasil da década de 1960 foi planejada e realizada por uma pequena máquina-de-guerra terrorista da CIA. A Okhrana americana queria dar um impulso (TRIEB) na constituição da ação terrorista urbana de esquerda, entre nós. Tratava-se de criar um exemplo a ser seguido. Teoria guerrilheira do exemplo de Che Guevara? Então, a Okhrana americana está na origem do terrorismo urbano de esquerda no Brasil. Por que os jornalistas brasileiros fazem questão de ignorar fatos deste quilate? Como para Manoel, para eles tudo pode ser reduzido a palavras que o vento leva como uma pluma no Verão Carioca, na próxima fornada de fatos jornalísticos? O jornalista é um padeiro chique! Não só os jornalistas pensam assim. O artista plástico Victor Muniz gosta de pensar como os jornalistas brasileiros, ele que faz artes plásticas e literatura jornalística plasticamente obscura para os usuários da tela eletrônica da OKhrana bolivariana!       
  O GRUPO GLOBO E A OKHRANA
Durante a ditadura militar, capitaneado pelo patriarca neoliberal Roberto Marinho, o Grupo Globo servia ao poder da Okhrana militar/civil. Assistido por 80 milhões de brasileiros, o Jornal Nacional noticiava os fatos da guerrilha urbana na versão dos intelectuais/peritos da Okhrana. A guerrilha urbana era formada por grupos terroristas (um fato a ser discutido hoje) impiedosos, cruéis, imorais, que assaltavam quartéis, bancos etc e assassinavam bancários e militares. O Jornal Nacional não dizia que os bancários morriam de balas perdidas no combate entre os grupos militares terroristas de assalto e ataque à guerrilha e os combatentes guerrilheiros em ação.
Como uma engrenagem da Okhrana, o Jornal Nacional divulgava diariamente fotografias dos guerrilheiros para que a população os DENUNCIASSEM para a Polícia Comum ou para a Política Política (eufemismo de Okhrana). Hoje, o DENUNCISMO do Facebook não é uma ação definível como um certo terrorismo digital? Esta ideia de ação terrorista digital vem da direção americana do Facebook.! A trans-subjetivação do campo dos afetos (e das ideias) das massas de usuários do Facebook é terrorista digital.

      LENDAS E FATOS DA OKHRANA, ENTRE NÓS
Havia a suspeita de que a Okhrana assassinou Carlos Lacerda (com uma injeção letal para gripe), que assassinou João Goulart por envenenamento, e Juscelino (JK), provocando um acidente de carro após balear na cabeça o motorista do presidente bossa nova na estrada. Por que estas crenças permaneceram tanto tempo no imaginário político brasileiro? A Okhrana sempre se lançou em ações diabólicas e espetaculares. Daí sua mitologia ficar misturada aos fatos.
Um professor da matemática da UFRJ foi torturado até a pulverização de seu eu (e de sua vontade) revolucionário. Ele era um quadro da guerrilha urbana carioca. Depois a pequena máquina-de-guerra okhraniana (aparelho de tortura e de combate aberto) o drogou durante três meses para criar uma subjetivação psicótica nazista (mecanismo da sugestão), que o levou a ler uma carta (no Jornal Nacional) contra a sua militância biográfica e atacando a guerrilha urbana e rural como forma de luta contra a ditadura militar. A Okhrana sempre se definiu como um poder terrorista estatal/privado capaz de controlar as ruas das grandes cidades e de conduzir a ação das massas. Por isso, a classe dominante e a classe dirigente (classe política e classe simbólica) não temem as massas na rua e muito menos qualquer tipo de revolução popular!
BLACK BLOC
    O Black bloc paulista é um rede lumpen-proletária (bolivariana?) de combate aberto de rua (contra a PM) trans-subjetivamente ligada às redes da Okhrana, que atravessa os partidos políticos . A ação bloc bloqueia o aumento da força das massas (desenvolvimento do movimento das massas) , ou provoca o decréscimo da força delas, ou até concorre para o aniquilamento do movimento de massas! Isto aconteceu no movimento de massas de 2013!
UM GENERAL BRASILEIRO
Vicente de Paulo Dale Coutinho (Taubaté, 5 de novembro de 1910 — Brasília, 24 de maio de 1974) foi um general-de-exército brasileiro, ministro do Exército durante os primeiros meses do Governo Ernesto Geisel.
Foi escolhido pelo presidente Geisel para o cargo de ministro do Exército. No entanto, faleceu pouco mais de dois meses após assumir o posto, sendo sucedido pelo general Sylvio Frota.
Sylvio Frota era o chefe real da Okhrana militar. Um amigo dono de uma Editora me disse que Dale Coutinho foi assassinado pela Okhana nacional.
Gen. Dale Coutinho era o último obstáculo no Exército brasileiro ao golpe de Estado okhraniano em Geisel. Singelamente, os jornalistas divulgavam que Sylvio era o chefe da linha dura.
Por que no programa sobre o fechamento da Livraria Leonardo d'Vince Ednei Silvestre da Globo News não deu uma palavra sobre o passado da luta revolucionária desta livraria contra a ditadura militar? O Grupo Globo é uma rede de comunicação que protege a Okhrana de todos os tempos?    
 Pour uma história real dos intelectuais brasileiros.
Livraria Leonardo d'Vince
Na Ditadura Militar, quando a Okhrana militar incendiou a Livraria Leonardo d'Vince na Av Rio Branco carioca, ela assassinou, com um golpe na cabeça, um velho anarquista, que fazia a vigilância noturna da livraria.
Proprietária da livraria, D. Vana fazia um combate aberto e revolucionário à Ditadura Militar. Um outro grupo de ataque da Okhrana (uma pequena máquina-de-guerra okhraniana) chegou a pôr um cadáver no apartamento de Vana - uma amiga dileta e sincera dos jovens intelectuais comunistas na era do Urstaat militar. Até, hoje, não conheci ninguém que ombreasse com a coragem e a intrepidez desta ilustrada livreira italiana. Ela é dona de uma biografia, que faz a cultura política italiana revolucionária de todos os tempos, tornar-se um valor universal da história universal. A Livraria Leonardo d'Vince deveria ter sido tombada!    
UM ANTROPÓLOGO BRASILEIRO                   
   09/01/2016. 09/01
Um admirável antropólogo carioca (antropologia urbana) narrou na televisão que seu apartamento era invadido frequentemente. Ele era divorciado, morava sozinho e não sabia qual era o motivo para tal ataque contínuo, nem quem era o agente desta ação persecutória. O antropólogo não era psicótico.
Hoje com a física lacaniana da política, sabemos que a comunidade de informação (Okhrana privada e/ou estatal) faz este tipo de ação ao longo da história brasileira, desde a ditadura militar, contra os grandes intelectuais brasileiros. Hoje, sabemos que, provavelmente em 80%, nosso notável antropólogo foi alvo da ação da Okhrana.
O grupo que estava atrás dele era uma pequena máquina-de-guerra persecutória emulatória. Parece que a Okhrana não passou para o estágio final da caçada que consiste na captura (transformar o sujeito em REFÉM) ou instalar um grupo de ataque no edifício do antropólogo, uma pequena máquina-de-guerra para atacá-lo, visando parar a ação simbólica de nosso saudoso antropólogo!
Este texto é parte de uma história real dos intelectuais brasileiros.

 O GRUPO GLOBO E A OKHRANA BOLIVARIANA
A vocação do grupo Globo é servir ao diabo de plantão. Na ditadura militar, tal Grupo serviu à Okhrana militar/privada. Hoje, ele serve à Okhrana bolivariana.
O Grupo Globo é uma societas de subcapital nacional, uma rede de poder que sabe como sobreviver (lógica da adaptação darwinista) em qualquer ambiente. O que ela faz basicamente. A rede precisa acumular força econômica, política cultural para fazer a gestão trans-subjetiva das massas. O New York Times está de olho neste colosso de Rodes da comunicação eletrônica. Inveja? O jornal americano entrou no campo de força bolivariano brasileiro jornalístico onde reina o Grupo Globo? O segredo da política do Grupo Globo é como acumular, conservar e expandir sua força?
Os jornalistas da Globo News creem que a emissora não serve ao poder okhraniano bolivariano? São cândidas criaturas mais ingênuas (incautas ovelhas) que minha saudosa e querida tia Bu? No Brasil, os parentes e amigos usam as relações de poder pessoal (que tem como fonte e motor o campo dos afetos) para se imporem nas relações de força familiares, de vizinhança e até institucionais. Os jornalistas da Globo News transformam a tela eletrônica em uma tela afetiva, familial.
Uma jornalista econômica como Thaís Herédia orando uma ladainha diuturnamente, (na tela eletrônica e em seus encontros presencias com os burgueses brasileiros e estrangeiros) de que a classe política deve destruir a Previdência passando como um tanque de guerra nazista sobre os direitos adquiridos da população, nos diz o quê? Que se trata de um pequena máquina-de-guerra eletrônica? Tal máquina vivencia intencionalmente uma ação que AFETA o campo das ideias e dos afetos das massas burguesas, de classe média e populares. Tocqueville ensinou que “O povo sente muito mais do que raciocina”. Onde Thaís aprendeu a manipular (ação simbólica de afetar) a trans-subjetividade das massas. Em termos acadêmicos aprendeu na universidade estatal lendo Sérgio Buarque de Holanda,  que definiu e descreveu a trans-subjetividade brasileira com o conceito Homem cordial. O brasileiro é antes de tudo um ser crédulo afetivamente, dado às emoções instintivas e passionais. A trans-subjetividade brasileira é algo ligada mais à physis do que ao logos. O brasileiro é um semianimal político colonial. Thaís é um lobo em pele de cordeiro!
Taís teve um gozo narcísico quando Dilma Rousseff disse na televisão que não vai respeitar direitos adquiridos na reforma da Previdência? O PT já disse que isso é suicídio eleitoral em ano eleitoral de prefeitos e vereadores. Mas Dilma não está preocupada com o PT ou com Lula. Ela quer conservar o governo federal em suas mãos até 2018, mesmo que o governo não exista. Trata-se do poder pessoal de Dilma Rousseff em tela que se confunde com a rede de poder presidência do Império republicano. Hoje, a rede de poder principal está ancorada (dormindo acordada) na comunidade jurídica. Trata-se de uma rede bonapartista formada por juízes bonapartistas imperiais.
Dilma Rousseff deu um passo capaz de decrescer a força de seu poder pessoal presidencial quando alterou a lei anticorrupção? Ao proteger por lei os empresários corruptos das grandes empreiteiras, ela meteu a mão na cumbuca deste mel (fel) e se lambuzou neste feixe corrupto como uma criança de colo. Ela perdeu a aura Dilma impoluta. Ela parece não ter metabolizado que o Brasil vive em uma república/espectral. A República não morreu, pois, os mortos na cultura política continuam assombrando o cérebro dos vivos como em um pesadelo. Mas a presidência é apenas o apêndice ruim do poder imperial dos juízes.
Calma, eu não esqueci! Os profissionais do Grupo Globo existem em função de fazer a força do Grupo se conservar, crescer, se expandir na sociedade civil, no Estado e nas massas ligadas na tele eletrônica bolivariana. Artistas em geral (cantores, compositores etc.) cientistas, pensadores, Victor Muniz (e professores de universidade estatal) que são entrevistados na tela global servem para fazer crescer a força do Grupo Globo. É simples! Este segredo de polichinelo é o segredo da tela eletrônica orgânica bolivariana! Claro que este conjunto de sujeitos que servem ao Grupo Globo também se servem dele. Eles usam a tela eletrônica para fazer aumentar seu poder pessoal nas instituições nas quais trabalham!

    STASI BRASILEIRA BOLIVARIANA?
 “A Stasi (forma curta de Ministerium für Staatssicherheit, "Ministério para a Segurança do Estado") era a principal organização de polícia secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA). Criada em 8 de fevereiro de 1950, centrava suas operações na capital, Berlim Oriental, onde mantinha um extenso complexo em Lichtenberg e outros menores dispersos pela cidade. A Stasi é reconhecida como um dos serviços de inteligência mais efetivos do mundo.    
Até meados da década de 1980, uma rede de informantes civis (inoffizielle Mitarbeiter) cresceu nas duas margens da fronteira interior alemã. Estima-se que, no momento da extinção da RDA em 1989, a Stasi contava com cerca de 90 mil funcionários a tempo completo e por volta de 175 mil informantes”.
Sábado. Madrugada de 09/01/2016. A luz do meu apartamento foi desligada. O Freezer descongelou deixando uma gorda poça de água na área. Ligo para o porteiro e pergunto se faltou luz no prédio. Ele diz que não. Falo que faltou luz no meu apartamento. Ele diz que a luz foi desligada na caixa de luz do meu apartamento. Estou sozinho há uma semana. Não desliguei a luz. A resposta do porteiro é absurda, ilógica, non sense. Obviamente que a luz foi desligada na caixa de luz geral do prédio. Acho que fica no Play.
Conheço o procedimento legal para o desligamento da luz de um apartamento. Somente um funcionário da Companhia de Luz portando uma ordem de serviço pode desligar a luz. Pela reação do porteiro não creio que ele tenha desligado a luz. Ele poderia ser demitido e processado pela Companhia de luz e por mim. Então quem desligou a luz?
Um indivíduo subalterno obedecendo a uma ordem superior desligou a luz. Trata-se da Stasi brasileira bolivariana? A Stasi da República Democrática Alemã (RDA) transformava porteiros, moradores e administradores de prédios em agentes ou informantes. Era uma vasta rede de espionagem, perseguição, caça, captura e eliminação dos inimigos do Estado socialista. Esta sociedade socialista era o lugar do homo sacer, do indivíduo nu, sem direitos.
Pago um condomínio alto, sou professor universitário estatal, cientista político e tenho esta atividade de crítica da política brasileira no Facebook e no blog José Paulo Bandeira. Vivo em um Estado democrático? Aparentemente o poder judiciário tem a função de me proteger contra a violação de meus direitos pessoas e civis. O indivíduo (indivíduos) que violou meus direitos elementares (inclusive os direitos que protegem a propriedade privada) quer mostrar que não existe Estado de direito no Brasil? Só existe o poder pessoal dele que é o poder a ele atribuído pela Stasi brasileira. Por que “funcionários polícias bolivarianos” (das redes de poder da polícia política bolivariana) se sentem e se acham tão poderosos? Por que o porteiro os protege? Como em um edifício de classe média alta, os moradores ignoram a presença da Stasi diuturnamente e na madrugada? Trata-se de uma vontade despótica, pois “existem até aqueles que a encontraram já inteiramente formulada no silêncio dos povos e que pensaram que do fato da obediência nascia para eles o direito de mandar” (Tocqueville)
Que pais é este?                  
Na noite de sábado para domingo (10/01/2016), houve um ataque mais insidioso e gasoso ao meu apartamento. Isto confirma que uma célula de ataque terrorista bolivariana da Stasi está instalada no meu edifício!  O Estado bolivariano me elegeu como inimigo perigoso a ser contido pela violência político/policial sem limite?
Como a República Democrática Alemã (RDA), o Estado bolivariano brasileiro é totalitário?                                            
                   
                              
                                      
                              
                     

               

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