sábado, 20 de fevereiro de 2016

FASCISMOS



 MARX, SINTOMA, REAL
Lacan falou várias vezes que Marx descobriu o sintoma antes de Freud. Zizek escreveu um texto excelente sobre o sintoma em Marx. Então por que no Brasil há uma certa repugnância em relação ao pensamento de Marx?
Em 1848, o sintoma europeu era o espectro do comunismo. O sintoma é o signo de que alguma coisa não vai bem no Real. O signo comunismo dizia que o capitalismo não ia bem no Real. Marx interpretou o mundo do século XIX por este signo de que algo não ia bem no Real.
Ao desmontar Stirne no "A ideologia Alemã", Marx se antecipou à Freud ao mostrar que Stirner representa todo o pensamento político que tem como sustentação o Imaginário. Para Stirner, só o eu é real, só o eu existe. Marx diz que é preciso a percepção para fechar o buraco no eu que por aí deixa entrar o mundo. A percepção é ligada a autointerpretação da realidade dos fatos na cultura política intelectual. Vamos para a aplicação da ideia de sintoma na realidade brasileira.
A Globo News crê que ninguém é capaz de dizer como ela funciona essencialmente. Mas o funcionamento dela é bastante simples. A lógica do funcionamento é assim: ela repete dia e noite que algo não vai bem no Real. Ela lista os fatos eletrônicos como desastres ambientais, assassinatos à granel geralmente nas grandes cidades, os atos corruptos dos políticos, a ação do vírus Zika, etc.. Mas ela não diz qual é o signo de que algo não vai bem no Real. Então ela não trabalha com o sintoma de Marx ou Freud.
Com efeito o Real da Globo News é um simulacrum de Real. Ao contrário, é preciso encontrar o signo de que algo não vai bem no Real. Não é o comunismo, pois o país é um subcapitalismo, um ersatz de capitalismo. O algo que não via bem no Real é o subcapitalismo brasileiro do engenho de cana-de-açúcar do vale do Paraíba do século XXI. No século XIX, a economia de cana-de-açúcar não ia bem no Real do Vale do Paraíba; ela foi substituída pela economia do café, que depois se transformou no subcapitalismo paulista no final do século XIX.
Se o subcapitalismo brasileiro atual não vai bem no Real é preciso substitui-lo por um significante que integre o Real, que não vai bem, ao inconsciente nietzschiano mundial. Como o maior economista brasileiro Raul Velloso não sabe nada sobre isso? O buraco no Real brasileiro é o sistema industrial que está se esvaindo.
Velloso acredita que se a classe política sob a direção do governo federal abrir um buraco no Real da sociedade de direitos (demissões em massa de servidores públicos, retirada dos direitos da população assegurados na Constituição quanto às aposentadorias, encerramento ou restrição das políticas públicas na área de saúde, educação e Bolsa Família, fim do ensino gratuito nas universidades estatais, fim da escola pública no caminho trilhado pelo governador de Goiás do PSDB ...) a classe empresarial voltará a investir.
Ele faz de conta que não sabe que o empresariado está completamente endividado com o capital financeiro; que toda a economia que o governo vai fazer sangrando, ou melhor, implodindo economicamente as massas populares (e destruindo o Estado de direitos getulista) não é suficiente para a retomada da economia industrial. Como ele é o maior economista entre nós, ele sabe e manipula as massas eletrônicas da classe política no Programa do ex-bolivariano Mário Sérgio Conti convertido subitamente ao neoliberalismo inconsistente da barbárie econômica brasileira.
Freud fez um texto com o título “o que quer uma mulher? Farei um texto depois intitulado “ o que quer a Globo News?
REVISIONISMO HISTORIAL: DITADURA OU DEMOCRACIA?
A percepção comum nos EUA, União Europeia, Japão, América Latina e Brasil é a de que o Brasil é uma democracia representativa ampliada. A física historial lacaniana tem demonstrado, para espanto geral, que o Brasil está longe de ser uma democracia. Então resolvemos mudar o rumo da demonstração, pois, ela tem mobilizado estruturas de pensamentos muito complexas e conceitos heterodoxos e mestiços.
As massas estudantis dizem que o Brasil é uma democracia porque há classe política, partidos políticos, eleições em todos os níveis. No “A Democracia na América”, Toqueville argumenta que isto não é suficiente para a existência da democracia. Antes de qualquer coisa, a democracia só existe realmente como uma revolução democrática permanente onde tudo que é sólido se autodissolve no ar. No “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”, Marx parece concordar com Toqueville. Como tenho que argumentar sobre o Brasil, não vou nem usar o paradigma toquevilleano (ou marxista contratotalitário), pois, ele é demasiado fora da nossa realidade.
Se vivemos em uma democracia, isto significa, exatamente, que não existiu no Brasil uma ditadura militar de mais de duas décadas. Só existiu ditadura com o golpe militar de 1968 (AI5). O AI5 era o instrumento que faltava para que a ditadura, concentrado na figura do presidente, cassasse direitos políticos e interviesse nos municípios e estados. Sua primeira medida foi o fechamento do Congresso Nacional, até 21 de outubro de 1969. O Ato Institucional Nº 5, ou AI-5, foi o quinto de uma série emitidos pela ditadura militar brasileira nos anos seguintes ao Golpe Militar de 1964 no Brasil. O AI-5, sobrepondo-se à Constituição de 24 de janeiro de 1967, bem como às constituições estaduais, dava poderes extraordinários ao Presidente da República e suspendia várias garantias constitucionais. Redigido em 13 de dezembro de 1968 pelo então Ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, o AI-5 entrou em vigor durante o governo do presidente Artur da Costa e Silva como represália ao discurso do deputado Márcio Moreira Alves na Câmara dos Deputados. Em agosto de 1969, Costa e Silva teve um derrame e ficou hospitalizado. Os militares resolveram então não seguir a regra constitucional que prevê como substituto o vice-presidente. Assim, através do AI-12 de 31 de agosto de 1969, foi instituída uma junta militar para governar temporariamente o Brasil.
Emílio Garrastazu Médici foi um militar e político brasileiro. Foi o 28º Presidente do Brasil, entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. Médici exigiu que, para sua posse na presidência, o Congresso Nacional fosse reaberto. E assim foi feito: em 25 de outubro de 1969, Emílio Garrastazu Médici teve a escolha como presidente da república sacramentada por uma sessão conjunta do Congresso Nacional, obtendo 293 votos, com 75 abstenções. Tomou posse no dia 30 de outubro de 1969.
A partir de 1969, entraram em funcionamento os centros de informações de cada ramo das Forças Armadas: Centro de Inteligência do Exército (CIE), Centro de Informações da Aeronáutica (Cisa) e Centro de Informações da Marinha (Cenimar). Também foram criados o Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e órgãos paramilitares clandestinos como a Operação Bandeirante (Oban).
No governo Médici, a oposição legal e ilegal perdeu forças como consequência tanto da repressão como pelas condições econômicas mais favoráveis.
O Governo Médici criou a Okhrana militar e enfraqueceu a ação do MDB. Mas ele foi eleito no Congresso pela classe política e os partidos legais funcionavam assim como o Congresso Nacional. Hoje temos eleições mais amplas, partidos e eleição direta para presidente da República e a OKhrana civil-militar criada por FHC e aperfeiçoada pelo bolivarianismo lulo/petista.
O General Castelo Branco definiu seu período como democracia restrita. O general Geisel e o general Golbery do Couto e Silva falavam em democracia relativa forte.
O problema é o seguinte. Pelo critério eleitoral, existência de classe política, partidos etc., Castelo Branco estava certo em definir sua conjuntura como democrática não ampliada. Portanto, a ditadura não começou com o golpe de Estado de 1964. Com efeito a ditadura militar existiu de dezembro de 1968 a outubro de 1969. Mesmo os anos do governo Médici podem ser caracterizados como uma democracia de chumbo.
Não há saída. Ou o general Castelo Branco estava certo (a ditadura militar foi um estado de exceção no tempo curto supracitado) ou o PCPT está definindo corretamente o Brasil atual como envelopado em uma ficção democrática com um conteúdo real ditatorial?

DITADURA FASCISTA BOLIVARIANA ELETRÔNICA
http://brasil.elpais.com/…/18/opinion/1455808961_640841.html
“Se já não bastasse o chamado Projeto de Lei ‘antiterrorismo’, em vias de ser aprovado no Congresso Nacional, e que coloca uma série de direitos civis sob risco, agora a sociedade brasileira poderá ser privada de se comunicar por celulares caso decida-se que a “segurança nacional” esteja ameaçada.
Tudo porque a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou o uso de bloqueadores de sinais de radiocomunicações pelas Forças Armadas durante a realização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A autorização foi oficializada em decreto publicado no Diário Oficial no dia 2 de fevereiro”.
O bloco político bolivariano (PT/PSDB/PMDB) está em uma marcha acelerada para a instalação de uma ditadura fascista bolivariana? O leitor deve lembrar que o Partido Socialista Francês instalou uma ditadura francesa constitucional em uma reação ao atentado islâmico em Paris.
A França tem uma longa e intensa história democrática, enquanto o Brasil tem uma longa e intensa história de ditadura republicana com Getúlio, ditadura militar, ditadura de Sarney, ditadura lulista/dilmista. FHC criou a Okhrana brasileira, mas não teve coragem de recorrer à ditadura republicana. Sonhou com ela ao se aliar a Antônio Carlos Magalhães e ao PFL - partido que tem uma raiz forte na ditadura militar.
A lei antiterrorista de Mateus (senador Aloysio Nunes Ferreira) é uma lei capaz de enquadrar como terrorista até a ingênua sogra do senador. Há um processo espontâneo de decepar as duas cabeças dirigentes da Hydra de Lerna bolivariana: Lula e FHC. A Hidra é um ser mitológico com corpo de dragão e 7 cabeças de serpente. Ela é tão venenosa que mata apenas com seu hálito. Um dos 12 trabalhos de Hércules consistiu em matar tal animal mitológico (SPALTUNG). A cultura política brasileira bolivariana é uma trans-subjetividade mitológica.
As Olimpíadas no Rio será um acontecimento político mundial. O COI, as Forças Armadas, o Grupo Globo, a maioria bolivariana do STF são parte de uma ação estratégica (sob a direção do bloco político bolivariano) para substituir a ditadura republicana bolivariana (o STF decretou a morte dela em 17/12/2015) por uma ditadura fascista bolivariana do capital eletrônico corporativo mundial.
A ditadura fascista eletrônica peemedebista do estado do Rio de Janeiro instalada na polis carioca foi o ensaio geral para a implantação da ditadura fascista bolivariana na mitológica nação brasileira.
FHC gosta de usar a categoria bloco de poder no lugar de bloco-no-poder. Pois bem! Ele agora é parte de um bloco de poder fascista bolivariano, pois só assim escapará do bloque de busquedá jurídico que conceitua os líderes políticos bolivarianos como grandes criminosos da história brasileira. A história da República de 1988 faz pendant com a história colonial do livro “Arte de Furtar” (autor anônimo). A destruição final da Venezuela acelerará a luta da comunidade jurídica brasileira com o bloque de poder bolivariano?
A comunidade jurídica hoje é um artefato simbólico de clamorosas, aberrantes e bestiais contradições. Enquanto o Procurador Geral da República Janot se define, pari passu com a maioria do STF, ainda como um ser mitologicamente bolivariano da ditadura republicana, o mitológico bloque de búsqueda colombiano faz a ditadura republicana tremer de medo. Não precisa ser muito esperto para perceber que esta crise brasileira é a maior crise da ficcional nação brasileira.
Com a lei terrorista de Mateus e o estado de sítio fático e legal/despótico que está sendo instalado no Rio, o bloque de poder bolivariano dá passos definitivos para a instalação da ditadura fascista bolivariana do capital corporativo eletrônico mundial.
A manipulação do Carnaval do Rio, de São Paulo e de Olinda pela Globo News foi uma tática para testar a hipótese Delfim Neto da explosão das massas sujeito zero no Rio. A Globo News aplicou o recurso supereu lacaniano (gozA!) nas massas ao dizer para elas: BRIINCA O CARNAVAL, esqueçam a crise brasileira. Isto foi um golpe de Estado eletrônico nas massas em processo de implosão acelerada econômica e biológica.
A SPAULTUNG (quebra histórica da ditadura bolivariana pelas massas sujeito zero) pode começar na polis carioca. O Rio está se transformando no palco principal da história mundial? Na segunda década do século XXI, o Rio pode se tornar o território físico e trans-subjetivo da instalação de uma ditadura fascista do capital eletrônico corporativo mundial?

DO FASCISMO ALEMÃO AO FASCISMO ELETRÔNICO
Um letrista brasileiro compôs uma música que diz: “palavras são apenas palavras”.
Os brasileiros creem que fascismo é uma palavra como tantas outras da língua comum e do dicionário. Eles acreditam que os significantes não têm força de realidade (análogo à força de lei).
No Houaiss, fascismo remete para o governo ditatorial ou autocrático de Mussolini e por extensão à tendência para ou o exercício de forte controle autocrático ou ditatorial.
Segundo o “Dicionário Político” de Bobbio e Pasquino, há diversos conceitos contraditórios de fascismo. Um conceito abarca movimentos ou regimes que compartilham um certo núcleo de características ideológicas e/ou critérios de organização e/ou finalidades políticas.
A esquerda gosta do conceito fascista como ditadura aberta da burguesia. Trata-se de um fenômeno histórico extemporâneo, pois, a luta de classes não ocupa mais o centro da política mundial. A filosofia política secundada pela ciência política universitária americana prefere definir o fascismo como totalitarismo. A sociedade de massas dirigida por elites são a característica axial do conceito. O fascismo eletrônico não é uma ditadura aberta. Ele é uma ditadura eletrônica velada por uma envelopada ficcional ou mitológica democracia!
O fascismo alemão é a trans-subjetivação das massas (=povo) acalentadas (e sugestionadas psicoticamente) pela cultura política cinematográfica, literária e fotográfica nazista! O fascismo eletrônico é a trans-subjetivação das massas idiocráticas sob a gestão de uma elite eletrônica autocrática totalitária. A tela eletrônica é o artefato , por excelência, da cultura política do simulacrum fascista!
O conceito de totalitarismo significa a existência de uma trans-subjetividade de massas sujeito zero (grua zero da subjetividade individualista) fascista. Este significante condensa conceitualmente o significante totalitarismo, no século XX, da história universal. A esquerda europeia crê que o fascismo europeu do século XXI é uma repetição lúdica e diferente historial física do fascismo alemão, paradigma dos fascismos na história mundial do passado.
Como já mostrei, Donald Trump e a família Le Pen são fascistas. É fácil aceitar o fascismo da Le Pen por causa do pai. Mas ela nega que seja fascista. O jornalismo do Grupo Globo apresenta Donald como um bufão (clown) eletrônico. Os jornalistas desta corporação eletrônica partilham a imagem eletrônica de que nos EUA não existe trans-subjetividade totalitária.
Com efeito, os jornalistas europeus fazem circular a ideia de uma Le Pen de ultradireita perfeitamente passível de ser metabolizada pela democracia europeia. Para evitar que a Le Pen chegue ao poder nacional, François Hollande instalou a ditadura republicana francesa do século XXI. Ele acusa a Le Pen de ser o germe da guerra civil europeia fascista.
O fascismo histórico do século XX é uma realidade extemporânea; é o passado que só se repete tele eletronicamente. O fascismo como ditadura da burguesia foi substituído pelo fascismo do capital eletrônico corporativo mundial. Assim como a ditadura republicana de Hollande é uma ditadura eletrônica, o fascismo da Le Pen também é uma ditadura fascista eletrônica em processo de realização.
O que é o fascismo eletrônico?
Ele é a gestão de uma trans-subjetividade eletrônica totalitária das massas sujeito zero idiocráticas. No Seminário R.S.I. (1974-)1975), Lacan fala que há massas imbecis (idiotas). Eu acrescento que há trans-subjetividade imbecil das massas, pois a física lacaniana trabalha com as massas em processo de trans-subjetivação permanente em conjunturas cultural/políticas concretas. No Rio de Janeiro as massas imbecis preferem o fascista eletrônico Eduardo Paes ao inefável Fernando Gabeira. Elas sustentam a ditadura fascista peemedebista eletrônica criada por Sérgio Cabral e o Grupo Globo no Museu do Amanhã da Praça Mauá eduardíssimo!
Massas eletrônicas imbecis são aquelas massas capturadas (cidadela conquistada) na máquina de narciso. A tela eletrônica de narciso as capturas (as conquistas) através da produção e circulação de imagens eletrônicas de sedução, que articula o mecanismo da sugestão (estrutura psicótica) no qual as massas são o mitológico Narciso. Trata-se da cultura política eletrônica mitológica como tal. Este fenômeno significa uma gestão militarizada (pela elite eletrônica jornalística autocrática) da trans-subjetividade de tais massas lançadas em um apogeu narcísico permanente, mas que vive a impossível satisfação do desejo narcísico.
A elite eletrônica jornalística com doces sorrisos faz uma guerra eletrônica permanente às massas eletronicamente sujeito zero. No Brasil este estado de guerra eletrônico está à beira de gerar uma implosão eletrônica da trans-subjetividade das massas em tela.
Tais massas são imbecis por metabolizarem a trans-subjetividade idiocrática contra si próprias. A lógica voltairiana de Cândido (o Otimista) é a essência da trans-subjetivação das massas imbecilizadas eletronicamente. Lisboa é destruída por um terremoto na década de 1770, mas tudo está bem, na lógica de Cândido. O Brasil caminha para o abismo econômico, mas o que não vai bem no Real, voltará a ficar bem. Tais massas constituem o trans-subjetivo como ferramenta para a instalação da ditadura fascista do capital eletrônico corporativo mundial.
No comando deste processo em realização está uma elite eletrônica trans-subjetivamente autocrática que se apresenta como democrática e apresenta a ditadura republicana brasileira como sendo uma democracia. Ela prepara com sorrisos melífluos, em 2016, a instalação de uma ditadura fascista eletrônica mundial no Brasil. A trans-subjetividade idiocrática das massas crê (por que deseja ser apenas escravo da servidão voluntária fascista eletrônica) que o Brasil é uma democracia representativa ocidental.

A política da elite autocrática em tela é o golpe de Estado eletrônico permanente na trans-subjetividade das massas sujeito zero eletrônico!



DA DITADURA REPUBLICANA BOLIVARIANA À DITADURA FASCISTA ELETRÔNICA
Na Globo News, o ministro da economia de guerra bolivariana Nelson Barbosa anuncia “a redução de despesas como servidores não estáveis”. Esta fórmula da economia de guerra eletrônica bolivariana significa um eufemismo para demissão em massa de funcionários públicos. “Entrega-se os anéis para ficar com os dedos”. O governo petista degola os funcionários públicos bolivarianos para continuar no poder federal e, talvez, ganhar a eleição de presidente da República em 2018 com Lula novamente? 
A demissão em massa tem o apoio do PSDB, do PMDB e dos partidos satélites do campo de poder bolivariano. Trata-se de uma medida que a Globo News vem sugerindo para o governo através de Delfim Neto, Raul Velloso, da jornalista Thaís Heredia e do jornal das 18:00 sob o comando prussiano tupiniquim/bolivariano de Leilane Neubarth. Portanto, não se trata de uma medida como a do governo Collor que demitiu centena de milhares de funcionários públicos. Collor agiu sobre as massas por uma decisão pessoal. Agora, a decisão é uma ação do bloco de poder autocrático bolivariano eletrônico (PT/PSDB/PMDB/Grupo Globo).
No entanto, a trans-subjetivação permanente e intensamente diária e noturna das massas eletrônicas idiocraticaticamente bolivarianas (imbecis) não as deixam ver que a imagem da ação de tal bloco de poder é uma imagem espúria e diabólica que significa mais um passo para a transformação da ditadura republicana eletrônica em ditadura eletrônica fascista. Estou publicando uma série de textos sobre este fenômeno! Em 2016, a manipulação das massas carnavalescas do Rio, de São Paulo e de Olinda pela Globo News criou a certeza sensível de que está na hora de desintegrar o Estado getulista de direitos brasileiro? 
A ditadura republicana bolivariana de 1988 é uma superfície sob o domínio das máquinas de guerra euclidianas que se definem (no livro “Os Sertões”) como o uso da violência limitada (pela ética sertaneja) sobre as massas sem sujeito (grau zero da subjetividade sertaneja). Mas as eleições de 2014 já foram o teatro desta violência da máquina de guerra euclidiana desprovida da ética sertaneja.
Dilma Rousseff e Aécio Neves foram as nanomáquinas de guerra euclidianas sem a ética sertaneja, que desintegram a opção humana para a solução da crise brasileira: Marina Silva (e o PSB). Vejam os ataques atuais da máquina de guerra bolivariana eletrônica no Facebook contra o PSB! 
A passagem para a ditadura fascista eletrônica tem como motor o capital eletrônico corporativo mundial condensado no Grupo Globo, especialmente, na Globo News. O Grupo Globo é o verdadeiro Príncipe fascista eletrônico. Trata-se de um partido fascista eletrônico fático no campo de poder real. 
As teorias da comunicação exibem o Grupo Globo como parte de uma societas de comunicação em uma contraposição ao Estado brasileiro. Para tal teoria a tela eletrônica é uma cultura virtual. Nada mais imbecil do que tal imagem conceitual. O Grupo Globo articula uma cultura política fática (acima das leis do país) através de imagens eletrônicas visuais e sonoras reais. Portanto nada mais ilusório do que esta imagem universitária da Escola de Comunicação. O Grupo Globo é um partido fascista real do Estado eletrônico que guarda em si a forma política eletrônica de uma ditadura fascista. Agora tal forma do campo de poder fascista eletrônico está sendo estatizada.
Para o leitor saber o alcance da ligação da televisão brasileira com o capital corporativo eletrônico mundial fascista, basta assistir programas como o “Globo News Literatura” e o “Direito e Literatura” da TV Justiça. O primeiro é veladamente fascista eletrônico enquanto o segundo usa professores universitários para esconder a verdadeira ideologia do apresentador que é a ideologia da ditadura republicana bolivariana eletrônica. Nenhum destes programas jamais discutiu a democracia, seja no Brasil, seja nos EUA, seja na Europa. A ditadura republicana francesa de François Hollande não foi suficiente para pôr na agenda de tais programas o tema da democracia, pois tais programas são um artefato da elite eletrônica autocrática mundial em marcha forçada para o fascismo eletrônico mundial!

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