sábado, 5 de abril de 2025

POLÍTICA MUNDIAL - ILUMINISMO BARROCO

 JOSÉ PAULO



DA INTELIGÊNCIA BARROCO/ILUMINISTA de hoje

O Professor federal Wilson Martins fez a história da <inteligência brasileira>, principalmente, da monarquia e república. Os governos de Michel Temer e Bolsonaro criaram uma forma de governo despótica para desintegrar a inteligência brasileira de Machado de Assis, Guimarães Rosa, Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto. Esta se realizou nos constituintes que fizeram a Constituição de 1988 e sua respectiva forma de governo presidencialista democrática liberal. Temer e Bolsonaro não sabiam o que estavam fazendo?

A inteligência brasileira wilsoniana acabou seu cilco de existencia na prática política da cultura com a posmodernidade da globalização liberal, que fez do inglês maquínico a linguagem artificial das elites brasileiras, e até das elites chinesas. Parecia que a tela das línguas brasileiras mensfenilato deixara de subsistir como potência e ato em mensfenilato. Lêdo engano!

Nas universidades federais e na cultura em geral elite cultural e massas gramaticalizadas, uma nova inteligência barroco/ilustrada emergiu do real da prática política da cultura brasileira mensfenilato. Até o momento, Rosa aparece como cânone da língua mensfenilato brasileira. A língua roseana é cosmopolita/nacional/popular. Note-se que no "Grande Sertão: Veredas", ele estabeleceu o problema da soberania feudal do Sertão, que está em toda a parte.    A soberania feudal é a forma de governo da prática política mundial a partir das big techs americana e chinesa.

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TRUMP E A SOBERANIA FEUDAL

O colapso do globalismo liberal inicia a transição para o mercantilismo-capitalista, liberal. Na transição aparece o ´problema do enunciador competente de produção de sentido e não-sentido da nova pratica política mundial mensfenilato. O enunciador dessa transição é o soberano feudal/territorial. Donald Trump se apresenta em um espetáculo de produção de sentido e não-sentido; ele representa o novo e Lula se propõe a representar o velho regime multilateral dos blocos economicos internacionais.As Américas se tornaram o principal palco da história na autofabricação da pratica política feudal do mercantilismo-capitalista-liberal.

Cada enunciador feudal defende seu território, um pelo bilateralismo e o outro pelo multiculturalismo. A luta dos soberanos feudais se define na ´produção de sentido e não-sentido na autoprodução da pratica política feudal do mercantilismo-capitalista-liberal. A atualidade se caracteriza pela produção de sentido territorial como conciliação barroca de capitalismo e feudalismo, entre mercantilismo e liberalismo. O Estado mercantilista/capitalista  feudal é o enunciador de sentido e não-sentido da transição da velha época do globalismo liberal para a nova época no horizonte de sentido e não-sentido da lógica gramatical-retórica-ideológica do mercantilismo capitalista liberal com sobErania feudal/territorial.

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Norbert Elias:

“Mais le processus social comme tel, le fait qu’une société composée d’un grand nombre d’unités de puissance et de possessions d’importance égale tende, sous l’effet d’une pression concorrentielle considérable, à l’expansion de quelques-uns et, pour finir, à la formation de monopoles, est à  peu prés indépendant de ce genre de hasards: le seul rôle que ceux-ci peuvent jouer est d’accélérer ou de ralentier le processus”. (Elias. 1991: 20).

É possível uma  analogia do mercantilismo liberal mensfenilato feudal como mercantilismo capitalista liberal da atualidade das big techs americana e chinesa. O caráter monopolista capitalista/feudal é constitutivo do modo de produção e circulação da prática política virtual mundial. A mensfenilatomais-valia habita a tela cerebral bioquímica e a tela social, ao mesmo tempo:

“un réseau social composé d’un nombre relativement important d’unité à moyens de puissance égaux tend à quitter cet équilibre (équilibre entre beaucoup de concurrents relativement libres) et à s’acheminer vers un autre, dans le cadre duquel le nombre de ceux qui peuvent se concurrencer diminue sans cesse; autrement dit, vers un équilibre qui rend possible à une unité sociale de s’assurer par accumulation le monopole de touts les chances de puissance, objet de compétition”. (Elias. 1991: 20). 

A luta monopolista das big techs não se faz apenas na prática política virtual, pois elas não estão soltas no ar. Elas fazem parte de um Estado territorial-nacional: EUA e China. A luta monopolista do mercantilismo capitalista concorrencial virtual parece apontar para a expansão competitiva de outras grandes potências da língua mensfenilato econômica mundial. Assim, o campo do mercantilismo capitalista liberal se apresenta como concorrência de uma plurivocidade de gramática virtual/territorial. 

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.Weber e Gramsci são da conjuntura mundial do mercantilismo capitalista colonial europeu. A lógica gramatical-retórica,-ideológica weberiana criou uma imagem mensfenilato do horizonte do fim do capitalismo de sua época:

“Se acabasse eliminando o capitalismo privado, a burocracia estatal dominaria sozinha. A burocracia privadas e as públicas, que agora trabalham umas ao lado das outras e, pelo menos possivelmente, umas contra a outras, vigiando-se, pois, mais ou menos reciprocamente, fundir-se-iam, então, numa hierarquia única. A situação seria análoga à do Egito da Antiguidade, só que assumiria uma forma incomparavelmente mais racional e, por isso, muito mais inescapável”. (Weber. 1999: 541).

Donald Trump e Elon Musk no governo dos EUA mudam a prática política mensfenilato? Em analogia aparece uma contradição entre a burocracia dos Estados nacional-territorial e a burocracia virtual das big techs. A evolução dessa contradição se dirige para um horizonte no qual as big techs americana e chinesa se desterritorializam. Tornam-se fenilomenicos sem território e na lógica gramatical, retórica, ideológica da expansão absoluta do monopólio como Um, as big techs podem aparecer como um Estado mercantilista único virtual. A contradição território versus  virtual pode ser objeto de uma conciliação barroca-iluminista (Rawls: 121-122) como ilusão de futuro? 

Na atualidade se põe e repõe os problemas da gramática gramsciana <hegemonia/dominação> a partir das relações entre o senso comum mensfenilato, com a técnica, a forma de governo, o trabalho e a soberania:

“Escreve Gentile: ‘A filosofia pode ser definida como um grande esforço realizado pelo pensamento reflexivo, visando a conquistar a certeza crítica das verdades do senso comum  e da consciência ingênua, daquelas verdades que todo homem pode dizer que sente naturalmente e que constituem a estrutura sólida da mentalidade da qual ele se utiliza para viver”. (Gramsci. 2015: 117). 

O senso comum do homem gramatical, retórico, ideológico da soberania popular é determinante na escolha da forma de governo da democracia constitucional representativa.mensfenilato. Daí Gramsci falar das várias camadas do campo das ideologias retóricas:

“Na literatura filosófica francesa, existem mais estudos sobre o ‘senso comum’ do que em outras literaturas nacionais; isto se deve à natureza mais estritamente ‘popular-nacional da cultura francesa, isto é, ao fato de que os intelectuais tendem, mais do que em outras partes, por causa de determinadas condições tradicionais, a aproximar-se do povo para guiá-lo ideologicamente e mantê-lo ligado ao grupo dirigente”. (Gramsci. 2015: 116). 

Gramsci fala da classe dirigente da hegemonia mensfenilato na relação elite intelectual e massas na formação social territorial-nacional europeia e americana: 

“Por isso, é possível encontrar na literatura francesa muito material sobre o senso comum, que deve ser utilizado e elaborado; a atitude da cultura francesa para o senso comum, aliás, pode oferecer um modelo de construção ideológica hegemônica. Também as culturas inglesa e americana podem oferecer muitos estímulos, mas não de modo tão completo e orgânico como a francesa. O <senso comum> foi considerado de várias maneiras; ou diretamente como base da filosofia, ou criticado do ponto  vista de uma outra filosofia. Com efeito,em todos os casos, o resultado foi a superação de um determinado senso comum para a criação de um outro, mais adequado à concepção [política] de mundo da classe dirigente”. (Gramsci. 2015: 116).

Vive-se a passagem do senso comum territorial gramsciano par um senso comum virtual-territorial? Assim, as big techs e a IA passam a ter um papel importante da autofabricação da classe dirigente mensfenilato no território nacional puro e no virtual puro da prática política mundial mensfenilato. .       

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Hegemonia e dominação subsistem nas relações:  governante/governado. representante/representado, elite/massas, intelectual/homem simples, forma de governo/anarquia, afecções/éticas.
Aristóteles foi o primeiro a falar das afecções, ele fez sobressair o ódio/amor, a educação (Aristoteles. 1982:109) da elite e a falta de educação das massas. o domínio das afecções pode ser contrabalançado pela ética:

“Outra noção que se harmoniza com nossa opinião é de que o homem feliz vive bem e se conduz bem, pois, praticamente definimos a felicidade como um modo de viver bem e conduzir-se bem”. (Aristóteles.1992: 25-26). 

A felicidade é a busca da lógica gramatical retórica ideológica do Bem e ter aversão pelo Mal? Antes disso se põe o problema dialético do Uno da prática política mundial mensfenilato:.   

Plotino:

“Portanto, o Uno não é inteligência,mas está antes da inteligência. Pois a inteligência é algo que faz parte dos seres, mas o Uno não é algo, uma vez que está antes do algo. E o Uno também não é o Ser, pois o Ser tem, de certo modo, uma forma, que é a do Ser; mas o Uno é privado de forma, mesmo de forma inteligível. Uma vez que a natureza do Uno gera todas as coisas, ela não é nenhuma delas. Assim, não se pode dizer nem que ele é alguma coisa, nem que é qualificado ou quantificado, nem que é a inteligência ou a Alma. Ele não é movido, mas tampouco está em repouso; não está num lugar, nem no tempo. Ele está em si mesmo, tendo a forma de unicidade. Ou melhor: é sem forma (amorphon), anterior a toda forma, anterior ao movimento e anterior ao repouso, pois tais coisas se encontram no Ser, e são elas que fazem com que ele seja mulltiplo”. (Plotino: 119). 

O Ser é plurivocidade de lógica gramatical, retórica, ideológica de fenilomenicos que afetam a unidade da prática política mundial mensfenilato? Isso seria a definição de crise política catastrófica da política mundial mensfenilato?

E o Ser da prática política mundial mensfenilato? 

Heidegger: 

“Que palavra é essa, ‘O Ser’, segundo a sua morfologia? Ao ‘ser’ correspondem outra formas, como ‘o voar’, ‘o sonhar’, ‘o chorar’ etc. Tais formas linguísticas se comportam na linguagem, como ‘o pão’, ‘a habitação’, ‘a erva’, ‘a coisa’. Não obstante, logo descobrimos nas primeiras uma diferença. Podemos reduzi-las facilmente aos verbos, ‘voar’, ‘sonhar’, ‘chorar’ etc. o que as segundas parecem não permitir”. (Heidegger: 1978: 83). 

O Ser é o <agente da passiva>, o verbo que move o teatro da prática política mundial mensfenilato. E o Uno que não é o Ser? como falar dele? O Uno é potência e ato em ato (Narbonne:31) na prática política mundial da antiguidade romana. Ele é potência e ato em fenilato na prática política do capitalismo mercantilista da globalização liberal ligada aos territórios dos EUA e União Europeia.. Na transição para o mercantilismo capitalista liberal feudal, o que é o Uno? O Uno é potência e ato emmensfenilato n época das afecções generalizadas e universalizadas no Ocidente.  .     . 

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A gramática do discurso de hobbesiano estabelece a relação entre afecção e gramática na tela mensfenilato? 

Hobbes: 

“E dado que andar, falar e ou outros movimentos voluntários dependem sempre de um pensamento anterior de <como, <onde e o que>, é evidente que a imaginação é a primeira origem interna de todos os movimentos voluntários. (Hobbes: 36),. 

A imaginação gramatical encontra-se na origem do verbo que é o agente da passiva do sentido do movimento em relação ao objeto:

“A questão evolui. Sabe-se o que é a sensação e, por conseguinte, não se ignora o que são os dados da vista, do ouvido e sabe distinguir-se o som e o sentido; o exemplo alegado, que prova a possibilidade de isolar a sensação, é <a língua dos bárbaros> (163B). Porém, talvez por associação de ideias, se o raciocínio se inverte, se distinguirmos a língua e a sensação, a gramática levar-nos-á ao sentido sem ensinar o que é sensação”. (Philonenko: 150). 

A lógica gramatical, retórica, ideológica é a origem interna dos movimentos de sentido e não-sentido do homem gramatical:

“Estes pequenos inícios do movimento, no interior do corpo do homem, antes de se manifestarem no andar, na fala, na luta e outras ações visíveis, chamam-se geralmente <esforço>”.

“Este esforço, quando vai em direção de algo que  causa, chama-se <apetite> ou <desejo>, sendo o segundo nome mais geral, e o primeiro frequentemente limitado a significar o desejo de alimento, nomeadamente a fome e a sede. Quando o esforço vai no sentido de evitar alguma coisa chama-se <aversão>. As palavras <apetite> e <aversão> do latim, e ambas designam movimentos, um de aproximação e o outro de afantamento”. (Hobbes: 36) 

O agradável e o desagradavel da ética existem em relação ao esforço de aproximação ou afastamento do <objeto afeccional>; este faz pendant com o agente da passiva do movimento como esforço:de sentido e não-sentido fenilatos; o desejo é o desejo do objeto afeccional? o desejo é a falta de objeto e o amor a presença do objeto afeccional  na prática política fenilato. :

Hobbes“Do que os homens desejam se diz também que o <amam>, e que <odeiam> aquelas coisas pelas quais sentem aversão. Do mesmo modo que o desejo e o amor são a mesma coisa, salvo que por desejo sempre se quer significar a ausência do objeto, e quando se fala em amor geralmente se quer significar a presença do mesmo. Também por aversão se significa a ausência , e quando se fala de ódio pretende-se indicar a presença do objeto”. (Hobbes: 36-37).   

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Amor e ódio aparecem como presença do objeto afeccional na prática da língua fenilato. (Bandeira da Silveira; 2025), presença do objeto no território ou ausência do objeto que caracteriza o virtual como desejo ou aversão. Lingua em português pode ser linguagem em inglês. A língua fala da presença ou ausência do objeto afeccional, respectivamente, território e virtual, na prática política mesnfenilato. Falo de uma situação brasileira. Sabujo é animal-coisa cão de caça . como ilusão referencial na realidade imaginária do dicionário [para o leitor]. Nessa realidade imaginária, o dicionário se apresenta como um ersatz de grande Outro [simbólico]. Porém, na realidade do dicionário, o objeto afeccional não é territorial, virtual e nem real. Vejamos o contrário disso. Na prática política fenilato do modo capitalista  escravocrata,colonial do Brasil colonial e monárquico, sabujo pode ser o cão de caçar (agente da passiva do senhor do engenho) escravo fujão. O capitão do mato é o sabujo do discurso do senhor colonial, do dominate. Em geral, o capitão é negro alforriado ou mestiço. Nunca branco. Assim, apratica política senhorial opera a transição do objeto afeccional imaginário do dicionário para a lógica gramatical-retórica~-ideológica. O capitão aparece como servindo ao senhor, servindo servilmente. O capitão aparece como um afigura de linguagem retórica de adulação e lisonja do senhor além de capturar escravo, o objeto afeccional do discurso escravocrata do senhor colonial fenilato. 

Bem! Em geral, qual o objeto afeccional do lisonjear,, do verbo como agente da passiva na prática política monárquica, por exemplo. Trata-se de adular o Outro senhor de engenho ou o Outro como cultura retórica brasileira do século XIX. Daí a gramática de Joaquim Nabuco dizer que a prática política monárquica não é, ou  territorial, ou virtual ou real, ou atual. (Nabuco: 998); é da ordem do simulacro. Assim, se alcança a ordem do simulacro de simulação (Baudrillard.1981177) das massa política fenilato- na era do governo lulista. O PT é o partido político constitucional que introduz um modo de ser psíquico como prática política do simulacro de simulação da época neobarroca. (Calabrese; 1987)., conjuntura mundial fenilato também designada como pós-modernidade. (Jameson; 1996). Essa conjuntura mundial se eclipsou como globalismo loiberal e, então, surgiu a época barroca/iluminista. (Bandeira da Silveira; Outubro/2023; Janeiro/2023 e outros livros meus de 2024 e 2025)..     : .   .

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O pós-modernismo transformou o senso comum modernista em afecção de aversão e ódio.No Brasil, o modernismo verde-amarelo de Plínio Salgado se realiza em um senso comum que criou o Integralismo com um partido de massa de 800 mil filiados. O novo fascismo “verde-amarelo” de Bolsonaro não criou partido nem senso comum. Então, há o necessário retorno ao fenilomenico senso comum da atualidade. Gadamer é um gramático iluminista da alta modernidade do fenilatosenso-comum retórico:

“Vico fundamenta o significado e o direito autônomo da eloquência sobre esse senso comum do verdadeiro e do correto, que não é um saber baseado em razões, mas que permite encontrar o que é plausível (<verisimile>). A educação não poderia palmilhar o caminho da pesquisa crítica. A juventude exigiria imagens para a fantasia e para o desenvolvimento da memória. Mas o estudo das ciências segundo o espírito da nova crítica não produz isso. Assim, Vico complementa a ,<Crítica> do cartesianismo adicionando-lhe a antiga <Tópica>. Esta é a arte de encontrar argumentos e serve para o desenvolvimento de um sentido para o que é convincente, sentido que trabalha instintivamente e <ex tempore> e que, por isso, não pode ser substituído pela ciência” (Gadamer: 58). 

Com a Televisão, a imagem audiovisual aparece como um fenômeno de fabricação de um senso comum como simulacro de simulação de senso comum modernista brasileiro:

“O apelo de Vico ao <sensus communis> remete objetivamente a esse motivo que Aristóteles desenvolveu contra a <ideia do bem> de Platão. Na escolástica. p. ex., <De anima> de St. Tomás, o <sensus communis> é a raiz comum dos sentidos exteriores, ou a capacidade de combiná-los, a que julga o dado.É uma capacidade que foi concedida a todos os homens. Para Vico, ao contrário, o <sensus communis> é um sentido para a justiça e o bem comum, que vive em todos os homens, e mais, um sentido que é adquirido através da vida em comum e e determinado pelas ordenações e fis desta. Esse conceito tem um tom de justiça natural como as <Koinai ennoiai> da Stoa. Mas o <sensus communis> não é um conceito grego nesse sentido e não tem, de forma alguna, o significado de <Kpoine dynamis>, de que fala Aristóteles nio <De anima>, quando procura equiparar a teoria dos sentidos específicos (<aisthesis idia) com o achado fenomenológico que considera toda percepção como uma distinção e uma opinião sobre o universal”. (Gadamer: 59). 

A percepção do senso comum se estabelece fazendo pendant entre os objetos afeccionais e o homem gramatical - em Aristóteles - da lógica gramatical-retrórica, ideológica de sentido e não-sentido:

“Vico recorre, antes, ao antigo conceito romano de <sensus communis>, tal como aparece nos clássicos romanos, que, frente à formação grega, ancoram-se no valor e no sentido de suas próprias tradições da vida civil e social.”. (Gadamer: 60-61)    :  

O sensus communis da língua fenilato aparece como uma concepção política de mundo como tradição do homem simples gramatical, maioria da soberania popular da democracia constitucional representativa. O senso comum é um modo de ser psíquico da práxis individual que constitui a plurivocidade de fenilomenicos da prática política fenilato.   

Henri Bergson disse uma coisa esclarecedora na passagem do senso comum para o bom senso:

“Sua crítica às abstrações da ciência da natureza, bem como às da linguagem e do pensamento jurídico, seu tempestuoso apelo à ‘energia interior de uma inteligência, que a todo momento se reconquista sobre si mesma, eliminando as ideias feitas para deixar espaço livre para as ideias que se fazem’, tudo isso pôde ser batizado na França sob o nome de <bon sens.”. (Gadamer: 63-64). 

Na soberania popular, o senso comum fazendo pendant com o bom senso tem como território a lógica gramatical-retórica-ideológica do sentido e não-sentido na prática política de representante e representado, de governante e governado, elite e massa, homem intelectual e homem simples.      

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Em Hobbes, paixão se refere ao objeto afeccional. Assim, há uma plurivocidade de gramática do objeto afeccional::

“As formas de linguagem através das quais se exprimem as paixões são em parte as mesmas, e em parte diferentes daquelas pelas quais se exprimem os pensamentos. Em primeiro lugar, todas as paixões podem fde maneira geral ser expressas no indicativo: como por exemplo amo, temo, me alegro, delibero, quero, ordeno”. (Hobbes: 42). 

Em geral,o senso comum  é autofabricado no indicativo da língua fenhilato:territorial:

mas algumas delas têm expressões que lhes são peculiares, e todavia não são afirmações, a não ser para fazer outras inferências além da inferência da paixão de onde deriva a expressão.. A deliberação se exprime pelo Subjuntivo, da paixão, que é o modo próprio para significar suposições e sua consequências, como por exemplo em <Se isto for feito, esta será a consequência. Não difere da linguagem do raciocínio, salvo que o raciocínio se exprime através de termos gerais, e a deliberação se refere sobretudo a casos particulares”. (Hobbes: 42). 

O objeto afeccional deliberação faz surgir a fenilburocracia a partir da língua fenilato territorial;. retomo isso mais adiante:

“A linguagem do desejo e da aversão é <Imperativa>, como por exemplo em <Faze isto > ou <Evita aquilo>. Quando o outro é obrigado a fazer ou evitar, essa linguagem é uma <ordem>; caso contrário, é um <pedido>, ou então um conselho. A linguagem da vanglória, ou da indignação, da piedade, e da vingança é <Optativa>; mas para o desejo de conhecer há uma expressão peculiar a que se chama <Interrogativa>, como por exemplo em <O que é isso?> <Quando será isso?> <Como se fará isso?> e <Por que isso?. Não conheço mais nenhuma linguagem das paixões, porque as maldições, juras e insultos, e coisas semelhantes, não significam enquanto linguagem, mas enquanto ações de um linguajar habitual”. (Hobbes: 42). 

No Brasil, o objeto afeccional <auri sacra fames>,,isto é, fazer fortuna às custas do mais-gozar ou mais-valia fiscal [no linguajar habitual se chama <mamar nas tetas do governo>] é parte constitutiva do senso comum da prática política fenilato:

“O desejo de riqueza chama-se <cobiça>, palavra que é sempre usada em tom de censura , porque os homens que lutam opor elas vêem como desagrado que os outros consigam; embora o desejo em si mesmo deva ser censurado ou permitido conforme a maneira como se procura conseguir essas riquezas”. (Hobbes: 39). 

A fenilburocracia do juiz pelo objeto afeccional  auri sacra fames, abalando o senso comum do homem gramatical que vê na burocracia como um fenilomenico do bom senso do juiz da ética res publicana sublimatória da corrupção do privatismo da esfera pública da  auri sacra fames.         .   . :

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O jovem Marx fez da <burocracia> um fenilomenco da língua fenilato alemã:

“As corporações são o materialismo da burocracia e a burocracia é, por seu lado, o espiritualismo das corporações. A corporação é a burocracia da sociedade civil;  a burocracia é a corporação do Estado. Portanto, com efeito, a burocracia se contrapõe, enquanto sociedade civil do Estado’ ao ‘Estado da sociedade civil’, as corporações”. (Marx. 1982: 358). 

A burocracia e a corporação são dois fenilEstados, um público (espiritualismo) e o outro privado (Materialismo).; eles são parte de um modo de ser psíquico dialético da prática política mundial:

“Ali onde a ‘burocracia’ é um novo princípio, onde é o interesse geral do Estado começa a se converter de por si em um interesse a ‘parte’ e, portanto, em um interesse ‘real’, luta contra as corporações, a maneira como toda consequência luta contra a existência de suas premissas. Em câmbio, tão pronto como desperta a vida real do Estado e a sociedade civil se libera das corporações pelo próprio impulso de sua razão [gramática da sociedade civil], a burocracia trata de restaurá-la; pois ao desaparecer o ‘Estado da sociedade civil’, desaparece  a ‘sociedade civil do Estado’. O espiritualismo se esfuma com o materialismo contraposto a ele. A consequência luta pela existência e suas premissas logo  como um novo princípio na luta contra a existência, senão contra o princípio dela. O mesmo espírito que cria na sociedade a corporação, cria no Estado a burocracia. Portanto, logo como se vê atacado o espírito corporativo é também objeto de ataques do espírito burocrático., e se antes a burocracia combatia a existência das corporações para afirmar sua própria existência, agora trata de defender violentamente a existência das corporações para salvar o espírito corporativo, que é seu próprio espírito”. (Marx. 1982: 358). 

A língua fenilato europeia cria o capital (corporação) e a burocracia. Esta faz a gestão governamental do mais-gozar ou mais-valia fiscal/res publicana.do interesse geral ou lógica gramatical, retórica ideológica do Bem do senso comum. A multinacional americana se autudefiniu como corporação e não como capital da lógica gramatical retórica, ideológica de “O capital”, de Marx. A globalização liberal procurou desintegrar o espírito respublicano da burocracia do Estado nacional territorial. Com o fim da época liberal das corporações multinacionais neobarrocas, uma outra época emergiu do real da prática política da língua fenilato mundial. Trata-se da época iluminista barroca. Note-se que o capitalismo de Trump é um mercantilismo capitalista em conciliação barroca com o liberalismo contra todas as aparências de semblância (Arendt: 31) de um capitalismo mercantilista autoritário puro.  

Marx:

“O ‘formalismo do Estado’ que é a burocracia é o ‘Estado como formalismo’, e como tal formalismo o descreve Hegel. Porém, como este ‘formalismo de Estado’ se constitui em poder real e se converte por si mesmo em seu próprio conteúdo material, assim se compreende que a ‘burocracia’ é um tecido de ilusões práticas ou a ‘ilusão do Estado”. (Marx. 1982: 359). 

A burocracia é um tecido de ilusões práticas. A burocracia é a prática política de um futuro de ilusões em  uma tela mensfenilato:

“O espírito burocrático é um espírito totalmente jesuítico, teológico. A burocracia é a <république prêtre>”. (Marx. 1982: 359). 

O capital liberal transformou o Estado em aparelho de Estado e poder de Estado.no século XIX ( Balibar:90). E a burocracia pública em uma serva do capitalismo. Na época atual, do mercantilismo iluminista barroco capitalista libera, a burocracia se torna uma fenilatoburocracia do iluminismo-barroco-jesuítico da pratica política mundial mensfenilato. .        :  

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A filosofia moderna escocesa  se preocupou com  a relação entre objeto afeccional e a lógica gramatical, retórica e ideológica do Bem na mensfenilato? 

John Rawls:

“2. A despeito de sua importância óbvia, Hume fala pouco sobre o apetite geral do bem. Considera-o uma paixão calma secundária (não nos esqueçamos de que as paixões secundárias são aquelas que se originam do prazer e da dor)”. (Rawls: 52). 

A dor e o prazer são objetos afeccionais como fonte mineral bioquímica humana do princípio  de prazer  e da perversão na língua fenilato:

“Diz ele (T:417): ‘A razão [...] se exerce sem produzir nenhuma emoção sensível [...] Por conseguinte [...] toda ação da mente que opera com a mesma calma e tranquilidade é confundida com a razão por todos aqueles que julgam as coisas à primeira vista e pela aparência [...] Há certos desejos e tendências calmas que embora sejam paixões reais, produzem pouca emoção na mente e são conhecidos mais por seus efeitos que por seu sentimento ou sensação imediata’. Percebam que as paixões produzem pouca emoção, mas produzem <alguma>, e são conhecidas em parte pelo sentimento imediato, embora mais por seus efeitos”. (Rawls: 52). 

a relação entre objeto afeccional expresso nas paixões e o funcionamento do regime de neurotransmissores não aparece na sensação imediata em  desejos quase racionais; se produz alguma emoção, não chega ao arrebatamento da segunda vinda de Jesus ao território da língua fenilato., 

A relação entre bem e mal se refere a dor e prazer, desagradavel e agradável? a perversão é do reino do desagradável ou ela se estabelece como agradável e desagrdável ao mesmo tempo na língua fenilato? Tal relação remete para  as afecções fenilato:com bem e mal:

“Quando o bem é certo ou provável produz REGOZIJO. Quando o mal se encontra na mesma situação, então surge o PESAR e a TRISTEZA”. (Rawls: 52). 

Os objetos afecçionais se expressam em desejos na mensfenilato:

“Há um número indefinido de desejos dependentes de objetos, inclusive muitas, senão a maioria, das paixões de Hume. Compreendem-se aí os desejos de comida, bebida e sono, os desejos de dedicar-se à atividades prazerosas de inúmeros tipos e os desejos que dependem da vida social: desejos de posição, poder e glória, e de propriedade e riqueza”. (Rawls: 54). 

Na prática política fenilato, os desejos de objetos afeccionais, de fato, pouco tem a ver com moralidade pública:

“desejos dependentes de um <objeto>. O objeto de um tal desejo, ou o estado de coisas que o sacia, pode ser descrito <sem> a utilização de nenhuma concepção moral, ou princípio razoável ou racinal”. (Rawls: 54). 

Na prática política do senso comum da soberania popular, o desejo do homem gramatical de saber tem seu princípio da lógica gramatical, retórica, ideológica de regime afeccional fenilata mineral:

“Podemos acrescentar um segundo tipo de desejo dependente de um princípio, relacionado com os princípios da razão estrita de Hume, o raciocínio na lógica e na matemática, na ponderação de evidências e inferências prováveis. Afinal, o raciocínio estrito, como qualquer outra atividade, tem que ser movido por alguma paixão, diria Hume. A maioria das pessoas têm esses desejos em certo grau, visto que como afirma Aristóteles, nós temos o desejo de conhecer :apreciamos quebra-cabeças, charadas e afins. Ninguém poderia ser matemático ou físico sem esses desejos”. (Rawls: 55). 

“O terceiro tipo de desejos dependentes de princípios relaciona-se com os princípios razoáveis: aqueles que regulam o modo pelo qual uma plurivocidade de agente (ou uma comunidade ou sociedade de agentes), seja de indivíduos, seja de grupo, devem conduzir-se em suas relações uns com os outros.” (Rawls: 55). 

Os desejos irrazoáveis dos objetos afeccionais da lógica gramatical, retórica, ideológica do mal se tornam um fenilomenico importante na pratica política fenilato da soberania popular nas democracias constitucionais representativas. eles passam a fazer o laço fenilato social entre representante e representado,governante e governado, elite e massas. 

O objeto afeccional deliberação ou prática política fenilato da soberania popular da decisão:

“O caráter distintivo da teoria humaniana da deliberação não é o fato de ela supostamente não ser complexa, mas simples; ela é muito complexa. Tampouco é a suposição de que, de acordo com Hume, a deliberação concerne somente aos melhores meios para se obter fins determinados, ou que têm poucas espécies de efeitos sobre o curso da ação; antes, ela pode ter muitos efeitos profundos e intensos. O que distingue sua visão é que ela parece ser puramente psicológica e carece totalmente daquilo que alguns autores consideram ser as ideias de razão prática e da autoridade desta”. (Rawls: 59).    

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A prática política da soberania popular se constitui a partir do senso comum (relação do objeto afeccional com a tradição) o bom senso (relação do objeto afeccional com a modernidade) e o brutalismo (Souriau: 281) que é a relação do objeto afeccional com a tela de gosto da prática política da cultura cosmopolita, nacional-popular. A prática política da cultura do iluminismo barroco jesuítico se encontra no Padre Antônio Vieira:

“Agora nos digam todos os padres, e Expositores, este Pai, e este Filho quem são? O Pai é Deus, o filho somos nós. E para que nós entendêssemos que a mais alta perfeição, e o mais sublime exército, com que podemos invocar a Deus, e o mais eficaz motivo, que Lhe podemos propor, e a mais poderosa                                                                            razão, que Lhe alegar, e o mais amoroso título, com que Lhe podemos conciliar a graça, e render o coração, é o título, o motivo, e a razão de Pai: por isso na primeira palavra do Rosário O invocamos com o nome de Pai, e não como nas outras Orações com os soberanos títulos de dEus, ou Senhor. Deus como Deus é misericordioso, e justo; mas o Pai é misericordioso sem justiça; Deus como Senhor é poderoso para perdoar, e para castigar; mas como Pai, poderoso para o perdão, e não para o castigo.” (Vieira: 74).

 

O Pai é o grande Outro Deus extra-territorial ao discurso do maître (Lacan. S. 17:31). O discurso do mestre requer aparelho de Estado penal na prática política da cultura da soberania popular. O discurso jesuítico do iluminismo barroco se faz sem aparelho de Estado. E sem aparelho de hegemonia de Estado? A Igreja barroca iluminista não deve se constituir em aparelho de Estado da monarquia absolutista barroca? A soberania popular não deve ser o território do objeto afeccional  do senso comum  perdão e nem do objeto afeccional do brutalismo: castigo:

como Deus, e como sEnhor enfim, pode negar, e pode conceder; mas como Pai só sabe conceder, não sabe negar: <Patris est non negare>. Sendo pois tantas, e tão grandes as petições que no Rosário apresentamos ao Consistório Divino, acertado, e, acertadíssimo é o modo, com que as fazemos, não debaixo dos títulos de Majestade, senão do nome do amor, não como a Deus, e Senhor, senão como a Pai:<Pater noster> E para que saibamos a confiança, com devemos pedir a este soberano Pai, e o desejo, que Ele tem de Lhe pedirmos, ouçamos ao mesmo Pai a maior coisa que se pode imaginar nesta matéria”. (Vieira: 74-75).  

O Rosário é a prática política da demanda na oração de fazer petições ao Pai. Todo Pai deve responder às demandas por objetos afeccionais dos filhos. Os filhos são as massas da prática política da soberania popular. Então, a forma de governo que se estabelece na relação demanda dos filhos com o Pai é a monarquia celestial? A monarquia que não habita um território, uma monarquia virtual pura? Esta é a expressão - como modo de ser psiquìco  fenilato - do objeto afeccional amor na relação governante e governado, soberano e massas.na lógica gramatical, retórica, ideológica do jesuitismo do iluminismo barroco. No Brasil esta forma de governo se tornou uma forma política tupi-jesuítica~guarani dos Sete Povos das Missões. (Lugon; 1968).            

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Dante Alighieri pensa o senso comum e o bom senso da lógica gramatical, retórica, ideológica das luzes da prática política cultural medieval. Ele começa estabelecendo a relação da monarquia temporal e o poder intelectual:

“Já insistimos bastante sobre este ponto: a tarefa própria do gênero humano, tomado na sua totalidade, é a de atuar continuamente a plenitude do poder intelectual possível em primeiro lugar em vista da especulação, e depois, por consequência lógica, para a prática”. (Dante: 17). 

O poder intelectual faz pendant com o general intellect de Habermas:

“Nos estudos preliminares á ‘Crítica da economia política’, encontra-se uma versão, segundo a qual a história da espécie humana está com´prometida com uma conversão automática de ciência natural e tecnologia em uma autoconsciência do sujeito social (general intellect) que controla o processo da material”. (Habermas: 64). Um passo importante é dado como a lógica gramatical, retórica , ideológica do GENERAL INTELLECT GRAMATICAL (Bandeira da Silveira; Maio/2022), uma tradução do homem gramatical aristotélico:

“Assim, é uma propriedade do homem o ser capaz de aprender gramática: porque se A é um homem, é capaz de aprender gramática, e, se é capaz de aprender gramática, é um homem”. (Aristóteles. 1973: 14). 

A monarquia temporal é submetida ao general intellect da língua fenilato. do Uno da prática política da cultura latina:

“Tudo quanto é bom, é bom justamente pelo que o torna um. Ora, a concórdia como tal é um certo bem; é, pois, evidente que ela deve ter sua raiz e sua fonte no um. Saberemos qual é a raiz, se a natureza ou a razão da concórdia forem examinadas. A concórdia é um movimento uniforme de muitas vontades; essa definição mostra claramente que a unidae das vontades, designada pelas palavras ‘movimento unifome’, é a raiz da concórdia; mais ainda: é a própria concórdia”. (Dante: 31). 

 A concórdia é um objeto afeccçional, uma mineral bioquímico da tela mensfenilato que faz pendant com o Um.da língua fenilato latina: O general intellect gramatical é a fonte do direito da língua feniato, latina - que é Deus; a língua fenilato latina determina o que existe na prática política da cultura medieval::

“De tudo quanto precede, resulta que o direito, pois que o direito é o bem,, existe antes de tudo, na inteligência de Deus.; ora, tudo quanto existe na inteligência de Deus é Deus [...]”. (Dante: 35). 

O senso comum  medieval da língua fenilato latina tem certeza de que:

“Os mais ilustres autores são testemunhas de que Deus fez inúmeros milagres para estabelecer o Império Romano”. (Dante: 39).   

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A China de Xi Jinping descobriu e inventou o mercantilismo capitalista, iluminista/barroco em língua inglesa maquínica, isto é, inglês extra-fenilato. Tal fato criou e recriou um vazio hegemônico, a falta de uma prática política da cultura mundial mensfenilato. Esse vazio hegemônico mensfenilato está sendo ocupado pelo partido republicano trumpista. O governo Trump parece desenvolver a lógica gramatical,retórica, e ideológica do mercantilismo capitalista barroco ocidental. Assim, o antagînismo mensfenilato EUA versus Ásia ocupa o proscênio da prática política cultural planetária: choque entre o inglês fenilato e o inglês extrafenilato. Sobretudo, o planeta mergulha na época do mercantilismo capitalista barroco iluminista generalizada: Ocidente e Oriente. O Brasil quer ser um exceção. Segtue a lógica gramatical retórica ideológica de Ockham:

“As palavras de Cristo: ‘Tudo que lugares’ etc.não devem ser entendidas genericamente, sem exceção. As palavras genéricas nem sempre devem ser entendidas genericamente”. (Ockham: 69). 

O Brasil deveria seguir o iluminismo barroco em línguas feniato brasileira, que começa com o padre António Vieira e se atualiza co machado de assis e Guimarães  Rosa. Como a história é um vale de lágrimas hegeliano, épocas de domínio dos fenilatos como objetos afeccionais, diz-se:

“A monarquia hegeliana é o significante que emerge do real no campo político simbólico [...], já o heteróclito é o significante que emerge do real no campo diabólico. O heteróclito é o fato bruto, sem gramática, daí não adquirir o estatuto de fenômeno, já que a monarquia é fato com gramática. No campo diabólico, os fatos em si da realidade heteróclita podem se insurgir contra a sua condição heteróclita e fabricar, espontaneamente, forma de governo tirânico, relações políticas que já não são a política. O sol lunar não existe na escuridão da meia-noite, existe o sol negro que não é uma fonte de luz , pois, a fonte do sol negro não é a tela grmatical simbólica celestial, e sim a tela mitológica diabólica. A relação do campo do indivíduo com o campo diabólico se faz ppr um conhecimento imediato e intuitivo que não constitui o senso comum [do homem gramatical da fenilsoberania popular]. Sendo um fenômeno da desintegração espiritual/gramatical de classe social, as ‘classes’ populares pobres existem como um lumpesinato negro [a luz celestial não a ilumina]. Não é uma escolha de vida. O lumpesinato negro é o grande agente de produção das relações tirânicas que tem no aparelho de Estado sem legislação penal aquilo que vem do real da sociedade constitucionalizada”. (Bandeira da Silveira. Junho/2025:: 317).

A lógica gramatical, retórica, ideológica contrária ao iluminismo barroco da atualidade é o cesarismo NOIR, isto é, em língua fenilato de Flaubert. 

“A concepção política da vida do lumpesinato negro (Marx: 372) pode ser o agente de produção da forma de governo bonaprtista [o cesarismo moderno europeu]. A estética do Príncipe do lumpesinato negro é a bufonaria, A estética católica parece não saber como trtar com o lumpesinato, mas o evanglismo fundamentalista criu uma técnica religisa especialmente para a superfície profunda da escuridão do campo dibólico,. A forma lógica de logos vulgar do cesarismo é aquela associada à guerra civil generalizada e permanente. (Bandeira da Silveira. Idem: 318).  :


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