sexta-feira, 14 de março de 2025

JORNALISMO

 O jornalismo é um saber-fazer do objeto descrito como ilusão referencial. Ele é uma luta do jornalista com a realidade dos fatos na conexão da tela cerebral com a tela social. Ele estabelece um objeto e segue na narrativa até que o objeto não seja mais descritível em sua experiência é necessário ir fazendo correções da primeira descrição para transformar o fato em artefato. Ele não é uma língua dos objetos, o conjunto do homens, por exemplo, não e objeto do jornalismo;. o homem não é objeto da descrição do jornalismo? o homem não serve para ser descrito; o jornalismo não trabalha com generalizações, e sim com objetos singulares que ele transforma em descrição; a produção da ilusão do referencial ou efeito de realidade se baseia na descrição de pessoas ou frases ligadas a determinadas pessoas. Daí o modo de ser psíquico brutalista do jornalista: exposição até dos ossos do sujeito descritível na berlinda da pauta;

O jornalismo digital tem uma relação com a língua natural como junção de imagem textual auditiva e visual; ele é um saber-fazer de um trabalho coletivo na tela social que invade a tela cerebral do indivíduo; ele á a relação sociedade e indivíduo; a sociedade fazendo a gestão dos neurotransmissores, da química biológica da tela cerebral; ele religa as afecções (amor, ódio, vaidade, orgulho, simpatia, antipatia) ao objeto descritivo; O jornalismo destruiu em um dia intelectuais importantes como Silvio Almeida; a estratégia consistiu em mobilizar os neurotransmissores do ódio racial ligado ao prazer do receptor de desintegrar o objeto descritivo - em sua tela cerebral. O jornalismo profissional cria a ilusão de efeito de realidade como uma linguagem capaz de falar com a audiência formada por universidade - como se estivesse falando da realidade dos fatos sem adjetivo, brutos, como se ele fosse a verdadeira linguagem científica factual, empirista...         

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