sexta-feira, 14 de março de 2025

JORNALISMO

 O jornalismo é um saber-fazer do objeto descrito como ilusão referencial. Ele é uma luta do jornalista com a realidade dos fatos na conexão da tela cerebral com a tela social. Ele estabelece um objeto e segue na narrativa até que o objeto não seja mais descritível em sua experiência é necessário ir fazendo correções da primeira descrição para transformar o fato em artefato. Ele não é uma língua dos objetos, o conjunto do homens, por exemplo, não e objeto do jornalismo;. o homem não é objeto da descrição do jornalismo? o homem não serve para ser descrito; o jornalismo não trabalha com generalizações, e sim com objetos singulares que ele transforma em descrição; a produção da ilusão do referencial ou efeito de realidade se baseia na descrição de pessoas ou frases ligadas a determinadas pessoas. Daí o modo de ser psíquico brutalista do jornalista: exposição até dos ossos do sujeito descritível na berlinda da pauta;

O jornalismo digital tem uma relação com a língua natural como junção de imagem textual auditiva e visual; ele é um saber-fazer de um trabalho coletivo na tela social que invade a tela cerebral do indivíduo; ele á a relação sociedade e indivíduo; a sociedade fazendo a gestão dos neurotransmissores, da química biológica da tela cerebral; ele religa as afecções (amor, ódio, vaidade, orgulho, simpatia, antipatia) ao objeto descritivo; O jornalismo destruiu em um dia intelectuais importantes como Silvio Almeida; a estratégia consistiu em mobilizar os neurotransmissores do ódio racial ligado ao prazer do receptor de desintegrar o objeto descritivo - em sua tela cerebral. O jornalismo profissional cria a ilusão de efeito de realidade como uma linguagem capaz de falar com a audiência formada por universidade - como se estivesse falando da realidade dos fatos sem adjetivo, brutos, como se ele fosse a verdadeira linguagem científica factual, empirista...         

quinta-feira, 13 de março de 2025

textos do facebook

 


O banqueiro queria matar Brizola


Um banqueiro  da Faria Lima disse para um auditório que quis matar o governador Brizola; a esquerda se revoltou e a direita aclamou; o banqueiro representa um sintoma da época atual. Qual? matar por ódio ideológica é estar movido pela afecção <ódio>. O personagem em tela apresenta um modo de expressão da afecção brutalista no sentido arquitetônico: o cimento e os ferros expostos à olho nu para o auditório vê ou melhor ouvir. 
a afecção pode se expressar na tela cerebral ou na tela social, como um auditório; na tela cerebral, ela se mantem em segredo. Na tela social, ela faz laço social com uma multidão, passa a ser uma afecção da multidão na pratica politica territorial e virtual. O salto entre as telas revela a natureza da época atual; o banqueiro se revela como assassino político e é glorificado ´por seus pares como um herói, como nos filmes americano do assassino-herói. Glorificação da ideologia do ódio burguês como assassinato político?  Assim, a burguesia financeira passa a fazer parte do campo político reprofundo heteróclito da escuridão da meia-noite sob holofotes elétricos de um auditório da Faria Lima.